P.O.V. AUTORA.

Carlisle desceu do cavalo e andou em direção a  Esme, ele recuou dois passos.

- Cla...Claro que eu vim, afinam o senhor está com o meu livro a algum tempo. – Esme disse, negando a si mesma o fata do estar ali por não aguentar as saudades que ele deixara.

- Ah! Sim o seu livro. – Carlisle levou a mão ao bolso pegando o livro. Ele caminho para mais perto de Esme, ela tentou recar alguns passos, mas acabou batendo em uma arvore, ficando imóvel com a aproximação do Rei. Ele parou em frente a ela e tocou seu braço. – Antes que eu entregue o seu livro e você fuja novamente, responda-me por que, ou melhor, do que tem medo? Eu nunca irei machucar você. - ele completou, olhando-a nos olhos.

- Das consequências, eu tenho medo das consequências. – ela respondeu, sua visão estava embaralhada por conta das lagrimas que tomaram conta de seus olhos.

- Que consequência? – Carlisle perguntou.

- Como se o senhor não pudesse imaginar. Tu és um Rei, a pessoa mais nobre desse país. Com duquesas, condessas e qualquer mulher da corte aos seus pés. Então um belo dia pela manhã o senhor resolve que vai ficar com uma plebeia?! Isso é um erro, eu não sou uma pessoa nobre, eu não sou nada. – ela disse e uma lagrima correu por seu rosto.

- Como pode dizer que não é nada? – ele disse, ela abaixou a cabeça. – Olhe para mim. – ela olhou. – Você é a mãe de alguns dos adolescentes mais encantadores que eu já conheci. Você é uma legitima guerreira, lutou para criar seus filhos e a sua sobrinha com tudo que as crianças precisam, principalmente o amor. Você é a dona de um coração lindo. Você é a dona dos olhos mais lindos que eu já vi. E você é a pessoa que em apenas um olhar virou a dona do meu coração. – ele disse e uma lagrima teimosa desceu por seu rosto.

Esme olhou para cima evitando chorar, ela viu que o tempo fechava. Algumas nuvens tapavam as estrelas, logo choveria. Ela tomou ar e coragem, e olhou para Carlisle. Ele começou a aproximar seu rosto do dela, Esme sem a intenção de fugir novamente apenas fechou os olhos. Carlisle fechou os olhos e depositou um beijo no lábio inferior de Esme, depois afastou um pouco seu rosto para que pudesse ver a reação de sua amada. Esme abriu os olhos e mordeu o lábio. Ela levou a mão ao rosto de Carlisle limpando a lagrima que por ali escorria. Esme ficou delicadamente na ponta dos pés e o beijou. Quando ambos os lábios se encontraram um raio cortou os céus de Volterra. Carlisle abraçou Esme pela cintura e a levantou, fazendo com que os dois ficassem do mesmo tamanho, Esme passou os braços por volta do pescoço de Carlisle, ela a encostou delicadamente contra a arvore aprofundando o beijo. Eles apenas se separaram quando o ar foi totalmente indispensável. Carlisle encostou sua testa na de Esme, ambos ofegantes.

- Eu te amo. – Carlisle disse colocando-a no chão.

- Eu te amo. – Esme disse acariciando o roto de Carlisle. Ele riu, ainda sem um pouco de ar. – Do que está rindo? – ela perguntou arqueando a sobrancelha.

- Em um dia você se tornou minha vida, e eu ainda nem sei seu nome. – ele respondeu sorrindo.

- Esme Anne. – ela disse beijando o rosto de Carlisle.

- O nome mais lindo do mundo. – ele sorriu  e a beijou de novo.

A chuva começou a cair pela campina, de começo fraca, mas foi ficando cada vez mais forte.

Carlisle e Esme ficaram mais algum tempo ali, apesar da quantidade de chuva, para eles era mais importante o fata de estarem matando as saudades um do outro.

Mas chegou a hora que eles não podiam mais ficar ali, iam começar a estranhar a demora. Carlisle levou Esme a cavalo até chegar perto de casa.

- É melhor eu descer aqui. – ela disse.

- Por que?- Carlisle perguntou.

- Olhe o estado que eu estou, agora imagine se eu chegar a cavalo com o Rei. Bom acho que vou ter problemas com os meus filhos. – ela disse. Carlisle assentiu e desceu do cavalo, depois ajudou Esme a descer.

- Prometa que amanhã vamos nos ver de novo. – ele disse.

- Até amanhã meu amor. – Esme disse dando-lhe um selinho.

Ela foi em direção a casa, Carlisle montou novamente e foi para o castelo, agora mais feliz do que nunca.