A Crystal World - 1 temporada escrita por Pedro Haas


Capítulo 21
Unlimited Crystal - capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Unlimited crystal (UC) é como um especial tanto pra refrescar a memoria dos meus leitores quanto a minha! será por volta de 5 capitulos (contando cm o prologo) e tratará do mundo de CW nos 7 dias (343 dias no jogo) que aconteceram antes do Luke entrar no jogo .. aproveite o/



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Tempos depois, Amper continuara sua jornada pelo jogo, seu nível ultrapassava a alta marca dos 60, cujo qual era considerado inalcançável. Seu nome ecoara pelos confins do jogo como sendo uma lenda. Poucos amigos, jogando sozinho e sempre paciente.

Acerca dos jogadores, com o tempo, criaram suas próprias sociedades. Foram criando seus próprios reinos com os terrenos ganhados em diversos eventos especiais. Aderiram população tanto de jogadores quanto de NPC’s que, alias, tinham uma alta Inteligência Artificial. Estes lugares funcionavam como um feudo, e seu senhor era sempre um jogador ou jogadora de nível absurdamente alto (que naquela época, o máximo que se tinha noticia era 68), e dos quais eram cabidos da responsabilidade de assegurar seus moradores em troca de trabalhos e impostos bem contabilizados. Amper adorava saber como tudo caminhava como a verdadeira historia da humanidade, guildas que tinham um real poder politico tratavam este jogo seriamente, era como um exercício para vida real, um verdadeiro sonho.

Acerca de suas habilidades, Amper as maximizou e as aprendeu 100%, uma de suas doutrinas era a de conhecer a si próprio, antes do inimigo. Habilidades como maximizar o dano crítico, aumentar o máximo sua velocidade de ataques, efeitos de poções e envenenamento de suas adagas. Básicos para um mercenário que se preze. Depois de dominadas, Amper se dedicou a praticá-las, emendando-as nos melhores combos que o jogo poderia permitir. Sua falta de contato social o ajudava contribuindo com o tempo que precisava para isso, ele nunca sentiu falta realmente de um amigo, mas sua lista estava cheia dos jogadores que Amper ajudara ao longo da jornada. O numero infindável de pessoas que ele ajudou fez crescer o nome “Amper” no jogo, nunca se juntando a um grupo permanentemente, mas sim o ajudando com sabedoria tática e estratégica, logo depois desaparecendo apenas com o nome em sua lista de amizades.

Amper estava, no momento, em uma perigosa batalha contra a Guilda BTD (Battle The Day). Uma batalha diária com um clã de pessoas que nunca calavam a boca ou pensavam sequer um segundo. Tomou uma de suas poções de movimentação avançada, combinando a algumas Habilidades adicionais, facilmente derrotou um espadachim do grupo inimigo, acertando-o em um ponto fraco do corpo humano.

— Eu realmente adoro seu estilo de batalha, Amper — Ela mexeu os cabelos lilases para a direita junto a uma rajada de vento poderosa que apartou os outros 2 que estavam ao lado do companheiro espadachim morto — Você é tão rápido quanto no dia que eu te conheci.

— Cuidado! — Lila foi interrompida por Amper pulando para protegê-la de um raio de um dos magos inimigos — Preste atenção.

— Desculpe...

Amper a deixou falando sozinha novamente, não que gostasse disso, mas ela não o deixava opções. Com ela, a conversa seria infinita.

Há pelo menos 3 dias, Amper a achou nas planícies tempestuosas (lugar onde está sempre chovendo), lutando por uma quest relativamente difícil. Chegou ao seu lado atacando o monstro, 5 níveis abaixo do seu, a ajudando bastante. De inicio ela não o reconheceu, mas logo fora apurado o assunto. Ele entrou, relutantemente, no time que ela estava depois de muito insistirem para isso, e estavam juntos desde então.

Amper saltou, com sua magia de invisibilidade temporária, a retaguarda do grupo onde se situava o líder da guilda. O mesmo sempre participava das batalhas mais importantes de seu grupo, dizia que não queria perder a honra da batalha mesmo sendo nível 67 (o que significava que não precisaria, necessariamente, participar de batalha alguma contra ninguém), porém Amper acreditava ser apenas um pretexto para terem um duelo entre os dois mercenários. O líder, de nome Totti, estava preparado para a chegada de seu adversário, saltou quando percebera a iminente investida de Amper, sempre muito ágil preparou sua adaga para a batalha.

— Amper, há quanto tempo não acha?

— Incrível, pensei que tinha aprendido a lição da ultima vez... — estabilizou-se sacando suas duas adagas para um duelo — Faremos assim, se eu vencer, não quero saber de você até atingir o nível 70.

— E se perder?

— Não irei perder.

Com um grito, correu até Totti para um ataque certeiro em seu abdômen, do qual se desviou em um giro rápido com braços abertos. Amper logo percebeu suas intenções e jogou seu corpo para o lado contrario, jogando uma de suas adagas contra o adversário.

— O que houve? — pegou a adaga no ar e a jogou no chão — Parece cansado.

— Nem um pouco — ergueu seu braço direito apontando para Totti — Thref Mtrotz!

Neste momento, a adaga da qual jogara e que agora estava caída ao lado de Totti, brilhou em uma intensa luz amarela que o cegou por um breve instante, mas que fora suficiente para a arma mover-se rapidamente, com sua ponta para cima, atravessando a mão de seu oponente causando-lhe um dano crítico. Depois de um súbito grito de surpresa, pois o jogo cobria qualquer dor do jogador, Totti colocou a mão na adaga para tirá-la, mas Amper o interrompeu:

— Não mesmo, ela só irá sair daí quando eu quiser.

Tirando os pontos de vida gradualmente de seu oponente, Amper preparou-se novamente para a batalha, com sua outra adaga correu até Totti, que estava com a mão direita impossibilitada.

— Espera! Tudo bem, você venceu.

Amper parou.

— Certo, agora pode, por favor, falar para seu grupo sumir, pelo menos até o meu nível 70 — ele falou direto.

Totti mal respondeu e saiu andando, nervoso. Nunca nenhuma vez conseguira derrotar Amper, mas nunca perdia a fé. O grupo que se referia, estava parado assistindo à luta de dois dos melhores jogadores. Não era sempre que algo assim acontece, de qualquer modo.

Lila veio de encontro a ele.

— Boa luta, Amper! — Ela disse animada — Mostrou pra ele quem manda!

— Não é o suficiente... Você sabe.

— Ainda está obcecado com aquilo? Desista, ele é impossível, deixe-o pra lá e se junte a minha guilda — Ela colocou as mãos nos ombros do rapaz.

Amper virou o rosto e saiu para o outro lado, pensou estar precisando esfriar a cabeça por tudo que tenha acontecido nos últimos meses no jogo.

Aiden, o eterno rival de Amper e também ranking 1. O conhecera no mesmo dia que reencontrara Lila, estava com sua armadura branca reluzente enquanto Amper estava com sua capa leve e preta e sua roupa de pano confortável também preta, o retrato do mercenário das sombras como era assim conhecido. Neste dia, Aiden estava facilmente derrotando o dragão do pântano, Boss de dificuldade alta, sozinho. Amper queria muito observá-lo, não era sempre que via alguém tão habilidoso, ou não era sempre que alguém era agraciado por sua presença no campo de batalha, pois Aiden era um fantasma, o que levou a receber a alcunha de Ghost.

Aiden nem ao menos soou, derrotou o dragão e passou de nível. Naquele momento ele era um dos jogadores brigando pelo ranking 1, junto com outros 20, dentre eles Amper. Claro que ele não gostaria somente de vê-lo lutar como anotar seu estilo, o que era essencial para a sua vitória, mas algo estranho aconteceu.

Aiden estava ainda parado de pé quando, subitamente, olhou diretamente para Amper, do qual estava escondido em uma moita e usando suas habilidades para disfarçar sua presença, mas não fora suficiente. O cavaleiro branco andou à sua direção, sacando sua espada encantada como se estivesse se preparando para a luta.

— Quem estiver ai, apareça — ameaçou calmamente.

— Não quero confusão — Respondeu Amper, levantando-se.

— Amper, é você. Eu te conheço.

— Ótimo, mas... Não, irei embora — Respondeu virando-se, mas, como uma assombração, Aiden apareceu a sua frente.

— Não vá, quero lhe propor uma coisa.

— O que...? — Amper ficara paralisado.

— Estou andando por tantos lugares, e muitas pessoas me tratam como rei — ele explicou — Queria que isso realmente fosse verdade, não sou alguém digno, entende?

Amper acenou que sim.

— O caso é que, quero montar uma guilda junto a ti — ele estendeu a mão — Juntos vamos ganhar esse jogo.

Neste momento Amper lembrou-se do breve encontro com Lila, que resultou na entrada dela à sua lista de amigos oficialmente. Um grupo... Com Aiden?

— Eu agradeço sua proposta — ele levou os dedos à face —,Mas, eu recuso.

Saiu andando para o lado ouvindo as ultimas palavras do cavaleiro branco:

— Eu imaginei que não aceitaria — ele saiu para o outro lado — A partir de agora, você é meu primeiro rival!

Essas palavras ecoaram na mente do mercenário negro até os dias atuais, desde então, se encontraram somente uma vez, onde um pequeno duelo resultando na derrota fácil de Amper, que se rendera pouco depois de terminar. Aiden estava com seu habitual sorriso simpático, mesmo depois de subjugar o seu adversário, ele ainda estava com a ideia de montar a guilda ideal. Isso enfureceu Amper de um jeito estranho nunca antes visto.

— O que é isso... É pena, ele está sentindo pena de mim?

Esse pensamento, provavelmente errado, percorreu todo o seu corpo, o fazendo sair revoltado. Dessa vez, com Lila assistindo tudo.

Desde então, Amper tem como objetivo ser o numero 1 do jogo, e já está bem perto, está entre os 10 primeiros competindo com Totti e Aiden.

Amper batalhara muito por seu nível 68. Uma campanha de vários dias com Lila e outras pessoas. Liderando o grupo sendo o mais experiente, passaram por varias dificuldades... Odiava admitir, mas estava se dando muito bem com eles. Isso era algo que ia contra os seus princípios, mas já não ligava mais.

Seu grupo era constituído por 1 guerreiro e 1 arqueiro, ele como mercenário e Lila como curandeira e maga. O guerreiro era alguém que Amper gostava de falar, era como se ele fosse um grande ouvinte para seus problemas, e estava virando já um de seus melhores amigos. Vestia uma armadura negra em contraste com a de Aiden, mas era bem poderoso também, nível 66, seu nome era Randy. Já a arqueira em questão era alguém que Amper particularmente não gostava. Divertida e alegre até demais, isso não seria um defeito na vida real, mas atrapalhava por não ver a seriedade da situação em que sempre se encontravam quando estavam enfrentando um grupo ou um Boss. Ela estava sempre brincando, e isso o irritava profundamente. Seu nome era Lenna, era loira e vestia uma bonita vestimenta verde e branca. Era uma elfa e estava no momento no nível 62. Amiga intima de Lila, por isso não teve audácia suficiente para pedir que ela se retirasse. Treinavam desde mês passado juntos, e estavam se dando muito bem.

Lila aparentemente o deixara andar, ele não parecia muito bem agora. Estava no momento num dos campos magmáticos nas áreas de nível 70. Era o lugar preferido dos jogadores mais avançados para treinar. Muitos estavam ali para testar suas habilidades para campeonatos, simplesmente passar de nível, ou até mesmo duelar, como foi o caso de Amper naquela manha. Queria passar nas cidades para ver as novidades.

Ele era um tipo de andarilho, andava por muitos lugares reunindo informações dos novos lugares abertos para todos os outros jogadores, claro, por um preço amigável.

Passava perto do Vale dos Grifos depois de 30 minutos andando. Era uma cidade incrivelmente bem elaborada, entre montanhas gigantes com paisagens naturais que pareciam bastante reais, adorava passar por lá para descansar, gostava de subir na montanha principal e observar todo o vale, e de lá, também dava para ver todas as outras áreas. Planícies gramadas, campos floridos, neve, lava e desertos, lado a lado.

Era um mundo inteiro, e ele se sentia o dono deste lugar, não havia um ponto sequer que ainda não tenha explorado. Como o 2º jogador nível 68 do jogo, era essencial que conhecesse tudo. Adorava levar as pessoas do seu time por um atalho. Todos confiavam nele.

E também, havia alguém naquela cidade que precisava dele.

Cindy estava na estalagem da cidade ainda impossibilitada de andar. Ela era uma fada que passara muito tempo com Amper durante o nível 10 aos 30. Era uma mascote ganhada numa missão da qual ele não se arrependera de ter feito, ela era uma companhia que lhe fazia falta.

Tempos atrás, durante uma luta com o monstro de Halidan, um grande troll de pedra, estavam em uma acirrada batalha. Somente Amper e Cindy, a fada o curava e o ajudava imobilizando por alguns segundos o inimigo, enquanto o mercenário fazia o trabalho pesado. E, de repente, uma luz muito forte cegara ambos, o que fez tanto Amper quanto Cindy caírem aos pés do monstro, da qual atacara a fada. O mercenário fizera de tudo para salvá-la, jogando rapidamente uma adaga encantada na mão do monstro, o que fora suficiente para desvia-lo de leve. O golpe acabou acertando a asa da pobre mascote despedaçada. Amper nunca mais a levou para uma batalha, e ela também nunca mais pode usar seus poderes novamente. Ela agora é como qualquer outra NPC.

Claro que se sentia culpado por isso, desenvolvera alguns laços com aquela mascote. Era algo engraçado, pois ela era somente um programa, mas, tudo era feito para que ele acreditasse que ela fosse uma verdadeira pessoa. Ela era uma irmã para ele, porém nenhum dos membros do seu time a conheciam. Levou muito tempo procurando qualquer item que pudesse recuperá-la, mas não achara nada. Nunca lhe ocorrera de procurara causa daquela luz, na verdade, não estava mais preocupado com o incidente em si.

E foi durante esse tempo que conhecera Aiden.

Aproximou-se da pousada onde ela estava certificando-se de não estar sendo seguido, entrou e rapidamente se dirigiu ao quarto dela, não deixando ninguém vê-lo.

— Como vai Amp?— esta era a forma carinhosa dela de chamá-lo — Não precisava vir, eu estou bem.

Ele se aproximou de sua cama em silencio, retirando o capuz que escondia seu rosto.

— Sabe que eu gosto de vir aqui — Sentou-se numa cadeira — Mais importante, alguém têm te tratado mal?

— Não, bem, acho que sou amiga das pessoas daqui.

Ainda estava cedo naquele dia, Cindy deveria ter acabado de acordar, ela também se sentou para conversarem melhor.

Conversou durante bastante tempo, ela contando como foi o dia, das coisas que aconteciam pela cidade, e de como ela adorava aquele lugar. Ele ouvia paciente e ria com ela. Era o momento mais agradável para ele em seu dia, todos os dias, ia para aquele vale conversar com ela, desde que a deixara para viver ali.

— Fico grata por vir aqui me ver, pelo menos não se esqueceu de mim.

— Fiquei sabendo que irá chegar um item novo, que lhe renovará — ele mentiu, porém, ela sorriu— Estou movimentando meu grupo para isso.

— Quando me deixará conhecê-los?— Cindy nunca havia visto seu grupo, da qual ela o encorajara a fazer.

— Logo os trarei aqui.

— Eu espero! — Sorrira novamente — Ah, posso lhe perguntar uma coisa?

— Precisa de algo?

— Você conhece Aiden?

Ele ficou quieto por alguns instantes, mas logo respondeu:

— Ouvi falar dele... Por quê?

— Tenho um mau pressentimento... Sonhei com alguém com esse nome hoje à noite.

— Não se preocupe, não me meterei em problemas — Sorriu, depois se levantou e foi à porta.

***

Depois da conversa, no começo da tarde, Amper fora para a montanha dos Grifos. Era um hobbie, adorava a vista panorâmica dali. Pensava em tudo com mais clareza dali, porque ela conhece o Aiden? Porque o mau pressentimento? Estava fazendo certo em enganá-la? As respostas para essas perguntas estavam sempre na ponta da língua, mas algo o impedia.

O medo de perder alguém valioso. O medo do desconhecido. O medo de estar fazendo algo errado. Era coisas que o acompanhavam ele desde o mundo real, e agora, estava mais confuso do que nunca. Talvez todo esse tempo no jogo o fizera uma pessoa melhor.

Levou a mão ao rosto para tentar se concentrar em algo melhor. A vista perfeita que estava tendo, por exemplo. Perdido em seus devaneios, não percebera alguém se sentando ao seu lado.

— É difícil, não?

— É.

— Ter uma mascote tão querida, porém, inútil.

Amper ficara assustado, e, lentamente, virou a cabeça.

Era Aiden.

— Como você sabe?

— Eu ouvi sua conversa, me desculpe.

— Está me seguindo? — Se levantou, preparando-se para a batalha.

— Calma — Aiden também levantou — Não farei nada demais, só quero lhe ajudar.

Amper guardou a adaga já pronta na bainha.

— Não tem como você me ajudar.

— Claro que tem, olhe só — ele estendeu um papel para que Amper pudesse ler.

Forçara a vista um pouco, mas conseguira enxergar algo sobre uma missão.

— Que tipo de quest é essa?— Amper escolhia suas frases com cuidado, sempre com a frase de Cindy em mente.

— É nova, acabei de atingir o nível 69 — se espreguiçou — Foi cansativo, mas assim que consegui, esse papel entrou no meu inventário.

— E o que diz?

— É sobre a nova área desbloqueada para mim, os campos escuros de Darkeland.

— Uma nova área? Nível 60, 65?

— Nível 71! — Amper ficara surpreso—preciso de um time para ir comigo.

— Eu não ganharei nada com isso, estou fora — Virou-se.

— Mesmo? Meu pai prometeu que terá um item para Mascotes em algum lugar por lá, logo após nós acendermos os faróis de iluminação — ele tocou em seus ombros — Lhe ajudo a procurar depois.

— Seu pai?

— Meu pai participou da produção do jogo!— Sorriu.

“Está fácil demais” ele pensou.

— Tenho uma garantia?

— Tem a minha palavra.

Amper olhou nos olhos do guerreiro, estava sorridente e aspirava confiança. Pegou o papel de sua mão e disse:

— Certo, quando quer começar a campanha?

— Amanhã ao meio dia — Aiden estava indo embora quando gritou — A proposito, chamei seu grupo para o vale, melhor você dar uma boa razão para isso em alguns minutos!

Amper segurou o papel com força, dando uma risada com o canto da boca.

“Ele planejou me coagir direitinho!”, se sentira enganado, porém, nada o impediria de salvar sua mascote.


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Notas finais do capítulo

acho que vcs se lembram do aiden ;)



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