Pdv: Edward

–Amor ? - chamou-me a voz mais doce que existia

–Bom dia, minha linda – sorri dando um leve beijo na testa e pegando-a pela cintura

Se passaram mais alguns dias eu mau podia acreditar que tudo havia ocorrido tão bem, Tanya havia finalmente entendido meu relacionamento de Julliet e se manteve distante evitando as crises de ciúmes de minha Jully que agora encontrava-se contente em meus braços, estávamos apenas nós dois na cozinha, Nessie ainda não havia acordado e muito menos Jacob, enquanto Tanya deveria estar em seu quarto.

–O que temos para o café? - perguntou sorrindo

– Tudo o que você quiser – brinquei fazendo-a sorrir e então seu lábios de aproximaram de meu ouvido

– Posso ter você? - ela lambeu minha orelha causando-me arrepios

– Sou gelado, não seria muito apetitoso – brinquei afastando-me eu sabia que essas brincadeiras de Julliet tinham um fundo de verdade e é com isso que eu me assusto

– Eu discordo. - ela suspirou – Mas se você diz

– Hora do café da humana – brinquei colocando os bacons para fritar

– Sabe poderíamos passar o dia longe de todos hoje né? - perguntou ela, eu também queria um tempo sozinho com minha loira, fazia tempo que não saíamos a sós, sempre tentávamos fazer coisas em grupo

– Concordo, mas onde? - perguntei interessado

– Não sei... não precisa ser uma cachoeira nem nada, pode ser só uma clareira ou sei lá.

– Bom, eu conheço um lugar – respondi, lembrando-me de um pequeno espaço vazio ali por perto da cachoeira onde vamos

– Ótimo, assim que eu terminar de comer vou subir para me arrumar e depois nós vamos – respondeu animada e eu sorri

– Você que manda – brinquei enquanto servia seu café e ela lambeu os lábios e sorriu

– Com essa cara de psicopata estou ficando com medo – brinquei enquanto entregava o prato a ela

– Estou morrendo de fome não sei porque, acho que viajar altera meu apetite

– Fico feliz em te ver comer, não que você não fosse linda e gostosa antes, mas prefiro você agora saudável alimentada e longe das drogas – sorri feliz ao lembrar do quanto minha loira está se esforçando para mudar

– Drogas Julliet? - entrou Tanya na cozinha e Julliet mudou sua expressão feliz para uma carranca – Aposto que é uma história interessante, vocês não chegaram a me contar como ficaram juntos – concluiu ela com um sorriso sincero, apesar de tudo Tanya era uma boa pessoa, nosso relacionamento havia terminado bem sem muitos ressentimentos

– Realmente uma longa história – minha namorada concordou – Acho que já terminei aqui, vou me arrumar, conte a ela nossa história Edward – disse Jully contendo o nervosismo e saindo rapidamente da cozinha

– Sugiro que faça o que sua namorada falou, seria uma falta de educação não responder minhas perguntas – brincou Tanya e eu sorri

– É complicado, você se lembra quando Renesmee teve aqueles problemas de rebeldia? - perguntei

– Como poderia não me lembrar? - sorriu, ela havia sido vítima de um desses ataques de Nessie

– Ela passou dos limites e então mudamos de cidade, um dia logo após brigarmos, Renesmee sumiu e bom ela se drogou e abusou da bebida como seu sistema funciona como o de um humano ela ficou entorpecida e bom ela simplesmente entrou na casa de Julliet que na época não seguia um caminho muito bom, Jully teve uma vida difícil, hoje em dia vivia sozinha já que a vó que cuidava dela está em coma no hospital há anos, então quando Renesmee revelou nosso segredo a ela , tínhamos opções e nenhuma era boa o suficiente a não ser ajudar a garota e sua avó, Carlisle entrou com a parte da avó, e bom como minha filha aprontou eu me ofereci para ajudá-la, o que eu não imaginava seria conhecer uma garota tão incrível e forte como Jully, ela supera tudo com tanta fibra, no começo tivemos problemas de relacionamento, ás vezes até brigamos – sorri me lembrando de como a briga de ontem acabou – Mas eu a amo e estou muito apaixonado.

– Apesar de meus sentimentos por você Edward, saiba que eu fico muito feliz por você ter encontrado alguém que lhe agrade tanto, se me der licença vou sair para fazer umas comprinhas mas não demoro. - sorriu Tanya levantando-se da cadeira a qual ela estava acomodada

– Obrigada Tanya, se você chegar aqui e não tiver alguém não estranhe, é que vou sair com Julliet e Jacob e Nessie não param em casa então, aproveite seu dia – sugeri

– É o que farei, beijos – Tanya sorriu e me mandou um beijo enquanto saia pela porta dos fundos

– É o que eu farei, beijos – reprimi um sorriso ao ouvir Julliet imitando a voz de Tanya e ouvindo a soltar um beijo no ar tão estalado quando o de Tanya

– Você é inacreditável – sorri virando-me para olhá-la. E juro por Deus que essa garota estava querendo mexer com o pouco juízo que ando tendo ultimamente

Minha loira estava a reencarnação de uma deusa, seus cabelos loiros dourados estavam soltos livremente caindo por sua cintura, ela usava um top azul claro levemente decotado que deixava sua bela barriga lisa a mostra, sua lindas coxas estavam á mostra já que ela usava uma saia jeans no mesmo tom da blusa, a questão era o tamanho da saia, fiquei algum tempo meio abobado encarando-a, porém me recompus e disse:

– Não esqueceu um pedaço dessa saia lá em cima não mocinha?

– Não mas você esqueceu um pedaço de sua vergonha na cara já que não para de me olhar – ela retrucou e piscou para mim

– Culpado – abaixei a cabeça

– Pronto? - perguntou ela

– Me dê cinco minutos – respondi

–Se você se trocasse comigo não teria esse problema – murmurou ela e eu fingi não ouvir e corri em direção a escada

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Eu e Jully estávamos deitados sobre a grama intensamente verde do local, haviam algumas folhas secas no local porém nada de muito florido já que estávamos numa estação bem seca, Julliet se encontrava deitada em meu peito, seus olhos estavam fechados e eu acariciava seus cabelos de leve, ela não dormia mas poderia jurar que mais alguns segundos daquilo e minha loira cairia em um sono profundo, sorri ao olhar para seu rosto perfeito e em seguida passei meus olhos por seu corpo porém eles acabaram parando em suas mãos que tremiam levemente, eu sabia o que era isso, essa tremedeira era resultado de seu vício, embora ela estivesse sendo forte e determinada e eu não a deixasse sozinha, o álcool fazia parte dela e era algo que embora ela escondesse ao máximo não podia ser controlado totalmente, desloquei minhas mão de seus cabelos repousando-as sobre as mão de Julliet e ela finalmente abriu os olhos encarando-me um pouco apreensiva com seus belos olhos azuis.

– Desculpe, eu tento controlar- sorriu envergonhada

– Porque você não me contou, existem remédios para isso, eu já havia reparado, mas você tem que me contar – respondi

– Eu tenho vergonha – seus olhos abaixaram e minha loira começou a fitar a relva verde

– De mim Julliet? Sério? - olhei-a sério

– Sim Edward de você, é difícil ser perfeita e é o que eu quero ser para você – confessou com os olhos ainda baixos

–Julliet levante-se e me encare, vamos conversar sério

Minha loira se levantou de meu colo e sentou-se de frente para mim, seus olhos azuis encararam os meus pela primeira vez em algum tempo, percebi um leve rubor em suas bochechas, peguei novamente em suas mãos trêmulas e a olhei com intensidade.

– Escute, você não precisa ser perfeita por mim, já parou para pensar que minha atração por você não foi apenas quando você virou essa “nova” Julliet... - ela me interrompeu

–Ah ta e foi quando? Quando eu dei um copo de vodka pra sua filha? Quando eu falei com você no primeiro dia de aula bêbada como um gambá? Me explique Edward.

–Não Julliet, mas você acha que mudou muito desde que parou de usar drogas, mas você não mudou tanto assim você continua sendo você mesma só que mais saudável, um pouco menos inconsequente? Sem dúvidas meu amor, mas me fale se seu jeito doce e maluquinha de ser mudou? - eu falei acariciando o rosto de Jully e ela sorriu de leve – Você uma vez me disse que usava as drogas para fugir de quem você é, mas nem assim você conseguiu, por que você é sempre a mesma pessoa o mesmo jeitinho encantador.

– Então me diga quem sou eu? - perguntei

–Você é do tipo de garota que não desiste até conseguir o que quer, você é o tipo de garota que mesmo com todos os problemas e o abuso de entorpecentes não desistiu de estudar, você é a garota doce, engraçada e irônica sem forçar, você é o tipo de menina que qualquer cara teria sorte de ter ao lado, porque você só por ser você já é especial falei – me espantei ao perceber o tom de emoção em minha voz e as lágrimas que escorriam dos olhos de Julliet, eu rapidamente puxei-a para meu colo de modo que ela ficasse de frente para mim, limpei algumas lágrimas que caiam de seus olhos e então Julliet se inclinou para me beijar.

Beijá-la era uma coisa que eu poderia fazer por horas, minutos e dias mas eu nunca me cansaria, a doçura dos lábios de Julliet sobre os meus não tinha comparação, suguei o lábio inferior de minha loira que retribuiu a carícia de modo delicioso, minhas mãos se encontravam em sua cintura esbelta enquanto as mãos de Julliet estavam sobre meus cabelos puxando-os para que nossos lábios ficassem o mais perto possível, nossas línguas se envolviam em uma dança sensual, ela me beija de modo doce porém fazia eu me sentir quente por dentro, Julliet mudou de posição suas mãos descendo-as por minhas costas o que me causou arrepios, nosso beijo estava ficando cada vez mais quente o que estava me levando a loucura quando Julliet o parou e olhou em meus olhos.

– Eu te amo Edward Cullen, nunca duvide disso – falou com a voz ofegante e sem me dar tempo de responder atacou minha boca novamente

Nosso beijo tornou-se mais quente, Julliet me beijou com maestria e sem aguentar deitei-a na grama ficando em cima dela, retribuí a intensidade de seu beijo em uma forma de demonstrar o quanto eu a amo, minhas mãos passeavam por sua barriga mas em um ato movido por meus desejos minhas mãos foram parar em seus seios os quais acariciei com cuidado apertando-os de leve, era incrível o quanto eles eram perfeitos e se encaixavam em minhas mãos, minha boca agora beijava seu pescoço cheiroso, embora minha garganta ardesse como fogo valia o esforço de ouvir minha Jully gemendo embaixo de mim.

As mãos de minha loira agora era mais ousadas arranhavam meu peito e subiam minha camisa que a ajudei com prazer a tirar, Jully olhou-me exitante e eu entendi o que ela queria, então a coloquei em cima de mim, ela beijou meu pescoço dando lambidinhas leves, o que me fez gemer, gostando do resultado Julliet começou a deslizar suas mãos por minha barriga, ainda beijando o meu pescoço sentia a ponta de seu nariz quente roçando em minha pele, sua respiração, isso estava deixando meu membro já ereto ainda mais duro se possível, Jully imperceptivelmente ou de propósito se mexeu em cima de mim pressionando mais seu corpo sobre meu volume e então ao senti-lo a ouvi gemer baixinho, faltava pouco tempo para eu perder meu auto-controle mas eu não conseguia pará-la, as mãos de Julliet desceram até minha calça e então ela apertou meu mebro fazendo-me soltar um gemido, seus olhos se abriram e encontraram os meus seus olhos azuis estavam mais escuros devido ao desejo e então em um sussurro ofegante ela disse:

– Edward, faz amor comigo.