Hiatus-Differenze Di Amore escrita por Autora Bia Sarah, Lyne Masen


Capítulo 9
Edward


Notas iniciais do capítulo

Lyne Masen: Boa noite meninas e meninos...
Vou dedicar esse capítulo para nossa queridíssima Bia Swan Cullen Black em especial pelo seu aniversário ontem...Parabéns tata!!



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Eu me sentia represado, estagnado ao ver a bela mulher aos gracejos com meu amigo e mais novo funcionário.

Por mais que minha companhia fosse deveras atraente, meus olhos insistiam em buscá-la.

Kate até tentava me animar com promessas para o nosso fim de noite e em algumas vezes ela até conseguia dispersar meus pensamentos.

Mas era eu olhar para o lado e vê-la a sorrisinhos com Black que meu sangue fervia.

Mas que merda de sentimento era esse?

E daí que ela estava flertando com ele?

Que eu saiba Jacob era solteiro, ela também era, então que mal havia?

Ah sim, é claro....

Seria muito chato haver esse tipo de relacionamentos dentro da empresa, sempre haveria picuinhas, discussãozinha que resultariam em problemas pessoais interferindo no profissional.

Isabella era uma excelente profissional e eu como seu chefe não poderia permitir que ela perdesse seu bom senso por conta de um flerte.

Por este motivo não hesitei em tirá-la de perto daquele olhar faminto do lobo-mau, puxei-a pelo braço e juntos, atravessamos o salão.

Mas ao entrarmos pela sacada aquele sentimento invadiu-me novamente.

Ela estava linda naquele pecado em forma de vestido, a cor, num vermelho sangue provocante, fez meu lado neandertal  despertar eufórico. Eu precisava consumi-la.

Era um sentimento insano, demente, louco e insensato, mas essas sensações insistiam em pular em meu estomago.

Eu me sentia a porra louca de um adolescente, minhas mãos estavam geladas e tremiam involuntariamente.

_Pronto, estou aqui Sr. Cullen, pode me dizer o p...

Não permiti que ela prosseguisse, calei-a imediatamente com um beijo, cobri-a com meus lábios urgentes sentindo a macies e a fervura daqueles doces lábios, minhas mãos infiltram-se em sua nuca desalinhando assim, seu penteado.

Ainda tentei sorver do doce liquido em sua língua, mas a passagem me era bloqueada.

Senti seus braços imóveis ao lado do seu corpo, ela não reagia aos meus estímulos.

Afastei-me minimamente e a encarei nos olhos, eles estavam duros e frios.

_Acabou? – ela sussurrou banhando meu com seu delicioso hálito.

Assenti fracamente e o que veio a seguir deixou-me desnorteado.

Minha face queimava e latejava, a ponta dos cinco dedos de sua mão pinicava em minha pele.

Ela me acertara em cheio com um belo tapa na cara.

Pus minha mão em cima do local ardido e a encarei furioso.

_Quem você pensa que é sua louca? – sibilei e imediatamente senti um gosto ferroso em minha boca.

Afastei-me um pouco e cuspi o que me incomodava, um pouco de sangue saiu de meus lábios direto para o chão.

PORRA!!! Ela havia me tirado sangue em um simples tapa?

_Vou lhe dizer bem quem eu sou Sr. Cullen – ela disse ameaçadoramente se aproximando, o dedo em riste apontando em meu peito e seus olhos faiscavam de raiva.

_Meu nome é Isabella Marie Swan, tenho exatamente 22 anos, sou formada com honra na Universidade de Colúmbia, dona de um diploma de secretariado executivo trilingue excelente, fluente em cinco idiomas e atualmente estou enfrentando um processo por agredir fisicamente meu ex-patrão – arregalei meus olhos com aquela informação, como pude deixar isso passar? Mas ela prosseguiu.

_O senhor quer saber por qual motivo eu o agredi? – assenti simplesmente.

_Por ele ser um completo inepto, lerdaço, néscio, parvo, estulto e idiota ao bulinar-me imaginando por eu ser uma reles funcionária, que eu cederia aos seus caprichos e ele me levaria para cama, mas não Sr. Cullen, engana-se ele e o senhor por achar que sou tão meretriz, rameira ou uma marafona, não me deito com qualquer um, ainda mais se esse qualquer um sendo homens como ele e o senhor. – ela olhou-me com desprezo e um arrepio perpassou minha espinha.

 _Isabella – tentei falar-lhe, mas ela me interrompeu novamente.

_Já disse uma vez Sr. Cullen, mas irei repetir, não quero mais assuntos que não sejam relacionados ao trabalho entre nós – ela apontou para ela e eu e se afastou ficando de costas.

 _Posso não ser uma menina puritana Sr. Cullen, mas o meu diferencial é nítido, é só o senhor olhar a mim e a sua acompanhante e entenderá o que eu digo. – dito isso ela saiu sem nem olhar para trás.

Saí de meu estupor e a segui rapidamente puxando-a pelo braço.

_Isabella, desculpe-me por hoje mais cedo em meu escr.... – ela virou-se e calou-me com um dedo em meus lábios, esse ato tão inocente por ela deixou-me em brasas.

_Não fale mais nada Edward, eu não quero ouvir, não posso permitir que suas palavras me atinjam como fizeram hoje mais cedo ou em qualquer outro dia, só se afaste, por favor. – embebedei-me ao ouvir novamente meu nome sendo tomado pelos seus lábios, mas a seriedade em suas palavras me fez estacar.

Vi diante meus olhos ela se retirar e ir em direção aos convidados.

Tão linda e cheia de si, ela era uma mulher de fibra, forte e determinada, mas além de admiração, havia um sentimento ainda oculto dentro de mim e esse sentimento assombrava-me.

Eu nunca soube lidar com meus sentimentos, a única mulher que por mim fora amada, chamava-se Elizabeth, minha mãe, falecida á seis anos.

Depois disso, fechei-me em meu mundo e nunca ninguém havia me desestabilizado tanto como ela fazia.

Eu soube desde o inicio que Isabella seria minha morte, mas eu imaginei que fosse somente por conta do tesão absurdo que eu sentia por ela, talvez por ela ser tão inacessível, ferina em seus atos.

Mas era mais que isso, ela encantava-me, mesmo quando despejava em mim, verdades que nunca ninguém fora capaz de dizer, e observem que eu trabalho com grandes homens, de importâncias resolutas e os mesmos jamais dirigiram palavras a minha pessoa como quando essa mulher de pouco mais de um metro e meio as dirigia.

Chacoalhei minha cabeça tentando em vão organizar meus pensamentos e voltei para o salão.

_Querido, que bom que voltou. – Kate veio ao meu encontro enlaçando assim, minha cintura. Sorri fracamente ao notar a diferença que Isabella referia, Kate era uma linda mulher, mas em sua testa jazia em letras garrafais, MERETRIZ, voltei meus olhos ao nosso redor e notei que só se encontravam ela e Jacob por perto.

Fui em direção ao meu amigo que tinha as feições fechadas, suas sobrancelhas estavam unidas em sinal de cólera e ...Ciúmes?

_Jacob, meu caro, onde está Isabella? – perguntei já olhando em volta tentando enxergar aquela mulher absurda.

_Ali. – disse apontando a sua frente e eu pude enfim entender seu agora explicado mal humor.

Isabella circulava a passos flutuantes pelo salão, como se a música tocada tivesse sido feita especialmente para ela.

Mas meus olhos fixaram em uma parte de seu corpo que fez o meu próprio tremer todo.

Havia um par de mãos abusivas enlaçadas possessivamente em sua cintura.

Ela estava dançando com ele, SALVATORE, Damon Salvatore, um colunista que insistia em sempre ferrar com a minha vida.

Ela sorria animada para ele que a retribuía por igual.

Ela estava feliz.

Rá! Mas não com ele.

Isabella era minha.


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Notas finais do capítulo

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