Crime Passional escrita por Flor de Cerejeira


Capítulo 18
Antagonismo sangüíneo


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer, a maravilhosa companhia de vocês que, leram esta fic. A cada um, eu gostaria de dar um abraço especial, por terem me ajudado muito com seus reviews. Foi uma honra recebê-los. Mais uma vez muito obrigada.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/2533/chapter/18

A noite seguiu clássica, cheia de dança e alegria, Inu-Taishou dançou, e foi motivo de sarcasmo, por ter dançado com uma mocinha mais nova que seu filho Sesshoumaru.

Logo que Haru dormiu nos braços do pai, Rin pediu que fossem para casa, onde ela poderia descansar melhor.

- Preciso de um banho de submersão, meu corpo esta dolorido... – Rin reclamou, seguindo para o banheiro, por ora Sesshoumaru apenas observou, mas seus olhos tinha aquele brilho.

Rin despiu-se rapidamente e colocou a banheira para encher com água quente. Enquanto esta enchia, Rin parou frente ao espelho, e começou a desmanchar o penteado de seus cabelos, e sentiu-se aliviada quando seus negros cabelos caíram sob suas costas chegando à cintura. Tirou o colar que enfeitava seu pescoço, e com muito carinho o pois em cima da pia. Prendeu os cabelos com um palito de cabelos, e logo fechou a torneira da banheira, onde a água fumegava. Ela tocou a água com a ponta dos dedos, e fechou os olhos para sentir a temperatura. Após adentrou a banheira e deu um gemido, seu corpo relaxou com o toque das águas quentes. Recostou a cabeça na beira da banheira e fechou os olhos, relaxando totalmente. Estava cansada de verdade pois aquela noite dançou tanto com Sesshoumaru. Não lembrava de ter dançado tanto com ele quanto aquela noite.

Passava mais de 20 minutos que ela estava afogando seu cansaço na banheira, no entanto, Sesshoumaru ainda não havia ido ao banheiro como pretendia, o motivo, estava preparando algo para ela beber, e assim que terminou, seguiu para onde ela estava e a encontrou angelicalmente adormecida. Ele agachou ao lado da banheira e tocou-a.

- Rin... acorde meu anjo...

- Sesshy? A quanto tempo estou aqui? – ela perguntou um pouco confusa. – Acho que perdi a noção da hora...

- Cerca de vinte minutos... – disse estendendo um cálice de vinho.

Rin pegou o cálice, e bebeu o vinho e suspirou.

- Ainda esta cansada?

- Um pouquinho, estou bem melhor do que quando cheguei...

- Aceita uma companhia ainda cansada com você? – ele deu um sorriso travesso, e Rin o olhou corada.

- Aceito sim... – ela colocou o cálice no chão, e observou Sesshoumaru despir-se.

Minutos depois, ele entrou delicadamente na água, pondo-se atrás de Rin, a abraçando depois.

- Acho que você ficaria mais confortável se ficasse sozinho... – ela comentou acariciando os braços dele.

- Eu estou confortável, você não esta me atrapalhando em nada... – ele começou a beijar o pescoço de Rin, a fazendo arrepiar um pouco. Olhou para água e viu os cabelos dele boiando, circulando o corpo dela. Virou-se de vagar e ele a ajudou a sentar-se no seu colo. Ele seduziu-a ate fazerem amor na banheira, mas ainda não era o suficiente, seguiram para a cama onde continuaram o ritual. Logo, os dois adormeceram, nus, abraçados, cobertos apenas por um fino lençol.

Algumas semanas depois...

- Sesshy, o julgamento é hoje, você pode passar as instruções para a Ayame pra mim... – Rin pediu pelo telefone.

-Rin, ainda são nove horas da manha... o julgamento é as duas...

- Sesshy, eu tenho uma consulta agora, esqueci de te dizer isso...

- Você esta bem? – perguntou com um tom serio e preocupado.

- Estou sim, eu vou apenas ver qual foi o resultado do exame que fiz...

- Aqueles mal-estares ainda estão te atormentando?

- Sim... eu acho que devo estar com alguma coisa no estomago, acho que pode ser gastrite...

- Isso deve passar assim que esse julgamento acabar, você esta um pouco nervosa, e isso pode estar ocasionando essas vertigens... – comentou tranqüilo.

- Eu também acho...

- Eu vou dar o recado a Ayame meu anjo.

- Obrigada Sesshy... – ela desligou, e seguiu para a clinica, lá pegou os resultados dos exames e o medico a surpreendeu com uma notícia inesperada.

Ela saiu da clinica ainda abalada, e seguiu para o foro, nisso, passou-se duas horas, e Rin estava ainda nervosa, tanto com o resultados dos exames, quanto com o julgamento. Ela estava sentada em uma mesa, olhava novamente aquele exame, não acreditava no que estava escrito ali. Ela estava distraída, concentrada no que lia, e por isso quase caiu da cadeira quando uma voz conhecida soou atrás de si.

- O que esta fazendo Rin?

- Sesshy! Quase me mata de susto...

- Deveria estar com seu cliente agora e não lendo esses exames... – disse ele sentando-se a frente dela. - ... esta tudo bem com você?

- Esta sim, os exames não acusou nada, estou ótima de saúde... – ela não o olhou no rosto como de costume quando dizia algo, e começou a dobrar cuidadosamente os exames, e quando ela ia os colocar na bolsa, ele segurou-a no braço com carinho.

- O que aconteceu meu anjo? Você esta estranha...

- N-não foi nada, eu estou bem, é só o nervoso e...

- Você esta mentindo Rin, qual foi o resultado desses exames... – ele olhou-a serio e frio, detestava mentiras.

- Eu não estou mentindo, e o resultado foi normal, eu já disse... – ela o viu arquear uma sobrancelha, não era aquilo que queria ouvir, com isso ela baixou o rosto, e suspirou.

- Vai contar a verdade para mim meu anjo?

- Sesshy eu... eu estou...

- Sesshoumaru, temos que conversar... – Inu-Yasha o chamou, e ele olhou-o com muita frieza.

- Depois Inu-Yasha...

- Mas é sobre sua magistratura... – ele insistiu.

- Sesshy, depois conversamos com calma... – ela olhou-o com um doce sorriso, e com isso ele suspirou, e levantou-se a deixando sozinha.

"- Porque esta sendo tão difícil contar isso a ele, porque? – ela pensava durante o julgamento, as idéias estavam perturbadas. Mas tudo deu certo, e ao fim, ela saiu rápido, queria fugir de todo mundo, e ficar sozinha. Mas sua tentativa foi frustrada, pois enquanto ela encaminhava-se pelo corredor, Sesshoumaru a alcançou, e a segurou pelo braço.

- Muito bem meu anjo, você esteve... – ele parou ao vê-la um tanto seria. Pessoas passavam por eles freneticamente, mas todas com pressa, pareciam não enxergar os dois.

- Sesshy... tenho uma coisa importante a dizer...

- Tudo que você diz para mim é importante Rin, eu só não entendo o porquê desse seu nervoso...

- Eu estou grávida Sesshy... – ela olhou-o nos olhos, e ele arregalou os seus soltando o braço dela, deixando claro a surpresa.

- Rin... – ele olhou-a com um tom brilhante nos olhos dessa vez, o impacto da noticia ainda fazia seu coração acelerar, então ele a abraçou fortemente, e afundou o rosto no pescoço dela.

Rin correspondeu o abraço sentindo-se mais tranqüila, e após separarem-se, ele pousou a mão de leve no ventre dela e deixou um sorriso enfeitar seu rosto.

- Desculpe Sesshy, eu não sabia como te contar, fiquei com medo de você não gostar e...

- Meu anjo, eu já disse que você é meu bem mais precioso, não tem que temer nada, eu te amo, e a cada dia esse amor aumenta mais, a cada dia se renova... – ele segurou-a pela cintura e a suspendeu, deu uma volta em torno de si e logo pousou-a no chão, a beijando em seguida, arrancando muitas palmas das pessoas que passavam na hora e que pararam para ver a cena do casal apaixonado. E foi ai que Sesshoumaru se deu conta que estava no meio do fórum, e com isso corou um pouco.

- O que esta acontecendo aqui? – Inu-Yasha apareceu de repente, e logo as pessoas voltaram a pressa rotineira.

- Vamos pra casa Inu-Yasha, temos muito o que comemorar... – o mais velho comentou, e tanto Rin quanto Inu-Yasha estranharam aquele comportamento tão singular no rapaz.

A casa onde habitava aquela família estava em festa. Inu-Taishou quase chorou ao descobrir que seria avô novamente, e Rin ficou tímida, pois recebeu tantos elogios que não sabia como agradecer a tantos.

Mas as surpresas estavam apenas começando a serem expostas, pois Sesshoumaru também tinha uma para Rin, ou melhor duas.

Logo que levantaram-se na manha seguinte, ele saiu junto com ela como de costume, iam todos os dias para o escritório juntos, mas dessa vez a rota foi desviada e ele seguiu para um outro lugar.

- Sesshy, onde estamos indo? – ela ficou curiosa, vendo que se distanciavam cada vez mais do rumo do escritório.

- Eu tenho uma surpresa para você...

- E o que seria? – ela sorriu travessa, com olhos pidões.

- Seu eu contar deixa de ser surpresa...

- Você é tão mau... conta... por favorzinho... – pediu fazendo dengo.

- Não será necessário, estamos chegando. – ele continuou serio, e ela olhou estranhamente para uma casa muito bonita, tinha um jardim e um pequeno lago ao lado, onde, em volta era cheio de pedras ovais.

Ele parou o carro em frente, e logo saiu, abrindo a porta para ela depois. Rin saiu, mas ainda não estava entendendo o que ele queria mostrar para ela.

Ele guiou-a pela mão ate perto da entrada, e deixou-a admirando os jardins, enquanto isso, ele subiu os dois degraus e abriu a porta. Voltou ate onde ela estava e pegou na mão dela, cruzando os dedos com os dela, e a levou para dentro. O lugar era um encanto, era simples e luxuosa ao mesmo tempo, muito confortável.

- Ainda não entendi Sesshy...

- Eu achei essa casa muito parecida com você por isso eu a comprei...

- Eu me pareço com uma casa? – Rin brincou, e ele a olhou serio. - ... desculpe Sesshy, mas... espera ai... - ela levou as mãos juntas ao peito, finalmente tinha entendido.

- Você gostou? – ele perguntou ainda serio.

- Sim, é linda... Adorei a casa é perfeita, e tem um jardim lindo e... – ela calou-se com um beijo surpresa.

- Meu pai não gostou muito da idéia de nos mudarmos de lá, ainda mais agora que estamos esperando mais um filho.

- Eu entendo.

- Mas temos que ter nossa própria vida... nossa própria família... aqui nossos filhos vão desfrutar o que é deles...

- Você tem razão Sesshy...

- Então... nos mudaremos nesse fim de semana... – ele disse caminhando para a saída, e Rin o acompanhou. - ...vamos, eu vou trabalhar ate mais tarde hoje...

- Ate mais tarde? – perguntou ela olhando-o trancar a porta da casa.

- Sim, hoje eu termino com um cliente, tenho que entregar um documento. Também tenho que terminar um estudo que comecei...

- Então... você pretende mesmo se tornar juiz um dia...

- Sim minha Rin, eu quero...

Logo encaminharam-se para o escritório, onde entre olhares apaixonados, de vez em quando uns beijos e abraços, o trabalho dos dois jovens advogados se desenvolvia.

Os dias correram em direção ao sábado, e neste dia, Inu-Taishou estava trancado no quarto, deprimido por ver seu filho e neta ir embora. Rin também era importante para ele, mas ele tinha um carinho mais especial com Haru. Sentira muitas saudades da neta, ela alegrava a vida dele, ela alegrava a casa.

- Oyaji... – Inu-Yasha bateu de leve na porta.

- Entre Inu-Yasha... – ele estava lendo um livro, e olhou para o filho quando ele entrou. – O que deseja?

- Eu... estou com um problema...

- Fale filho, o que aconteceu? – o pai atentou-se.

- Pai... aconteceu uma coincidência... bem meu irmão ainda não sabe, mas quando souber...

- Vai direto ao ponto Inu-Yasha... – pediu impaciente.

- Nos dois vamos nos enfrentar no tribunal...

- Como é que é? – ele olhou-o assustado.

- Meu primeiro cliente... eu estou defendendo, e meu irmão esta do lado oposto... ele é o advogado de acusação...

- Inu-Yasha... como você conseguiu essa proeza?

- Eu não sei... descobri depois que ele me trouxe isso...

- Quem trouxe? – ele perguntou olhando os documentos entregue.

- O Sesshoumaru...

- Ate aqui vocês vão brigar?

- Eu não tive culpa...

- Ele já sabe disso?

- Não, eu acho... e se souber fez de propósito...

- Talvez pra te ajudar...

- Não defenda ele pai, você sempre faz isso... – uma veia saltou na testa de Inu-Yasha, que ficou nervoso com as risadas que o pai deu depois de falar.

A noite caiu esplendida aquela noite, e Inu-Taishou, escondido de Inu-Yasha, ligou para Sesshoumaru.

- Pai estou um pouco ocupado, você poderia dizer logo o que quer.

- Er... – eu liguei para saber se vocês chegaram bem... – ele mudou de plano.

- Estamos bem pai, agora tenho que estudar certo caso... o julgamento vai ser semana que vem.

- Esta bem filho... – eles desligaram, e Inu-Taishou ficou ainda muito curioso de saber o resultado daquela briga.

Na casa de Sesshoumaru, uma a analise dos documentos também deixou Sesshoumaru surpreso.

- Rin, olha que interessante... – ele entregou o documento nas mãos de Rin, e ela arregalou os olhos.

- Seu irmão é o defensor... Sesshy você sabia disso?

- Eu suspeitava...

- Mentira... – ela olhou-o sorrindo.

- Rin você sabe que eu não sou dado a mentiras.

- Esta bem, mas não é muita coincidência?

- Eu acho também, bem em todo caso nos já nos confrontamos varias vezes na vida, esse será apenas mais um...

- E você não vai pegar leve com ele né... – ela confirmou, entregando os documentos.

- Se eu fizer isso, não vou estar sendo um profissional, e depois ele tem que aprender... eu também passei por isso...

- Mas não era seu pai quem estava sentado na cadeira do juiz Sesshy...

- E também não vai ser ele quem estará lá, nos apenas vamos ser adversários...

- Você já perdeu algum caso?

- Não que eu me lembre...

- O Inu-Yasha deve estar apavorado...

- Acredito que não, ele é sempre tão durão...

- É o que vamos ver no tribunal na próxima semana... – ela sorriu. – vamos jantar, preparei uma coisa que você adora...

- Hummm, - ele levantou-se e abraçado a ela, por traz, caminhou para a sala de jantar, onde tudo estava servido. – você pode preparar tudo que eu gosto, mas nada supera o meu amor princesa.

- Sesshy... – ela chamou-o em tom de aviso, pois ele já tinha começado com os jogos de sedução.

Na casa de Inu-Taishou, Inu-Yasha estava um tanto confiante, mas um pouco preocupado, o irmão era inteligente e com certeza tinha muito mais habilidade naquilo que ele, mas mesmo assim, ele não desistiria tão fácil.

Terça feira, duas e quarenta e cinco da tarde.

- Que se inicie o julgamento da senhorita Kouran Koneko. – o juiz deu abertura a sessão, e Inu-Yasha foi o primeiro a falar, deu o melhor de si, mas Sesshoumaru revidou, fazendo perguntas totalmente persuasivas a moça, o que a deixou um pouco atordoada.

As testemunhas foram chamadas por Inu-Yasha, as quais deram depoimentos que deixaram os jurados presentes em maioria um tanto convencidos. Enquanto Inu-Yasha fazia perguntas a elas, Sesshoumaru olhava-o friamente, mas em um momento, o viu dar um fraco sorriso, e ele não entendeu. Logo que Inu-Yasha terminou, o juiz deu a vez a Sesshoumaru, e ao se levantar, ele aproximou-se do rapaz que era testemunha de Inu-Yasha, e resolveu não fazer perguntas.

- Inu-Taishou-sama, isso não é coisa do Sesshy, ele esta aprontando alguma.

- Aquiete-se menina Rin, ele deve estar planejando algo...

Dez minutos de recesso seguiu-se após esse episodio, e esse tempo foi o suficiente para Inu-Yasha.

- Seu idiota, o que esta tramando? – ele quase gritou.

- Inu-Yasha, não estamos em casa, fale baixo seu imbecil.

- Fale logo antes que eu arranque sua cara com um soco!

- Tente... – ele olhou-o sarcasticamente, virando-se depois fazendo seus longos cabelos acompanharem seus movimentos.

- Idiota... – resmungou entre os dentes, e punhos cerrados.

Logo após o recesso ter terminado, seguiu-se a seção, e Sesshoumaru não foi piedoso como da outra vez, caiu em cima da ultima testemunha convencendo mais da metade dos jurados, mas Inu-Yasha ainda não tinha feito as suas perguntas, estava enfurecido com aquelas perguntas intermináveis. Protestou duas ou três perguntas do irmão, mas foram negadas.

Logo Inu-Yasha pois se a frente da jovem moça, e também fez bastante perguntas, mas uma foi suficiente para que todos os jurados acreditassem na inocência da ré presente.

Logo, os jurados foram para a saleta com o juiz, e discutiram a sentença final, e quando eles saíram do lugar, Inu-Yasha e Sesshoumaru levantaram-se rapidamente, e entreolharam-se, podia se ver faíscas ofensivas saírem dos olhos furiosos de Inu-Yasha.

- Kouran koneko, este tribunal, por meio destes jurados presentes, decidimos que você esta absolvida da acusação de roubo de fragmentos de uma jóia a qual pertence ao museu nacional do Japão. – o juiz terminou, e a comemoração foi total.

Sesshoumaru olhou a felicidade do irmão, seu primeiro caso... ele saiu disfarçadamente e longe de onde o irmão comemorava fez sua própria comemoração (?).

- Sesshy, sinto muito por...

- Rin... ele conseguiu... estou feliz por ele (?), quero que ele seja tão bom quanto eu...

- Então... você fez de propósito...

- Não... segui todas as regras sem pena...

- Ele esta vindo...

- Ah seu idiota pensou que poderia me vence né! – disse alegremente, com um sorriso singular.

- Não comemore seu imbecil, ainda não consegue me vencer na força... – ele agarrou o irmão pelo pescoço com um abraço, e quando ia dar um cascudo no irmão, Inu-Taishou apareceu juntamente com Sango e Miroku.

- Pessoal, vamos para minha casa, temos uma comemoração a fazer!

- Vamos Sesshy... – Rin chamou-o sorrindo, e ele largou o irmão e seguiu-a a abraçando depois.

Na mansão, um grande banquete os esperava, e Inu-Taishou foi recepcionado com uma grande surpresa.

- Odii-san! – Haru correu em direção a ele o chamando, ele sentiu-se ainda mais feliz, pegou a menina sorridente no colo e seguiu para a sala. Logo os outros também estavam lá.

Quando finalmente todos estavam reunidos, Inu-Taishou pronunciou-se.

- Sesshoumaru, Inu-Yasha... – ele levantou e chamou os filhos fazendo gesto com as mãos para que eles levantassem, e eles o fizeram.

- Pai... – Sesshoumaru começou, mas foi interrompido pelo pai.

- Eu quero dizer a vocês dois – abraçou-os. – que são meu orgulho, e agora... eu posso morrer em paz.

- Inu-Taishou-sama, pare com isso... – Rin protestou.

- Menina Rin... você é um anjo mesmo. O que eu disse não quer dizer que eu vou morrer agora, espero que demore muito, quero curtir meus netos.

- Pai, me solte... – Inu-Yasha pediu.

- Eu solto filho, mas depois de te dar um abraço, quero abraçar meus dois meninos, como fazia como eram crianças.

Um confortável abraço foi dado pelo velho general, e algumas lagrimas escaparam dos olhos dourados, mas os dois filhos secaram as lágrimas, um gesto carinhoso, que levou a todos abraçarem-no.

A família daiyoukai estava completa, com amigos filhos e netos, ate os empregados...

Essa era a verdadeira família... aquela que sempre esta unida, e mesmo com a frieza estão unidos. Logo eles sentaram-se a mesa, Inu-Taishou na cabeceira, no lado direito Sesshoumaru, no esquerdo Inu-Yasha, do lado dos rapazes Rin com Haru no colo e Kagome, e do lado de cada um dos casais, Miroku e Sango, todos desfrutavam da comemoração, a no meio deles a felicidade era desfrutada igualmente, em seus corações a certeza de que sempre estariam juntos, mesmo com as adversidades da vida, não havia nada que separasse aquela família, que aquela noite suspiravam a felicidade.


FIM


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

"...- Otoo-san...

— Sim...

— De onde vêm os bebês?..."

Como você explicaria esse tema ao seu filho(a)?

"- Bem... os bebês eles... – ele corou ainda mais ao pensar na idéia de como os bebês eram feitos. – porque quer saber isso?"

Sesshoumaru & Rin e seus filhos em uma one cheia de curiosidades...

Curiosidades? Da parte de Haru Daiyoukai!

De uma forma o agora juiz Sesshoumaru explicará para sua filha de onde os bebês vem...

— OTOO-SAN! O QUE ESTA FAZENDO COM A OKAA-SAN? – Haru gritou, e Sesshoumaru deu um salto, saindo de cima de Rin...

Em breve...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crime Passional" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.