E Eu Vos Declaro... escrita por mulleriana, Nina Guglielmelli


Capítulo 24
A verdade




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BPOV

Aos poucos eu voltei a entender o que era realmente dormir.

Edward sempre esteve por perto, é claro, mas foi diferente nos primeiros meses morando em lugares diferentes (mesmo sendo vizinhos). Com um bebê recém-nascido sob minha responsabilidade, eu precisei aprender o que era pular da cama sem xingar o som que me acordava. Anthony chamava e eu precisava estar sempre pronta, mesmo durante a madrugada. Felizmente, antes que eu pudesse surtar com minhas horas mal dormidas, Edward voltou para nosso apartamento.

Eu não me arrependo do tempo em que ficamos separados, porque eu consegui pensar com clareza. Em tudo.

Podia ser uma tentativa maluca, e podia ser mais doloroso do que imaginávamos (até mesmo para outras pessoas), mas chamá-lo de marido nunca fez tanto sentido quanto fazia agora. Nós estávamos bem - talvez não sem brigas, mas qualquer discussão era facilmente esquecida com alguns carinhos ou algum agrado que ele me comprava. E, muito diferente do Edward que uma vez eu já odiei, esse novo homem sabia que não precisava de joias caras ou roupas de grife para me conquistar.

Nós não fomos muito longe em nosso relacionamento, caso estejam se perguntando. Em parte porque eu havia acabado de ter um bebê e meu corpo não passava de alguma coisa flácida com o dever de alimentá-lo. Sexo era a última coisa que passava pela minha cabeça. E também porque, se éramos novas pessoas, acho que fazia sentido começar tudo do zero. Estávamos indo devagar e isso funcionava... Pelo menos no nosso mundinho.

É claro que não se pode criar uma mentira enorme para sua família e ser perdoado simplesmente porque o tiro saiu pela culatra. Nosso plano estava cada vez mais real, e aos poucos todos ficavam convencidos disso, mas ainda faltava um pequeno detalhe: Carlisle me fez prometer que voltaria até a casa de Charlie e confessaria tudo. Ele estava levando o assunto muito bem, e Esme concordou que aquilo foi necessário para nosso amadurecimento, mas eu não sabia como meus pais poderiam reagir.

– Você não pode adiar mais. - Edward disse calmamente, tirando Anthony de sua banheira e o enrolando na toalha. - Nós devemos isso a eles.

Eu suspirei, parada na porta do banheiro enquanto ele terminava o banho do bebê. Depois de secá-lo, Edward puxou o capuz da toalha (que imitava a boca de um jacaré) e cobriu a cabeça de Anthony, que me olhou e riu. Só então eu sorri.

– Vamos, mamãe, eu já estou pronto para ver o vovô e a vovó! - Ele imitou a voz de Anthony, que mexia as pernas animado em cima do trocador.

– Eu não sei se ele devia ir conosco. - Eu respondi.

– O que você acha que vai acontecer? No máximo você pode ser deserdada, mas isso já aconteceu há muito tempo. - Ele respondeu ao colocar uma fralda em Anthony, fazendo uma careta para ele mesmo enquanto falava o assunto sério comigo. - E, em todo caso, precisamos dele. Com um bebê no colo Charlie vai pensar duas vezes antes de pular no meu pescoço.

– Edward! Você não pode usar o seu filho como um escudo! - Eu o repreendi.

– Por que? Você acha que vai precisar mais do que eu? - Ele abriu um sorriso divertido para mim, erguendo o bebê devidamente limpo de volta para seu colo. Eu apenas revirei os olhos. - Bella, eu tenho certeza que seus pais aceitarão ter uma conversa madura e civilizada.

– Certo. Assim como foi nossa conversa quando eu anunciei que estudaria Artes na faculdade.

– Ele sobreviveu ao seu noivado. Isso é o fim para qualquer pai. - Ele me entregou Anthony ao falar, tirando a camiseta um pouco molhada. - Isso está ficando cada vez mais difícil. - Mudou de assunto, se referindo a roupa depois do banho de Anthony. - Ele simplesmente não fica quieto.

– Ele precisa de uma distração. Vamos dar um jeito nisso depois. - Eu mal olhei para Edward ao falar, saindo do banheiro com o bebê. Ele encontrou meus olhos e sorriu para mim, me deixando totalmente hipnotizada por seu rostinho perfeito.

Assim que cheguei no quarto e deitei Anthony em cima da cômoda, ouvi Edward ligar o chuveiro. Sabendo que demoraria um pouco, eu comecei a trocar nosso bebê sozinha, escolhendo uma roupa apropriada para o clima quente. A nova aventura de Anthony agora era rolar, e eu precisava me preocupar em manter o olho nele o tempo todo antes que simplesmente virasse e caísse dali. Com uma mão em sua barriga, estiquei a outra até a gaveta mais próxima, puxando o primeiro conjunto de verão que meus dedos encontraram.

Eu não era tão boa quanto Edward para ter longas conversas alegres com Anthony. Nossa ligação era especial e diferente; ele sorria para mim e se aconchegava em meu colo de uma maneira que não fazia com o pai. Isso me tornava muito menos divertida, é claro, mas era suficiente com alguém tão agitado se molhando junto com ele durante o banho. Ele precisava encontrar a calma em algum canto daquela casa.

Coloquei a roupa nele tendo seus olhos sempre atentos em mim. Qualquer mínimo movimento como franzir a testa para ele ou fazer uma careta já me dava um sorriso encantador. Assim que acabei, segurei seu corpo firmemente pelas axilas e o coloquei de pé, ajudando-o a se sustentar apesar das pernas ainda moles demais. Ele dobrou os joelhos e riu, gostando da posição.

– Você está doidinho pra sair correndo por aí, não é? - Eu sorri para ele, fazendo com que deitasse em meus braços. Ele continuou a rir, ainda me olhando.


Eu estava me acostumando a ler muito - qualquer coisa, na verdade - sobre bebês, desde o começo da minha gravidez. Com quase 5 meses, Anthony mal era capaz de se sustentar sentado, já que o peso da própria cabeça frágil era um desafio para qualquer criança naquela idade. Nós tentávamos ajudar, mas ele precisava do seu próprio tempo - e não demoraria muito com tanta agitação.


– Completamente. E eu mal posso esperar para correr atrás dele. – Ouvi a voz de Edward na porta do quarto e virei um pouco, sem saber desde quando ele estava ali nos observando. – Vou ter muito trabalho salvando ele da sua cobra assassina.


– Ela não é assassina! Ela nunca fez mal a ninguém e eu garanto que nunca faria. - Respondi com certa diversão.

Voltei a olhar para Anthony e seus olhos atentos ao pai. Devagar, Edward se aproximou de nós, apoiando as mãos na curva da minha cintura e beijando a testa dele. Eu ergui um pouco o rosto e recebi um beijo também, dessa vez nos lábios. O bebê em meu colo apoiou a cabeça em meu braço e suspirou pesadamente, fazendo com que nos afastássemos imediatamente para observá-lo.


– Seus pais já devem estar impacientes. Vamos. - Edward pediu carinhosamente, pegando a bolsa de Anthony de cima da poltrona.

Eu peguei a minha na sala e a equilibrei no ombro enquanto descíamos. Assim que viu tendo alguns problemas ali, Edward me ajudou, segurando-a para que eu me ajeitasse com Anthony nos braços. Com nosso filho devidamente seguro em sua cadeirinha, nós tomamos nossos lugares e Edward dirigiu até a casa dos Swan, lugar que eu vinha tentando evitar. Quando chegamos no portão e recebemos permissão para entrar com o carro, eu vi que bem ao nosso lado, na garagem, estava um veículo completamente novo. Mais um. Edward percebeu também e riu enquanto estacionava.

– Olha só! Acho que alguém ficou sem mais silicone esse mês.

– Edward! - Eu o repreendi. - Você pode evitar as piadas sobre a minha mãe só hoje?

– Qual é o problema se eu não faço essas piadas na cara dela? Você sabe que é verdade. - Ele abriu um sorriso ainda maior, saindo do carro.

Eu continuei sentada no banco do passageiro enquanto ele abria a porta de trás e pegava Anthony no colo. Enquanto ele conversava com nosso filho, eu fiz o mesmo, abrindo a outra porta e pegando as bolsas no banco de trás. Assim que me aproximei deles, sorrindo com o som da risada de Anthony, nós ouvimos a voz estridente na porta da casa.

– Eu pensei que vocês já tivessem desistido do nosso almoço! - Renée gritou, andando em seus saltos até perto de nós. - Oi, crianças! Como estão? - Ela deixou um beijo demorado na bochecha de cada um de nós, deixando Anthony por último e então praticamente arrancando o bebê do colo de Edward.

Renée não era exatamente uma avó. Ela tinha horror ao título. Ela adorava brincar com Anthony, como qualquer pessoa, mas não me ajudou quando ele era ainda era um recém-nascido e não pretendia fazer isso agora. Duvido que sequer tenha trocado uma fralda minha algum dia.

– Vamos entrar! Sue preparou um dos seus pratos favoritos, Bella. Ela sente falta de cozinhar pra você. Você está se dando bem com Leah? Eu sei que a menina não é uma ótima cozinheira, mas ela está aprendendo.

Eu soltei um longo suspiro enquanto ouvia minha mãe tagarelar, e ela mal percebeu que eu não estava ouvindo. Enquanto andávamos atrás dela, Edward segurou minha mão, abrindo um sorriso cúmplice. Eu tentei sorrir de volta, mas a cada passo que dávamos para dentro da casa eu ficava mais nervosa. Já na sala, encontramos Charlie, que nos cumprimentou sem jeito. Ele pegou Anthony nos braços também, encantado como desde a primeira vez em que o viu, mas sem muito jeito para falar com ele.

Optei por não falar durante nosso almoço, não querendo estragá-lo. Não havia momento certo para dizer aquilo. Infelizmente, eu precisava, acima de tudo por Carlisle. Um agradecimento pela maneira extraordinária que ele agiu mesmo sabendo de nosso plano tão infantil.

Assim que Sue tirou nossos pratos, nós voltamos para a sala de estar, onde meu pai se aconchegou em sua poltrona de sempre. Eu sentei no sofá bem ao lado de Edward, olhando para minha mãe a nossa frente com os olhos arregalados. Eu mantive Anthony em meu colo, praticamente sentado com as costas apoiadas em meu peito. Ele se remexeu e resmungou, mexendo em minhas mãos, mas eu não brinquei com ele como faria normalmente.

– Hm... Mãe? Pai? Tem uma coisa que eu...

– Nós. - Edward me cortou, percebendo o nervosismo em minha voz.

– Nós... Precisamos falar com vocês.

Renée trocou a posição das pernas, cruzando-as novamente enquanto suspirava. Ela olhou para Charlie ao seu lado e então de novo para nós.

– Eu devia saber que vocês só vieram para pedir alguma coisa. Você nunca marcaria um almoço só porque estava com saudade, Isabella. Família também é importante, sabia disso? - Ela reclamou.

– Eu sei que é! - Rebati. - Por isso que estou aqui. Nós não vamos pedir nada. É só... Nós... Eu... Edward...

– Bella, você está começando a me assustar. - Charlie disse.

– Tudo bem. - Eu suspirei, virando Anthony quase deitado em meu colo. Ele apoiou a cabeça no meu braço confortavelmente, fechando os olhos. Eu olhei para ele enquanto falava, sem conseguir encarar meus pais. - Antes de me casar eu estava... Frustrada com a minha vida. Eu não queria mais morar aqui, eu queria um emprego e um lugar só meu, mas isso parecia a coisa mais impossível do mundo. Eu odiava todas as coisas de grife que a mamãe comprava pra mim, odiava Sue o tempo todo na minha cola como se eu fosse uma princesa e as reclamações sobre as minhas pinturas. Mas eu não tinha como sair daqui, não tinha dinheiro, e nunca pediria para vocês.

Eu ergui um pouco o rosto para Edward, vendo ele assentir discretamente para que eu continuasse. - Enquanto isso, Edward estava com problemas para conseguir a sua herança. E ele precisava de mim... Para...

– Meu pai tinha uma clausula em seu testamento sobre mim, dizendo que só Carlisle poderia liberar o dinheiro quando eu crescesse. Eu me tornei um adolescente irresponsável e ele viu que eu não saberia administrar tudo aquilo. - Edward explicou por mim, me fazendo suspirar aliviada. - E eu pensei que, se eu me casasse e formasse uma família, eu mostraria que era adulto o suficiente. É claro que eu não tinha nenhum relacionamento sério, ou perto disso, para ficar noivo. E então eu lembrei que Bella também precisava de dinheiro.

Nós dois olhamos para Charlie e Renée, analisando suas expressões. Seus rostos passaram por muitas cores diferentes enquanto eles entendiam o que Edward explicou. Finalmente, meu pai ficou em pé, quase roxo por causa de sua raiva. Renée parecia paralisada, com a mão na boca.

– Vocês tem alguma noção do que fizeram!? - Ele gritou, fazendo Anthony chorar com o som alto. Eu puxei o bebê contra meu peito ao mesmo tempo que Edward ficou em pé, bem na nossa frente.

– Nós aprendemos nossa lição, Sr. Swan. Eu posso garantir isso. - Edward disse para meu pai, muito calmo.

– Aprenderam? O que vocês sabem sobre qualquer coisa? - Charlie fechou as mãos com força, olhando para nós dois sem saber com quem gritar primeiro. - Você mentiu para o seu tio para conseguir uma herança? Um dinheiro fácil? Alguma vez já pensou em arrumar um trabalho, moleque?

– Carlisle só nos entregou o dinheiro pouco antes de Anthony nascer. - Edward falou rápido, tentando cortá-lo. - Antes disso, nós estávamos vivendo com o dinheiro que eu ganho trabalhando na loja. E então Bella começou a trabalhar no ateliê, e nós...

– E vocês continuaram a trabalhar só para manter as aparências? É isso? - Ele falou ainda mais alto, e Edward ficou quieto. Eu lembrei imediatamente de sua confissão sobre não saber o que fazer com a própria vida, e sabia que era exatamente isso que devia estar passando por sua cabeça. - E quanto a você? - Ele deu um passo para o lado para me olhar, e eu me encolhi um pouco. - Será que não sobrou nenhum pingo de bom senso? Alguma escrúpulo?

– Talvez eu tenha aprendido com você, então! - Eu gritei de volta, fazendo Anthony chorar mais alto. Quando percebi isso, fiquei em pé, entregando o bebê imediatamente para Edward. - Eu cresci vendo você conseguindo milhões na sua maldita empresa, passando por cima de quem precisasse!

– Isso é completamente diferente, Isabella. Você colocou uma criança no mundo para melhorar a sua mentira. Que tipo de maluca criminosa é capaz de uma coisa dessas?

– Eu nunca planejei isso! - Eu gritei de volta, sentindo as lágrimas descendo por minhas bochechas. - Não fazia parte do plano, eu nunca seria capaz disso. Só aconteceu!

– Aconteceu? E agora, o quê? Ele vai ficar adulto e vai saber a história dos próprios pais? Como foi concebido no meio de uma farsa? - Eu arregalei os olhos para Charlie, realmente temendo que ele começasse a passar mal bem na minha frente. - E vocês dois? Ainda estão morando juntos? Isso era só até nos contar ou vão realmente tentar brincar de família feliz?

As lágrimas pararam de cair quando minha tristeza foi substituída pela raiva. Eu sabia o que havia feito de errado, e estava disposta a pedir desculpas e ouvir todas as broncas que merecia, mas Charlie não tinha direito de interferir no que quer que existisse entre Edward e eu. Eu cerrei os olhos para ele, respirando fundo antes de gritar minha resposta.

– Isso é tudo culpa sua! Eu nunca teria tomado uma medida drástica como essa, sair de casa de um jeito tão estúpido, se você tivesse me apoiado pelo menos uma vez na minha vida!

– Não tente colocar a culpa das suas falhas em mim. Eu sou seu pai, mas meu papel foi apenas educá-la. Se você não tem caráter, isso realmente não é problema meu. - Ele falou estranhamente calmo de repente, claramente tentando me atingir.

Eu ergui os olhos ainda marejados para minha mãe, me encarando atentamente do sofá. Nenhuma palavra saiu de sua boca, mas parecia assustada com tudo aquilo. Em seguida, olhei para o lado, vendo Edward me olhando com seriedade enquanto segurava Anthony com o rosto escondido em seu peito.

– Você está vivendo uma mentira. - Ele completou. - Eu não consigo pensar numa pessoa tão horrível que possa conviver consigo mesma dessa maneira.

– Eu devo ser realmente uma víbora, então, pai, porque eu nunca estive tão feliz. - Tentei não tremer minha voz, em vão. Sem dar as costas para eles, peguei as bolsas no sofá, segurando elas de qualquer jeito. - Obrigada por nada, Charlie.

Fiz questão de olhar em seus olhos ao dizer aquilo. Ele podia me chamar de qualquer coisa a partir daquele dia, menos de covarde. Com um último olhar no rosto de Renée, eu dei a volta no sofá, direto para a saída da casa. Não parei para ver se Edward estava me seguindo. Quando cheguei no carro, ouvi o barulho dele sendo aberto de longe, e não precisei esperar para abrir a porta de trás e jogar tudo lá dentro. Eu sentei no banco do passageiro em silêncio, ouvindo enquanto Edward se aproximava e colocava Anthony em sua cadeirinha, sem falar com ele como sempre fazia. Eu não olhei para o lado quando ele se ajeitou no banco do motorista e saiu da garagem.

– Ele vai voltar atrás, Bella. Logo vocês vão se acertar. - Ele tentou me animar após um longo silêncio.

– Eu não tenho o que acertar com ele. Essa briga só estava sendo adiada. - Respondi irritada quase por cima dele, olhando pela janela. - Eu tenho tudo o que sempre quis e nunca consegui com eles atrasando a minha vida.

– Ainda são seus pais, Bella.

– E o que diabos você sabe sobre isso, Edward? - Eu descontei a raiva nele, fechando os olhos ao perceber isso. - Tudo bem, desculpe. Eu nunca disse isso, tá legal?

– Tudo bem. - Ele respondeu, mas obviamente estava ofendido. Eu estiquei uma mão e peguei a dele entre nossos bancos. - Você sabe o que faz. Mas acho que, agora, você entende o que eles sentem ao perder a única filha.

Eu olhei para o rosto de Edward antes de olhar para trás por cima do ombro, observando Anthony franzindo a testa enquanto encarava as próprias mãos, curioso. Eu suspirei, pensando no assunto por um segundo.

– Talvez Carlisle possa falar com eles. - Murmurei.

– Se você pedir, acho que ele adoraria ajudar. - Edward sorriu.

– Mas, por enquanto, só quero esquecer um pouco o assunto... - Suspirei, afundando um pouco no banco. Minha mão soltou a dele e subiu para a sua nuca, acariciando o lugar. Eu olhei de canto para ele, sorrindo um pouco. - Você sabe o que eu vou querer quando chegarmos em casa, não sabe?

– Hm, deixa eu adivinhar... - Ele disse, me fazendo revirar os olhos. - Massagem nos pés?

– E é bom você não tentar fazer cócegas. - Ameacei, divertida.

– Vou tentar me segurar.


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Notas finais do capítulo

Obrigada de hoje vai pra Jussara Swan Cullen! Linda recomendação!
Tem coisa mais fofa que Beward, gente? Só o Anthony, né? UHAHUAHU Vocês estão liberadas para ficar com raiva do Charlie. Ou apoiar o Edward e dizer que a Bella devia fazer as pazes, sei lá! Soltem os verbos nas reviews!
Bom, semana passada eu falei que nós estaríamos na Campus Party pro Confronto das sagas e eu recebi três tipos de reação: Alguns ficaram totalmente perdidos sobre o que diabos era isso, alguns apoiaram e outros acharam que era besteira discutir. Mas acho que no fundo todo mundo ficou curioso pra ver no que deu, né?
Eu vou postar o vídeo da entrevista, porque tem alguns trechos da Nina defendendo Crepúsculo, mas preciso acrescentar um ponto. Assistem e depois leiam meus comentários chatos se quiserem ( http://mais.uol.com.br/view/o8stvy18i8vx/crepusculo-x-harry-potter-na-campus-party-04028D9C3368DC914326 ). Bom, eu fiquei meio na dúvida se mostrava isso pra vocês, porque a reportagem foi completamente sensacionalista. Eu nem sei se chamo aquilo de debate, porque foi MUITO divertido, a Nina já conhecia as meninas e uma delas era fã de Crepúsculo inclusive, assim como nós somos fãs de HP. O vídeo fez parecer que nós perdemos feio, o que não aconteceu. Então, bom, infelizmente o jornalismo tem esse lado, né? Harry Potter realmente ganhou, mas valeu muito a pena estar lá, nós não saímos perdendo de jeito nenhum. Se vocês querem saber, quando acabou alguns meninos super acanhados vieram confessar que são fãs de Crepúsculo também! HAHUAUH Enfim, assunto encerrado, tá aí meus 15 minutos de fama! (eu não vou nem reclamar que cortaram a MINHA entrevista porque senão a UOL me processa, mas... Cortaram a minha entrevista).
Espero que o teaser compense a falta da semana passada:
"Sua boca encontrou a minha com uma pressa que eu não via nela há muito tempo. Imediatamente, meu corpo me obrigou a retribuir, encaixando minhas mãos em sua cintura para puxá-la cada vez mais perto. Eu podia sentir todo o seu amor naquele gesto, em sua língua procurando sentir cada vez mais da minha e seus dedos se perdendo no meu cabelo. Eu só esperava que ela pudesse sentir o mesmo."
Até quarta!