Cap 12

Hermione PDV:

Voltamos à barraca depois de Krum e Ivã voltarem e serem atendidos. Eu e Fleur estávamos em 2º, atrás de Durmstrang.

– Venham todos. Se ajuntem, venham. – Chamou e fomos. – vocês foram ótimos, todos foram. A 2ª tarefa será no dia 24 de fevereiro, às 9h30min, mas terão de pensar durante esse tempo. Se analisarem bem o ovo, ele se abre. Terão de decifrar a pista que está dentro do ovo. Ela dirá qual é a 2ª tarefa e permitirá que se preparem. Entenderam? Certo. Podem ir então.

Saímos e eu e Fleur conversamos um tanto histéricas. Eu ainda estava tremendo e ela parecia pálida como um papel.

– Será que a 2ª tarefa será tão perigosa assim?

– Não sei. – Confessei. – O que acha que tem aí dentro. – apontei para o ovo.

Voltamos para nosso salão, que explodiu de alegria quando eu, Fleur, Vítor e Ivã entramos.

Ficamos comemorando ali e fui dormir quase às 2h da manhã.

– ei, Hermio-ni-ni. – Ouvi e me virei.

– Vitor. – sorri.

– você foi muito bem.

– Você e Ivã foram perfeitos.

–Obrigado. – Sorriu de canto. – Você e sua irmã também foram. – Repetiu. – Você se queimou.

– Não muito. A enfermeira passou uma pasta nos lugares expostos ao fogo, mas nada preocupante. Obrigada por se preocupar.

– você... Pode me ensinar inglês.

– Você fala muito vem. Digo, bem. – Explicou. – Pode me ensinar?

– Er... eu posso tentar. Eu ainda estou dando lições a Fleur, mas... claro.

– Nós nos vemos na biblioteca?

– Claro. – Confirmei.

(...)

– Miss Delacour. – Ouvi no dia seguinte.

– Sr...

– Malfoy.

– ah sim, Malfoy. Nos conhecemos?

– Paramos para conversar um dia desse.

– Ah, claro. Desculpe a desatenção, estive muito ocupada esses dias. Muita coisa na cabeça.

– a senhorita já tomou café da manhã?

– Er não. – Falei. Então me ocorreu. Eu havia acordado muito tarde para tomar café. – Provavelmente terei de esperar até o almoço.

– Não seja por isso.

Ele se inclinou numa saudação e estendeu a mão, que toquei. Malfoy enlaçou nossos braços e me guiou pelos corredores. Paramos em frente a um quadro e ele fez cócegas em uma pera, que virou uma maçaneta, abrindo a porta para mim.

Atravessei hesitante. Era... A cozinha?

Malfoy puxou uma cadeira e me sentei. Imediatamente elfos domésticos nos serviram.

– Suco ou café?

– Suco. – Especifiquei. – Não gosto de café.

O copo de suco de abóbora foi colocado à minha frente num cálice de ouro, junto com um prato de omelete vegetariano. Ele, com certeza, deve ter conversado com Gabrielle ou Fleur.

Os talheres estavam na orientação de canhoto. Todos os aluno de Beauxbatons haviam aprendido a usar o garfo com a esquerda e corta com a direita, sem exceções.

Malfoy sorriu para mim.

– Pode comer. Eu não envenenei. – sussurrou e fingi um riso tímido.

– como sabia que eu era vegetariana?

– Um bom cavalheiro nunca revela como aprende sobre a dama que quer conquistar.

– quem me conquistar, senhor Malfoy?

– Talvez. – Me olhou. – quer ser conquistada.

– Não como se fosse um prêmio.

– Não será. Será uma dádiva. – Me olhou nos olhos. – Uma dádiva dada sem ser merecida.

Sorri levemente e abaixei a cabeça, mas ele levantou meu queixo.

– Seus olhos são lindo demais para serem escondidos.

Ele se aproximou de mim e roçou seus lábios nos meus, mas o barulho de um elfo doméstico fez com que ele se afastasse.

– Desculpem senhores. – O Elfo falou tremendo. – Desculpem.

Me afastei de Malfoy.

– Vamos comer. – Peguei o garfo.

– é... Viemos fazer isso, não foi? – Sorriu amarelo e pude ouvi-lo murmurar algo como “Elfo patético.”

Segurei um riso.

Pobre Malfoy, está caindo direitinho.

Continua...