16 de Junho de 2008

Ronnie estava sentado em seu sofá, tentando –apenas tentando, já que um helicóptero insistia em fazer seu barulho insuportável –assistir televisão. Bufou e deu um gole em sua vodka.

A campainha toca repetidamente.

Ronnie levanta preguiçosamente e abre a porta, encontrando um Max sorridente à sua frente.

–Hey, Maxy-Poo! –Ronnie bagunçou os cabelos do menor.

–Ronnie! –Max deu-lhe um soco no braço.

–Irritadinho –disse Ronnie –Temos algo pra fazer hoje?

–Não... Não agora –Max lhe mostrou um pacote contendo um pó branco em seu interior. Cocaína –Quer?

Ronnie assentiu e ambos dirigiram-se à cozinha.

Duas linhas finas foram postas sobre a mesa e rapidamente foram aspiradas pelos dois homens.

Ronnie guardou o pacote em seu bolso e tomou mais um gole de sua vodka, oferencendo-a para Max.

Max bebeu metade do conteúdo da garrafa.

–Ronnie, cara. Eu quero falar com você, sériamente.

Sentaram-se no sofá.

–Cara... –Max sentou-se no colo de Ronnie –Eu... Eu não vou lembrar disso amanhã... Eu acho... Na real só quero saber se é bom... Sabe... –Beijou-lhe ferozmente.

Mas a verdade é que Max nunca queria esquecer isso.

Ronnie arregalou os olhos, mas não pôde evitar corresponder. Puxou o menor contra si, pelos quadris e deitou-se sobre ele.

Max abriu as pernas, deixando Ronnie encaixar-se entre elas, então abriu o zíper da calça de Ronnie, enfiando a mão dentro de sua cueca. Ronnie deu um pulo, afastando-se.

– Cara... Não... Você... Você não é gay... Eu não vou deixar você me usar como uma cobaia porque você sabe que eu sou gay e... Quer saber? Foda-se –retirou a própria camisa e deitou-se novamente por cima de Max –Vou foder você até eu cansar –Beijou-lhe.

Max quebrou o beijo para retirar sua camisa e sua calça.

–Cara, não... Pega leve... Eu sou... Virgem... Virgem lá... Então...

–Vou tentar, Maxie –Ronnie o segurou pela cintura, fazendo-o ficar de quatro –Mas você é tão gostoso, não sei se vou conseguir me controlar –lambeu as costas de Max, retirando a própria cueca, em seguida tirando a cueca de Max –Hm, mas não quero te machucar...

Max pegou a garrafa de vodka e deu um longo gole. Abriu a boca para falar algo, mas Ronnie o interrompeu.

–Shh... Maxy, não vou machucar você –Ronnie lambeu três dedos e inseriu um na entrada de Max.

–Ah... –Max contorceu-se um pouco e Ronnie enfiou mais um dedo –Ronnie... Eu... Ai...

–Shh... –Ronnie começou a movimentar lentamente os dedos, escutando o menor ofegar.

–Ai... Ronnie, cara... Uh... –Ronnie enfiou um terceiro dedo, fazendo Max arregalar os olhos e contrair-se um pouco, soltando um longo gemido.

Isso apenas aumentou a vontade de Ronnie de fodê-lo selvagemente.

–Relaxa, cara... Não vai doer... -Max relaxou um pouco ao ouvir a voz do amigo.

O mais velho continuou a movimentar os dedos, acelerando o ritmo gradualmente.

Ronnie retirou os dedos e lentamente introduziu seu membro latejante na entrada de Max, ouvindo-o gemer alto e choramingar um pouco. Esperou até estar completamente dentro do menor para movimentar-se um pouco.

–Niiiie... –Max choramingou.

–Shh... Calma, baby... –Ronnie movimentou-se um pouco mais –Já vai passar... –Continuou movimentando-se lentamente, uma mão segurando firmemente sua cintura e a outra acariciando seus cabelos.

Max arqueou as costas.

–Vai mais fundo, Ronnie... Por favor... –Max pediu.

Ronnie obedeceu o menor, usando um pouco mais de força e acelerando um pouco. Max arqueou as costas, gemendo alto.

Max não sabia se chorava ou se pedia por mais , porque, por mais prazeroso que fosse, ainda sentia mutia dor. Logo a dor foi diminuindo até desaparecer por completo, sendo substituída por prazer e luxúria.

Max gemia sem pudor algum e Ronnie arranhava os quadris do menor com força demais, sangrando em alguns pontos.

Os dois estavam em ecstasy total, Max enchia praticamente toda a casa com seus gemidos e pedidos, e Ronnie estava quase enlouquecendo com aquele corpo sob o seu.

Em pouco tempo os dois chegaram em seu limite, Ronnie despejando seu líquido dentro de Max, enquanto este manchava o sofá.

–Desculpa pelo sofá, cara –disse, corando.

–Foda-se –disse Ronnie, vestindo suas roupas –O que temos pra fazer mesmo?

–Temos que ir na casa do Monte, temos ensaio, lembra? –Max vestiu suas roupas.

–Então vamos?

–Vamos.

Ambos saíram e quando a porta foi trancada, a próxima coisa que Ronnie viu foram os policiais. Tentou correr.

Max parecia horrorizado e com medo.

Os policiais algemaram Ronnie, que lutou um pouco até perceber que era inútil. Puxaram Ronnie até a viatura –ele já lacrimejavas.

–Eu te amo! –Max beijou-lhe e os policiais o empurraram para longe do mais velho.

Max estava em completo desespero. Mas não iria chorar. Não conseguia. Sabia o quão doloroso seria. Iria sentir sua falta com todo seu coração.

Antes mesmo de perceber o que estava fazendo, Max se encontrou sussurrando continuamente “eu te amo”.

Assistiu a silhueta de Ronnie desaparecer na viatura.

Sabia que ele havia ido embora.

Engoliu em seco, respirando fundo. Tocou na porta trancada uma última vez, seguindo silenciosamente para a casa de Craig.

Não queria ver ninguém do Escape The Fate.