Premonição: Encurralados escrita por PeehWill


Capítulo 5
Capítulo 04: Cúpula da Morte


Notas iniciais do capítulo

Não tenho o que escrever aqui, só dizer que os jovens não sabem o que os esperam no funeral de Briana, algo os deixaram apavorantemente assustados, hehe.



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29 de junho de 2011

Chase acordou melhor do que em qualquer outro dia depois da tragédia, a não ser pelo barulho irritante que provinha do seu lado esquerdo. Seu computador estava ligado e com a tela ligada, mas ainda sim, escura. Aquilo era estranho, já que antes de ir dormir, ele parecia não funcionar.

— Huh, mas como? Será que... – Aproximou-se, saindo da cama e indo em direção à cadeira que ficava posicionada em frente à máquina.

Chase olhou fixadamente para a tela. Somente o layout preto do que seria um site, com cinco tópicos dispostos um abaixo do outro, na cor vermelha. Chase pensou na possibilidade de sua mãe ter entrado no quarto e dado um jeito, mas seria algo impossível da parte dela, já que ela gostava de que o filho tivesse sua própria privacidade e dificilmente entraria no quarto sem avisar. Ele iria se formar dali alguns meses e ela já sabia que o bebê que gerara havia crescido.

Ele sentou na cadeira e com o mouse na barra de rolagem, desceu mais um pouco o layout do site, e tudo que via era um background escuro, com listras vermelhas e cinco tópicos da mesma cor.

— Que estranho. – Observou os cinco tópicos.

Os tópicos diziam respectivamente:

"North Bay Bridge desaba após colapso, matando várias pessoas"

"Após decolagem, Voo 180 explode no ar e causa a morte de mais de 200 passageiros"

"Engavetamento em rodovia deixa vários mortos"

"Atração de parque de diversão mata adolescentes formandos"

"Acidente envolvendo carros de corrida faz várias vítimas em autódromo" 

Chase leu e observou atentamente cada tópico por vez, com receio de clicar em todos eles. Ignorando-os por um instante, priorizou descobrir o motivo do site estar aberto em um computador que nem queria funcionar. Ele nunca visitara o site antes, não era como se estivesse nos favoritos ou algo assim. Por que? Hesitou em clicar no primeiro, que relatava sobre o colapso de uma ponte. Mas ele não queria se sentir medroso, de modo que clicou no segundo tópico.

"Voo 180, da Vohlées Airlines, sofre desastre aéreo à caminho de Paris. Após a decolagem, o avião explodiu, matando vários passageiros, inclusive alunos da escola Mt. Abraham, em NY."

Chase não se lembrava muito precisamente disto, mas algumas lembranças vagas trouxeram esta notícia, ele era apenas uma criança, mas havia algo de familiar naquilo. Decidiu não ler as outras, estava sentindo uma vertigem. Só o fato de seu computador ligar sozinho, já era motivo para ele temer. Só faltava o computador ganhar vida própria. Riu.

mouse rapidamente subiu a barra de rolagem, e apareceu "PREMONIÇÃO" como título da página, algo que intrigou o jovem. A definição era a mesma de visão, o ato de prever acontecimentos futuros. O mesmo que ele havia tido há alguns dias, na montanha McKinley. Prever um acidente parecia algo tão isolado, mas dentro daquele site, teve a impressão de que encontraria muito mais coisas em comum.

Como curiosidade, resolveu procurar sobre aquela palavra-chave na barra de busca do Google. Digitou "premonição" e as páginas de resultado apareceram. Lançou seu olhar na primeira página e não havia nada importante, só alguns fatos aleatórios do 11 de setembro, sobre cartomantes e clarividência, que não despertaram qualquer interesse de Chase.

Passou para a segunda página e algo curioso se destacou no meio da lista de busca. Por entre alguns resultados, a frase "Desastre com Voo 180" fez com que ele clicasse no link.

Uma página negra apareceu, escurecendo seu quarto, já que estava as janelas ainda permaneciam com as persianas fechadas. O site era simples, mas em letras brancas o agradecimento do dono do site aos comentários feitos pelos leitores, também com a notícia que lhe interessava naquele momento.

"Bom, pessoal que me adora. Venho trazer a vocês a notícia que tanto aguardavam! Tudo sobre o incidente com a decolagem do boeing 747, vulgo, Voo 180. Algumas pessoas não acreditam que a causa da explosão foi um vazamento de combustível em uma das bombas do avião. Isso fez com que despressurizasse a cabine, explodindo a bomba e causando a explosão maior em seguida, matando a mais de duzentos passageiros, em sua maioria carbonizados..."

Chase respirou fundo, sentindo o calor que emanava do texto.

"Mas a parte mais estranha do ocorrido, vem agora: o destino dos sete sobreviventes do voo. Graças à um ataque de pânico causado por um dos jovens estudantes que estava a bordo, seis alunos e mais uma professora saíram do avião. O jovem Alex Browning surtou depois de ter uma premonição do avião todo explodindo, após o embarque e gerou uma pequena discussão com seu colega de classe, Carter Horton. Eles foram retirarados do avião, antes da aeronave explodir. E assim como no aviso, foi isso que aconteceu, deixando todos os sobreviventes pasmos e surpreendidos pela grande explosão. Realmente Alex falava a verdade."

— Caralho, que tenso! – Chase olhou para trás, após sentir uma rajada de vento entrar pela persiana fechada da janela.

Encarou-a por breves segundos e desfez o semblante quando uma música começou a tocar.

O aparelho de som que ficava em seu quarto ligou, tocando a música "Rocky Mountain High" de John Denver, que coincidentemente morreu em um desastre de avião. Mas aquilo não era nada perto da coincidência de que o nome da música significava "Alta Montanha Rochosa", o fazendo lembrar da enorme montanha McKinley, onde ocorreu o acidente com seus amigos no último final de semana.

Ele desligou o monitor sem se importar se a página do site ainda estava aberta e andou até o outro lado do quarto para desligar seu aparelho de som. Após escovar os dentes e lavar o rosto, saiu do cômodo um tanto nervoso e desceu para tomar café.

Chase lembrou-se de que o funeral de Briana seria naquela tarde, mesmo com a dúvida de ir ou não pairando na sua cabeça. Tinha prometido à Allison que a acompanharia para lhe dar um ombro amigo, mesmo que ela e Briana não se falassem com frequência. Estudavam juntas, se viam todos os dias, e mesmo que não fossem amigas, foi uma convivência que não seria apagada de uma hora para outra.

Chase sequer refletiu na possibilidade da líder de torcida ter cometido suicídio, mas ele não deixou de nutrir dúvidas acerca das pontas soltas. Suicídio? Ela amava a vida! Briana teria coragem o bastante para saltar do décimo terceiro andar de um prédio? Acabou pegando seu cérebro processando a hipótese de suicídio. Por que estava enrolada em uma cortina encharcada de sangue? Teria sido mesmo acidente? Estas indagações se amontoavam na mente do jovem e o deixava ainda mais confuso com toda aquela situação desconfortável.

Viu sua mãe sentada à mesa, tomando café.

— Bom dia, mãe. – Sorriu de lado, fazendo cara de sono.

Chase não queria deixar que Lily soubesse dos detalhes sombrios que eram acometidos sobre a vida do filho, como: contar sobre a visão, seu computador pifado que voltou à vida expondo um site pra lá de suspeito, a música irônica, o mistério dos sobreviventes do Voo 180... Além disso, sua mãe não entenderia. No mínimo, acharia que ele estivesse ficando louco, como qualquer pessoa em sã consciência faria.

— Então, você vai ao funeral da Briana? – Ela nem o esperou sentar.

— Como soube? – Seu corpo pesou ao tocar o assento da cadeira.

— Oliver ligou agora a pouco, perguntando se você iria. Por que não me disse que aquela pobre garota morta estudava com você?

Chase silenciou. Ele poderia ter contado aquele detalhe, não era revelador.

— Não sei, talvez fiquei abalado demais pra lembrar de te falar.

Ela tomou mais um gole do café, dando uma mordida em uma waffle que acabara de ser feita. O cheiro invadiu as narinas de Chase, que logo tratou de pegar a sua e colocar seu achocolatado em um copo.

Os dois tomaram café em silêncio a partir daí, e mais nada sobre o acidente com Briana foi comentado. Foi tudo que Chase pediu.

x-x-x

Eram quase três da tarde e Chase já estava à caminho do funeral realizado no cemitério San Baptiste, próximo à casa de Preston.

Desde o primário, Chase fizera apenas alguns trabalhos em dupla com Preston. Eles falavam somente o indispensável um ao outro. Mas um destes trabalhos havia sido feito na casa de Preston e ele sabia que o garoto viciado em tecnologia não era muito acostumado com mudanças, supondo que ele ainda morava na mesma casa de anos atrás.

Passou em frente à casa dele, relembrando do xadrez que jogavam e dos intervalos dos trabalhos, com direito à bolo e suco de maçã, preparados pela Sra. Gifford, uma mulher culta e gentil, que levava o garoto tradicionalmente todos os dias da semana para a igreja.

Recordou que aquela obrigação de acompanhá-la deixava o colega aborrecido. Como se não bastasse ir nas quintas e domingos, como no início, agora compareciam às sextas e sábados, quando a missa era campal.

Chase chegou no enorme portão do cemitério exatamente às 15h:02min, tomando fôlego e entrando no ambiente fúnebre. Ele via os túmulos dispostos um ao lado dos outros, flores espalhadas sobre eles e agradecimentos das famílias.

As árvores erguiam-se, dando sombra para as famílias de alguns falecidos, e quase lá no fim, avistou um caixão sendo levado pelos funcionários, sendo seguidos por familiares e amigos da vítima. Briana. A cerimônia já estava para começar. Os pais da jovem estavam inconformados com a grande perda e suas amigas choravam inconsolavelmente.

Com calma ele se aproximou de Allison.

— Oi. — Ele sussurrou.

— Ah, oi. – Ela retribuiu um sorriso.

Allison estava aliviada por Chase estar ali. Por um momento, pensou que ele pudesse ter desistido de ir ao cemitério. Do lado da garota, Oliver olhava estoico para o caixão.

Quebrou o próprio silêncio:

— Você viu, cara? Ela estava tão bem com o apartamento novo e morreu dessa forma tão brutal.

Oliver acreditava que Briana era uma boa pessoa, ao contrário do que diziam as más línguas da Ashford High, e lamentou por não ter tido mais contato com a jovem.

— Oliver, não mencione o acidente aqui, podemos ser reprimidos pela família. – Allison murmurou, enquanto passou a encarar o caixão exposto, em cima de uma mesa de vidro, com flores e mensagens de conforto para decorá-la.

De repente e de maneira acanhada, Katie aproximou-se dos três. Se a oriental já falava baixo, agora falava em um tom a menos:

— Sabem por que ela morreu? – Sua face entristecida congelou em uma expressão enigmática.

— Pode ter sido qualquer coisa. – Chase virou-se para ela, colocando as mãos no bolso, desviando o olhar por breves segundos, o qual pairou pelas árvores.

— Na realidade, ela morreu porque saiu da caverna antes do desmoronamento.

— Huh? – Allison encarou-a, erguendo uma sobrancelha, confusa.

— Espera, do que você está falando? – Chase perguntou. Katie havia ganhado sua atenção.

— Meu tio, Isaac Palmer, viveu o mesmo há alguns anos. — Eles não conheciam seus pais, muito menos outros parentes, mas sabiam que precisavam ouvi-la até o final. O assunto aparentava ser importante demais para ser ignorado. — Ele se salvou do colapso de uma ponte, enquanto estava a caminho de um evento de trabalho.

— O que isso tem a ver? – Oliver interrompeu-a, arrependendo-se no segundo seguinte de tê-lo feito.

— Posso continuar?

— Vamos sair daqui, é melhor conversamos em outro lugar. – Chase disparou por fim, tocando o ombro da oriental e olhando ao redor. Refletiu que já estavam sendo desrespeitosos o bastante na frente do luto de quem, de fato, sentia a perda de alguém querido.

x-x-x

Os quatro retiraram-se da cerimônia sorrateiramente, enquanto iam até uma enorme árvore centenária, próxima a algumas lápides. Quanto mais tempo passavam dentro do cemitério, mais uma energia agourenta os cercava.

— Estamos todos curiosos para o desenrolar dessa história, continue. – Allison pediu, atenta.

Katie agradeceu com um aceno positivo de cabeça. E antes que ela abrisse a boca para prosseguir, Chase sentiu a necessidade de interrompê-la pela segunda vez:

— Você falou sobre o colapso de uma ponte, certo? É possível que tenha sido naquela North Bay Bridge? Eu acho que vi isso hoje cedo, em um site... — O garoto preferiu não compartilhar os detalhes desta descoberta.

— Exatamente, Chase. Eu tinha apenas cinco anos na época, mas tenho memórias nítidas dele chegando na nossa antiga casa, em New York, contando sobre ter tirado a sorte grande porque um de seus colegas de trabalho, um tal de Stan, algo assim, surtou. Esse homem... Lembrei! Sam era o nome dele. Ele tinha afirmado que a ponte iria cair e que todos tinham que sair do ônibus.

Katie observou a seriedade se desfazendo no rosto dos colegas. Dos três, Allison pareceu mais chocada, entreolhando-se rapidamente com Chase.

— Então, ele e alguns poucos funcionários saíram do ônibus. O que aconteceu em seguida vocês devem ter deduzido, o desastre aconteceu de verdade. A sorte foi que eles estavam salvos. Infelizmente minha família falou disso por semanas.

— Nossa, parece muito com o que aconteceu na caverna, Chase. – Oliver externou seu pensamento, encarando-o e enfiando as mãos no bolso da jaqueta preta.

— Tirou as palavras da minha boca. — Allison soltou, tentando encaixar as peças na própria mente.

— Coincidência, talvez. – Ele baixou a tez, dando de ombros.

Uma coincidência estranha como aquela não deveria significar muito na sua vida, se não fosse o que havia pelo caminho. Katie pigarreou:

— A parte mais assustadora vem agora... Alguns dias depois, ele morreu de uma forma bizarra. Não fiz muita questão de confirmar com minha mãe. Foram comentários aleatórios em ocasiões específicas e foi há tanto tempo que não valeria a pena desenterrar a história.

— Pode ser mais direta? — Chase sugeriu.

— Tio Isaac morreu em uma sessão de spa, no meio de uma terapia com agulhas.

— Qual o nome disso?

— Acupuntura. – Allison foi rápida em responder Oliver.

— Isso. E lembram dos seus amigos de trabalho, os mesmos que sobreviveram ao colapso na North Bay junto com ele? Também morreram um por um, em acidentes inexplicáveis. No treino de ginástica, numa clínica oftalmológica. A notícia veiculou em alguns jornais na época, mas os casos foram abafados por outras tragédias e acabaram se perdendo no tempo.

— Isso é mais macabro que Lenda Urbana.

— Oliver! — Allison reprimiu-o.

Chase ignorou a dupla e perguntou diretamente à jovem oriental:

— O tal Sam, que teve a visão, também morreu? – Chase exalava nervosismo, seria difícil disfarçar dali em diante.

— Não sei muito sobre o destino dele. Assim como toda notícia, essa possui suas lacunas a serem preenchidas, mas supõem que ele e a namorada morreram no desastre do Voo 180. Esse sim, é bem famoso e o mais comentado em fóruns e blogs sobre o tema.

— Eu li sobre o Voo 180 hoje cedo. – Chase explicou. – Alex Browning também teve uma premonição, desta vez com o avião que levaria ele e seus colegas de classe para uma excursão até Paris.

— Foi pouco tempo depois do meu tio morrer. – Katie segurou as lembranças ruins. – Sinceramente, eu estou com muito medo. — Atritou os braços.

— Pessoal, não podemos associar o que houve na Montanha McKinley com essas histórias criadas por desocupados da internet. Considerem como uma segunda chance. — Opinou o moreno de jaqueta. — Não é porque a Briana morreu, que nós vamos morrer também.

— Cala a boca, Oliver! – Allison virou-se bruscamente, fuzilando-o apenas com o brilho das chamas azuis que eram seus olhos.

— Oli, você não está entendendo? O que aconteceu com Sam e Alex também aconteceu comigo. — Chase interferiu, ficando de frente para o amigo.

— Ok, vamos unir os fatos. — Primeiramente, Allison virou-se para Katie. — Nessa sua busca implacável por respostas na internet, sabe dizer o paradeiro dos sobreviventes do desastre do Voo 180? – Era visível sua aflição.

Katie sabia que sua resposta seria um fator definitivo na vida daqueles adolescentes. Que assim como ela, teriam que lidar com o que tinham em mãos.

— Todos mortos. — A oriental pôde ouvir o gritinho da outra estudante. — Inclusive Clear Rivers, a única a escapar da série de eventos estranhos que caiu sobre aqueles sobreviventes. Foi internada em um manicômio e morreu um ano depois do desastre aéreo, mesma época em que o curioso engavetamento em uma rodovia, matou várias pessoas.

— Não vem me dizer que alguém preveu esse também? – Oliver franziu a testa.

Bingo!

— Sim, seu nome era Kimberly. Conseguiu impedir que alguns carros entrassem na Rota 23, bloqueando a passagem. Mais uma turma de sobreviventes de um desastre, que semanas depois, tiveram seu fim. – Ao terminar o relato, Katie estava emocionalmente exausta e suava frio.

— Espera! Isso significa que vamos morrer? – A voz de Allison veio seguida de um silêncio mortal.

— Talvez sim, eu... Só não queria que as situações batessem tanto. – Katie só juntou as peças de um enorme quebra-cabeça.

— Prefiro acreditar que esse lance não passa de uma sequência de coincidências! – Oliver exaltou-se, fazendo menção de se afastar. – Vocês não veem? Ela só veio até nós pra nos amedrontar com essa lenda urbana idiota!

— Fica frio, Oli, ela só está dividindo o que sabe. Ninguém é obrigado a acreditar nisso, mas não podemos mudar o que aconteceu nem com a gente, nem com todas essas pessoas.

— Sinceramente, eu não sei mais no que pensar. – Katie bufou.

— Preciso ir para casa, não estou me sentindo bem. – Allison murmurou, massageando as têmporas.

— Vou com você. – A oriental respondeu.

De repente, o barulho oco e molhado de um soco ecoou no local. Chase caiu na grama, cuspindo sangue.

— Qual o seu problema, otário?! — Shane bradou, enfurecido. Os nós de seus dedos latejavam, vermelhos. De onde ele tinha surgido? — Taí sua recompensa. Quem deveria estar no lugar da Briana, dentro daquele caixão, era você! Ela não merecia morrer, você sim merecia, você que é a porra de uma aberração!

— Para, Shane! Vai embora! — Allison interfiriu, empurrando o ombro do jogador.

Oliver fez menção de avançar em cima dele, mas foi contido pela amiga, que segurou seu braço.

O loiro deu um último chute na barriga do rapaz caído, enquanto Jayden aparecia no meio da confusão para tirá-lo dali, arrastando-o para longe.

— Por que ele fez isso? – Perguntou Chase com a voz entrecortada pela dor.

— Porque é a única aberração daqui. — Allison aproximou-se, erguendo o amigo com a ajuda de Oliver. 

Por dentro, Chase entendia que ele estava transtornado e de cabeça quente por conta da morte da garota, mas isso estava longe de justificar a distribuição gratuita de socos.

— Vem, eu te levo pra casa. — Allison ofereceu ajuda.

— Não, não precisa! Estou bem, posso ir sozinho. Preciso desse tempo, mas valeu pessoal.

E Chase observou todos indo embora,  Oliver para um lado e as meninas para outro. Ele sabia que estavam preocupados, mas esperava que o incidente com Briana não tivesse decretado o destino de todos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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