Um Nobre Apaixonado escrita por Mary


Capítulo 5
Capítulo 5 - Para Onde Esse Amor Nos Levou.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, esse ta pequeno, mas acho que ta bom. kkkkk'



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P.O.V. CARLISLE.

Olhei ela correr para dentro do bosque, tentei me levantar duas fazes, mas não tinha forças. Esperei minha cabeça parar de rodar. Montei no cavalo, que, por incrível que pareça não fugiu.

Voltei para casa, minha cabeça ainda doía muito, o corte também não ajudava. Cheguei no palácio meio cambaleando, mas um pouco melhor.  Passei reto pelos os sofás onde Eleazar, Carmem, Edward e Rosalie conversavam. Eles falaram algo comigo, mas eu não estava nem com um pouco de vontade de voltar para perguntar o que era. Subi as escadas. Entrei no meu quarto e me atirei na cama. Fiquei deitado com os olhos fechados, minha respiração estava muito pesada, minha cabeça doía muito, e o corte não havia parado de doer nenhum pouco.

Fechei os olhos e comecei a me lembrar de nós dois juntos. A gente dançando e depois o beijo. Suspirei. Agora mais que nunca estava muito difícil me lembrar dela. Abri os olhos. Deixei que duas lágrimas escapassem. As limpei-as rapidamente. Sentei-me na cama e engoli seco.

P.O.V. ESME.

Cheguei em casa correndo.

Sei que fiz errado em tê-lo deixado lá, machucado. Mas foi necessário, estava doendo demais ficar perto dele.

Entrei em casa e fechei a porta. Escorei-me nela e deslizei até chegar ao chão. Fiquei ali chorando com os olhos fechados, ainda sentindo o seu gosto em meus lábios. Meu coração estava apertado, eu não sabia se ele tinha conseguido voltar para o palácio. Mas agora o único jeito que eu poderei ter noticia dele é por meio de Alice e Bella.

O que mais me doía era saber que em tão pouco tempo eu já o amava mais que a minha própria vida. Durante três semanas as minhas saudades foram enormes, imagine agora que eu  tenho que evitar de vê-lo. Esse amor além de proibido é mais que loucura, ele é um Rei, e eu o que eu sou? Perto dele eu não sou nada... Nada...

P.O.V. AUTORA.

Enquanto Esme e Carlisle choravam a dor de um amor proibido. Na mansão de Duque não era bem o sentimento de tristeza que prevalecia. Aro acabará de descer para tomar café com sua esposa e seu filho. Ele sentou-se a mesa com os dois sorrindo.

- Bom dia! – ele disse sorrindo.

- Bom dia. – responderam a ele.

- Fez o que eu pedi Felix? – Aro perguntou.

- Fiz tudo que pediste. O que o senhor me deu foi parar na bebida do Rei. Nesse momento ele deve estar com uma dor de cabeça alucinante. – Felix respondeu. Aro sorriu orgulhoso para o filho.

- Mais uma etapa cumprida. Amanhã eu vou falar com o Rei em relação a suposta revolta no reino, e sobre seu casamento com a princesa. Assim que vocês casarem um dos meus fieis rebeldes vão dar um jeitinho de matar o rei. Então você assumira. Carlisle é burro demais para ver um plano desse nível sendo montado bem em baixo do seu nariz. – Aro disse, a ultima parte com desdém.

- Quem diria meu pai?! Eu serei Rei de Volterra. – Felix disse feliz.

P.O.V. JASPER.

Depois de três semanas tendo uma vida normal, hoje eu voltaria minha rotina nobre. Todos estavam olhando para o selecionador enquanto ele falava, assim que ele terminou o discurso colocou uma folha com o nome dos aprovados na parede, passei em meio a todos, parando ao lado de um garoto moreno e alto.

Olhei para a lista. O penúltimo nome era o meu, sorri satisfeito. Graças a Deus eu vou poder estudar como alguém normal.

- Ei você! – um garoto me chamou.

- Sim? – respondi calmo.

- Você vai negar essa vaga! – ele disse autoritário apontando o dedo para o meu peito.

- Não, não vou negar a vaga. Se você não conseguiu passar sinto muito. Porque eu passei com os meus esforços.  – respondi abaixando a mão dele.

- Qual é o seu problema?! Se não vai renunciar a vaga por bem, então vou fazer você nega-la por mau.  – ele disse estalando os dedos.

- Não vou brigar com você. Não é por medo, até porque você não é do tipo que bota medo em mim. Mas não vou brigar porque fui criado aprendendo a não me rebaixar ao nível de qualquer um. – falei.

Ele estalou os dedos novamente, quando ele foi me dar um soco o garoto que estava parado ao meu lado olhando a lista segurou a mão dele.

- Ele cresceu aprendendo a não descer ao nível de qualquer um, mas eu cresci aprendendo a defender aos meus amigos. – o garoto disse. O outro soltou a sua mão e saiu caminhando. – Prazer Emmett. – ele apresentou-se.

- Prazer, Jas... – ele me interrompeu.

- Príncipe Jasper de Volterra. Eu sei. –ele disse. – Sou do seu reino.

- Então, meu caro súdito, passou na seleção? – perguntei rindo.

- Claro, alteza. Eu não sairia de Volterra em vão. – ele respondeu rindo.

- Quer companhia para a viagem? Não sou dos que ama viajar sozinho. – falei.

- Claro, alteza. – ele respondeu.

- Apenas Jasper. Não sou nada mais que seu amigo. – falei.

Pegamos nossos cavalos e seguimos para Volterra.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Beijos, até mais.



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