Depois de tanto andar, sair e entrar pelos corredores daquela casa, acho que estamos perdidos.

Deuses, aquela mansão é bem maior do que eu pensei!

Fiquei imaginando o que meu pai estaria fazendo neste exato momento: Se teria percebido que sumi e ido me procurar ou continuado curtindo a festa, o barulho da música e de pessoas rindo e dançando nos estourava os ouvidos. Mas não acho que a primeira opção esteja valendo... Fico com a segunda, meu pai não se importa muito comigo...

– É, acho que estamos perdidos. - Disse Draco ficando pálido.

– Sim, e o pior é que nem sabemos por qual direção viemos! - Disse eu, triste. - Eu estou com medo!

– Eu também estou, com muito. - Disse ele tremendo levemente.

– Mas aconteça o que acontecer... Nós estamos juntos! - Sorri olhando para ele, que acenou com a cabeça e retribuiu o sorriso.

– Juntos até o fim! - Sorriu mais ainda, segurando a minha mão.

Não pude evitar de sorrir mais abertamente, apesar de estar tremendo de medo, aquilo me acalmou.

E como dizem, o que é bom dura pouco. Nosso ''momento'' foi interrompido por rosnados não muito distantes, que deduzi serem de um cachorro.

Fiquei paralisada e com os olhos arregalados, eu morria de medo de cachorro, sendo pequeno ou grande. Olhei para o lado e vi Draco me encarando da mesma forma, com certeza ele também não simpatizava com esses animais.

Apesar de já estarmos quase perdendo os dentes de tanto tremer, seguimos os ruídos. Andamos uma boa distância, quanto mais andávamos, mais escuro o lugar ficava.

Já estava ficando branca, mais do que já sou, quando paramos em frente à uma porta.