E Eu Vos Declaro... escrita por mulleriana, Nina Guglielmelli


Capítulo 11
A novidade




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EPOV

Não preciso dizer que nossa tentativa de “aprender a conviver juntos” não funcionou por muito tempo. Bella estabeleceu esse tipo de “regras de convivência”, e ambos desobedecemos simultaneamente com o passar dos dias. Acho que “não ficar loucamente bêbados” e “não esquecer a aliança ao encontrar com familiares” eram tipo os pré-requisitos, e bom, eu confesso que fui o primeiro a falhar.

Mas, novamente, lá estava eu. Emmett me chamou pra sair, e acho que Bella também estava com Alice em algum lugar. Eu andava estressado demais com o emprego que Esme me arrumara; ela não era muito exigente nem nada do tipo, mas vender aquelas tranqueiras era simplesmente chato pra caralho. E conviver com minha esposa em casa era ainda pior. Emmett sabia e me ajudava sempre, me levando para todos os tipos de lugares animados.

Além disso, ele estava cuidando de Xerxes. Os dois se davam bem, e como meu melhor amigo passava a maior parte do tempo fora, aquele gato folgado era definitivamente o rei da casa. Eu o visitava com frequência, e eram as melhores horas do meu dia, nós três juntos em frente à imensa televisão de Emmett acompanhados de algumas latas de cerveja.

- Você vai ter que me levar pra casa. – Emmett gritou como se a música estivesse muito alta, o que não era verdade. – Eu estou muito bêbado, cara.

- Todo mundo notou. – Eu ri, dando um leve soco em seu ombro. – Eu vou pegar alguma coisa pra beber. Está bem? Não saia daí.

Eu tinha alguns históricos de perder Emmett bêbado pelos bares, e prometi a mim mesmo que aquilo não ia se repetir. Andei até o balcão, olhando para trás algumas vezes para garantir que ainda conseguia vê-lo na multidão. Assim que sentei e fiz meu pedido, precisei olhar para o lado, sorrindo ao ver uma garota usando uma camiseta que realmente me chamou a atenção.

- Fã dos White Sox? – Sorri para ela.

Seus olhos bonitos e enormes me encararam, curiosos. – Está surpreso? Isso não é uma grande novidade em Illinois.

- Não, mas você é uma garota, e gosta de beisebol. Isso é novidade.

Ela sorriu também. – Pra sua informação, eles são ótimos.

- Eu concordo. – Dei os ombros, bebendo um pouco do que o garçom me entregara. – Bom, não no último jogo, pelo menos.

- Ah, eu sei! Eu estava lá.

- Você estava? Ah, meu Deus, eu queria tanto ter ido nesse jogo! – Virei de frente para ela, fazendo-a rir. – Eu sempre vou. Mas a minha... Mãe teve alguns problemas e não consegui.

- É, você não perdeu muita coisa. – A garota deu os ombros, deixando sua bebida no balcão para me esticar a mão. – Eu sou Lauren.

- Edward. – Cumprimentei.

- Você é daqui mesmo?

- Desde que me conheço por gente.

- Legal. – Ela assentiu, realmente animada.

Eu (quase) esqueci completamente de Emmett nas próximas horas que passei conversando com ela. Fazia tempo que não conhecia alguém tão interessante. Ela não era como as outras garotas, eu quase poderia estar com um velho amigo ali, fã de beisebol, filmes de terror e viciado em cerveja. Lauren me lembrava Bella, mas muito menos maluca. E menos atraente, também, mas quem é que liga pra isso? Conversa vai, conversa vem...

- Edward, Edward, estamos com um problema! – Eu ouvi Emmett gritar, mas estava ocupado demais com a boca de Lauren na minha. – Cara, é sério!

Eu bufei, parando o beijo contra a vontade de ambos. Vi pelo canto dos olhos enquanto Lauren, contrariada com meu amigo bêbado demais, bebia mais um gole de sua cerveja.  – É bom que alguma coisa esteja pegando fogo, Emmett.

- A Rose tá aqui! – Ele anunciou, desesperado.

Eu arregalei os olhos, afastando a mão de Lauren da minha coxa imediatamente.

- Quem é Rose? – Ela perguntou, desconfiada.

- É... É... Ninguém. – Fiquei em pé, olhando diretamente para Lauren, irritada. – Não é o que você está pensando. Eu juro, juro mesmo. Você pode me dar seu telefone, e eu explico tudo, mas agora...

- Eu não vou dar meu telefone pra você, idiota. Não acredito que você tem uma namorada! – Ela ficou em pé também, cruzando os braços.

- Eu não tenho! Rosalie é a minha prima!

- E por que ela não pode ver você aqui?

- Porque senão ela vai contar pra esposa dele! – Emmett me fez o favor de responder.

Eu fechei os olhos ao respirar fundo, e quando os abri outra vez, Lauren já estava desaparecendo na multidão.

- Muito obrigado, Emmett.

- Vamos embora logo! – Ele me puxou pelo braço para a mesma direção da garota.

Um pouco tarde demais.

- Edward? – A voz conhecida chamou, e eu precisei virar. Seria melhor enfrentar isso logo. – Edward, o que está fazendo aqui?

Eu pressionei os lábios um no outro enquanto encarava Rosalie e suas amigas, igualmente loiras e igualmente gostosas. Eu vi minha prima saindo com aquelas meninas desde a adolescência, mas nunca soube o nome delas. Acho que já peguei a mais alta. De qualquer forma, suas expressões naquele momento eram de pura surpresa, como se um homem casado fosse proibido de ir a um bar com seu melhor amigo.

- Só estou aqui... Curtindo um pouco... – Sorri, fingindo me balançar com a música. – E vocês?

- Cadê a Bella? – Ela ignorou o que eu disse, desconfiada.

- Ela saiu com Alice. Pra... Algum lugar. – Soltei um pigarro, ficando mais nervoso do que deveria. – Mas nós já estávamos de saída. É mais de meia noite, e ela me leva na rédea curta, vocês sabem. – Forcei uma risada. – Estou voltando pra casa. Mas foi ótimo te ver, prima!

- Não, Edward, por que a pressa? – Ela riu, me puxando pela mão. – Em pleno final de semana! Liga pra Bella, e vamos ficar por aqui! Eu sei que... – Ela parou, olhando para nossas mãos unidas. – Ué, cadê a sua aliança?

- Ela estava... Hm... Apertada. E eu mandei pra arrumar. Você sabe o que dizem, casamento engorda. – Eu ri enquanto afastava minha mão da dela para colocá-la no bolso. – Acho que essa semana fica pronta. Tomara, eu me sinto meio nu sem ela!

Rosalie se aproximou de mim com um suspiro, e eu senti Emmett se retrair ao meu lado. – Edward... Diga a verdade. Vocês brigaram?

Eu arregalei os olhos, percebendo o resumo óbvio das mentiras idiotas que eu estava inventando. – Hm... Sim? Sim. Foi isso. Foi terrível, Rose.

- Ah, querido! Você quer que eu fale com ela? – Ela colocou a mão no meu ombro, preocupada.

- Não! – Eu ergui as mãos na altura do peito, sorrindo. – Não precisa. Foi só uma discussão boba. Eu só preciso... Voltar logo pra casa. E vamos nos ajeitar. Eu prometo.

Rosalie assentiu e beijou minha bochecha. – Pode me ligar, qualquer coisa. – Ela disse, como se fôssemos grandes amigos.

- Eu ligo sim. – Pisquei para ela, acenando junto com Emmett quando as três Barbies foram em direção ao balcão do bar.

Precisei puxar Emmett a força até seu carro, já que ele queria voltar e ficar mais com a minha prima. Acho que ele sempre teve uma queda por ela. Eu dirigi – algo que fazia raramente, mas adorava – até nossa rua, e o deixei seguro em sua cama antes de descer e voltar para o meu apartamento.

Abri a porta pensando que o lugar estava vazio, mas logo ouvi um barulho vindo do banheiro. Bella já estava em casa. Eu tranquei a porta da frente e fui direto para o quarto, pensando que estivesse tomando banho – porém, a porta estava aberta, e a garota estranhamente estava abaixada no vaso sanitário, vomitando tudo o que havia em seu estômago.

- Qual é o problema, Bella? – Eu perguntei, sem perder a oportunidade de fazer alguma piada. – Por que está enjoada? Você se olhou no espelho?

Ela apertou a descarga, levantou e lavou a boca na pia, me encarando com uma expressão péssima.

- Deve ter sido essa comida nojenta que você trouxe pra casa. – Reclamou. – Não é a primeira vez que eu passo mal.

- Você passa mal enchendo a cara com Alice! – Eu ri.

- Eu não bebi hoje. Aquele negócio tinha um cheiro horrível e já me deixou enjoada só de pegar. – Ela colocou uma mão no estômago com uma careta.

- Bom, eu bebi, e tive uma ótima noite. – Comecei a tagarelar, me apoiando na pia enquanto ela parava próxima ao vaso sanitário. – Conheci uma garota muito legal, e nós estávamos lá, você sabe. Até que, você não imagina, a Rosalie apareceu! Com aquelas amigas frescas dela. Ela quase descobriu algo errado, falando da minha aliança e blá blá blá, mas eu... Bella? O que foi?

Eu parei de falar quando percebi como estava estranha; ela simplesmente paralisou, encarando o chão com os olhos arregalados e a testa franzida. Lentamente, sentou em cima do cesto de roupa suja, ainda com a mão no estômago.

- Edward, que dia é hoje? – Ela perguntou, perdida em pensamentos.

- Oito. Oito de Agosto. Qual é o problema?

Ela esperou mais um pouco, e finalmente me olhou, arqueando as sobrancelhas. – Eu estou atrasada.

- Com o que? – Eu rebati, confuso.

- Minha menstruação, seu idiota. – Ela abaixou o rosto e o tapou com ambas as mãos, bufando. – Está atrasada. Aquela semana no Rio... Merda, eu não acredito! O que foi que a gente fez!?

- Eu não entendo onde você quer chegar, Bella. – Falei, e ela me olhou incrédula. Completei antes que me xingasse. – Você toma pílula, não é? Você não pode estar... Grávida, se é o que está pensando. – Dei os ombros.

Ela se remexeu em seu lugar, desviando o olhar como uma criança culpada. – Talvez eu tenha esquecido... Um ou dois dias. – Murmurou.

Eu me afastei da pia imediatamente, só então percebendo a gravidade do assunto. Arregalei os olhos para ela, que simplesmente encolheu os ombros ao ver minha expressão. – Você o quê!? – Gritei. – Como você esquece uma coisa dessas?

- Eu tava nervosa demais com aquelas mulheres malucas falando de casamento e sei lá o quê! E eu não planejava transar com você! – Ela bufou. – Depois que aconteceu, eu pensei que não faria diferença...

- Não faria diferença? – Eu coloquei as mãos na cabeça, e ela desviou o olhar outra vez. – Não aconteceu só uma vez, Isabella!

- Eu sei! Eu continuei tomando depois, mas teve esses dias sem, e aí... Eu não pensei que acontecesse rápido assim!

- Você parece uma menininha de 14 anos falando! – Eu ralhei.

- Olha, ficar me insultando não vai mudar nada! – Ela ficou em pé. – Vai na farmácia e compra um teste!

- Por que eu? – Reclamei.

- Porque não é você que vai parir! Estou te dando a parte fácil! Vai logo!

(...)

Acho que nunca vou esquecer a expressão de felicidade que a vendedora da farmácia me lançou quando pedi um teste de gravidez. Mais um pouco e ela me abraçaria. Eu comprei aquele maldito teste e voltei para o apartamento, andando a pé e ainda cheio de álcool me deixando um pouco tonto. Eu tremia toda vez que pensava no que tinha naquela pequena sacola em minha mão.

Bella me atacou quando eu entrei, rasgando uma parte da caixinha para tirar tudo o que havia lá dentro. Ela abriu a bula e franziu a testa ao ler, tão perdida quanto eu.

- Como eu faço isso? – Ela perguntou, indo para o banheiro. Eu a segui com o teste em mãos.

- Não é só mijar nesse negócio? – Eu tentei ajudar.

- É, deve ser, me dá isso. – Ela arrancou o teste de mim, e eu percebi que também tremia.

Eu parei na porta do banheiro, um pouco constrangido quando ela abaixou a calça e sentou no vaso sanitário, mijando na minha frente como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Quando terminou, pegou a bula outra vez, deixando o teste em cima da pia.

- 5 minutos. – Ela anunciou, mexendo as mãos recém-lavadas uma na outra. – O que fazemos até lá?

Eu olhei para seu rosto, para o teste, e para seu rosto novamente. Meu coração pulava no meu peito.

- Eu estou nervosa. – Ela disse, os olhos arregalados. – Me distraia.

- Tudo bem. – Eu engoli seco, parando bem a sua frente, no meio do banheiro. – Como... Como foi seu dia?

- Bom.

- Bom. – Suspirei. – O meu também.

- Você falava de uma garota no bar...

- É. Lauren. Era bacana.

- Você pegou o telefone dela? – Ela tentou sorrir, nervosa.

- Não. Ela achou que eu era casado.

Eu analisei minha própria frase outra vez, junto com aquela cena. Eu estava parado em frente a pia do banheiro, com minha mulher a minha frente e um teste de gravidez trabalhando para nos dar a notícia que mudaria completamente nossas vidas. Puta merda, eu realmente era casado.

-
Sinto muito. – Bella deu os ombros. – Eu comi camarão hoje.

- Ah, naquele restaurante do...?

- É!- Ela sorriu. – É muito bom!

- Eu sei! – Sorri de volta.

Nós ficamos sérios outra vez, desviando os olhares para o chão. Não poderia existir momento mais constrangedor. Ou mais estranho. Inusitado.

Aquela era a última coisa que podia acontecer em um casamento de mentira.

- Você quer olhar? – Ela murmurou após algum tempo.

- Eu não sei. Eu não entendo disso. É melhor você olhar.

- E você acha que eu entendo? – Ela bufou, revirando os olhos castanhos. Pegou a bula outra vez, reclamando enquanto a analisava. – Por que os caras acham que todas as mulheres nascem sabendo essas coisas? – Ela demorou mais um pouco, lendo alguma parte de todas aquelas letrinhas, e então assentiu. – Tá bom. O sinal de mais. Eu vou olhar.

Ela me olhou por alguns segundos, e então virou o corpo, pegando o teste em mãos. Eu arregalei os olhos, analisando sua expressão enquanto ela encarava a pequena tela. Finalmente, falou, praticamente para si mesma.

- Positivo. – Murmurou. – Positivo...

- Mas isso não é certo. É? Quer dizer... Essas coisas erram. – Eu gaguejei.

- Eu não sei... – Ela respondeu, ainda encarando o resultado.

Nós esperamos, em silêncio, que algum milagre acontecesse e um de nós acordasse daquele pesadelo. Bella colocou o teste novamente na pia, e eu finalmente vi com meus próprios olhos o sinal que arruinara o resto da minha vida. Isso estava errado, completamente errado! Eu só queria fingir aquela merda por alguns meses, conseguir meu dinheiro e me afastar completamente daquela garota insuportável. Nós não podíamos colocar uma criança inocente no mundo. Eu não queria um filho, não queria essa responsabilidade, não queria um vínculo com ela.

E, pior ainda, todas as outras pessoas envolvidas não encarariam aquilo como um erro de dois idiotas bêbados. Para nossas famílias, aquele bebê era o fruto de um casamento feliz e um casal apaixonado. Nossa farsa nunca teria fim.

- Eu vou falar com Carlisle. – Ela disse baixinho, sentada no chão.

- O que? – Eu franzi a testa, só então percebendo que segurava na pia com toda a minha força. Soltei, me aproximando dela. – Você não pode. Você não pode envolver ninguém nisso.

- Bom, uma hora eles vão perceber, não é? – Ela rebateu, irônica.

- Bella, você realmente quer ter um filho comigo? Olha pra gente!

- Eu não quero, mas... Não! – Ela entendeu o que eu queria dizer, abraçando as pernas. – Edward, eu não vou tirar ele. É só um bebê. Nós fizemos isso e eu vou até o fim com as consequências.

- Você é tão teimosa! – Eu gritei.

- Eu não sou teimosa, Edward, eu só encaro a realidade! – Ela ficou em pé, bem a minha frente. – Eu estou tentando conseguir esse dinheiro pra seguir a minha vida, pra fazer o que eu gosto. Não pra ser uma vagabunda como você. E eu estou pouco me fudendo pra o que você vai fazer depois que esse casamento acabar! Se você vai me ajudar, se vai assumir o seu filho, eu não dou a mínima pra você!

- Você... Realmente quer ter esse bebê. – Eu sussurrei. – Comigo! Você já parou pra pensar que...

- Eu não parei pra pensar em nada, seu idiota! Eu descobri que estou grávida faz 5 minutos e não tenho ideia do que eu estou sentindo! – Ela berrou, levando as mãos até a cabeça.

Eu esperei, baixando um pouco a guarda quando vi algumas lágrimas caindo por seu rosto. Eu sempre gostei de Bella porque ela não chorava, já que eu não sabia agir com mulheres emotivas demais, mas ultimamente ela andava fazendo muito isso.

- A única coisa que eu sei é que não sou covarde como você. – A garota completou, séria, me encarando nos olhos de uma maneira que nunca havia feito. – O casamento pode ser uma mentira, mas isso não é. E até que você se torne um adulto, Edward, essa decisão é totalmente minha.

Ainda me olhando, ela secou suas lágrimas, jogando o teste no lixo antes de sair do banheiro.


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Notas finais do capítulo

Confesso que estou com um pouco de medo das reações de vocês com algo tão importante assim... Antes de mais nada, devo dizer que a fic já está inteira mapeada, e logo que surgiu a ideia, já pensamos numa gravidez. Não foi uma decisão tomada ontem. Aliás, se vocês relerem (ok, eu sei que ninguém vai fazer isso, mas enfim) tem várias dicas disso ao longo dos primeiros capítulos. Podem confiar, esse é o primeiro passo pra todo mundo que torce pra eles "amadurecerem e se apaixonarem"!
Mudando um pouco de assunto, a pesquisa Ibope da semana passada revelou que Edward tá com tudo e Bellinha é uma vadia manipuladora! Mas ele perdeu alguns pontos com esse papo de tirar o bebê, né? Pra felicidade geral da nação, ela não dá a mínima pra opinião do marido, e AI de quem tentar dar opinião sobre isso. Por enquanto, com o susto, ela não tá loucamente apaixonada pelo filho (ou filha), mas eu escolhi um teaser pra mostrar que até uma cobra dessas pode amolecer xD
"Eu via realmente com total nitidez era um bebê, um bebê pequenino e perfeito. Eu via seu rosto, a pequena curva de seu nariz ainda pouco formado, suas mãos e pés se agitando juntos. Não fosse seu tamanho, ele já tinha o formato perfeito para caber em meus braços. Agora eu realmente acreditava, eu tinha consciência do que estava acontecendo em meu corpo além de alguns bastões com sinais positivos e vômitos após as refeições; ele estava ali, vivo, saudável, e agitado. Era o meu bebê."
Eita notinha grande! Mas especial *awn* Até quarta que vem, gente!