Querido Diário,me Apaixonei! escrita por Amy_Mary


Capítulo 6
Querido Diário, Fui Convidada Para o Baile!


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou de volta!!! Tenho um aviso:

QUEM QUISER UMA PRÉVIA DO PRÓXIMO CAPÍTULO DEIXE SEU EMAIL NOS COMENTÁRIOS QUE EU MANDO UMA PRÉVIA DO PRÓXIMO , é só ficar de olho! E é claro né gente, além do email, um comentário bonitinho da história ^.^
Bora ler!



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(n/a : antes de começar a ler leia as notas iniciais do capítulo)

Eu não estava acreditando nisso! Parecia simplesmente uma coisa que te segue pelo resto da vida, aquele garoto havia passado dos limites. Ele nem me conhecia direito! E por causa dele, tive o meu primeiro castigo, meu Deus... Que vergonha foi entrar na sala do diretor para levar uma bronca, e ainda fui expulsa da sala de aula! Se minha mãe souber, vou estar frita! Eu nunca fui esse tipo de garota, sempre fui tão estudiosa, tão certinha... E agora isso... Tudo por causa de um garoto mimado e imbecil. Suspirei em minha mesa no refeitório, hoje não estava sendo uns dos meus melhores dias.

– Bella, não vai mesmo nos contar o que houve? - Rosalie perguntou novamente.

Não ergui meus olhos para meus amigos que estavam comigo na mesa. Apenas continuei olhando para minha bandeja.

– Não foi nada demais. Foi apenas eu... Que fiz besteira. - dei de ombros.

– Mas Bella você não é assim. Meus pais me contaram, que você é uma excelente pessoa, como é que você foi parar na sala do diretor e ainda por cima, com meu irmão? Eu não entendo. Todos estão falando sobre isso.

– Rose... - respirei fundo. - É que... Eu e Edward discutimos feio na aula de Biologia e o Sr.Banner nos expulsou da sala. E como advertência, o diretor pediu para eu e Edward visitarmos um asilo, que a escola está oferecendo ajuda, duas vezes nessa semana.

– Mas não é tão ruim! - Erick falou. - Tem gente que já recebeu castigos muito piores nessa escola.

– É verdade. No ano retrasado Emmett Brandon deu uma surra em um garoto que estudava aqui na escola. E só porque o menino havia pedido ajuda para pegar o celular, que havia deixado cair acidentalmente na mochila de Emmett. -Angela falou cautelosa.

Arregalei os olhos.

– E o que aconteceu?

– Emmett quase foi expulso, mas como a família Brandon tem seus recursos com a escola, o diretor apenas o deixou sem atividades extracurriculares, e suspenso por cinco meses. -Erick olhou de relance para Emmett. - E o pior é que isso vai ficar pra sempre no histórico dele, ou seja, que chances ele tem de entrar em uma boa universidade? Só se ele fizer algo realmente bom, como começar a ser responsável. Mas é claro que isso não irá acontecer.

– As pessoas sempre podem ter uma segunda chance. - sussurrei olhando para ele. Tudo bem, ele era assustador. Ele e sua irmã pareciam completamente alheios ao mundo, como se nada realmente importasse para os dois.

– Bom, voltando ao seu assunto... - Rose tocou minha mão. - Não tem porque ficar preocupada Bella, afinal, você é uma excelente aluna. E não deve se abalar com uma das coisas idiotas que meu imaturo irmão faz. - ela rolou os olhos.

Respirei fundo e assenti. Afinal, eu não ia ficar triste por causa do Edward.

– Vocês têm razão. Não vou ficar me preocupando com isso. Afinal, é só visitar idosos, deve ser legal conhecer algumas histórias de tempos atrás. Eu estou bem. - sorri por final.

Eles pareceram satisfeitos, e o assunto na mesa mudou de foco, sendo mais tranquilo e leve. Mas às vezes, durante a conversa, eu lançava alguns olhares para a mesa de Edward e seus amigos bobocas, mas era algo sem importância.

Quando já estava na hora de voltarmos às aulas, eu e Rose fomos até nossos armários. Estávamos caminhando pelo corredor, indo para a minha próxima aula quando Carmen chegou diante de nós e me olhou.

– Bella, posso falar com você por um segundo? - perguntou cautelosa.

Eu já suspeitava sobre o que poderia ser. Com certeza o “príncipe encantado” dela, já havia lhe contado sobre o nosso incidente na aula de Biologia.

– Te vejo depois. - Rosalie falou pra mim, se distanciando.

– Ok. - assenti pra ela.

Assim que Rosalie estava no fundo do corredor, Carmen me olhou exasperada.

– Bella, qual é o seu problema?

– O meu problema? - ergui a sobrancelha. - Não devia perguntar isso para o seu “lindo” Edward Cullen?

– Porque você simplesmente não pode ficar na sua como uma pessoa normal? Se fosse na nossa antiga escola, eu estaria radiante por a minha incrível irmã nerd e perfeitinha finalmente ter a sua primeira encrenca, mas tinha que ser logo com o garoto mais popular da escola? E por quem eu sou apaixonada? Bella o que você tem na cabeça?

– Peraí, repete a fita. Como assim você está apaixonada por ele Carmen? - ela só devia estar louca.

– É isso aí, eu sou apaixonada por ele ta legal? E eu não vejo problema algum nisso. - ergueu o queixo, sendo desafiadora.

– Carmen você não sabe do que está falando. Tem apenas 15 anos, não sabe o que é ficar apaixonada ainda.

– Sério Bella? Não me venha com esse papinho de imaturidade pra cima de mim. Eu é quem decido por quem vou me apaixonar e não você. Mas o caso aqui é que você está tentando se destacar de forma errada e com a pessoa errada ta legal? Isso está acabando com a imagem que Edward tem de mim. E do que as pessoas pensam de mim.

Respirei fundo, não acreditando que Carmen estava dizendo aquele absurdo pra mim.

– Deixa eu ver se entendi, você veio até mim, me criticar, porque eu simplesmente não vou com a cara do idiota por quem você está “apaixonada”? Carmen para e pensa, você acha que eu sou do tipo que gosta de ser expulsa de salas de aula todo dia? Se alguém tem culpa nisso tudo, é ele e não eu. E sobre o que as pessoas pensam de você? Foi você que escolheu andar com esse tipo de gente, então não é culpa minha se te criticam baseado nas minhas atitudes, e não vou ficar toda sorridente, toda vez que o senhor engraçadinho me fazer ir para a diretoria.

Com certeza Carmen ficou ofendida, porque ela simplesmente deu um passo pra trás e começou a esfregar as mãos nos jeans.

– Bella, eu só quero que aja como uma pessoa normal e fique fora disso. Sei que não gosta de andar com gente popular, ou de ser popular, mas eu gosto. -ela respirou fundo e me olhou suplicante. - Então, por mim, pare de se meter com o Edward, por favor. Deixe-o quieto, é só isso que eu peço. Eu só quero ter uma chance de sair com um cara popular e lindo como ele, e essa chance nunca vai chegar se você ficar no caminho atrapalhando as coisas. – ela mordeu os lábios e olhou para o chão. - Por favor, Bella, por favor.

Uma das muitas coisas que Carmen sabia fazer era choramingar pelos cantos e ser mimada como era. Mas uma das raras coisas que ela fazia era pedir por favor a alguém. A última vez que vi Carmen pedindo, por favor...

Foi há muito tempo. Em outra ocasião.

Enfim, eu não podia simplesmente recusar um pedido desses. O meu ponto fraco era quando minha irmã ficava emocional, afinal eu não era um monstro sem sentimentos.

– Carmen... – suspirei e toquei seu ombro. - Gosta mesmo do Edward?

Não era possível que minha irmã não se dê conta do tipo de adolescente que Edward Cullen era.

– Sim, Bella. Gosto muito.

Suspirei, sentindo o poder dessas palavras em cima de mim.

– Então... tudo bem. Vou evitá-lo o máximo que eu puder ok? - ela sorriu para mim. - Mas isso não significa que sou eu que causo os problemas por aqui, ele é que o centro deles.

Carmen rolou os olhos, mas ainda estava sorrindo.

– Obrigada Bella, de verdade. Você... Acha que eu tenho alguma chance com ele?

Aquela pergunta simplesmente me pegou de surpresa. Se eu queria que minha irmã se apaixonasse e conhecesse um garoto lindo? Sim. Se eu queria que fosse Edward Cullen? Não. Ele simplesmente era o tipo de garoto que devemos nos afastar o máximo que pudermos, tipos de garoto como ele, só querem abusar das meninas frágeis e indefesas, destruir seus sentimentos e tratá-las apenas para a própria diversão.

Garotos como Edward Cullen, eu queria manter distância, e manter distância da minha irmã também. Não queria que Carmen ficasse com o coração partido, porque eu sei o que acontece nesse tipo de situação. Mas ao olhar nos olhos da minha irmã, eu vi o que eu não via há muito anos. Esperança.

Então, como uma fraca sentimental, eu falei a pior coisa que eu deveria ter falado.

– Sim Carmen, eu acho que você tem sim uma chance com ele. - meus olhos vacilaram para o chão no momento em que essas palavras saltaram da minha boca.

Mas ao ver os olhos dela brilharem e ela sorrir abertamente de pura alegria, me fez não ficar com a consciência pesada por enquanto.

[...]

Querido diário,

Hoje, as coisas simplesmente fugiram do controle. Eu tive a minha primeira ida á diretoria por ser uma encrenqueira. Eu estou com tanta vergonha! Nem me reconheço mais, parece até que não sou mais aquela Bella destemida e que se esforça em tudo na vida. Eu me sinto perdendo meu rumo. E tudo por causa de uma simples pessoa que me tira do sério.

Ele vem mudando a minha vida drasticamente, e eu sinto que não posso fazer nada para impedir. Mas uma parte de mim ainda luta contra isso, eu não vou deixar ele me levar para o fundo do poço, afinal, aqui há alguns meses ele só será uma má lembrança do colegial. Apenas isso.

Eu estou tomando decisões erradas, como quando eu falei para Carmen que ela tem chances com o pior garoto que eu já conheci. Eu sinto como se fosse a pior coisa que eu já fiz na vida até agora. Ele vai destruir minha irmã, eu posso sentir. Mas a esperança de Carmen é uma coisa que eu achei que tivesse sido esquecida, mas eu a vi lá, bem nos olhos dela. E eles brilhavam por Edward Cullen.

[...]

– Aonde vai? – minha mãe perguntou assim que eu saí do meu quarto com uma bolsa.

– No asilo.

– Asilo? – ela perguntou curiosa. – E o que vai fazer no asilo Bella?

– Ah mãe o que acha que irei fazer lá?

Minha mãe me encarou visivelmente surpresa pelo meu modo de dizer. Droga, o que deu em mim.

– Desculpa. Dia ruim. O diretor disse que terei que ir ao asilo duas vezes nessa semana.

– Por quê? É um trabalho de turma?

– Não. – suspirei. – É um... castigo.

As sobrancelhas de minha mãe quase foram ao seu cabelo de tão altas.

Um castigo?! Como assim?! Bella...

– Olha mãe, eu explico depois ok? Tenho mesmo que ir. Mas pensando bem ir ao asilo tem sua parte boa e sua parte ruim.

– E que parte boa seria?

– Que eu poderei ver os idosos e conhecer histórias antigas, sempre gostei disso. – peguei a chave de casa e me preparei para sair.

– E a ruim?

Suspirei enquanto abria a porta, e me virei para a minha mãe.

– A parte ruim é que terei de ir com o Edward.

[...]

– Eu acho que esse não é o lugar. – falei olhando para o endereço que o diretor havia me dado.

Edward bufou.

– Como não? Estamos no endereço certo.

Observei a rua deserta e meio suja, o nome dela era o mesmo que havia no endereço, mas... Como um asilo pode ficar em uma rua assim? Havia várias casas abandonadas, e era tudo num clima muito triste e solitário lá.

– Tudo bem então, vamos achar logo o asilo. – falei.

Edward avançou com o carro mais para dentro da rua, e fomos olhando ao redor para achar onde era o asilo. O cheiro do carro do meu inimigo, era até bom. Quase o perguntei que produto ele usava para ficar com um cheiro tão bom assim, mas me contive.

– Ali. – ele apontou para um pequeno prédio no final da rua. Era cinza e estava em péssimas condições.

– Agora entendi porque a escola está ajudando esse asilo. – sussurrei.

Edward estacionou perto da calçada e se virou pra mim.

– Onde estão os pacotes que o diretor te deu.

– Estão no banco de trás. – respondi simplesmente enquanto desafivelava o cinto. Ele se esticou e pegou o pacote e fraldas geriátricas e talco, que veio da escola.

Eu já ia sair quando a mão do Cullen fechou em braço. O olhei com um careta.

– O que pensa que está fazendo? Me solta! – falei tentando retirar meu braço de sua mão. Ele me ignorou.

– Escuta aqui senhora perfeitinha, vê se não vá me fazer pagar mico ok? Já estou farto de você ficar me envergonhando.

Em um movimento rápido tirei meu braço de sua mão.

– Ah vai se ferrar! – falei e saí do carro.

Não vou deixar ele me tirar do sério.... Não vou deixar ele me tirar do sério....

Caminhamos em uma distancia um do outro, até o portão enferrujado. Vi um botãozinho no muro e imaginei ser a campainha. Apertei e esperamos.

Uma mulher com os cabelos loiros presos com grampos no alto da cabeça chegou até nós e abriu o portão.

– Pois não?

– Olá, somos da Escola Municipal de Seattle, viemos trazer as doações que escola fará ao asilo. – sorri. Edward permaneceu calado. Rolei os olhos.

A mulher abriu um sorriso.

– Ah que maravilha. O diretor Butler me avisou que viriam, mas eu não sabia que seria tão cedo. São Edward e Isabella não?

– Sim. – respondi por que se fosse pelo Cullen, ficaríamos em silêncio a visita toda.

– Bem... Entrem, entrem. Vou leva-los para conhecer. Sou Scarlett Russell, eu sou a diretora do asilo.

Entramos e ela nos guiou para dentro. Dentro parecia mais acolhedor do que por fora, o corredor era quentinho e azul, vários empregados de lá estavam ajudando os idosos a pegarem suas coisas.

– Aqui dentro, como podem ver é o corredor principal. No segundo andar ficam os dormitórios.

– Vocês estão meio que... Precisando de muita ajuda não é?- Edward finalmente se manifestou olhando ao redor. E ele tinha razão. O asilo precisava mesmo de algumas reformas.

Scarlett suspirou.

– Sim, estamos. A renda do asilo tem caído muito ultimamente. Estamos fazendo o melhor que podemos para deixar esse lugar em pé. – ela apontou para uma pequena salinha que parecia um depósito. – Pode colocar as doações ali dentro, Edward. – ela falou.

Ele caminhou até lá, e deixou a caixa.

– Venham. – ela chamou. – Vamos até o pátio para que conheçam os idosos. Eles adoram uma visita.

Caminhamos com ela até o fundo do corredor. O pátio do asilo era grande e espaçoso, tinham várias mesas e bancos, e os idosos estavam passeando e conversando, fazendo companhia uns aos outros.

– Vocês podem ficar a vontade para conversar com eles, eles adoram conhecer gente nova – Scarlett disse. – Agora eu preciso resolver umas coisas, mas fiquem a vontade viu? Eu já volto.

Assentimos e acenamos. Olhei em volta no pátio. Os idosos são tão fofinhos, e parecem ser tão bondosos.

– Odeio gente velha. – Edward bufou olhando ao redor.

Eu não acredito no que eu acabei de ouvir. Olhei para ele.

– Você é um idiota.

Ele rolou os olhos.

– Que seja. Não me importo com o que pensa de mim, eu só quero acabar logo com isso.

– Ai garoto, pare de ser mais imbecil do que realmente é. Você é tão insensível. Não tem bondade, e nem um pouco de solidariedade pelo o que vejo.

– Não começa dano uma de santinha do pau oco pra cima de mim. Já estou cheio de você e as suas atitudizinhas de mimada. Eu falo o que eu quiser, e penso o que eu quiser.

Ai eu mereço...

Respirei fundo.

– Edward, olhe em volta. Olhe só essas pessoas. Estão no fim de sua vida e estão tentando aproveitar o máximo disso. – sorri ao olhar uma senhora estendendo uma mão para um senhor ao lado dela. – Um dia nós vamos estar assim. No fim da vida, cheios de esperança e relembrando os momentos de quando éramos jovens. E falando aquelas frases “ Ah meus 30 anos...” “ Ah meus 45 anos...” – ri com esse pensamento. – E tem adolescentes que morrem de medo de chegar nessa idade.

Quando parei de falar, notei o olhar de Edward sobre mim. O encarei.

– Que foi? – ergui a sobrancelha. – Perdeu alguma coisa?

Ele ia responder quando fomos interrompidos por uma senhora baixinha de cabelos brancos que chegou até nós sorrindo, e ao seu lado havia um senhor de óculos grandes e uma bengala.

– Olhe só Carlos. – a senhora disse. – Lembra-se quando tínhamos essa idade? E você estava me cortejando. – ela apontou para mim e Edward. – Esse jovem casal não se parece conosco?

O senhor sorriu.

– Sim, sim. Eu ainda me lembro de você toda espertinha tentando fugir de mim.

Arregalei meus olhos. Eles não pensavam...

– Não! Não é isso! Nós não somos...

– Estão loucos! Eu nunca ficaria com essa...

Mas eles nos ignoraram. A senhora se aproximou de mim.

– Olhe esses cabelos. – passou as mãos pelos meus. – São idênticos aos meus quando eu era jovem. Que idade tem querida?

– Dezessete. Mas não é o que estão pensando, não somos...

– Sim, sim. – o senhor se aproximou de Edward. – Olhe esses olhos verdes. São idênticos aos meus.

– Eles têm dezessete anos Carlos... A mesma idade que tínhamos quando nos conhecemos. – ela se aproximou de mim. – Qual o seu nome, meu bem?

– Bella. Mas eu...

– Bella! – ela exclamou. – Que nome lindo. E você também tem lindos olhos. – ela se virou para Edward. – Qual o seu nome, querido?

– Não te interess... – quando ele abriu a boca pra dizer mais merdas, pisei com força em seu pé.

– Ai! Edward. – grunhiu me olhando mortalmente.

– Edward! – o senhor sorriu. – Eu sou Carlos e essa é a minha esposa Isabel.

– Estão juntos desde a adolescência? – perguntei surpresa.

– Sim! – Isabel sorriu. – Ora, veja os seus cabelos, eu tinha cabelos assim também, tão bonitos. – Ela passou os dedos pelo meu queixo. – Você é uma menina muito bonita querida.

– Obrigada.

Carlos olhou Edward.

– Tem muita sorte de ter uma namorada tão bonita assim. – Carlos olhou Edward por trás dos óculos.

Edward engasgou com a saliva e arregalei os olhos.

– Não somos namorados! – exclamamos juntos.

O casal franziu o cenho.

– Ora, porque não? – Isabel nos encarou. – Olhe Edward, como Bella é tão linda em sua beleza natural, tão bela.

– E olhe só Bella. – Carlos me disse. – Edward é jovem, e bem robusto pelo o que posso ver.

– E é muito bonito, se me permite dizer. – Isabel sorriu. – Um belo partido. São perfeitos um para o outro.

Apertei minhas mãos. Como dizer a um casal de idosos que Edward e eu NUNCA vamos ficar juntos? Eu nunca poderia ficar com um garoto assim. Mal educado, mimadinho, petulante, idiota... Afinal, não importa a beleza que está por fora, e sim a que está por dentro.

– Olhem eu nunca ficaria com... – Edward não pôde terminar a frase.

Carlos e Isabel sorriram um para o outro com um olhar cúmplice.

– Ah... o amor jovem... – Isabel suspirou. – Um dia... Vão perceber o que está bem na frente de vocês.

– E não vão nunca mais querer se livrar disso. – Carlos confirmou.

Isso era impossível. Eu nunca me apaixonaria por Edward, não consigo nem suportá-lo em tempo integral, que dirá me apaixonar.

[ ... ]

A volta do asilo foi quieta e desconfortável. O carro de Edward nunca pareceu tão desconfortável para mim, quanto agora. Ficamos algum tempinho no asilo conhecendo mais os idosos, e logo que deu a nossa hora, fomos embora, prometendo voltar Sexta, já que esse foi o castigo do diretor.

As palavras de Carlos e Isabel estavam na minha cabeça. Era lindo um casal como eles ficarem juntos todo esse tempo. Prova como o amor é lindo. Mas eu nunca poderia encontrar o amor com Edward, eu nunca ficaria com um garoto como ele.

Assim que Edward estacionou na residência Cullen, saímos do carro em silêncio. Mas antes que pudéssemos sair da garagem, me pus na frente dele.

– Só quero te falar uma coisa.

– Sai da minha frente garota, ta atrapalhando a passagem.

Bufei o ignorando.

Não ouse machucar a minha irmã.

Edward franziu o cenho confuso.

– O que? Para de falar merdas garota, me deixa passar antes que eu te empurre daí.

– Só vou avisar mais uma vez. Se você machucar a Carmen nem que seja só um pouco, eu juro Edward Cullen, eu acabo com você.

Ele riu debochado.

– Ui. Isso foi uma ameaça de morte? Me tremi todo.

Dei de ombros.

– Está avisado.

Marchei para fora da garagem.

[...]

No dia seguinte, a escola estava uma confusão. Assim que deu a hora do almoço, eu estava indo para o refeitório com Rosalie, quando nos deparamos com a confusão que estava lá dentro.

– O que está acontecendo? – perguntei assustada.

Rose parecia animada.

– São as indicações para a rainha do baile.

– Baile? – ergui a sobrancelha.

– É Bella o Homecoming esqueceu?

– Ah... sim...

O baile do Homecoming... Sempre evitei bailes. Baile... Dançar...Estremeci.

Eu e Rose atravessamos a multidão no refeitório, e fomos pegar a comida. Depois fomos direto para a nossa mesa, e encontramos Angela.

– Oi meninas, vão se inscrever á candidatas para rainha?

– Não. – respondi de imediato.

– Eu acho que sim. - Rose sorri. –m Afinal eu daria tudo para ver a Leah e a Lauren choramingar.

– Vai lá então. – Angela sorriu. – Lauren está se candidatando de novo. Já não basta ela ter sido rainha no ano passado. Vai Rose.

Rosalie sorriu para nós e se levantou da mesa indo até la.

– Cadê o Erick? – perguntei olhando ao redor confusa.

Angela deu de ombros.

– Não o vi hoje.

– Estranho... – comentei. Algum tempo depois me levantei da mesa e disse a Angela que iria ao banheiro.

Caminhei pelo corredor vazio da escola até o banheiro feminino. Quando já ia entrar uma mão me puxou pra trás. Gritei de susto.

– Calma Bella! Sou eu. – Erick riu.

Respirei aliviada.

– Ah...claro. Oi Erick. O que está fazendo aqui? Porque não foi almoçar?

– E-eu...- gaguejou nervoso.

– Você... – ergui a sobrancelha.

– Quer dizer... – ele coçou a nuca. – Eu queria... te perguntar...não, eu quero te convidar...

Ele estava enrolado com as próprias palavras e ri.

– Fale pra fora Erick.

Ele respirou fundo e me olhou.

– Bella, quer ir ao baile do Homecoming comigo?

Minha boca secou.

Querido diário, fui convidada para o baile!


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Notas finais do capítulo

OOOLÁ! estou sumida, eu sei! Mas como prometido, aqui está um capítulo novinho em folha. Bom... a história será postada todo Sábado agora ok? então não fiquem chateados porque Sábado que vem tem mais :)
QUEM QUISER UMA PRÉVIA DO PRÓXIMO DEIXE SEU EMAIL NOS COMENTÁRIOS, QUE EU MANDO UMA CENA ÉPICA DO PRÓXIMO OK?
Bjooos