Era Uma Vez ... Em Veneza escrita por Belle Desiree


Capítulo 15
Caem as Máscaras.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido. No final do mês O capítulo.
Depois da brincadeirinha que quase matou vocês por ataque cardíaco, esse foi meu capítulo favorito !!
EU TRABALHEI MUITO NELE !! ENTÃO, PELA PRIMEIRA VEZ, EXIJO COMENTÁRIOS !!!
No último capítulo, o maior da história até agora, só teve uns 20 comentários de uns 80 a 90 leitores !! Isso é um absurdo ò.ó !!
De qualquer forma,
Boa leitura !!



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Cap. 15 – Caem as Máscaras. Pov. Peeta.

Peeta, seu gay, anda logo com esse penteado !!!!


Já era a 5° vez que Finnick me chamava. Aff ... Já tentei de tudo para eles desistirem de me levar, mas fazer o que.


– Já estou indo.


Fui saindo do quarto e terminando de ajeitar um detalhe ou outro. Estava usando meu terno de sempre, ou seja, preto, mas a camisa social era branca e a gravata vermelha. Mas se eu fosse de jeans e uma camiseta qualquer ia continuar irresistível.


– EU NÃO VOU IR !! E ACABOU A DISCURÇÃO !!!


E isso veio do quarto de Katniss, obviamente foi emitido por ela e não pude entender direito o que as outras diziam para contraria-la, mas não estava funcionando. Cheguei na sala e encontrei meus irmãos prontos para sair, tipo, sair mesmo. (N/A: kkk, tô enferrujada !!!)


– Não vamos esperar as meninas ?


– Não se quisermos uma mesa. – Gale respondeu.


– E como elas iram ?


– Nadando. – Olhei para meu irmão com a maior cara de WTF do mundo – Claro que vão de barco. Tem um 'motorista' para leva-las.

E com isso saímos da mansão e fomos para o tal baile.


Pov. Katniss

– EU NÃO VOU IR !!! CHEGA DE DISCURSÃO !!!


– Mas Katniss, o pai e a mãe vão ficar furiosos !


– Não estou nem aí, Prim ! O que eles podem fazer ? Cortar minha mesada ?! Eu tenho bolça integral, Prim !


– Kat, pare de ser tão infantil ! Deixa essa birra de lado e vamos logo ! Você precisa se arrumar ! – Annie começou e Madge logo apareceu para complementar.


– Além disso, você vai deixar o Mellark ganhar ? Peeta vai ficar se achando por ter "vencido" você. – tá, agora ela me pegou. E Mad logo percebeu minha fraqueza: perder. – Vamos, Kat. Nós duas sabemos que não é fácil te vencer ...


– Nós todas sabemos. – E ficaram me olhando com os olhinhos de cachorro pidão. Mas eu não vou desistir ....



Pov. Peeta

Já estávamos a um século esperando as garotas e nada delas.


– Finn, você tem certeza que elas veem ?


– Claro que sim !! Elas ... Olha elas ali !!! – Finn apontou para um ponto atrás de mim e logo me virei para constatar que eram elas mesmas. Essas aí não morrem cedo.


As três estavam magníficas, mas faltava uma ...


– Quem é quem só pra saber ?! – Finn e Annie perguntaram juntos e logo se reconheceram enquanto Madge foi imediatamente para o lado de Gale sem dúvida alguma. Todos estávamos de máscaras, a de meus irmãos combinavam com as gravatas (a minha era a única diferente e ainda acho que foi sacanagem dos meus irmãos) e as da garotas eram bem enfeitadas. (Annie, Madge e Prim)


– É fácil diferenciar, Annie. O Peeta sempre vai ser o baixinho !


– Haha, muito engrçado. Mas está faltando uma e acho que já sei quem é.


– Claro que sabe, Peeta. Afinal, todos nós sabemos o quanto você e minha irmã se dão bem. Vai ser um casamento muito interessante. – Ponderou Prim.


– E você é igualzinha a ela.


– Eu sei. Mas sabia que ...


Parei de escutar o restante da conversa a parti daí. Estava olhando para Prim quando ao fundo uma garota de vermelho entrou e minha atenção voltou-se totalmente para ela.


Era uma moça muito bonita e o vestido delineava-a perfeitamente. Parecia frustrada e de tão distraída que estava esbarou em um homem jovem, que poderia ter minha idade. Quando ia começar a se desculpar trocou um olhar de reconhecimento com o homem e logo os dois sorriam bobamente um para o outro.


Do fundo do meu ser, uma frustração incompreensível surgiu do nada e logo eu fuzilava com os olhos o casal que começara a conversar animadamente.


– PEETA !! – Madge me chamou e parecia que não era a primeira vez.


– O que ?


– Mas que coisa ! Te chamei várias vezes ! O que você tanto olha ? – e pôs-se a olhar para onde eu olhava instantes atrás – Há ! Ela é muito bonita, Peeta. Eu diria para falar com ela se não fosse o caso de ela estar acompanhada.


– O meu irmão não é gay ?! – começou Gale – Quero ver que consegui essa proeza. – olhou para a garota então voltou-se para mim – Realmente muito bonita. Fica a dica, quando ela se afastar daquele mauricinho, vai na fé e convide-a para dançar já que é a única coisa que você faz decente.


– Gale, morra. Faça esse favor a humanidade.


– HHHHHUUUUMMMMM, tá com ciúme, maninho, tá com ciúme ?! – fechei a cara – Ficou putinho, ficou ?


Dei um tapa na cabeça dele que o deixou calado por um tempo. Mas acho que vou seguir seu conselho. Não vai matar pegar um fora e sem contar que ela, obviamente, não vai me dar um fora. Sou lindo de mais.


[...]


Um século depois consegui fugir dos outros e fui atrás do meu alvo. Por coincidência, ou por pura sorte, o carrapato tinha saído de perto dela. Era a minha chance.


Agora que estava perto, pude observar detalhes que antes não havia notado. O vestido vermelho que ela usava era longo e tinha detalhes de flores no ombro único. Usava sandálias de salto douradas combinando com uma pulseira e brincos floridos, os brincos possuíam pequenos rubis combinando com o vestido.


Fui chegando mais perto e ela finalmente notou minha presença. A máscara que usava era sem dúvida uma das mais trabalhadas da noite e dava o tom final de mistério a tão bela dama (N/A:encarnou o Peeta clássico xp).


– Boa noite, senhorita ...


– Boa noite, senhor. – ela olhava-me desconfiada. Quando olhei em seus olhos lembre-me de algo e ao mesmo tempo lembrei-me de nada.


– O que uma senhorita tão bonita faz desacompanhada ?


– Evitando cafajeste como o senhor.


Ui. Essa doeu ... Mas eu vou conseguir, ou não me chamo Peeta Mellark. Respirei fundo e tentei parecer o mais arrependido possível, afinal, tinha acabado de conhece-la.


– Sinto muito. Não me controlo perto de moças bonitas. – a garota frente a mim ficou rubra como o próprio vestido – Façamos o seguinte. Para me redimir, convido a senhorita para uma dança.


– Se é para você se redimir, por que eu dançaria ?


– Chegamos ao ponto. A senhorita precisa se redimir por conta das grosserias. – ela ficou vermelha novamente.


– E aquém vou conceder a tão grande honra da primeira dança, se me permite ?


– É um baile de máscaras. Nós estamos usando máscaras, não podemos tira-las até a meia-noite, quando caiem as máscaras. Relevar nossos nomes é deixar essa máscara cair.


– Como queira. – ela falou meio desconfiada meio divertida.


Me arrumei em uma posse e pedi sua mão para a dança, a qual ela cedeu com um sorriso tímido.


Fomos para o meio do salão e puxei seu corpo de encontro ao meu. Senti ela estremecer com o ato e um pouco envergonhada. Começamos a dançar uma suave bossa, cada movimento que ela fazia, eu sentia com perfeição e o mesmo servia para ela. Claro que no meio da dança iniciamos um pequeno interrogatório.


– Então. Posso saber o que uma moça tão jovem faz, aparentemente sozinha, em Veneza ? – sussurrei em seu ouvido e pude senti-la se arrepiar.


– Eu não estou sozinha, se é o que quer saber. E estou aqui para resolver um problema da família. E você ? – ela fitou-me e novamente lembrei de tudo e não lembrei nada.


– Também vim resolver problemas de família. O de sempre. – ela repousou a cabeça em meu ombro e escondeu o rosto meu pescoço. (O que foi uma proeza já que ela estava de máscara).


– E o que seria o de sempre ? – falou em meu pescoço auto o suficiente para mim ouvir. Arrepie-me todo ao sentir sua respiração de encontro com minha pele.


– Brigas. – e acabamos os dois rindo de uma piada estupida.


Nós continuamos dançando/conversando abraçados no meio do salão. Já era possível ver que estávamos chamando atenção. Mas quem liga ?


De repente, o ritmo da música mudou e virou um tango. Fiquei logo animado mas então lembrei que minha acompanhante provavelmente não sabia dançar ... Mas quanto fitei seu rosto foi a maior surpresa que já tive. Ela parecia tão animada quanto eu.


– Você sabe dançar ? – perguntamos juntos. Confirmamos com a cabeça um para o outro.


Bom, se ela diz que sabe, vamos ver até onde ela aguenta.


Começamos bem devagar, só algo para reconhecimento. Mas se bem que ...


Não tive tem para pensar. Quando vimos, o espaço necessário para nossa dança já estava formado. Só precisávamos dançar. E foi aí que os verdadeiros movimentos começaram. Nos entregamos de corpo e alma para a dança, e acima de tudo, um ao outro.


O que aconteceu foi algo inexplicável. Quando terminamos de dançar fomos ensurdecidos por conta dos aplausos. Pude sentir que o sentimento de realização era reciproco e o mais estranho, foi apenas uma dança. Certo, foi A dança, mas ainda assim uma dança. Com uma estranha ...


E foi aí que me lembrei o que tanto pensei está noite. Katniss. E por mais algum motivo estranho, senti culpa. O sentimento de que tinha traído Katniss predominava. Mas por que ?


Percebendo meu momento de confusão, minha misteriosa acompanhante me levou para uma varanda mais reservada no segundo andar do edifício em que acontecia o baile. Logo que chegamos, ela virou-se para mim com fase preocupada.


– Você está bem ? – disse tocando suavemente meu rosto. Eu gostei de seu toquei, mas não ... Não era esse o toque que eu queria.


Que irônico. Eu quero sentir o toque de uma garota que nunca me tocou por querer. Só por obrigação.


Ao longe, pudemos ouvir o soar do sino, doze badaladas, anunciando a meia-noite e assim, a queda das máscaras. Vários risos e gritos eclodiram do salão que antes nos encontrávamos. Mas para mim, a meia-noite foi como acordar para a realidade.


– Olha ... Não sei como dizer, mas ... Eu já ... – ela fitava-me confusa e para incentivar-me confirmou com a cabeça – Eu já, pelo menos acho, tenho alguém para minha vida. Eu não sei se isso é certo ... Eu nem tenho certeza do que estou dizendo – afastei-me dela e passei as duas mãos pelos cabelos. Afinal, o que diabos eu tô fazendo ?!


– Bem, não importa. Desculpe acabar com a sua noite e faze-la perder tempo. E o pior é que eu nem conheço você.


– Bem, você pode conhecer. Sou só um pouco complexa. – virei-me para ela perplexo. Ela ouviu algo do que eu disse ?!


– Não. Você não entende. Eu tenho que ...


– Shiiuu. – fez colocando o indicador em meus lábios. – Já é meia noite. As máscaras finalmente caíram, Peeta.



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Notas finais do capítulo

KKK, queria muito poder ver a cara de vocês !!
BJS !!
E quero comentários, porque se não vou estabelecer um número mínimo de comentários par postar os próximos !!!
*Porque o assassinato do português é foda. E de ter uns aí pelo meio.