Revenge escrita por LennaChan S2


Capítulo 15
Capítulo 15 - Notícia ruim.


Notas iniciais do capítulo

Achei que não ia conseguir terminar o capítulo a tempo! Espero que gostem :)
[Houve um erro e o capítulo foi editado!]
Boa leituuura!



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– Ótimo, então vá para casa sorrindo pensando “eu sou uma pessoa justa e correta, meu namorado estava me enganado esse tempo inteiro e eu simplesmente vou me trancar no meu quarto e chorar pelo resto da minha vida”. E eles vão estar lá rindo da nossa cara.



– O que deu em você?



– A realidade bateu na minha porta. E eu atendi e descobri que nada é perfeito. As pessoas são capazes de tudo. E eu não vou simplesmente sentar e aceitar isso. Eu vou me vingar deles, seria inteligente da sua parte me ajudar.



– NÃO! NÃO VOU FAZER ISSO! – Ela saiu e eu gritei enquanto ela andava pela calçada entre lágrimas:



– Se mudar de ideia, sabe onde me encontrar.



No dia seguinte fui à escola normalmente, como se nada estivesse acontecendo. Cumprimentei a maioria das pessoas que vi nos corredores do colégio (todos estranharam bastante), até acenei para Kikyo que veio confusa ate mim.



– Porque esta acenando pra mim? – sorri falsamente.



– Eu queria apenas agradecer você, pelo que você fez ontem. –Kikyo franziu a testa.



– Não está mesmo agradecida pelo que aconteceu ontem, no mínimo com muita raiva, principalmente porque ele fez isso tudo por mim. – Falou satisfeita.



– Se você quer se iludir. – virei as costas e sai andando deixando ela falando sozinha.



– Hey, eu estou falando com você – segurou meu braço – Estou falando com você, seja educada e me escute.



– Me obrigue. – e retomei minha caminhada até a sala. Não sei qual foi a expressão idiota que ela fez, deve ter começado a gritar, sei lá.




Na sala de aula fiquei esperando aquele idiota vir encher meu saco com desculpas. Mas ele não veio, no recreio não vi Sango, apenas vi Miroku e ele lanchando normalmente. Eu estava sozinha, apenas Kohaku veio me fazer companhia.



– Porque esta com essa cara Kagome? Não fique triste.



– Você sabe não é? Sango deve ter te contado. – Ele respirou fundo.



– Não foi a Sango, na verdade eu nem a vi chegando em casa. Ela esta estudando na biblioteca. – eu estava de cabeça baixa.



– Estou me segurando para não quebrar a cara dele. – Kohaku estava com os dentes cerrados. –Ele não tinha o direito de te usar! Você não merecia isso, NEM VOCÊ NEM A MINHA IRMÃ MERECIAM ISSO.



– Kohaku fale baixo, por favor.



– Vou acabar com esse moleque. – o ouvi sussurrar. –Vou arrebenta-lo!



– Não bata nele Kohaku. Apenas uma surra não é suficiente e eu preciso de ajuda.



– O que você vai fazer?



– Eu quero me vingar dele.




Inuyasha On:



Precisei me segurar para não levantar no meio do refeitório e implorar pelo perdão dela. Não ia adiantar, não importa quanto tempo eu espere, ela não vai me perdoar. Não vai ser como antes nem se ela me aceitar de volta. Maldito Kohaku, não passa de um oportunista!



– O sanduiche não tem culpa disso. – disse Miroku me alertando sobre o sanduiche esmagado na mesa.



– Sem gracinhas.



– Engraçado é que a uns dois meses atrás você zoava a Kagome sem nem saber o nome dela. Depois da publicação do jornal da escola veio todo sorridente pra mim dizendo ter a solução pra tudo. Grande ideia que você teve.



– Engraçado, mas você não aderiu à ideia depois? Se você ia seguir o plano ou não, dependia de você, não venha reclamar agora. – Houve um longo silêncio.




Kagome On:



– Vai se vingar?



– Vai ficar contra mim também?



– Claro que não, mas isso não faz muito a sua cara. É que não parece ser a mesma Kagome.



– Queria que eu fizesse o que? Queria que eu o perdoasse? – ele respirou fundo.



– E você se vingando dele, vai fazer você se sentir melhor? Ou você vai continuar triste? Não desça a esse nível, não vai adiantar nada.



– Você fica dando um de bonzinho, mas não se importou com os sentimentos da Osagi, no dia do seu aniversario.



– A culpa foi dela, veio pra tirar uma com a minha cara.



– Não precisava ter dito aquilo para ela, mesmo se as intenções dela fossem ruins. Vem me dar bronca, mas nem mesmo você aplica o que diz.



– Não quero brigar com você, mas nunca se esqueça que se vingar não vale a pena. A vida traz a própria justiça. – saiu.



– É realmente uma pena que você não entenda o que eu estou sentindo, Kohaku.



A aula acabou, e todos foram para casa. Sango me ignorou completamente.




Sango On:



– Miroku idiota, pensei que fosse me deixar em paz. – balbuciei, assim que cheguei em casa.



– Porque pensou isso? – Falou Kohaku colocando a comida no microondas.



– Eu fui burra caindo na conversinha dele antes. Já era de se esperar que eu ia pensar isso.



– E o que você vai fazer? Vai se vingar também?



– Eu não quero me vingar dele pelo que aconteceu. Mas eu avisei que ele seria castigado caso não me deixasse em paz. – abri a gaveta da cozinha.



– Sango, porque esta abrindo a gaveta de talheres? Por acaso vai tentar matá-lo?



– Talvez. – Kohaku congelou ao meu lado. Quem sabe eu não esteja sombria demais. – mas espero que ele esteja preparado porque vai doer. Pode apostar que vai doer!



– Er, Sango querida mantenha calma!



– Vou por todas as minhas forças nisso. Vou bater nele, na frente dos pais se for necessário.



– Sango, você tem todo o direito de estar magoada, mas você vai mesmo invadir a casa dele e bater nele na frente da família? – Não respondi mas aquele idiota do Miroku vai levar uma daquelas. –Sabe que isso é praticamente se vingar não sabe? – Disse Kohaku me segurando pelo braço.



– É totalmente diferente.



– Analise a situação. Você vai bater nele porque ele fez algo ruim a você e é o mesmo que se vingar. Você não quer isso, mas o que eles fizeram a vocês não tem perdão. Então esta livre pra fazer o que quiser. Mas se der polícia eu não vou comparecer ok? – Assenti e continuei andando em direção a casa do Miroku, mais receosa.



Me aproximando da casa dele senti que alguém estava me seguindo. Levei um susto.



– Não chegue do nada assim, vai assustar as pessoas Sesshoumaru.



– Não está brava comigo né? – ignorei e continuei a caminhada – Não me culpe pelas ações do meu irmão.



– Você nunca conversa comigo, e sempre me dá foras quando tento conversar com você. O que foi.



– Sabe ele está muito mal. Não quer nem sair de casa.



– Pioras pra ele então.



– Hey, ele ainda é o meu irmão, não quero vê-lo assim.



– Sabe qual é o problema dele? Inuyasha está precisando levar umas boas bofetadas na cara pra aprender o que é certo e o que é errado e amadurecer um pouquinho. Quanto a ”depressão” dele, não posso fazer nada.



– Não há como Kagome o perdoar? – Gargalhei alto



– Entendo que se preocupe com seu irmão. Kagome não vai perdoá-lo, isso é impossível.



– Não queria prejudicá-los, mas também quero ajudar vocês. Prepare-se que eu vou te mostrar uma coisa nada legal. Você vai precisar ser forte. – Entregou seu notebook em minhas mãos. Depois de ler isso tenho certeza: agora vamos ser humilhadas por todo o colégio.



Inuyasha On:



– Você não quer? Tem certeza? É o seu favorito.



– Me deixa em paz, por favor, mãe. – ela franziu o cenho.



– Você vai comer isso e depois vai se arrumar que nos vamos sair.



–Para?



– Vamos ao shopping comprar umas coisas que estamos precisando em casa. E você vai comigo nem que eu tenha que te arrastar. – Minha mãe+compras= tédio pelas próximas três horas, isso se a lista for pequena.



– Onde está o Sesshoumaru?



– Acho que foi pra casa do Miroku. – Sesshoumaru nunca gostou muito do Miroku. Sempre brigam e tudo termina ou com o Miroku fugindo ou gemendo de dor.



Chegamos no shopping e eu dei um jeito de fugir da minha mãe.



– Não quis comer e agora esta com fome. Pode ir mas não demore muito e nem tente fugir. –cheguei à praça de alimentação e vi um rosto familiar se aproximar das mesas. O que aquele maldito kohaku faz aqui? Parecia esperar alguém, olhava pro relógio toda hora.



Uma morena se aproximou dele tinha os cabelos compridos e usava um vestido rosa claro.



– Kikyo? – sussurrei. Mas o que ela faz aqui? E com o kohaku ainda por cima. Isso não me cheira bem.



Inuyasha Off:



– Não demora muito, Kagome deve chegar em alguns minutos.



– Eu não estou conseguindo me aproximar dele.



– Bom isso é obvio, você estragou o relacionamento dele. Mas você tem que dar um jeito, fizemos um trato. Faça o que quiser atropele quem estiver em seu caminho. Mas sobre hipótese alguma toque na Kagome ou na Sango. Você foi avisada. Agora vá embora logo.



– Pode deixar.



– Só isso que queria falar comigo? – ela assentiu. – Então trate de conquistá-lo de novo. E eu vou deixar essa da publicação passar,mas só dessa vez.



Inuyasha On:



Conversaram por mais algum tempo e ela se foi. Ele terminou de tomar o refrigerante e saiu meio apressado. Nunca tinha visto ele tão frio. Sempre dava um de inocente pra cima da Kagome. Recebi uma mensagem da minha mãe, mas resolvi seguir o Kohaku um pouco.




Sango On:



Liguei as pressas para Kagome, ela tem que saber disso. Mas ninguém atendeu. Vi uma aquela desgraçada da supervisora do site do jornal da escola sair de um restaurante. Kikyo, dessa vez você não vai se dar bem. Disfarçadamente a segui e segurei seu braço com força fazendo-a se virar bruscamente.



– APAGA AGORA! – ela tentou se livrar.



– Não vou apagar, me solte imediatamente. - Apertei mais o braço dela arrancando um gemido de dor. – TA ME MACHUCANDO!



– Quer que doa mais? Quer que eu arrebente seu braço? Eu esfarelo os seus ossos sua magricela, se não apagar aquela publicação.



– Vai adiantar? Todos já sabem e estão comentando, rindo de você e daquela Kagome coitadinhas! – Riu sozinha da própria provocação. Segurei com mais força fazendo ela apertar os olhos. Tentou me empurrar.



– Me larga! SOCORRO! – tentou gritar e aproveitou minha distração para me dar uma cotovelada. O braço dela estava vermelhão acho que exagerei. Talvez eu deva exagerar um pouco mais. – Isso doeu sua vaca. – Ela arregalou os olhos quando comecei a me aproximar dela. – Sango, eu vou acabar com você e com Kagome.



Ela começou a avançar, aquilo ia ficar muito sério. Mas alguém nos separou.



– Vocês duas, parem já! – Osagi chegou nos separando. – Nada de brigar Sango.



– Quem é você idiota. Você tem um péssimo gosto pra amigas ou pra qualquer outra coisa na sua vida – Falou Kikyo rindo. – Não tente me impedir de dar uma lição nessa vaca.



– A única vaca aqui é você sua VADIA. – Osagi se virou bufando. – Agora você vai levar uma surra dupla.



– Vou chamar a viatura pra levar vocês se não pararem com isso. – chegou o guardinha. – Anda, pra casa vocês três!




Kagome On:



– Kohaku, já disse que estamos saindo como amigos.



– Eu sei, não precisa ficar me lembrando. Vamos logo antes que esgote tudo.



Sentamos num banco perto de uma sorveteria esperando dar a hora do filme. Achei que seria melhor sair um pouco e esfriar a cabeça.



– Kagome tenho uma coisa pra te contar sobre o jornal da escola. A Kikyo publicou tudo.



Arregalei os olhos. Agora terei que lidar com a humilhação que vou sofrer na escola. Meus olhos se encheram d’agua.



– Não se preocupe eu vou te proteger. Mas precisa fazer uma coisa.



– oque? – falei tentando me segurar.



– Ser minha namorada.








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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro de português! Deixem reviews *---*

Beijoss ;)

~Lenna