Pérola Negra escrita por Carlita Gomes


Capítulo 1
Capítulo 1 Conhecendo o problema


Notas iniciais do capítulo

Olá futuras leitoras. Espero que gostem, minha primeira fanfic divulgada assim em um site tão eplendido quanto é o Nyah. Espero receber muitos comentários.
Como eu já havia comentado, eu escrevi uma história totalmente alternativa. Tentei não modificar muito os personagens da nossa rainha JK Rowling, mais é complicado, vocês sabem muito bem disso. Enfim, boa leitura =}



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Era um belo dia de ferias de verão, eu estava em meu quarto, como sempre, admirando meu teto azul marinho, tenho admirada demais esse teto. Quem pudera imaginar que eu, uma Germann, iria passar as ferias de verão totalmente trancafiada em casa. Sendo eu, uma bruxa excepcional, que até hoje não recebeu a carta de Hogwarts e teve de passar a infância fingindo ser normal e estudar numa escola trouxa, tive que ficar todo o tempo em casa. Minha avó, Margareth, ficou vigiando cada passo dado por mim, e se eu olhasse demais para a janela ela logo me levava para dentro do quarto e me fazia estudar, magia, não sei porque, nem em uma escola bruxa eu estudo.


Oh, perdão, sou uma má educada. Meu nome? Saline Bernadette Germann, filha de Camélia Germann e pai desconhecido. Sou mestiça, de acordo com minha querida e adorável avó. Minha família, digo, a família de minha amável mãe, que não vejo a meses, é muito tradicional, sabe como é, puros sangues. Mamãe foi a desgraça da família Germann, apaixonou-se por um nascido trouxe nas épocas de escola, mas não foi com ele que ela me teve, teria sido muito menos humilhante, talvez. Meu pai era trouxa, absolutamente, ele não tinha envolvimento algum com o nosso mundo, ele era psicólogo, de acordo com a minha avó. Ela nunca fala nele, nunca. A única coisa que sei é esse pequeno detalhe que ouvi minha avó falar sem perceber minha presença durante uma discussão com meu querido e amado avô, Jonathan Germann.


Hoje teríamos um jantar na casa de uns amigos de meu querido tio Roger, ele disse que seria algo casual, apenas para descontrair um pouco, estávamos muito preocupadas ultimamente com o meu futuro. Digo, tenho 12 anos e ainda não recebi minha carta de Hogwarts, mas tenho magia, sei fazer magia.


Um barulho a porta fez me despertar dos pensamentos, ouvi vozes vindo do primeiro andar e conclui que meus tios estavam aqui. Eu estava tão perdida que esqueci-me completamente de me arrumar para o jantar.


Corri para o closet e peguei o meu vestido mais caro e bonito, fui para o banheiro e tomei um banho rápido. Troquei minha roupa e estava arrumando meu cabelo quando tia Johanne entrou no meu quarto sem cerimonias.


– Oras, menina. Ainda se arrumando? – disse se aproximando e começando a arrumar meu cabelo.

– Perdi a hora. – admiti envergonhada.

– Tudo bem, ainda temos um tempinho. – ela terminou de arrumar meu cabelo colocando em mim uma tiara de rendas com pequenos diamantes – Um pequeno mimo para minha sobrinha preferida. – disse ela olhando-me pelo espelho.

– Eu sou sua única sobrinha, tia. – ri da minha própria piada, recebendo um olhar maroto e descontraído de Johanne. – E obrigada, é simplesmente magnifica. – sorri agradecida.

– Você merece, pequena irônica. Agora vamos, ah, não esqueça dos sapatos. – ela disse apontado para um par de sapatos de salta baixo. Ah, odeio saltos. Eles me fazem cair. Fiz uma careta ao olhar para o sapato e olhar de volta para Johanne, que apenas riu e me apressou.


Vai ser uma longa noite. E com os sapatos já calços descia graciosamente as escadas, torcendo para que meus pés ficassem firmes e os sapatos me ajudassem.


– Olhe quem vem ai, finalmente. Estas adorável, Saline. – disse Roger.

– Obrigada, o senhor também está espetacular. – sorri divertida. Apesar dos defeitos dessa família, eles eram minha família sarcástica. E eu não trocaria isso por nada, nem pela minha mãe.

– Sempre estou. – sorriu convencido, logo em seguida recebendo um tapa no braço de Johanne.

– Vovó, está linda. É melhor ficar de olho nesse mulher, Jonathan. – disse me direcionando ao meu avô. Eu criei esse mania de chama-lo de Jonathan, ele dizia que se sentia mais jovem quando o chamava assim.

– Ora menina, não diga asneiras. Sou só uma bruxa velha. – disse Margareth.

– Deixe de ser modesta, Margareth, você é um espetáculo, Sally tem razão, tenho de ficar de olha em você, mocinha. – meu brincalhão avô de sempre.

– Vamos lá, chega de palhaçadas. Vamos logo, ou nosso anfitrião se cansara de nos esperar. – disse Roger.

– Mas afinal, onde jantares? – perguntei, curiosa como sempre.

– Você verá. – foi a única coisa que disse antes de aparatarmos.


Aparatar... é... muito... desagradável...

Por pouco não vomitei.


Me recompus antes de seguir caminho. Estávamos de fronte a um enorme portão de ferro. Aguardamos uns minutos e logo o portão se abriu. Era uma casa enorme, gigantesca. Uma verdadeira mansão.


– Sejam bem vindos. – disse nos uma voz grossa e esnobe, um homem estava em frente a porta aberta da mansão nos esperando com um falso sorriso de simpatia. Ou o sorriso dele que era feia. Enfim.


– Lucius. – cumprimentou meu avô. – Quanto tempo, não?

– Tempo demais, diria. – comentou o tal Lucius, ele tinha cabelos longos e loiros, mais bem escovados que o meu. Inveja.

– Querido, está formidável. – saudou minha avó. Safada ela.

– Sra. Germann, mais jovem a cada dia. – disse ele galanteador.

– Johanne querida, Narcisa estava ansiosa pela sua chegada. – bradou Lucius – Roger. – cumprimentou com um aperto de mãos. Então se voltou para mim e prosseguiu:

– Srtª. Saline, presumo. – disse educadamente. Assenti apertando a mão do homem a minha frente, um frio repentino me tomou quando toquei a gélida mão de Lucius. – Lucius Malfoy, é um imenso prazer conhece-la. – sorri falsamente. Aquele homem me dava arrepios.

– O prazer é todo meu, Sr. Malfoy. – soltou minha mão logo em seguida mandando nos entrar no enorme hall da mansão.

– Narcisa. – bradou Johanne. E depois se cumprimentarão todos, e então minha vez de ser apresentada.

– Narcisa, querida, essa é minha neta Saline. – cumprimentei a mulher, tão bela quanto o marido.

– É um prazer, Sra. Malfoy. – disse educadamente.

– Por favor, querida, apenas Narcisa, me sinto uma velha sendo chamada de Senhora. – disse ela arrancando pequenos risos dos presentes. – Ah, deixe-me apresenta-la ao meu filho, ele tem sua idade. Acho que serão grandes amigos. – disse, não sei o porque mais senti que ela tinha um sorriso um tanto maroto para o meu gosto. Todos se entreolharam, isso é muito estranho... Perai. Ela disse filho da minha idade? Muito bem, compreendi tudo.

– Draco. – chamou o Sr. Malfoy. Logo em seguida um menino muito loiro, muito pretencioso e muito esnobe entrava no hall. Ele vestia um terno preto que realçava seus cabelos loiros esbranquiçados. Tinha também um broche em formato de cobra, que havia escrito Slytherin. Ótimo, ele é um Slytherin, ah, ele vai a Hogwarts.

– Draco, está é Saline Germann. – dizia Narcisa.

– Oi. – disse ele mau-humorado estendendo a mão para cumprimentar-me.

– Olá. – disse o mais meiga que pude, apertando a mão do garoto. Gélida como a do pai, porem, senti algo diferente. Um medo, não sei do que exatamente, não medo dele, mais de alguma coisa que poderia acontecer a ele. E a partir dai que meus problemas começarão.


O jantar se prolongou por muito tempo, já havia comido, agora todos se levantavam e iam para a sala, conversar. Estava entediada e Draco parecia tão entediado quanto eu.


– Draco por que não leva Saline para dar uma volta no jardim? – perguntou Narcisa. Percebendo que mencionavam meu nome eu prestei atenção no que falavam.

– Claro. – disse Draco se levantando. Estendeu a mão para mim e disse – Vamos? – eu apenas me levantei e segurei sua mão e saímos daquela sala. – Graças a Merlim! Não aguentava mais ficar lá. – disse ele arrogante. Eu apenas me deixei guiar até chegarmos a um imenso jardim, muito bonito. Sombrio, mais bonito.

– Bem legal aqui. – eu disse. Draco soltou minha mão e eu desejei que ele voltasse a segura-la.

– Tanto faz. – disse ele seguindo para um balanço e sentando nele.

– Quão amável você é, Malfoy. – eu disse me sentando no balanço ao lado dele e jogando meu corpo para frente e para trás me balançando.

– Tanto faz. – disse ele novamente, petulante.

– Você é sempre assim ou está pior com a minha presença? – perguntei indiferente.

– Assim como? – respondeu confuso.

– Idiota. – respondi simplesmente, ele me olhou irritado por eu ter o chamado de idiota. O que era puramente verdade.

– Como ousa me chamar de idiota? Sua... mestiça nojenta. – respondeu ele visivelmente irritado. Acho que ele pensava que eu me sentiria ofendida sendo chamada de "mestiça imunda", como se eu me incomodasse com tão pouco. Apenas respondi calma e indiferente.

– Simples, eu ouso. E não pense que suas palavras me afetam. Sou totalmente imune a elas. – sorri meigamente falsa para ele e comecei a encarar o céu daquela noite tão bela. Oh, eu o calei. Problemas, prevejo-os muito perto.


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Notas finais do capítulo

Então? Para o primeiro capitulo não está tão ruim não é mesmo? Muita coisa ainda vai acontecer, fiquem ligados... E deixem comentários =}



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