Opostos? escrita por Depp Ramona


Capítulo 11
CAPÍTULO 10 – Uma semana sozinhos


Notas iniciais do capítulo

Oin gemt :3 Cadê vocês com meus reviews? Se decepcionaram com a história e me deixaram, é? ):
Poxa...
Enfim, esse é o último capítulo ): É, eu sei, fic curta demais! Mas foi o que eu consegui, perdão.
Chega de drama, vamos ao que interessa: a história!
Se ainda tiver alguém lendo, aproveita aí!
Vejo você lá em baixo :3



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Primeiro dia. Tudo parecia mais fácil. Era só assimilar tudo que tinha acontecido. Ville tirou o peso da mentira de suas costas, agora é só esperar que ela precisasse dele. Tudo voltaria ao normal. Mas ainda assim sentia que deveria se expressar de alguma forma. Tentou escrever alguma música, ou um verso que seja. Escrevia e apagava, repetidas vezes.

Os dias se passavam, cada vez mais lentos. E ela não ligava. Quanto tempo mais demoraria? Será que nunca mais voltaria a vê-la? O telefone tocava algumas vezes, e, para o desespero de Ville, eram só algumas atendentes de telemarketing querendo vender qualquer coisa. Nunca sua Lara. Já estava ficando impaciente.

Mais uma noite, mais melancolia. Tinha sobre a mesa uma folha de papel com vários rabiscos e um lápis de ponta já gasta. Só uma estrofe não estava riscada. Era a única coisa que conseguia escrever:

It's not alright

This can't be the end

The time to say good bye

Aquela frase não fazia sentido. Era desconexa com seu verdadeiro eu: aquele cara inconsequente. Mas era a única tradução que conseguia para sua mente confusa. Bagunçada pela falta dela.

A falta de Lara estava acabando com sua vida. Ele nunca tinha sentido nada parecido. Mas Ville estava perdido, não sabia o que fazer. Só pensou em uma possibilidade: pegar sua agenda, lotada de números de mulheres de todos os tipos e ligar para o primeiro nome que lhe parecesse interessante. Tinha que esquecer aquela situação

Quando pegou a agenda, um recorte de jornal caiu. Era o anúncio que Rosana, a mãe de Lara, tinha feito. O que tinha começado aquilo tudo. Foi a gota d’água. Ville sentiu que precisava agir. Saiu em direção a casa de Lara. Ignorou até seu telefone tocando. Não ia deixar que nenhuma atendente de telemarketing atrasasse o fim daquela tortura.

~~~

Primeiro dia. Tudo parecia mais fácil. Era só assimilar tudo que tinha acontecido. Lara compreendeu que aquela não era uma mentira tão grande. Só sua sexualidade, que mal havia nisso? Ele não era nenhum psicopata. Logo iria se arrepender e voltar para se redimir. Nada disso aconteceu.

Ela perdia noção do tempo. As horas não passavam, os dias pareciam estacionados. Sua vida não rodava... Novamente. Estava perdida e sozinha outra vez. E dessa vez, por quem deveria cuidar dela, o que podia ser pior?

A cada dia que passava queria mais e mais desistir. Ele não voltaria, não haveria mais razão para viver. Mas e se voltasse? Resolveu não fazer nada, só esperar. E essa espera parecia longa demais, já estava quase fazendo uma semana.

Em um momento de desespero, Lara não conseguiu aguentar, ligou para Ville. Mas o telefone só chamava e chamava. Talvez ele estivesse com uma qualquer, talvez até duas. Porque se lembraria dela? Chorou. Tinha o perdido para sempre.

Depois de vinte minutos, tomou uma decisão drástica: ia acabar com aquela tortura... Para sempre. Saiu de casa de camisola, com aparência pálida e cadavérica. Depois de alguns passos, ela viu um ônibus se aproximando. Viu ali sua passagem de ida para o fim, o fim do inferno que estava vivendo.

Ao olhar a sua volta, viu um homem louco, que corria e gritava, e algumas pessoas esperando a passagem do ônibus. Ignorou. Nada merecia a desviar do seu ato final. Até que...

~~~

Ville ia pegar o ônibus que passava em frente à casa de Lara. Mas pensou que ir correndo poderia ser mais rápido, e foi. Poucas quadras à frente, o ônibus que pegaria o ultrapassou, fazendo se arrepender, mas o dando ânimo de acelerar. Não podia perder mais tempo.

Cerca de vinte minutos depois, ele avistou a casa de Lara e viu uma figura cadavérica saindo de lá, só podia ser ela. Alguns segundos de reflexão, e Ville percebeu que teria chegado mais rápido se tivesse pegado aquele ônibus, que estava indo em direção àquela figura cadavérica. E era Lara! Por incrível que pareça, naquele instante, Ville viu que ela era o grande amor da sua vida e que não poderia a deixar morrer. Tentou chamar sua atenção.

- Lara! Lara! Não faz isso! Eu te amo! Para! – gritava, com toda a força de seus pulmões, mas era ignorado.

Para sua sorte, algumas pessoas iriam pegar aquele ônibus, o dando a oportunidade de alcançar Lara e pará-la. Ao alcançá-la, Lara não o reconheceu. Só com um abraço forte, Ville a fez voltar a consciência, com um choro de saudade e alívio.

- Por que não me ligou? Por quê? Eu estava ficando louco! – desabafou

- Por que não me atendeu? E-eu te liguei, pensei que estivesse com outra. – disse, aos soluços.

- Eu não sabia que era você. Me perdoa.

Depois de muito choro, veio o beijo. O primeiro beijo. O beijo que selou aquele amor que já havia passado por tantas barreiras.

- Eu te amo. – disseram, juntos.


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Notas finais do capítulo

Chorem comigo, gente! Esse capítulo tá muito fofo Ç_Ç HAHAHA
Alguém sabe que música é essa que o Ville escreveu? É um trechinho da In Love And Lonely, ouçam :3
Amanhã eu posto o epílogo, e tem uma surpresa: um final alternativo :3 Dependendo dos pedidos do facebook e dos reviews, eu posto amanhã mesmo, combinado?
Enfim, até amanhã *:



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