Desmoda escrita por Nina Guglielmelli


Capítulo 1
O abrir de olhos


Notas iniciais do capítulo

Olá, bem, pra quem não me conhece eu sou a Nina. Escrevo fics aqui com minha amiga Carol sobre o universo Twilight (The Cullens e Meu Malvado Favorito) mas decidi escrever essa aqui por minha conta e risco. A muito tempo eu já estava querendo escrever essa história pois amo essa personagem de mais, a Rosie.
Não sei quem daqui é muito ligado em fakes e RPG mas eu sou e foi desse mundo que a Rosie surgiu. Ela é filha de Chloe Sullivan (Smallville) e Bruce Wayne (Batman) e como alguns de vocês devem saber no mundo fake acaba rolando de tudo né? Personagens se encontram e monta suas próprias histórias mas, a história da Rosie sempre foi tão certinha, dentro do universo DC que eu resolvi transformar em fic.
Todos os fatos aqui narrados foram baseados em jogos de RPG que envolviam minha personagem e seus pais, tudo o que escreverei é o que já passei com ela.
Enfim, espero que se divirtam e que gostem tanto dessa menina especial quanto eu!
Beijos a todos.
Nina ;)



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Era uma noite agradável e Chloe estava sentada na poltrona de seu quarto, tentando descansar um pouco. Messes atrás, quando a moça recebeu a notícia de que estava grávida não coube em si de tanta felicidade, de fato foi um susto para o casal já que tinham poucos meses de casado e não tinham planejado nenhum filho para o momento, mas isso não os impediu de sentirem uma imensa felicidade.

Mesmo estando confortável em sua poltrona Chloe sentia um incomodo enorme, já no final da gestação mal conseguia dormir em sua cama, apenas sentada naquela confortável poltrona. Seu sono foi interrompido por um barulho vindo do corredor.

- Bruce? – Perguntou ainda com a voz embargada pelo sono.

Bruce Wayne era o homem mais rico da cidade de Gotham mas ao contrário do que todos pensavam ele sempre trabalhou muito e desde que se casara havia assumido completamente as rédeas das empresas Wayne.

Havia chegado de mais um dia de trabalho, estacionando sua Lamborghini na garagem e enquanto subia para sala ia despindo-se, largando seu paletó em cima de uma cadeira qualquer na sala de jantar. Procurava com seus olhos atentos pela esposa e não a encontrando subiu direto para o quarto do casal. Ao entrar no mesmo logo avistou Chloe, deitada confortável na poltrona, mas algo estava errado, chegou mais perto da moça, colocando a mão levemente em sua testa, notando que estava um pouco suada.

- Amor? O que houve? – Indagou Bruce sem conseguir disfarçar o tom de preocupação em sua voz.

- Oi amor... – Chloe respondeu enquanto tentava, com dificuldade, se levantar. - Rosie está inquieta... – Seu tom de voz havia mudado e algo indicava que a moça estava começando a sentir pequenas contrações, o que a fez respirar fundo por um instante. - Amor, acho que nossa filha está querendo conhecer esse mundo logo...

Bruce logo se apressou a ficar mais perto da esposa, passando novamente as mãos por seu rosto. Levou ela até a cama, a amparando até que se sentasse.

- Amor, e segurou isso até eu chegar? Por que não chamou o Alfred? Enfim, vem, vou te levar para o hospital. –Bruce estava tentando controlar o pouco de nervoso que estava sentindo.

- Eu não estava sentindo contrações até... - Chloe fez uma careta por conta da dor. – Agora – Deitou-se na cama, olhando Bruce ir de um canto a outro do quarto. - Eu fiz uma pequena mala, acho que estava pressentindo. Está dentro do guarda-roupa.

Bruce então correu até o guarda-roupa, pegando a mala e colocando a loira no colo com cuidado. Ele  mesmo se surpreendia com a quantidade de peso que conseguia levantar de uma única vez. A levou até o Vectra mas antes que pudesse chegar de fato até o carro Alfred apareceu apressado, via a movimentação de longe de seus patrões. Ele formou uma expressão preocupada ao vê-los passando de forma tão apressada pela sala. Bruce então soltou Chloe cuidadosamente em pé no chão, abrindo a porta de trás do carro.



- Entra, amor. - Bruce ajudou a loira a entrar bem devagar no carro. - Alfred, não se preocupe. – Disse para acalmar Alfred, ligando o carro rapidamente a caminho do hospital.

O plano original e de gosto de Chloe fosse que sua filha nascesse em Metropolis mas até mesmo antes de nascer Rosie talvez já sentisse apreço pela cidade de seu pai, não dando muita chance e nem tempo de seu pai dirigir até Metrópolis.

- Bruce... Amor... Nosso bebê vai nascer... – Chloe não queria alarmar o marido mas reconhecendo o caminho que ele estava fazendo sabia que iriam para Metropolis e que o tempo não seria suficiente.

Bruce esboçou uma expressão séria no rosto ao ouvir sua esposa. Sendo racional naquele momento virou bruscamente o volante do carro, entrando em uma entrada próxima à direita, fazendo o retorno e pegando o rumo para o Hospital de Gotham. Depois de alguns minutos já estavam a porta do hospital, ele desceu apressado do carro, abrindo a porta de trás. Via a expressão de dor e o suor descendo pelo rosto de Chloe e isso o deixava aflito.



- Não gosto de te ver assim, amor. Por favor, não chore. Eu não poderei fazer nada. – Bruce não estava triste, de forma alguma, apenas aflito por sua esposa.

- Você deveria estar sorrindo, amor... nossa Rosie... – Chloe tentava acalmar Bruce, apesar de toda dor que estava sentindo naquele momento ela sabia que ia ser recompensador no final de tudo.

Os enfermeiros levaram Chloe as pressas para a sala de parto, passando pelos corredores . Bruce por sua vez já não conseguia esconder o nervosismo e apenas optou se sentar e esperar na recepção, mesmo podendo acompanhar Chloe ele preferiu ficar. E quem o culparia? Era tudo muito novo para ele e já que não sabia como lidar com aquilo preferiu por esperar la mesmo. Em meio de tanta pressa Chloe não pode deixar de reconhecer um rosto amigo naquele lugar. Doutora Judie Campbell que, em outra ocasião ajudou muito quando Chloe deu entrada naquele mesmo hospital, meses atrás, com um princípio de aborto.

Dra. Campbell era uma ótima profissional, seu curiculum era invejado por muitos médicos principalmente por sua pouca idade. Ela era uma pesquisadora curiosa, sua área era a genética mas isso não a fazia menos competente em outras áreas. No dia que Chloe deu entrada no hospital com princípio de aborto Judie conseguiu ajuda-la brilhantemente, já que médico de plantão tem pouco de ter uma especialidade, eles atendem o que vier.

- Dra. Campbell?

- Chloe...acertei? – Judie se aproximou de Chloe, sorrindo gentilmente. - Parece que está na hora não?

Chloe sorrio, respirando fundo várias vezes. - Com certeza está, Dra... Mas estou muito mais tranquila que está aqui...

- Bom, eu trabalho aqui... – A médica rio, com certeza querendo descontrair Chloe por um momento. - Tudo vai correr bem, não precisa se preocupar. As enfermeiras daqui são ótima e temos pediatras de plantão também, seu bebê receberá os primeiros cuidados rapidamente, assim como você.

Judie acompanhou Chloe até onde deu, dali pra frente seria somente Chloe e os médicos e em breve ela teria sua garotinha nos braços.

***

Judie caminhou tranquilamente pelo corredor do hospital, indo até a recepção. Já que não poderia estar com Chloe pensou que seria gentil de sua parte estar ao lado do Sr. Wayne naquele momento pois havia visto que o homem não tinha acompanhado sua mulher na sala de parto.

Ao chegar na recepção ela vasculhou com seus olhos a procura de Bruce mas não o encontrou, foi até o balcão de informações e a moça a informou de que um homem havia saído. Mas será possível que Bruce estava tão nervoso a ponto de ter ido embora? Não, talvez não. A médica então abriu a porta do hospital, dando de cara com um Bruce de cabeça baixa, sentado ao longo da calçada de frente para o hospital.

Com um sorriso no rosto ela se aproximou por de trás do homem, dizendo em uma voz calma. - Senhor Wayne? – Disse enquanto tomava a liberdade de se sentar ao lado do homem, na calçada mesmo. - Não...não gostaria de entrar?

Bruce olhou brevemente para Judie, conseguindo apenas esboçar um leve sorriso, a médica notou seus olhos um pouco marejados mas ele não parecia triste, estava muito emocionado.

- Olá, Dra. Campbell. Eu sinto muito não estar lá dentro, é que precisei sair pra pensar um pouco. Tudo isso é mais do que um presente que ela poderia me dar. – O moreno sorrio para si mesmo, erguendo brevemente os olhos para Judie - Eu gostaria muito de entrar, mas só quando puder vê-las.

Judie acentiu, entendendo os motivos do homem. - Sim, o milagre da vida não é? É bem emocionante mesmo. Sabe...vejo isso quase todos os dias por aqui e vejo as pessoas se comportarem de maneiras diferentes, a situação é sempre quase a mesma mas as pessoas sempre se comportam de maneiras diferentes. – Naquele momento Judie poderia não saber muito o que dizia mas com certeza procurava formas de confortar e acalmar o homem a seu lado. - Estar aqui fora não faz de você um mau marido ou um mau pai, só te faz um homem. E logo poderá ve-las, não se preocupe. Se quiser eu o aviso quando poderá entrar...gostaria? – Judie esboçou um sorriso, preparando-se para se levantar do lado do moço.

Bruce apenas acenou com sua cabeça positivamente - Obrigado pela compreensão, Dra. Campbell. Eu gostaria muito de ser avisado.

- Tudo bem, eu o avisarei e...relaxe, tudo vai dar certo! – Judie sorrio, se erguendo do chão e mantendo sua tranquilidade, se tinha algo que sua profissão a ensinara era manter a calma em qualquer que fosse a situação.

***

Enquanto isso na sala de parto Chloe dava o melhor de si para trazer sua pequena ao mundo, recebia incentivos dos médicos, fazendo força. Depois de alguns minutos assim, Chloe finalmente pode escutar um choro agudo tomar o quarto e seu corpo desfalecer totalmente cansado sobre a maca, mas seus olhos encheram de lágrimas naquele momento, enquanto a médica dizia que era uma linda menina.  Logo levaram a bebê para perto de sua mãe e naquele momento Chloe olhou para os olhos da sua filha e sorrio, dando um beijo em sua testa. A enfermeira logo a tomou dos braços de Chloe novamente para que a menina pudesse receber os primeiros cuidados e exames.

Nessa mesma hora Dra. Campbell entrou na sala de parto, todos do hospital sabiam que ela não era pediatra mas Judie entrou, dizendo que era amiga da moça que acabara de ter a criança e que acompanharia os exames do bebê.
Conseguindo dar uma olhada na criança Judie sorrio, indo para perto de Chloe e a parabenizando.

- Parabéns, é uma linda e saudável menina. – Foi impossível Judie não sorrir ao ver o sorriso que mal cabia no rosto de Chloe.

- Não é mesmo? É linda. – Mesmo ainda com os efeitos da anestesia Chloe se emocionava, acompanhando com seus olhos atenta a tudo o que faziam com sua filha na sala de exames ao lado.

- É linda sim Chloe! E parece ser bem forte – Para Judie era uma felicidade muito grande aquele momento pois só de lembrar que Chloe havia dado entrada no hospital meses atrás com um princípio de aborto, aquele momento era uma vitória. Foi então que em um lampejo lembrou-se de Bruce, ela havia prometido que o avisaria quando tudo estivesse bem, para que ele pudesse ver sua esposa e pela primeira vez sua filha. - Ja volto - Disse a Chloe, saindo da sala de parto.

Ao adentrar a recepção Judie sorrio, vendo que Bruce já estava la, provavelmente ficou impaciente de mais para esperar do lado de fora do hospital. Ela sorrio confiante e caminhou até o homem que parecia muito feliz em vê-la.

- Como elas estão, Dra.? – Ele disse um tanto ansioso.

Judie apenas sorrio, tranquilizando mais ainda Bruce. - As duas estão ótimas! Se quiser me acompanhar poderá vê-las.

Bruce a seguiu sem questionar, passando por várias salas e, finalmente, ao chegar a sala em que sua esposa estava não hesitou, indo até ela rapidamente, dando um beijo carinhoso na testa da mesma. - Oi, meu amor. Parabéns, nossa filhinha chegou.

Chloe encontrava-se muito emocionada e toda a emoção só aumentou quando viu seu marido entrar na sala e ir direto para ela, lhe beijando carinhosamente. - Ela é tão linda meu amor.

Bruce pegou na mão de sua esposa, apertando com carinho. - Meu amor, eu sei que ela é. Agora ela está conosco. Eu te Amo.

- Eu também amo você... Foi o melhor presente da minha vida... - Chloe apertava a mão de Bruce, tentando controlar um pouco seu choro emocionado.

A médica que ajudou Chloe com o parto parabenizava o casal, dizendo que a moça já poderia ser levada para o quarto, em breve sua filha se juntaria a ela.
Com a mão ainda segurando a de Bruce as enfermeiras a acompanharam até o quarto, a ajudando ir até a cama.

- Ah meu amor... Ela é tão linda... – Chloe ainda suspirava para seu marido, que ainda não conhecia a menina e estava ansioso por vê-la.

- Eu sei que é amor. E quero vê-la. –Disse Bruce, se sentando ao lado de sua mulher na beirada da cama, ainda segurando sua mão.

***

Claro que enquanto o casal tinha seu momento Judie os havia dado privacidade. Ela entrou na pequena sala onde a bebê ainda era examinada e limpa. O pediatra que a estava examinando percebeu a entrada de Judie na sala e a olhou, parecendo aliviado com alguma coisa. - Não se preocupe doutor Blake, não mudei de especialidade. A moça é apenas uma conhecida...

Judie pensou que o colega riria de seu comentário mas ao invés disso pediu que ela se aproximasse da bebê, pedindo ajuda pra examinar. Chloe ja havia sido removida da sala e logo a criança estaria com ela. Judie voltou a se aproximar da criança que ja não chorava mais e estava limpa, notando o que seu colega sinalizara. Olhou bem para a criança, era uma menina linda mas algo em seus olhos pequeninos a intrigavam.

- Bom, ela me parece mais do que saudável e bem, nasceu grande e com peso ideal. Deixe que ela vá com a mãe, amanhã se for o caso a examino melhor... – Seu colega pareceu se tranquilizar um pouco e então Judie saiu da pequena sala de exame e depois da sala de parto.

Judie caminhou pensativa de volta a sua sala de atendimento do hospital, sem conseguir tirar a imagem do lindo rosto da menina de sua mente.

***

No quarto o casal estava já muito ansioso por ter sua pequena junto a eles, os dois estavam sorrindo muito, claro que não cabiam em si de tanta felicidade e a felicidade apenas aumentou quando uma enfermeira entrou no quarto, carregando com ela um pequeno embrulho rosa. Ela entregou o pequeno embrulho nos braços de Chloe afinal a menina ainda teria que ser amamentada.

- Ela não é linda, meu amor? – Chloe suspirou para seu marido que as olhava bobamente.

A enfermeira apenas sorrio para o casal e assim que entregou a criança já se retirou, voltando a dar privacidade a eles. Bruce deixou um choro leve, emocionado, escapar ao olhar para sua filha pela primeira vez. A via com uma felicidade muito grande, a maior que já teve. Foi levando sua mão bem devagar na direção da menina, passando o dedo indicador no queixo da mesma e no mesmo instante a pequena segurou o dedo do pai, firmemente.

- Oh, ela é forte. Deixe-me segurá-la, amor. – No mesmo instante Bruce pegou o embrulho rosa com cuidado dos braços da mãe. - Oi minha princesinha. Pronta pra chegar em casa e aprender a ler? - Bruce deu uma olhadela pra Chloe, sorrindo.

Chloe se emocionava com a cena também, vendo sua pequena interagir com seu pai pela primeira vez. - É forte como o pai, eu sempre soube... – Não evitou rir do que seu marido havia falado por ultimo. - Isso vai demorar alguns anos, amor...

Bruce sorrio com as palavras de sua esposa. - Vamos mostrar pra mamãe que isso não vai demorar muito tempo, não é minha lindinha?

- Pensando bem... é nossa filha, né?... - Chloe sorria, se acomodando melhor na cama, ainda admirando aquela cena tão linda.

Bruce deu um beijo em sua filha, entregando-a para Chloe com cuidado. - Vai com a mamãe, vai.

Chloe pegou sua filha nos braços novamente e então a alimentou pela primeira vez, aquele sem dúvida era um momento muito importante na vida do casal, eles se lembrariam daquilo pra sempre e Rosie sempre seria a prova do amor dos dois.
Aquela foi a melhor noite da vida de Chloe e Bruce, quanto aos misteriosos olhos de sua filha nada perceberam.
Rosie havia nascido diferente, ela fora especial desde o momento em que abrira os olhos. O casal realmente tinha uma raridade em suas vidas.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, espero que tenham gostado e desculpa qualquer coisa, eu sou MEGA insegura quando se trata da minha escrita, pra quem leu ou lê as fics que escrevo com a Carol vão conseguir entender por que eu sou bem melhor dando ideias do que as colocando no papel hauhauhauhuhaahuha, eu sou muito mais fã da escrita dela do que da minha mas...espero que tenha ficado pelo menos intendível (Se é que essa apalavra existe :S)
E desculpa se esse primeiro capítulo ficou um pouco confuso mas como eu disse o que escrevo tem como base turnos de RPG então pra adaptar não é tão simples assim.
A medida que Rosie for crescendo os capítulos serão narrados em primeira pessoa mas por enquanto que ela é bebê...bem, vai ser no estilo desse primeiro capítulo aqui.
É isso, espero que tenham gostado, críticas são bem vindas mas por favor não me ofendam tá? ç.ç
Beijos grande.
Nina ;*



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