Acordei-me com Davi me beijando, logo Arthur chegou me dando um beijo e dizendo:

- Bom dia!

Davi respondeu:

- Bom dia moleque! Quer fazer o que hoje?

Respondi já levantando para escovar meus dentes:

- Bom dia! E Davi desse jeito você vai deixar ele mal acostumado, todo dia pergunta o que esse menino quer fazer!

Fiz isso dando língua para Arthur que riu, mas Davi continuou com paparicos:

- Que tal hoje você sair com a tia Laura?

- Pode ser! Mas primeiro você tem que achar ela, pois ela saiu!

Sai do banheiro correndo, imagina só Laura uma vampira que tinha acabado de acabar o namoro, além de ser uma vampira não totalmente acostumada com a transição correndo por ai, matando todo mundo. Davi falou calmo acho que ele não tinha se dado conta daquela situação:

- Calma eu saio para procurar ela.

- Você?

- É porque agora somos da mesma família! E assim é melhor a Laura já conhece você e pode querer que alguém mais a ajude, além do mais você anda pegando muito no pé dela.

Respondi com um pouco de grosseria porque estava preocupada com Laura:

- Como é? Você acha que eu estou pegando muito no pé dela, ela é minha melhor amiga!

- Mas não quer dizer que você possa ficar atrás dela direto, além do mais ela é uma vampira. Fica com o Arthur que eu vou sair para procurar a Laura.

Ele saiu tão rapidamente, desci ás escadas procurando-o, mas em vão, Arthur chegou logo pegando uma bolsa de sangue na geladeira e me dando, então perguntei:

- Aquele... Mas porque disso Arthur?

- Olha você mesma!

Olhei-me no espelho minhas veias pulavam para fora de tanta raiva que eu estava, Davi conseguia me tirar do sério, tomei sem hesitar a bolsa de sangue e sentei-me no sofá para assistir televisão com Arthur que ria a cada suspirada que eu dava quando falava de quanto aquele homem conseguia me deixar louca.

Davi (pela primeira vez né? o ponto de vista do Davi vai aparecer).

Sai de casa antes que Sara me enlouquecesse, queria uma noite só com ela. Afinal agora estávamos casados e eu amava aquela mulher, além do mais parece que fizemos o filho antes de fazermos aquilo. Sara ficava linda quando colocava aquela camisola, eu delirava só de pensar naquilo, parecia que ela queria me provocar de todas as maneiras, mas não queria ceder de jeito nenhum e com esses fatos acontecidos num tinham nem como. Cheguei ao meio da floresta encontrei quem eu nem esperava junto á Laura, era Rony o ruivinho que brigou com a gente devido à hipnose de Alice. Cheguei mais próximo e pude perceber que Laura estava com a boca toda melada de sangue e Rony dava um lenço para ela se limpar, comecei a falar:

- Oi para vocês, porque saiu cedo de casa?

Laura não respondeu, mas Rony interviu:

- Sabe Davi, eu a encontrei aqui quase atacando alguém da cidade, então a ensinei a caçar humanos mais sem machuca-los.

- Obrigada Rony, mas Laura porque você saiu de casa tão cedo?

Laura respondeu:

- Eu sai para pensar ai bateu a sede de sangue e quase aconteceu o que Rony falou, eu só quero sair daquela casa você me ajuda?

Rony não deixou eu responder e falou:

- Eu tenho uma casa, próxima a casa de vocês não pude me conter em ver onde vocês moram, afinal tem coisas lá que me interessam.

Ele riu para Laura, então continuei:

- Então você quer que ela vá morar com você?

- É! Se ela quiser é claro? Você quer?

- Pode ser afinal somos todos vampiros, porque não? Pode ser ainda hoje?

- Claro!

Falei antes que aquele papo me excluísse totalmente:

- Laura será que posso falar com você em particular.

Rony percebeu e saiu, e eu continuei:

- Você sabe quem é esse cara? É o mesmo que estava na luta em que te transformou em vampira, mas tenha calma, ele estava hipnotizado e não tem o que se preocupar. Será que você poderia levar á Sara para te ajudar na mudança quero fazer uma surpresa e mais será que dava pra levar o Arthur para dormir lá com vocês tenho certeza que ele vai adorar.

- Claro que sim seu safado, além do mais acho que o Rony deixa, ele é muito legal.

Rony chegou já gritando:

- Claro que eu deixo!

Laura já iria perguntar como ele ouviu, mas antes que ela pudesse fazer isso ele encostou seu dedo indicador em seus lábios, um clima se formou, mas logo acabou quando fomos todos para casa, ainda era de tarde. Laura contou a novidade para Sara que adorou, mas ficou meio triste pela amiga ter que sair de casa. Sara ajudou Laura a arrumar as coisas enquanto eu assistia televisão, nem falei mais com Sara depois de nossa briguinha que eu fiz de propósito para depois conseguir o perdão de uma forma melhor, “eu to tão safado hoje”. Todos saíram e só sobraram Arthur e eu, o mandei arrumar sua bolsa, para passar a noite lá, e ele foi, enquanto isso já era de tardezinha, tava quase dando a hora da Sara chegar novamente, fiz um jantar especial, estrogonofe de frango com arroz e legumes e suco de maracujá para acalmar a fera. Deram 07h00minh e levei Arthur para casa de Rony, cheguei lá encontrei com Sara e Laura na porta e não falei com ela, somente com Laura e Rony que entendiam perfeitamente meu plano.

Sara

Chegamos á casa de Rony era de tarde ainda, era linda simplesmente perfeita, tinha um quarto a mais e um quarto de hospedes, falamos sobre tudo, Laura ria das minhas bobagens e eu as dela, falei da pequena briga e que Davi nem falou comigo depois que saiu. Deram 07h00minh e Davi chegou lá com Arthur, ele falou com Rony e com Laura, mas não falou comigo, o que me deixou um pouco chateada, mas iríamos ter a casa só para gente e eu poderia conversar a sós com ele. Acho que não deveria pensar em conversa quando estaria com um Deus grego feito Davi e uma casa só para mim, mas esse pensamento surgiu na minha mente e brotou. Fui para casa sozinha, pois Davi já tinha ido na frente, correndo. Cheguei abri a porta, e a casa estava totalmente escura, não pensei em mais nada e ergui minhas presas e ascendi à luz, lá estava Davi sentado na mesa da cozinha com várias pétalas de rosa no chão indo a caminho do quarto, ele me olhava com uma cara divertida nem parecia que eu estava toda feia, enquanto ele estava magnífico, sentado ali. Ele me olhou e falou com expressão divertida:

- Porque está assim?

- Porque pensei que...

Ele chegou muito perto de mim me dando um beijo calmo, porém apaixonado, Davi veio me sentando na cadeira, ele serviu o estrogonofe com bastantes legumes, sempre cuidando de mim. Sorri meio sem jeito, ele retribui o sorriso me dando outro beijo, enquanto comíamos ele disse:

- Tá sujo aqui ô!

Veio até mim e me limpou com um beijo que começou calmo, mas depois foi ficando cada vez mais ardente de paixão e desejo. Ele foi chegando mais perto de mim, me abraçando e levantando minha blusa, paramos o beijo já sem falta de ar, e eu abaixei minha blusa quando eu disse:

- Davi tem certeza que é uma boa hora?

- Claro e porque não Sara eu te amo e nada mais vai fazer com que eu queira me separar de você, nada! E eu sei disso porque descobri que te amo acima de tudo, você agora é minha prioridade e sempre vai ser claro também tem o Arthur, mas enfim quero ter essa noite com você porque vivo pensando nisso desde que te conheci no começo pensei um pouco malicioso, mas depois de te conhecer melhor, aprendi que sem você não sou nada.

Fiquei abismada com que Davi tinha falado, ele nunca chegou a ser tão romântico nem quando ele se declarou para mim, naquele momento percebi que tudo que eu precisava eu já tinha e não faltavam mais nada, meus pensamentos conturbados foram atrapalhados quando Davi falou:

- Sara? Eu te falo isso e você ta pensando em?

Respondi sua pergunta sem hesitar:

- Em você meu lindo! E em tudo que me disse até agora, é só que eu tenho medo de...

Ele colocou o dedo na minha boca e foi na cozinha, pegando uma panela de brigadeiro e dizendo:

- Eu também to nervoso, mas brigadeiro sempre deixa a gente mais feliz.

Ele pegou uma das colheres e colocou na minha boca, eu ri então fiz o mesmo com ele, logo depois ele fez que ia colocar outra colher na minha boca e melou meu pescoço, sorriu malicioso. Entendi o que ele queria, logo percebendo que eu havia sacado e não feito nada para impedir, ele me deu um selinho e desceu seus lábios até o meu pescoço fazendo me arrepiar por inteira. Logo depois ele pegou mais uma colher de brigadeiro e melou o canto de sua boca, eu entendendo o recado, lambi o mesmo cantinho dando beijinhos por todo seu rosto. Ele riu mais uma vez me fazendo rir também. Ele me puxou para mais perto, fazendo com que eu ficasse sentada em seu colo, começou a me beijar bem devagar mais depois seus lábios pareciam que iam engolir os meus, logo a cadeira caiu e eu caí em cima dele, que riu muito alto o que me surpreendeu. Logo depois ele disse:

- Você é pesada!

- Como é?

- To brincando linda.

Sorri mais uma vez o que me deixou mais envergonhada e minhas bochechas coraram, Davi me empurrou me fazendo bater contra a parede, mas não doeu pelo fato de eu ser uma vampira. Depois de fazer isso ele me encurralou na parede, foi o que me fez delirar, mas sem perder a compostura, ele falou:

- Doeu? Porque eu sei que não!

- Claro que não seu bobo!

Ele riu novamente malicioso, e tirou sua blusa descobrindo seu peitoral e sua barriga definidos.  Fiquei ainda mais com vergonha então falei:

- A gente vai fazer isso aqui?

- Lógico que não você precisa ver o que eu fiz lá em cima.

Ele me agarrou, fazendo com que eu ficasse com minhas pernas em volta da sua barriga, percebendo que ele já estava animadinho, e assim fiquei ainda com mais vergonha. Davi chegou ao quarto ele fazia aquilo de propósito para que eu ficasse mais colada em seu corpo, e que corpo. Quando ele abriu a porta do quarto de casal, lá estava uma coxa vermelha com corações, cheio de velas por todo lado, e incensos. Abriu-se um sorriso em meu rosto que se fosse medir com a régua, passava dos 30 centímetros, ele logo riu quando viu minha expressão, congelei de vergonha foi ai que ele disse:

- Sou seu marido, não precisa ter vergonha de mim cada vez que eu fizer isso...

Ele me beijou e me jogou na cama, subiu em cima de mim, e começou a me beijar ainda mais, com paixão e desejo eu já estava louca por ele, o que cada vez mais me deixava envergonhada e minhas bochechas coravam logo. Eu falei baixo:

- Davi eu te amo!

- Eu também te amo.

Ele foi deslizando a mão na minha blusa que ainda não havia sido tirada, pois da outra vez que ele tentou eu cortei o clima. Permiti e ele tirou-a ainda me beijando, meio sem jeito eu ri daquilo, mas ele continuou, depois tirou sua calça, o deixando com aquela cueca Box que eu adorava, mas amarela. Eu olhei para ele que sorriu brevemente, ele percebia meus olhares de desejo cada vez que ele fazia algum movimento, ele continuou me beijando sua língua pedia passagem na minha boca, várias vezes e eu cedia, deixando ele me beijar loucamente com seus lábios quentes. Davi olhou para meu short jeans que eu usava naquela hora, e foi o descendo bem devagar, depois partiu para meu sutiã no qual eu hesitava de abrir, mas enfim o momento pedia e eu queria muito tê-lo comigo. Davi não conseguiu abrir o sutiã o que me fez rir dele, então ele falou:

- Será que você podia me fazer o favor de tirar isso eu não consigo!

- Não tenho vergonha!

- Que é isso amor você não quer?

- Claro que eu quero, mas não vou abrir isso sozinha. Que tal se eu abrisse uma parte e você outra?

Ele assentiu e eu abri o fecho de cima, então ele colocou a mão por trás do meu sutiã e abriu o fecho de baixo nessa hora minhas pernas tremeram, meu coração pulou a mil se é que eu tinha coração, enfim tudo aparecia ali. Ele me olhou deu um sorriso voltou a me beijar e sussurrou em meu ouvido:

- Não se preocupe você é linda!

Ele voltou a beijar minha boca, com ainda mais desejo, e confesso que eu também. Davi olhou um pouco para baixo e deu outro de seus sorrisos maliciosos que pareciam nunca acabar ele retirou minha calcinha sem olhar para baixo me fazendo ficar menos nervosa, mas não conseguindo ficar normal, pois minhas bochechas coravam a todo e qualquer momento, ele jogou-a para algum lado da cama, e antes dele olhar para baixo ele disse:

- Calma, não surte você é a mulher mais perfeita que eu já vi, se te fizer sentir mais a vontade eu tiro a minha cueca ok?

Eu ri di puro constrangimento nessa hora, mas não permiti que ele olhasse para baixo, pegando seu queixo e lhe dando mais um beijo quente, então abaixei sua cueca lentamente com o meu pé e ele percebia meu nervosismo, então olhou para baixo, fazendo com que eu desse uma tapa no ombro dele e lhe dissesse:

- Não era pra você olhar para baixo!

- Porque não posso fazer isso?

Deu outra olhada pra baixo fazendo com que eu olhasse para ele nu ali na minha frente, e me espantasse com o que visse pelo tamanho, olhei para cima novamente o fazendo perceber mais ainda que eu estivesse completamente nervosa e muito vermelha. Ele riu novamente e disse no meu ouvido:

- Você continua linda! Eu te amo demais meu amor, quero você agora.

- Tudo bem pode prosseguir.

Rimos um pouco com o que eu falei mesmo nervosa eu conseguia ter senso de humor. Ele mordiscou o lábio o que o deixava ainda mais lindo e olhou novamente pra baixo, fazendo com que eu e ele pudéssemos ser um só, que nossos corpos se unissem, aquilo foi extremamente bom, não doía nem nada, pois eu era uma vampira e estávamos em perfeita adrenalina. Ele começou com movimentos fracos e depois fortes, fazendo me arrepiar, assim logo chegamos ao êxtase juntos, fazendo com que aquilo ali acabasse perfeito para nós dois. Acordei com Davi do meu lado, e com as lembranças daquela noite perfeita que nós tivemos Davi ainda permanecia nu e dormindo lindamente do meu lado, enquanto eu acordei deitada em seu peitoral. Levantei-me e cobri Davi que estava totalmente esticado e a amostra na cama, tomei banho e logo Davi chegou quando eu já ia saindo do banheiro:

- Oi meu amor! Bom dia.

Ele me deu um beijo e eu respondi:

- Muito bom! Melhor agora.

- Porque já vai sair do banho?

- Porque quer que eu dê banho em você é?

- Não seria uma má ideia.

Ele me puxou novamente para o Box e começou a me beijar ele ainda estava nu de ontem à noite e eu não ligava mais, Davi olhou para mim, enquanto derrubava o sabonete dizendo:

- Ops! Derrubei o sabonete Sara será que podia pegar para mim, por favor?

- Não pega você!

- É contra os princípios masculinos um homem abaixar-se para pegar o sabonete, está na lei 337 do código penal masculino para não virar gay.

Nós rimos, mas eu continuei:

- Ah! É sinto muito!

- Vai Sara, por favor, quero terminar de tomar meu banho!

- Tudo bem!

Abaixei-me de frente para ele, me dando conta que Davi já estava animado outra vez, mas não liguei e peguei o sabonete voltando a olha-lo e entrega-lo em suas mãos. Davi falou:

- E então, estava apresentável sabe lá embaixo?

Disse isso se referindo a suas partes intimas:

- Não começa seu pervertido!

- Pervertido? Eu nunca, mas você não devia dizer isso, agora vou te mostrar o pervertido.

Davi me empurrou na parede, fazendo com que nós se tornássemos apenas um novamente, chegamos ao ponto máximo do prazer juntos e terminamos o banho saindo do chuveiro, com Davi me secando e eu ele. Olhamos para o quarto e ele estava totalmente bagunçado, as velas apagadas, os incensos caídos, a cortina quebrada, nem eu me lembrava disso tudo, Davi riu e desceu comigo passamos pela cozinha e a sala, que estavam ainda mais bagunçadas, com os pratos sujos, tudo melado de brigadeiro, cadeira quebrada, alguns copos quebrados também, enfim tudo desarrumado, Laura e Arthur chegaram e Laura comentou:

- Vim trazer o Arthur e nossa a noite foi boa não é? Dona Sara depois quero saber os detalhes!

Arthur não entendeu ainda bem, já eu e Davi nos olhamos e rimos, estávamos mortos de vergonhas, Laura voltou para sua nova casa e nós ficamos assistindo TV e caçamos o dia todo, de noite eu e Davi começamos a fazer aquelas coisas novamente, dessa vez baixo para que Arthur não escutasse e seguimos até o outro dia.