A Marca De Atena escrita por rivaille


Capítulo 13
Segredos familiares


Notas iniciais do capítulo

Os sete partem para sua missão, e Percy aproveita para falar com sua mãe, que parece estar escondendo algo. Frank tem uma terrível visão do irmão de sua namorada, Nico.



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FRANK


Fizemos uma pequena despedida dos outros campistas, e voltamos ao Argo II. Jason achou melhor irmos procurar outro lugar para navegar, e pediu para que fossemos voando até encontrá-lo. Percy não discordou dessa vez, ele pegou seu pégaso negro chamado Blackjack e foi nos acompanhando em um voo baixo, com Annabeth.

Voar no Argo II era ainda mais impressionante que navegar. Imagine um barco voador com uma cabeça de dragão de ouro que solta fogo. Cada vez que eu pensava nisso, ficava mais animado. Essa era uma das experiências mais interessantes da minha vida. Até que eu lembrei para que aquele barco foi projetado, e me desanimei. Gostaria de saber o que aconteceria com ele se os monstros o pegassem. E também gostaria de ver o que Leo faria se isso acontecesse.

Eu fiz amizade rapidamente com os gregos que nos acompanhavam. Leo era muito engraçado e brincalhão, mas as vezes eu acho que isso poderia ser ruim. Ele não era o tipo de cara que levava as coisas a sério. Annabeth também era legal, e muito inteligente. Ela parecia entender a missão com muito mais complexidade do que os outros. Piper era simpática, e era linda. A principio achei que ela fosse a namorada de Jason, mas não. O que não parecia deixar Piper muito contente. Ela ficava meio enciumada em relação a Reyna. Alias, totalmente enciumada. Toda vez que Jason e Reyna ficavam juntos, ela despejava milhões de palavras gregas e francesas que não pareciam nem um pouco amigáveis.

O barco agora estava descendo. Jason falava com Percy, para perguntar onde era melhor para ele pousar o barco. Não demorou muito, e já estávamos no mar. Percy desceu com Blackjack e lhe deu palmadinhas nas costas.

– Muito bom, hein. Vejo que não perdeu o jeito. – Ele disse para o pégaso, descendo. Pegou Annabeth e acariciou o focinho de Blackjack. – Senti saudades, amigão.

Blackjack relinchou e saiu voando de volta ao Acampamento. Percy virou-se para mim.

– O que faz sozinho, Frank?

– Nada. Só estava pensando em algumas coisas. Ainda há muita informação para absorver. – Respondi.

– É, eu sei. Vou mandar uma mensagem de Íris para minha mãe. Faz meses que eu não falo com ela. Venha também. Vou chamar os outros, para apresentar vocês. – Percy sorriu. Ele parecia uma pessoa diferente depois que os gregos apareceram. Mais feliz, cheio de vida. Eu estava feliz por ele. Deve ser difícil ter a memória roubada por tanto tempo.

Percy reuniu todos para mandar a mensagem de Íris. Eu estava espremido ao lado de Hazel. Ele jogou o dracma, e apareceu a figura de uma mulher. Ela estava sentada em uma sala, com um caderno na mão. Nem percebeu quando aparecemos.

– Mãe! – Gritou Percy. A mulher deu um pulo. Quando nos viu, arregalou os olhos e começou a chorar.

– Percy!! Percy! Onde você esta? Percy o que está acontecendo? Venha para cá! – Ela gritava desesperada, as lagrimas caindo sem parar. O rosto de Percy desmoronou um pouco.

– Não posso. Eu... Estou em uma missão. – Disse ele. Eu fiquei com um pouco de dó. Na verdade, eu não tinha pensado muito nisso. Mal chegamos, e tivemos que partir de novo. Sem visitas para parentes. Talvez fosse porque a maioria de nós não tinha alguém para visitar.

– Percy, você não sabe o quanto eu esperei! Estava tão preocupada! Para onde você esta indo?

– Para Roma. Mas mãe, isso não vem ao caso agora. Quero apresentar meus novos amigos: Frank, Hazel, Piper, Leo e Jason. – Ele apontava para cada um de nós ao falar. Acenamos para ela, que deu um sorriso.

– Olá crianças. É, hã... Percy. Eu tenho que te contar uma coisa. – A sra. Jackson parecia nervosa.

– O que houve? Ei, cadê Paul? – Perguntou Percy.

– Está trabalhando, filho. Não se preocupe. É só... Deixe para lá. Depois conversamos sobre isso.

– Se não me contar, vou achar que é pior do que essa missão. Me diga. – Percy falou. Ninguém atrás dele sabia o que fazer, e nenhum de nós saiu do lugar. Eu olhei para Hazel, nervoso. Ela olhou pra mim, parecendo tão perdida quanto eu.

– É que... Está bem. Percy, você vai... vai... – Ela gaguejava.

– Vou?

– Vai... fazer um ótimo trabalho. Eu preciso ir. Estou muito ocupada... – Ela disse, deixando na cara que estava escondendo algo. Ergueu a mão para cortar a ligação.

– Não! Você não está me contando tudo! Espere! – Percy falava.

– Boa sorte. Eu te amo. Annabeth, fique de olho em Percy por mim! – A imagem já estava ficando borrada.

– Não... eu... eu também te amo. – Disse ele, quando a imagem desapareceu totalmente. Ele parecia um pouco desanimado. Annabeth pôs a mão em seu ombro.

– Ei, anime-se. Vai ficar tudo bem. Vamos concluir essa missão, e iremos diretamente fazer sua mãe abrir o bico. – Ela sorriu, e ele pareceu relaxar um pouco.

– Está certo. Obrigada por virem comigo. É importante para mim. – Percy falou, para nós.

O sol estava se pondo. Leo estava preparando comida para nós, e deixou o barco parado no meio do nada. Eu queria ter certeza que ele e Percy sabiam para onde estavam indo, porque para todos os lugares que eu olhava, havia apenas... mar. Sentei-me junto aos outros, do lado de Piper e Hazel. Leo falava comigo enquanto cozinhava.

– E então, Frank? Quando vai nos dar o prazer de ver o seu dom, em? – Ele disse, convidativo.

– Não sei. Posso fazer agora, se quiser. Se nenhum de vocês ficarem enojados com um rato dentro da sala das refeições. – Eu disse.

– Acredite, perto de tudo que já vi, ratos não são nada. Mostre aí, Frank. Eu também estava curiosa, pra dizer a verdade. – Piper disse.

– Bom, tudo bem então. – Eu tentei me concentrar. Eu havia visto um rato algumas vezes, perto de onde eu morava. Então, tudo a minha volta parecia aumentar de tamanho.

– Uau! Sabe, Percy uma vez virou um porquinho da índia, mas isso não chega nem perto. – Annabeth disse, rindo. Os outros olhavam para mim, impressionados. Me senti um pouco lisonjeado. Voltei a ser eu mesmo.

– Caaaaaaaaaaaaaaaara, isso foi demais! – Leo disse, animado. Ele tinha deixado cair um pedaço de carne no chão.

– Obrigado. – Falei, sorrindo.

Enquanto jantamos, tentávamos desvendar um pouco sobre a profecia. Annabeth disse que o que Ella tinha recitado fazia parte dessa missão. Rachel afirmara isso para ela. Percy franziu a testa.

– Mas você não vai ficar sozinha. Não vou deixar. – Ele disse.

– Não sei, Percy. Sabe que as profecias podem ter vários significados. Talvez não seja eu caminhando sozinha.

– Pode ser. Mas a parte da qual Roma será incendiada me parece ter um significado não muito bom. – Leo disse.

Continuamos discutindo sobre isso, e alguns de nós foi dormir. Decidimos que íamos dividir os turnos, para não ficarmos totalmente desprotegidos. Fui para o dormitório, junto de Leo, Piper e Jason. Hazel escolheu ficar com Annabeth e Percy. Ela tem andado distante ultimamente, mas eu não queria forçar as coisas. Já era muito difícil eu ter amigos, quanto mais uma namorada. Mas eu gostava muito de Hazel. Não queria que ela ficasse assim tão distante de mim.

Fechei meus olhos e apaguei na hora. Em meu sonho, estava um garoto pálido, acorrentado. Ele parecia muito mal. Cheguei mais perto dele, e o reconheci. O garoto olhou para mim, os olhos negros, tristes.

– Me salve! – Ele disse, com a voz muito fraca.

O garoto que parecia estar a beira da morte era Nico di Angelo.



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Notas finais do capítulo

MUAHAHAHAHA vcs nem imaginam o que estou guardando para o Percy... 66' Haha, espero q gostem eee tenho que dar uma notícia não muito boa para vcs. Esses dias estou andando muuuito ocupada, e não sei se vou poder estar escrevendo muito! Esse mês está complicado, e eu não sei quanto tempo posso demorar para postar os capítulos. Mas eu vou me esforçar!!
No próx. capítulo, os sonhos continuam perturbando Frank.
Não se esqueçam de comentar! Thanks! ;***



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