A Aprendiz De Vampiro escrita por Victane


Capítulo 2
O Ataque


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, já to postando outro capitulo ainda hj pq a fic já está pronta so to esperando alguem me manda algum comentario, mas ja que vi que tenho dois litores ja ta na hora de postar esse! Nos vemos la em baixo....



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/254927/chapter/2

Mais na frente avistamos alguns cachorros que estavam soltos, e Laura me disse:

- Vamos tracejar um plano, se alguns desses cachorros correrem atrás de nós, cada uma corre para um lado e seja o que Deus quiser, ok?

- Sabe eu acho que eu não gostei muito do seu plano não viu!

Ela nem ligou para o meu comentário, e depois que acabou de falar ouvimos ruídos e corremos para perto dos cachorros, só que um deles não nos reconheceu e correu atrás de nós duas, fizemos o que Laura havia dito cada uma foi para um lado, e o cachorro começou a correr atrás de mim, eu corri tanto que acabei me perdendo de vista, quando de repente ouvi um barulho vindo da minha frente, eu me impulsionei para trás e minha chave caiu. Meu casaco enganchou no galho da árvore e eu caí de cara para o cachorro, imaginei mil coisas em minha cabeça, mas no momento restava segundos para pensar. O cachorro começou a rosnar muito forte para mim, ele era gordo de estatura média, eu me levantei de repente e ele me derrubou novamente, eu cai de cara no chão, o cachorro começou a rasgar toda a minha roupa e meu braço doía muito, minha perna eu sentia toda rasgada, quando ouvi mais latidos os outros também começavam a se aproximar de meu corpo caído no meio da floresta, começaram a me morder, pelo visto eram uns três cachorros. De repente eles pararam depois de ouvir um ruído outra vez vindo de minha frente, ainda com um pouco de força nas pernas eu consegui me virar e quando olhei para trás vi um garoto de cabelos loiros e lisos, não dava para ver a cor de seus olhos, mas era bem bonito de vista, eu me alegrei por dentro, até que fim uma pessoa para me ajudar. Infelizmente não era meu dia de sorte, o garoto que eu tinha visto estava sentando olhando para mim de uma forma que eu não sabia explicar, só sabia que boa coisa não era o que ele queria fazer comigo, tentei sair dali, mas minha perna esquerda estava quebrada e meu braço direito tinha um corte bem fundo provocado pelas

mordidas dos cachorros, meu rosto cheio de hematomas. Ele levantou-se e atrás dele estava um dos garotos desaparecidos, eu reconheci pela foto, o corpo estava preso na árvore e havia uma corte muito fundo em seu pescoço, de onde saía muito sangue. Desesperei-me mais ainda, tentei gritar mais minha garganta doía muito pelo fato de eu ter corrido demais e pelos cachorros. O garoto veio em minha direção pegou em meu braço sem arranhões e me sentou em uma árvore para que eu pudesse ficar olhando para ele, sua expressão me causava coisa pior do que ter sido mordida por cachorros. Com um pouco de força que ainda me restava, disse:

- Então foi você quem matou os dois garotos desaparecidos.

Ele chegou bem perto de mim, como se fosse me beijar e falou:

- Hum que bom que pelo menos não é tão burra.

- Então você é o que um canibal?

Quando ele se afastou lembrei-me da lanterna, queria vê-lo melhor, olhei para o lado e ela estava caída perto de mim, eu peguei e liguei, dando suspiros de dor, não sabia se iria aguentar mais tempo. Quando apontei a lanterna para ele, vi sua boca toda melada de sangue me assustou no estranho momento deixei a lanterna cair, mas mesmo assim apontava para ele. Por fim ele chegou perto de mim de novo e me mostrou suas grandes presas, foi aí que me toquei que ele era o que já mais eu pensava que fosse, o que já mais eu pensava que existiria, o que jamais havia visto na vida toda, ele era um vampiro. Ele me olhou com desejo, mas eu o ignorei e virei à cara. Ele não aguentou o vampiro misterioso que estava ali na minha frente virou meu rosto e mordeu seus pulsos e mais uma vez sua boca se melou de sangue inteira, eu olhei para ele de novo e para trás dele, onde estavam os três cachorros que havia me atacado, todos eles mortos. Gritei de dor eu ficava cada vez mais fraca, e ainda mais porque não tinha comido nada desde manhã. Foi ai que o vampiro me surpreendeu e disse:

- Sabe por que estou mordendo os pulsos, isso é para te ajudar.

Eu não entendei aquela situação, de repente ele veio até mim, e me fez beber todo sangue que tinha em seus pulsos, eu não podia lutar estava completamente ferida. Depois de me forçar a beber tudo, eu olhei para os meus ferimentos que se curavam, a cada segundo. Ele olhou pra mim com aquela expressão de desejo de novo e disse:

- É sangue de vampiro, faz os humanos se curarem.

Então perguntei quando meus ferimentos, já estavam quase curados:

- Então porque não deu ele para garoto que você matou, porque só deu o sangue para mim?

- Por que não me interesso por garotos e sim por garotas como você. Lindas, inteligentes, etc.

Imagina um vampiro me elogiando quando poderia estar sugando cada gota do meu sangue. Então falei já me levantando:

- Olha você deve ser um vampiro maluco, obrigada por me curar e eu juro que não digo nada para ninguém, esse segredo fica só entre nós.

- Não funciona bem assim, ainda falta à segunda parte da transformação.

- Que transformação? Que segunda parte?

- Pra você virar uma vampira, e a segunda parte é essa aqui.

Ele veio ate mim e me empurrou com tanta força na árvore que em questão de segundos apaguei só via uma escuridão. Depois de muito tempo eu acho, não sabia que horas eram, levantei-me com muita dor de cabeça daquele lugar horrível, já era de manhã, acho que quase amanhecendo, olhei ao meu redor e o garoto tinha sumido junto com o corpo da árvore e os três cachorros. A minha única reação foi de sair daquele lugar diante da maravilhosa oportunidade que eu não podia deixar passar, corri o mais rápido que pude me sentia nova de novo como se aquela noite não tivesse acontecido. De repente uma voz:

- Calma onde você pensa que vai?

Eu me virei e vi-o novamente, dessa vez limpo e arrumado, finalmente vi os olhos do assassino, ele tinha belos olhos azuis cor do oceano. Isso não importava muito naquela hora, então eu disse:

- O que você fez comigo? Eu preciso ir para casa, e prometo a você que vou contar tudo a xerife.

- Ah vai mesmo, aproveita e mata ela, seu desejo vai aparecer na mesma hora, o desejo que vai sentir quando olhar para um humano, o mesmo desejo que eu senti quando cheguei perto de você. Você tá se tornando uma vampira Sara, não pode fazer nada.

- Então eu ainda não sou? Ahan! O que é que eu to dizendo no meio da floresta com um assassino.

- Não você não é, mas como eu te disse ontem á noite, aí vem à terceira parte. A que você também vira uma assassina e mata qualquer um que tiver na sua frente, só precisa de tempo. Mas vai lá se quer ir tanto embora e não curtir nada do seu criador, eu não vou te ensinar nada sobre ser um vampiro.

Eu não liguei para o que ele disse, eu estou completamente segura que não vou matar ninguém, se isso é a terceira parte, então eu não vou virar uma vampira. Não olhei para trás, andei, mas um pouco e não estava nem um pouco cansada, quando avistei Laura correndo em minha direção. Ela disse:

- Onde foi que você estava? Eu fiquei muito preocupada quando aquele cachorro correu atrás de você. Eu acabei indo direto pra sua casa, seu pai já estava lá e disse que eu podia falar com você, e que depois ele ia te dar um beijo de boa noite. Eu coloquei vários travesseiros na cama, e um lençol por cima, depois fui até a sala e disse que você havia dormido, fui a minha casa dei boa noite para minha mãe e fugi pela janela, pra vim te procurar, e aqui está você toda suja e com o vestido rasgado.

- Depois eu te conto tudo, só quero ir pra casa, preciso descansar.

Ela não falou mais nada depois de seu discurso de sempre preocupada, nós caminhamos para a casa, ela se despediu e disse que iria mais cedo para escola de carona com a mãe dela. Por fim cheguei em casa tomei banho no chuveiro de lá de trás, meu gato não chegava perto de mim, estranhei mas quando resolvi entrar em casa pela porta dos fundos, alguma coisa me impediu, como uma barreira invisível, nessas horas já estava acreditando em tudo. Meu pai apareceu no quintal, abriu a porta e disse:

- Entre agora mesmo minha filha, precisamos ter uma conversa.

Eu obedeci e entrei, estava enrolada com minha toalha, mas mesmo assim meu pai insistiu para eu sentar na cadeira e começou a falar:

- Sei que você é uma adolescente e que tem suas prioridades, estudos, namorado, etc. Nós não conversamos muito sobre o assunto, mas a cidade está em busca de um assassino e você passa a noite fora, pensa que não desconfiei da sua amiga aqui ontem de noite? Olha, você precisa ter mais responsabilidade e temos que ter uma conversa sobre aquela palavrinha com “s”.

Eu não sabia o que era pior, meu pai não saber o que eu sofri ontem à noite, ou ele pensar que eu tenho um namorado e que faço sexo com ele, para passar a noite fora. Então eu disse bem devagar:

- Pai eu vou subir e dormir um pouco não preciso ter esse tipo de conversa com você.

- O que? Nada disso mocinha trate de sentar aí, você passa a noite fora e acha que não deve me dar em explicações. To vendo que precisamos e muito ter esse tipo de conversa.

- Pai eu não tenho nenhum namorado e agora eu preciso dormir, e outra não precisamos ter nenhuma conversa, tchau pai!

Ele se calou quando eu disse que não tinha namorado. Deu-me um sorriso no canto dos lábios, como se não precisasse saber o que eu fiz a noite passada. Quando subi as escadas, ouvia ele pular de alegria e dizer coisas como: - minha filha não fez nada de errado; - ela ainda é virgem; - nenhum marmanjo namora ela, isso. Deite-me na cama só retirando a toalha e jogando no chão, com minhas roupas intimas ainda um pouco molhadas eu, vi o tempo parar, estava com fome e me sentindo já muito fraca. Quando escutei barulhos na minha janela, onde havia uma árvore ao lado, em cima da árvore vi o garoto misterioso da floresta, me arrepiei de medo, peguei a toalha jogada no chão e me enrolei com muita vergonha. Sai do quarto já trocada de roupa e com muito medo, e se aquele garoto me perseguisse por muito tempo.Cheguei na cozinha e fiz um lanche pra mim meu pai ainda estava em casa, e ele estava também na cozinha preparando a salada para o almoço, havia dito que nunca almoça comigo que dessa vez pelo menos daria para deixar a salada já pronta. De repente enquanto cortava uma cenoura se cortou, o sangue pingou no chão da cozinha, na tábua que ele cortava , foi ai que minhas emoções começaram a se desmanchar, senti uma vontade tremenda de sugar cada sangue do corpo de meu pai, ele correu direto para o banheiro, gritando que estava tudo bem, eu fui até a faca, onde havia maior parte do sangue dele, e a segurei com força em minhas mãos trêmulas. Subi com a faca para o quarto, e foi ai que me desesperei, lambi a faca com todo aquele desejo em meu olhar, não aguentei, minha garganta começou a vibrar de tanta dor, minha gengiva parecia estar sendo quebrada por um prego, meu olhos ardiam tremendamente. Deite-me na cama, a faca já havia caído no chão, minha dor quase passando, quando olhei no espelho, debaixo dos meus olhos havia veias muito vermelhas que estavam pulsando a cada segundo.  Meus dentes mudavam, quase pulavam pra fora, eu por fim lambi mais ainda o sangue que continha na faca, eu me encontrava em estado de transe, olhei de novo no espelho e vi uma assassina pronta pra matar, desci as escadas bem lentamente, me surpreendi meu pai já havia saído, eu abri a porta e já iria sair quando alguma coisa me queimou, era a luz do sol, voltei para a casa e enquanto piscava meus olhos por questões de segundo o vi, o vampiro misterioso da floresta, o que criou um monstro como eu. Ele disse em voz alta:

- Deixe-me entrar! Posso ajudá-la.

Todos os vizinhos já estavam olhando, mas eu não ligava. E disse:

- Porque eu deixaria você entrar, um assassino em minha casa.

- Hum! Olhe para si mesma e veja o monstro que está se tornando, está se tornando uma assassina igual a mim, sem minha ajuda não vai conseguir controlar isso. Deixe-me entrar, ou eu saio da frente e todos os seus vizinhos irão ver você como o monstro que se tornou um monstro lindo pra mim.

Resmunguei aceitando sua ajuda, e deixei-o entrar. Olhei-me mais uma vez no espelho da sala e vi a aberração que havia me tornado. Na hora comecei a chorar. O vampiro me abraçou e disse:

- Tenha calma eu irei te explicar tudo que precisa saber sobre nós, foi você mesmo quem saiu da floresta sem se despedir. Vai lá em cima e pegue seu relógio!

Ele disse em um tom sarcástico, eu concordei e subi, peguei o relógio em cima da cama e desci novamente. Ele estava lá todo jogado em cima do sofá, me olhei no espelho novamente, ainda estava com aparência de um monstro. Ele me puxou para o sofá e começou a explicar tudo sobre ser uma vampira.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado nos vemos depois que alguem me mandar um comentario pode ate ser critica vamo la gente adoro ver o que vocês escrevem! Beijooos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Aprendiz De Vampiro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.