Após A Guerra: O Amor escrita por Mrs Salvatore Rajaram


Capítulo 4
Depois da guerra


Notas iniciais do capítulo

acho que vocês deviam ter uns lencinhos por perto, porque quando escrevi esse capitulo tava triste, ai a Gina acabo ficando também, pois é... HAUSDHAUHDS



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[Gina Weasley]

Era isso! Harry segurava uma pedra quando eu o observava. Tinha certeza que era a pedra da ressurreição.

Voldemort começara a atacar, dava para ouvir. A unica coisa que queria era Harry.

Fiquei ali, na biblioteca, paralisada. Uma onda de pânico e horror se estendiam ao meu redor. Parecia que só meu corpo estava ali, porque meu espirito e minha mente vagava perdido e vazio. Desta vez não corri... Desta vez não consegui reagir... Percebi que meu Harry se fora. Agachei-me no canto de uma prateleira e sentei no chão quase me jogando. Abracei meus joelhos e encostei a cabeça neles, abraçando-me o mais que pudesse. Estava tudo acabado. Estava perdida... Perdemos a luta. Não posso fazer mais nada.

Por em quanto que chorava com lagrimas silenciosas, mas com soluços desesperados não ouvi quando alguém se aproximou, poi quando percebi era tarde demais.
 

Depois que abri os olhos comecei a ter consciência do que acontecera: A pessoa avia usado um feitiço poderosa sobre mim quando percebi que não estava sozinha na biblioteca. Acho que ele aparatou comigo ou simplesmente fui envolta por uma neblina negra.

Eu olhava para os lados, mas continuava tudo escuro de um jeito que quase me dei ao luxo de achar que estava tendo um sonho horrível, e que quando acordasse e fosse tomar café da manhã Harry estaria a mesa com minha família e eu o admiraria com...

Uma dor aguda interrompeu meus sonho, que tanto desejava que fosse verdade. Agora minha visão parecia ter adaptado-se a escuridão. Tentei levantar, mas a dor só foi mais alucinante quando sentei. Só percebi que avia gritado quando meu grito ecoou pelo... buraco...

Analisei o lugar e parecia mesmo um buraco; as paredes eram barrosas e estava deitada numa pedra cheia de musgo pegajoso. Era nojento, mas a dor não deixou levantar-me para limpar minhas roupas.

Estava tentando compreender onde estava quando ouvi passos ao longe. Minha primeira reação foi procurar minha varinha. Então a voz, agora não tão distante, falou zombeteiramente.

– Procurando alguma coisa?

Uma neblina negra junto com aquele ser sinistro se aproximou. Ficou parado no que parecia ser a entrada desse buraco. Não respondi, porque sabia que ele estava com minha varinha. Ele deu mais alguns passos e levantou o braço esquerdo e balançou a minha varinha!

– Não esta interessada em saber porque esta aqui? - provocou a figura.

Minha compreensão veio tão rápido quanto a dor aguda no meu corpo. Ele era um Comensal da Morte que me rapta-rá para torturar-me ou matar-me, pelo menos me unirei a Harry.

Continuei muda e com o punhos cerrados. Então ele continuou a falar.

– Melhor não tentar escapar. Porque ao tentar a magia conjurada a esse lugar ira repeli-la.

Então ele sorriu perversamente quase me matando de medo e  se foi.

Me joguei na pedra desesperadamente sentindo a dor aguda de novo. Tentei localizar a dor controlando a respiração.

Parecia que tinha levado uma pancada. A fúria ferveu em meu corpo. Estava tomada de raiva. Porque esse infeliz não me matava logo? Queria me unir a Harry. Será que nem disso tenho direito?

A frustração de não saber porque estava mantida presa e a raiva de saber que foi um Comensal da Morte que me apunhalou...

Isso era demais, merecia descansar...

Não sei quanto tempo me forcei a querer morrer de uma vez; só sei que estava em um campo gramado e com umas árvores coloridas distantes.

"Em fim vou descansar em paz. Vou encontrar meu Harry." - falei, mas minha voz não foi mais do que um mero pensamento.

"Se você acha que isso é descansar não sei se você possa estar falando sério." – respondeu uma voz com a mesma forma; como uma voz do pensamento. Era tão familiar ouvi-lo.

"Mas então isso é o que? Um caminho que te leva para o verdadeiro descanso?" - perguntei.

"Bom... aqui deve ser só uma passagem mesmo. Porque você não pode ter morrido."

Eu estava reconhecendo aquela voz, mas não questionei muito, porque parecia que conversava com minha consciência, já que não via ninguém por perto.

"Não morri? Como não" – falei com a voz do pensamento, um pouco decepcionada. - "Eu quero morrer... Quero encontrar Harry."

"Ah, não é assim. Harry não morreu.. E não o vi por aqui" – disse ele dando uma risada familiar. - "Eu não morri naquela luta atoa. Harry ainda tem uma missão."

Quando aquela voz terminou de pronunciar "morri naquela luta", entendi com quem falava e meus olhos marejaram.

"Fred? É você? aimeudeus! Eu morri mesmo!"

Ele deu uma risada que pareceu dançar pelo ar e falou: "Ora irmãzinha, não seja tola. Eu morri, mas você apenas desmaiou profundamente de tanta... dor"– sua voz falhou e saiu triste.

A unica coisa que saia do meu choro era os soluços.

Então pedi, mesmo que em pensamento minha voz saiu embargada.

"Então apareça, Fred. Não deixe eu pensar que enlouqueci de vez e estou conversando com minha consciência."

"Mas estou bem aqui."– após ele afirmar seu corpo materializou na minha frente e ele me abraçou.

Ele estava do mesmo jeito: brincalhão e sempre com um sorriso no rosto. E era assim que prometi a mim mesma que iria lembrar dele.

Tudo que acontecia parecia um mero pensamento, mas a voz de meu irmão deixava tudo mais verdadeiro e engraçado. Agora as lagrimas escorriam, mas eu só tinha a sensação; não sentia as escorrendo.

"Como já disse, você deve estar com o espirito ferido para conseguir estar aqui"

Não tinha o que dizer, só sentia a necessidade de abraçar meu irmão e perceber que ele continuava vivo, mas em outra dimensão ou sei lá onde.

A dor aguda fez meu sonho ou viajem para o mundo além da imaginação vacilar, tremar e escurecer. Então senti meu corpo na pedra dura e cheia de musgo. Apertei os olhos e os abri.

Deixei minha mente vagar pelo que aconteceu e percebi que tinha sido mais do que real. Meu espirito tinha realmente saido do meu corpo de tanta dor. Fred, lembrei. Meu irmão que tantas vezes eu o achava irritante de tantas piadinhas que ele fazia, agora sentia falta. Afinal ele era meu irmão.

Fiquei deitada pensando no que aconteceu e porque me raptaram, já que Harry estava... morto? Uma luz de felicidade se expandiu em meu pensamento. A esperança era o que iria me sustentar e me manter viva. A palavra sustentar fez meu estomago roncar e acabei rindo dolorosamente.

Sentei-me e encontrei uma prato numa bandeja com talheres. Ri dolorosamente de novo. Peguei-a e fiquei olhando e cheirei. Parecia bom; então comi.

Fiquei mais um pouco com a mente vagando até que ouvi alguém entrar na caverna. E é assim que vou chamar esse lugar sinistro.

Tomei um susto ao reconhecer quem era.


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Notas finais do capítulo

Ah! Até eu to chorando agora. Prometo que o próximo capitulo vai ser menos drama. Vai entrar a ação =D
Na hora que estava escrevendo esse capitulo deu 4 paginas, mas agora deu pouquinha coisa, mas espero que vocês gostem



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