Katerina - A primeira duplicata escrita por Anaa S2 S2


Capítulo 2
Katerina


Notas iniciais do capítulo

Vish...demorei pra caramba pra escrever...desculpa mesmo, pessoal...=( Mas deixem reviews ;-D



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15 de junho de 1488

Katerina


Olá. Meu nome é Katerina Petrova, tenho 14 anos. Moro com meus pais na Bulgária. Adoro minha vida, sério. Bom, eu nasci aqui mesmo. Minha mãe disse que nossa família é da Bulgária mesmo, mas uma parente foi para a "terra mística", foi assim que ela chamou...E o nome dela era...Thalia...não...Tamia...não...ah, sim, era Tatia.

Tenho o diário de Tatia, é herança de família. Claro, o diário está muito velho, também é de quase 500 anos atrás. Ela conta tudo, a viagem, detalhes de onde ela morava, tudo! Enfim...ela até conta sobre seus amores...sobre um tal de Niklaus, atraente, carismático, misterioso...sobre Kol, muito bonito, super simpático, sensível, romântico...sobre Elijah, foi seu namorado, ela descreve-o muito detalhadamente...cabelos longos escuro, mais velho que Kol, mais ou menos da mesma idade que Niklaus, ele era bonito, mas sua beleza não era o que mais a encantava, era o caráter. Elijah era muito compreensivo, tinha um ótimo senso de...justiça, era um bom rapaz, muito romântico. Tatia conta em seu diário os dias que passou com Kol...foram bons. Ela nunca chegou a se apaixonar por Niklaus, mas ela ficou entre Kol e Elijah, mas Elijah a encantava. Quando ela o escolheu, Kol ficou muito revoltado, ficou mais...solitário, frio, rude.

Ela se preocupava com Kol, sabe. Mais como um...irmão. Ela se importava muito com ele. Bom, ela também conta muito sobre os tempos que passava com sua melhor amiga, Rebekah. Tatia contava tudo a ela...

Ela conta que eles eram irmãos, Kol, Elijah, Rebekah, Niklaus e Finn (o mais velho, ela conta que ele era perdidamente apaixonado por uma mulher chamada Sage).


Kol


Oh, droga! Já fui na França, Espanha, Portugal, Itália, Suíça, resumindo quase todos os países da Europa e mais alguns da África e nada da duplicata! Bekah foi para a Ásia e não achou nada...não por enquanto...estamos procurando há quase 400 anos...e nada dela! Bom, fico uns 5 anos ou mais em cada país, até que é bom sabe...espere...Rebekah mandou uma carta...

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Kol,

Pesquisei o sobrenome de Tatia (Petrova) falando com algumas pessoas importantes e descobri que eles são uma família mais ou menos importante da Bulgária...Sabe, um dos principais opositores ao Império Otomano, que controla a Bulgária, se chama Ivan Petrova. Pode ser coincidência apenas, mas é bom tirar a prova. Eu ficarei por aqui, agora estou na China, quando você receber esta carta, devo estar no Japão, então prefiro que você vá até a Bulgária. Se for mesmo a família certa, me mande uma carta.

Com amor, de sua irmã

Rebekah

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Ora, não existem coincidências tão grandes. Agora mesmo estou indo à Bulgária para investigar esse Ivan...


12 de agosto de 1489

Katerina


Meu pai sempre está ocupado, então eu fico a maior parte do tempo com minha mãe...

– Katerina! Vá lavar as roupas no rio! - minha mãe disse

Fui até minha mãe e peguei de sua mão as roupas. Fui em direção ao rio. Sabe, ele é muito bonito ao entardecer...

– Ah, me desculpe, hum...sabe onde posso...- disse um rapaz olhando para os lados, quando ele me encarou, parou de falar.

E...nossa! Que rapaz lindo! Quando ele me olhou, sorriu...

– Hum...P-Petrova?

– Sim...por quê?

– Qual seu nome?

– Ah...Katerina...- eu realmente não sabia por quê eu estava simplesmente dando meu nome a um estranho...mas ele era diferente...

– Kol Mikaelson - disse ele, sorrindo

Não, não é possível ser o mesmo Kol que foi mencionado no diário de Tatia...

– Certo...eu tenho que ir, estou com um pouco de pressa...

– Claro, Srtª Petrova - disse ele beijando minha mão - Como quiser...- disse com um sorriso de lado

E-eu realmente fiquei hipnotizada com aquele sorriso...Ok, eu só tenho 14 anos...e ele uns 17...mas isso não muda nada.

Bom, eu fui até o rio, lavei algumas roupas, faltavam algumas ainda...

– Quer ajuda? - disse alguém atrás de mim

– Ah...Kol - eu disse me virando rapidamente - Não precisa

– Fale a verdade, Katerina...Por onde eu começo? - ele disse se agachando

– Hunf...- bufei - Você não desiste?

– Nunca - ele disse - Quando uma coisa é importante para mim, eu corro atrás dela...- eu corei e ele começou a rir - Tá vermelhinha...

– Cale a boca, Kol!

– Tudo bem - ele sorriu

Nós acabamos bem rápido de lavar a roupa, coloquei elas para secar em casa, minha mãe não estava lá, certamente foi ao mercado...

– Então...- Kol disse entrando em minha casa - Essa é sua casa? É muito bonita...

– Hum...obrigada

– É uma pena que tenho que ir agora, estão acabando de construir a minha, sabe...

– Ah

– Qualquer dia eu te convido para ir lá - ele sorriu

– Tudo bem...até mais, então - eu disse abraçando-o

– Até...


16 de agosto de 1489

Kol


Oh, deus! As coisas realmente saíram do controle...O plano era tão simples. Achar a duplicata, seduzi-la e levá-la a Nik...mas há algo em Katerina, mesmo sendo tão jovem...

– Senhor Mikaelson, sua nova casa está pronta - disse um morador, acho que é Aaron, que aliás eu hipnotizei

– Hum...tudo bem...- disse e olhei nos olhos dele o hipnotizando - Agora você não se lembrará de nada que fez para mim, apenas volte para casa

Ele balançou a cabeça, confuso. Deu meia volta, indo em direção a sua casa.

Minha nova casa é muito bonita. Bem grande, acho que a maior da vila, mas ela é só um pouco maior do que a de Katerina, e é longe do centro da vila...gosto assim...

– Ah, então essa é sua nova casa? – disse alguém ao meu lado, quando olhei vi que era Katerina sorrindo para mim

– Você não consegue ficar longe de mim, não é? – disse brincando com ela

– Oh, meu deus, Kol! Você é insuportável! – ela disse

– Eu sei que você me ama – eu falei dando uma piscadinha para ela, que corou

– Ora...Cale a boca!

– Como quiser...

– Por que todos eles estavam trabalhando para construir a sua casa? – Katerina perguntou depois de um tempo no silêncio

Eu nunca poderia dizer a verdade. Como “Ah, sim...eu sou um vampiro e hipnotizei todos eles!”, não.

– Hum...solidariedade...- respondi


28 de agosto de 1489

Katerina


Kol deve ser um nobre bem importante, para construírema casa dele...ninguém faz isso...Aliás, ele nem estava ajudando.

Fiquei conversando com Kol por um tempo hoje de manhã

– Katerina! – minha mãe chamou de longe

– Me desculpe, tenho que ir...- disse para Kol

– Tudo bem – ele disse – nos vemos depois? – ele continuou, beijando minha mão

– Claro

Ele sorriu e eu me virei. Corri até minha mãe que me esperava na frente de casa.

– Quem é ele? – minha mãe perguntou

– Kol. Um amigo...

– Ah, sei... – ela disse, eu sei o que significava o “Ah, sei...”, era tipo “Ele é seu namorado?” ou aquele “Huuuuuum...” malicioso.

– É um amigo

– Certo, por favor, busque algumas frutas no pomar – ela disse – Cuidado!

– Sim, mãe


Kol


Por quê? Por que não consigo, simplesmente, hipnotizar Katerina e levá-la para Niklaus? Era para ser fácil, mas eu sei o que Nik fará com ela. Ele drenará todo o sangue do corpo de Katerina, matando-a. Não quero isso para ela, eu sinto que tenho que protegê-la. O que sinto por Katerina, nunca senti por ninguém, nem por Tatia...

Dispensei todas as pessoas que trabalhavam construindo minha casa.

– Lar doce lar! – disse entrando em casa

– Socorro! – ouço uma voz fraca com meus sentidos de vampiro

– Katerina! – digo para mim mesmo

Eu saí correndo na direção dos gritos. Eu estava realmente desesperado. Corri a toda velocidade em direção a um...penhasco. Eu nem sabia que essa parte existia...Finalmente consegui enxergar ela. Ela estava gritando muito, desesperada, apenas segurando um galho no meio do penhasco.

– Katerina! – gritei

– Kol...- ela olhou para cima

– Eu vou te salvar, ok? Fique calma.

Comecei a procurar loucamente alguma coisa para puxá-la

– Aaah!! – Katerina gritou, o galho arrebentou e ela caiu

No mesmo momento, saí a toda velocidade e desci o penhasco. Quando cheguei lá embaixo, ela caiu nos meus braços.

– Ah – ela me olhou assustada e coloquei ela no chão – Como...

– Shh – coloquei um dedo em sua boca enquanto o outro segurava sua mão – Vou te deixar em casa

– Não, eu preciso colher umas coisas para minha mãe...Sabe, umas frutas no pomar...

– Vá para casa, eu colho para você – eu disse sorrindo e pegando a cesta de sua mão

– Hum...obrigada – ela sorriu

– Ei, eu mereço um agradecimento, sabe...- eu disse

Ela se aproximou, ficou na ponta dos pés para chegar a minha altura e me beijou no rosto.

– Eu tenho que ir – ela disse sorrindo

– Tudo bem, eu deixo você ir – eu ri e ela também

– Até mais, Kol

– Até mais, Katerina

Fiquei com cara de bobo observando ela partir...indo para casa...

– Até mais...- sussurrei para mim mesmo – Hum...o pomar...


Katerina


Eu mal cheguei em casa e alguém bateu na porta.

– Rebekah! – eu disse – Olá!

– Olá, Katerina! – ela disse me abraçando

Bom, Rebekah é muito minha amiga. Nos conhecemos há pouco tempo, mas ela é muito legal...De repente, ouvi a batida da porta novamente.

– Kol? – eu disse – Como você conseguiu tão rápido?

– Ah, eu tenho meus segredos

Era muito impressionante ele conseguiu colher muito mais do que dava no pomar...mas como? E em menos de...hum...dez minutos...era impossível!

– Er...eu tenho que ir – ele disse me entregando a cesta e olhando para Rebekah – Tchau

– Tchau – eu disse abraçando-o

Ele foi embora e eu fechei a porta.

– Katerina?

– Sim?

– Ele é o que seu?

– Um amigo...

– Ah

– Por quê?

– Nada...


29 de janeiro de 1489

Rebekah


Eu fiquei pensando...Kol...com uma garota...ele certamente não a levaria a Nik, eu estava certa. Kol virou “amigo” de Katerina...tudo bem, ela é encantadora, legal, simpática...e uma ótima amiga.

Fiquei até tarde na casa de Katerina. Depois que saí de lá, fui atrás de Kol. Ninguém sabia onde era a casa dele...deve ter hipnotizado os moradores. Andando mais um pouco, cheguei a uma casa bem grande. Era de Kol, óbvio. Quer dizer, não era tão grande. Era a maior da vila, mas era só um pouco maior do que a de Katerina. Além do mais, era afastada das outras. Então bati na porta.

– Já vai! – Kol gritou

Ele abriu a porta sem camisa.

– Ah, droga Kol! Vá vestir uma camisa! – eu disse

– Rebekah...Entre – ele disse

Ele falou para eu esperar na sala e foi o que eu fiz. Kol voltou em menos de...20 segundos com uma roupa...normal.

– O que traz você aqui, maninha? – ele disse descendo as escadas – Não confia em mim para levar a duplicata a Niklaus?

– Ora, Kol, nem tente mentir – eu disse – Eu sei que você sente “algo a mais” por Katerina. Sei que você não vai levá-la a Nik...

– Não sei. Eu sinto que tenho que protegê-la, você não entende Bekah – ele disse

– Nossa! Eu não achei que você fosse tão protetor! Parece que o Kol pegador está mudando...Mas concordo com você...Aliás, se Nik conseguir completar a transição, seremos todos subordinados a ele, muito mais do que somos agora.

– É verdade, como assim pegador? – ele disse

– Então, quantos quartos tem essa casa? – disse ignorando sua pergunta

– Quatro...Fique no segundo...

– Muito bom, irmão

Eu me retirei e Kol ficou lá...pensando...Eu sei que ele pode estar apaixonado por Katerina, mas é muito perigoso...se Nik souber...


Kol


Na manhã seguinte em que Rebekah se instalou em casa, saí um pouco.

– Kol! – ouvi uma voz conhecida e me virei

– Tomas! – disse

Tomas era meu amigo em 1244 eu acho, Bekah o transformou em vampiro, acho que ela gosta dele. Ele tem cabelos pretos e olhos verde claro. É o que as garotas chamam de bonito...mas ninguém chega aos meus pés.

Eu o convidei para ir a minha casa, ficamos o dia inteiro conversando.

– Então, Kol, achou uma garota...especial?

– Eu...ah...hum...

– Entendi – ele disse rindo – Onde está Rebekah?

– Não sei...

– Tomas!! – Rebekah gritou entrando em casa correndo (normalmente, não como vampiro) e agarrou o pescoço dele quando ele estava sentado

– Bekah! – ele se virou e a beijou e ficou um tempão assim

– Er...pessoal... – eu disse – Sabe como é...

– Ok, Kol...- Bekah disse

– Então, não respondeu minha pergunta...- Tomas disse

– Que pergunta? – Bekah perguntou

– Perguntei se ele tem uma garota especial

– Ah, claro que tem! – Bekah disse

– Claro que não! – disse logo depois dela

– Sei...- Tomas disse

– É Katerina

– Rebekah! Por favor! – eu gritei

– Acalme-se, é tão normal...- Tomas disse olhando para Rebekah

– Eu vou dormir, ok? – Bekah disse

– Quero ir com você...- Tomas falou em tom triste

– Não, agora não

– Ah...Eu não tenho onde ficar...- ele disse fazendo bico

– Ok, durma no quarto ao meu lado – ela falou

– Eu sei, eu dormirei ao seu lado – ele disse abraçando-a e ela riu

– Me solta! – ela ria loucamente e ele começou a beijar sua bochecha – Você não entendeu...

Tomas levou Bekah até o quarto...nem me pergunte o que eles vão fazer...


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Notas finais do capítulo

Acho que o próximo cap vai ser hot hahahaha' só uma dica...=D



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