Cap 23 - Roy

Apollo PDV:

- Apollo. – Apolline gritou agudamente e me virei para a água.

- Onde está Hermione? – Perguntei a Fleur.

- Êla caiu. – Apontou e corri até a borda.

Hermione se debatia no fundo do lago.

Se afogar em rios ou lagos é muito pior que em mares. A pressão na água salgada te empurra pra cima, mas no rio não há esse efeito, e, quando seus pés se fixam no chão, você fica preso na lama.

Tirei os casacos e pulei na água gelada, puxando uma Hermione inconsciente pela cintura. Me lembrava bem da última vez que ela caiu na água sem nenhum feitiço para respirar, tinha 12 anos. Foi naquele dia que descobri muito sobre o que as pessoas desse lugar fizeram à minha menininha.

Coloquei seu corpo no chão e a equipe de primeiros socorros começou com o procedimento.

Ela acordou e me olhou, fazendo-os se distanciar. Me abaixei e lhe abracei.

- Me salvou, peré.

- Nunca mais faça isso na sua vida.

Lhe abracei e Fleur, Apolline e Gabrille fizeram o mesmo.

- Estão apertando. – Falou e nos distanciamos. – Tá doendo.

- Hermione?

- Tá doendo, pai. Tira. – Chorou.

- Hermione. – Falei a pegando pela cintura e ela cuspiu sangue. – Hermione. MEDIBRUXOS. – Berrei e eles vieram.

- Pai. – Chorou se contorcendo.

Eles a levaram e segui correndo, mas uma mulher me parou na porta da ala do hospital.

- Desculpe, senhor Delacour. Mas o senhor não passa daqui.

(...)

- O que será que está havendo lá dentro? – Fleur, ainda vestida para a prova, se indagou em francês.

- Não sei. Não me disseram nada.

- Senhor. – Alguém me chamou e olhei. – Notícias?

- Não. – Falei olhando o búlgaro. – Você é...

- Krum. Sou... Amigo da Hermione.

- Ah, o garoto do baile. – Lembrei. - Quais são as suas intenções com a minha filha?

- as melhores possíveis, senhor.

- Apollo. – Apoline me chamou. – Tem cerrteza que querr fallarr desso aqui e agôrra?

- Desculpe.

A porta foi aberta e todos nos viramos.

 -Como ela está?

- O que aconteceu?

- quando ela vai ser liberada?

- Podemos vê-la?

- Acalmem-se, por favor. – a mulher pediu. – A senhorita Hermione já está bem. Fizemos uma cirurgia rápida. Junto com a água um pequeno peixe entrou em seus pulmões e acabou os ferindo ao tentar sair, o que originou o sangue. Já o removemos e ela deve ter alta antes do sábado.

- Mas nós vamos parra casa hoje. – Apolline falou. – Ao menos deixem-nos levá-la.

- Desculpe, senhora, mas Hermione precisa ficar aqui e não pode se ausentar do torneio.

- Torrneio, torrneio, torrneio. – Ela se exaltou. – Serrá que ningué se imporrta com a vida dela?

- Desculpe, senhora, mas é pra isso que estamos aqui. Cuidar de Hermione e dos outros, mas são regras.

Apolline suspirou.

- Tudo bem. – Falei. – ao menos... podemos vê-la?

- Apenas um de vocês.

Todos nos entreolhamos e Krum deu um passo atrás.

- Não sou da família.

- eu e Gabrielle vamos ficar aqui em Hogwarts. Podemos esperar. – Fleur se manifestou.

- Apolline. – chamei. – você está nervosa. Deixe-me entrar.

Ela confirmou com a cabeça e fui.

Hermione estava sentada na maca com o vidro na mão.

- Melhor?

- Obrigada por me salvar, papai. – Falou.

- Não me agradeça. Sou seu pai, não sou? Posso não ser biológico nem produtor do espermatozoide vencedor, mas ainda sou seu pai.

Ela sorriu.

- Aquiles e Violet ficariam orgulhosos se te vissem agora. – Falei e ela me olhou.

- Mesmo?

- Mesmo mesmo.

Hermione sorriu e olhei o vidro em sua mão.

- O que é isso?

- Roy.

- Roy?

- Meu novo peixe de estimação. Saiu dos meu pulmões, sabia?

- só você, mesmo, Hermione. – Ri. – Só você...

Continua...