New Bad Girl escrita por CKS


Capítulo 38
Capítulo 39 - Mentirinhas


Notas iniciais do capítulo

Olá Minna-sama!
Pois é... consegui escrever um cap novo em uma semana, como antigamente... ou seja, MILAGRE! Consegui após ler e até rir de alguns comentários que me deixaram. Agradeço de coração! Eles me ajudaram a escrever o novo cap, pois me inspiraram bastante!^^ Arigato!
Espero que gostem do novo cap e comentem! *-*
Vamos ver como vai sair o próximo...



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POV’s Lubelah

É impressão minha ou tivemos uma demonstração de um ”sequestro”, quando o “marido” da Fênix a levou embora? O que mais pasmou foi que a diretora viu tudo, gritou pra gente voltar pra sala, mas não fez nada pra ajudar a fênix, que foi colocada sobre os ombros como um saco de batata e foi levada! A diretora apenas deu um risinho, e sorriu... como toda a velha que vê uma cena romântica dos filmes antigos.

Weany, Keroro e eu seguramos Nathaniel e Castiel, que num impulso quiseram impedir aquele para de levar nossa amiga, para eles não se meterem em um problema ainda maior. Se fênix, que era uma “arma de guerra” não estava conseguindo se livrar do cara, o que diria do resto de nós? Poderíamos atacar todos ao mesmo tempo, mas... existe um certo brilho letal no olhar daquele cara, e o desafiar seria um suicídio coletivo. Tenho certeza que ele não faria algo ruim com a fênix, mas isso não garante que não ocorra com a gente.  

Não voltamos pra sala de aula... castiel saiu da muito irritado, para o pátio, e nos o seguimos, incluindo o Nathaniel, que também parecia fora de si no momento.

- Porque me seguraram?! – indagou Castiel – Eu poderia acabar com ele!

- É mais provável que ele acabe com você. – respondi

- Ela tem razão. – falou weany, ficando séria - Ele não é oponente pra gente, a não ser que estejamos armados. E a não ser que tenha uma arma de choque pra enfrentar aquele “gotizzila”, é melhor se acalmar!

- Castiel não iria atacar sozinho. – comentou Nathaniel – Eu adoraria acabar com a raça daquele desgraçado tanto quanto ele. Onde já se viu, carregar alguém sobre o ombro desse jeito?

- Tá com inveja por não ter feito isso antes? – indaguei Weany, o provocando

- Chega dessa conversa! – falou Keroro – Não vamos ganhar nada discutindo o passado, temos que ver o que vamos fazer agora.

- Como assim? – indagou Castiel

- Não escutou o que o Alan falou, “não ia deixar a fênix dormir essa noite”? – indagou Keroro – Pense na possibilidades que essa frase pode significar para jovens e adolescentes?

- Eu vou mata-lo!!! – falou Castiel entre os dentes, e fechando os punhos. Depois disso, creio que o Castiel quase um Super Sayadin,  de tão irado que tava. Só faltava ficar loiro, porque o resto já estava!

- Creio vai dar Mer#@! – comentei, olhando Castiel ir embora – O que a gente vai fazer agora?

- Keroro, você liga pra Dajan, Jade e o Ly. Explica o que aconteceu e diga pra eles tentarem acalmar o Castiel. – falou Weany, pensando rápido – Nathaniel, aconselho a você se juntar ao grupo e dos garotos nessa façanha. O resto de vai para a nossa “sala de reunião”, precisamos de várias cabeças pra achar uma solução pra isso tudo. Temos que salvar a nossa amiga!

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POV’s Fênix

Como eu estava sem minha mochila ou qualquer coisa... tive que acompanhar ele o tempo todo. Foi praticamente um sequestro mesmo! Pesando bem, não era não! Afinal já viu um assaltante passear com a vitima, ir no supermercado e comprar tudo, além de lhe pagar uma pizza do tamanho do Maracanã pra alguém?!

Quando fui chegar em casa, com todas aquelas compras maravilhosas... que causariam um enfarte em qualquer nutricionista, pelas guloseimas, já eram por volta de 3 da tarde. Alan levou tudo pra cozinha e disse que era melhor eu guardar as compras, enquanto ele iria buscar a mala de viagem que ele trouxe e a se instalar no quarto vago no meu apartamento. Não demorou nem 1 hora, quando Alan reapareceu na cozinha, muito sério, falando que devíamos limpar os quartos e a sala. Dizia que estava muito bagunçado... isso é um sinal apocalíptico de segundo nível, o “Monstro da Limpeza” despertou!

Se alguém disser pra mim que tem inveja do meu relacionamento com Alan, eu diria que adoraria trocar de lugar com essa pessoa! Alan é... digamos que um maníaco por limpeza! As vezes, ele faz o Monk, daquela seria de detetive, parecer uma pessoa normal!!!

Para a minha sorte, meu quarto estava uma zona de guerra, com lençóis no chão, fronha e roupas no chão... o clima de “armagedom” no quarto fez os brinquedos caninos passarem desapercebidos por ele. De imediato, eu falei que arrumava meu quarto sozinha, enquanto ele dava um jeito na sala de estar... a questão problemática pra mim era como iria conseguir ocultar Nami e o Gato do Alan. Por hora o porteiro iria cuidar deles, mas quando o turno dele acabasse, ele iria traze-los para o apartamento. Não posso deixar que isso aconteça, mas também não posso deixar que o porteiro fique com eles mais tempo do que já foi combinado.

Me fechei no quarto, e comecei a primeiro catar os brinquedos caninos ou qualquer coisa que indicasse a presença de animais de estimação. Mas onde eu poderia guardar?! No armário seria um local meio obvio demais...a pequena varanda do meu quarto!!! Sim, é perfeito! Tem as cortinas, é só deixar as cortinas fechadas que ele não vai descobrir! Quando acabei de jogar tudo na varanda e fechar a porta da varanda, com as cortinas, Alan abriu a porta.

- Tem certeza que não vai querer ajuda pra arrumar isso? – indagou Alan, a porta do meu quarto

- Absoluta... agora saia! – falei, apontando para a sala

- Você está estranha... – comentou ele, permanecendo no batente da porta – Está escondendo algo de mim?

- Não. – respondi calmamente. Mas ele me olhou serio, mas eu pude ver o brilho no olhar dele e o levantar da sobrancelha dele...

- Ok... Recolha a roupa de cama e o que tiver sujo, vou colocar pra lavar. – falou Alan, e quando eu fui catar as roupas de cama, ele novamente olhou pelo quarto e logo foi para perto da porta da varanda – Vou abrir as janelas e a varanda, pra o ar circular no quarto...

- NÃOOOOO! – gritei

- Porque não? – indagou ele – Algum problema? Está com frio?

- Não... só... não quero que abra a porta da varanda, nem as cortinas. – respondi, tentando pensar rápido numa boa desculpa.

- Porque? – indagou ele, ficando de costas pra varanda,  cruzando os braços. Sinal que estava desconfiado de algo....

- Porqueeeeeee... – indagou ele, tentando saber um motivo. Pensa... Pensa... Pensa num bom motivo, Pelo Amor de Kami-sama! Pensa Fênix! – Ah! Tem um tarado que mora no prédio vizinho que gosta de me vigiar com um Binoculo! Não abra, ou ele vai ficar olhando pra cá!

- Como é?! – Falou Alan entre os dentes... droga, estou piorando a situação! – Me aponte o apartamento que eu vou resolver isso agora mesmo!

- Não!!! – Falei, largando os lençóis no chão, e num salto, me coloquei entre ele e a varanda, segurando as cortinas. –Alan, por favor, não interfira em meus assuntos!

- Se esse cara está te perseguindo, é minha obrigação fazer ele parar, de preferencia  sumir da face da Terra! – respondeu, tentando abrir as cortinas, mas eu continuei a segurar firme – Angel, eu não estou brincando!

- Nem eu... não se atreva a me desafiar! – respondi, mudando de tática – Sabe muito bem que eu poso me defender, até mandar alguém visitar pra ver São Pedro num piscar de olhos! Não preciso de sua ajuda!

- AAAAAAAAAAA! Não te entendo! – gritou Alan irritado, dando meia volta e se sentiu na cama, passando a mão nos cabelos, pra tentar se acalmar. Depois colocou os cotovelos sobre os joelhos e se inclinou... aquela pose indicava “irritação, nível: Vegeta”.  Não sei quanto tempo ele ficou assim, mas de repente ele se inclinou perto do pé da cama, tirando algo com a mão... era a bola da Nami! – Fênix, o que é isso?

- Uma bola?! – respondi... rápido, pense numa outra desculpa, mas não tão perigosa.

- O que uma bola de petshop faz embaixo de sua cama? – indagou ele, parecendo mais relaxado, um pouco

- Eu gosto delas... são legais pra brincar. – respondi

- Brinca com algum cachorro ou gato? – indagou ele, olhando pra bola e depois pra mim

- Não... eu... brinco sozinha. – respondi... por favor! Alguém me salve! Eu preciso de uma boa desculpa e rápido

- Sério?! – indagou ele sorrindo, se levantando e se aproximou de mim – Então essa marcas na bola são seus dentes?
- Claro que não, elas são.... – falei olhando para os lados, Pensa! Pensa! Pensa!

Triiiimmmm! Triiimmmmm!

Salta pelo Gongo!

- É o telefone ou a campainha. Vá ver! – respondi, pegando pelo braço e o arrastando para fora do quarto, depois fechei a porta. Salva!!! Pude escutar uma certa risada de Alan, antes de se afastar da porta... e se fez silencio depois disso, e eu pude arrumar o quarto sozinha.

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POV’s Alan

Angel ainda faz jus ao apelido de Pandora... Nossa! Por um momento eu até acreditei naquela história do cara a vigiando, e por pouco eu não mato um inocente! Não duvide... pela minha Pandora, sou capaz de ir no prédio vizinho e ir em cada apartamento, com vista para o da Angel, e mandar todos os homens de lá para a UTI!

Aquela bola ao pé da cama acabou de salvar inúmeras vidas...

Tive que me controlar pra não gargalhar na frente de Angel, pois já entendi tudo o que estava se passando ali. Apesar dela insistir em mentiras absurdas... creio que ela tem um cachorro ou um gato de estimação, e não quer que seus pais o descubram. Muito justo, levando em conta que ela sempre quis ter um bicho de estimação.

Saí de perto da porta do quarto dela, e fui diretamente até a porta de entrada da casa, ver quem era que estava apertando a campainha. Eu já sabia que era impossível ser o telefone, pois eu tinha desconectado o fio. Afinal não queria a interferência dos amigos dela naquele momento, além de preocupá-los um pouco... e garantir que eles iriam vir a ver.
Para minha surpresa, quem estava a porta era o porteiro, e quando a abri, todo o mistério havia acabado. O porteiro estava trazendo consigo uma linda cachorrinha no braço e um gato o seguia próximo a sua perna.

- Bom dia, a Angel está? – indagou o porteiro, olhando ao redor – Eu a vi chegar, mas ela não veio buscar seus animais de estimação.

- Ela estava meio ocupada. – respondi, sorrindo, sendo o mais cortes possível – Mas ela me falou que o senhor viria, desculpe por qualquer transtorno que eles tenham lhe causado.

- Não foi problema algum! Gosto de cuidar deles, e me fazem companhia todos os dias que ela vai pra o colégio! – respondeu o porteiro sorrindo – A proposito, quem é você? Não sabia que Angel tinha visitas...

- Sou o noivo dela. – respondi, pegando a cachorrinha dos braços do homem, que parecia estar em choque com a noticia. Por sorte, quando peguei a cachorra, ela apenas ficou olhando pra mim, curiosa. E o gato simplesmente entrou... – Bom, foi um prazer conversar com o senhor. E mais uma vez obrigado!

Fechei a porta rapidamente. Porque será que Angel jamais para de me surpreender? Ela não tinha um animal de estimação, e sim dois! Olhei novamente para a porta fechada do quarto dela, mas resolvi não fazer nada pra dizer que já tinha matado toda a charada. Levei a cachorrinha pra cozinha, e o gato continuou a me seguir... e eu fechei a porta, colocando ela no chão e me sentei. A cachorrinha pulou no meu colo, ficando agitada... mas o gato apenas sentou na minha frente e ficou olhando pra mim. Que gato estranho!

- Você é exatamente como eu achei que seria uma cachorrinha perfeita pra Fenix. – falei, fazendo carinho nas orelhinhas da cachorrinha, que inclinou a cabeça em direção da minha mão. – E você gato... bom, fico feliz que tenha um macho defendendo o território. Há muitos lobos com peles de cordeiro na área...

O gato apenas olhou pra mim com aqueles olhos verdes, ou seriam azuis, atentos a mim, serpenteando a calda. Tive a impressão que estávamos nos entendendo... o brilho no olhar parecia indicar que sim.

- Me escutem os dois, eu vou ter que arrumar a sala, então fiquem aqui e se comportem, ok? – falei pra eles. Me sinto aquele doutor do filme, na qual ele fala com os animais. Mas tenho certeza que o gato me entendeu... mas acho que a cachorrinha não, pois só me lambeu e continuou elétrica. Como não havia nenhum tapete na cozinha, tirei meu casaco e coloquei num canto da cozinha, pra eles se acostumarem com meu cheiro e presença, além de terem um lugar quentinho pra dormir. O gato foi o primeiro e deitar em cima da jaqueta, e a cachorrinha foi logo atrás dele, parecendo querer brincar... mas felizmente não fazia tanto barulho.  Então pude sair para a sala, enquanto eles ficavam ali.

Pelos meus cálculos, fênix deve ter no  máximo uns 10 amigos... estourando uns 15! E era bem provável, depois com o show que eu dei, que eles viessem em caravana hoje pra cá... principalmente aquele ruivinho! Eu não gostei dele... tem muito ciúmes pra um simples amigo. Pois bem, vou me divertir bastante à custa dele!

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POV’s Fênix

Fiquei arrumando o quarto durante um bom tempo, tirei as roupas de came a as joguei num canto, colocando lençóis limpos na cama e tudo mais. Alan passou novamente no quarto, pegando os lençóis sujos e trousse o aspirador de pó, para passar por ali, mas não insistiu falar mais nada. Enquanto eu usava o aspirador, pude escutar o arrastar de moveis na sala... provavelmente Alan estava limpando até os pés do sofá. Bom, ele poderia mexer no que quisesse, desde que não tocasse a minha tv de alta definição, e no armário que guardo meus animes, filmes e meus 2 video games antigos, Um Super Nintendo e um Nintendo 64... eu amo jogar neles. Pode falar o que for, os novos são melhor e tudo mais... mas eu guarda boas recordações jogando os antigos. Passava horas jogando sozinha, ou assistindo Alan jogar e me ensinar como vencia aquelas fases que eu achava tão complicada.

Quando sai do quarto, Alan tinha revolucionado a minha sala! Ele tinha afastado todos os moveis, os encostando na parede pra dar espaço no centro... a até a mesa tinha sido deslocada, colocada perto da janela. Quando olhei pra televisão, havia outros consoles de games ao lado dela, um dos play stacion, Nintendo Wii e um X-box! A sala estava exalava aquele cheiro de limpeza, só faltava brilhar...

- Uau! Você não perde tempo em... – comentei olhando a redor – Vamos dar uma festa?

- Não sei, sempre há possibilidades... – respondeu Alan, dando os ombros – Eu não achei lençóis de cama pra colocar no meu quarto, poderia me arranjar alguns? A proposito, já estendi os lençóis da maquina.

- Uuuu! Limpa a sala, quarto, estende a roupa, arrumou vídeo games... – comentei o provocando – Como conseguiu ficar solteiro por tanto tempo?

- Eu sei, sou um ótimo partido. – comentou ele, dando uma piscadela – Mas meu coração só pertence a uma... e é ilegal casar com você agora. Enquanto isso eu tenho que esperar, na solidão..

- Vai mentir pra outra! – falei, fingindo estar zangada – Sua mãe me contou que existe filas atrás de você...

- Bom, Mon Amour, você é a certa pra mim. -respondeu ele – Mas nada impede que eu me divirta um pouco com as erradas.

- Isso eu devo concordar... – respondi, entrando no jogo dele – Na verdade, estou usando a mesma tática sua... mas no meu caso, a companhia é masculina.

- COMO É?! – indagou Alan, perdendo a pose

- Te peguei! – falei, começando a rir, indo pegar as roupas de cama – Não acredito que caiu nessa! A gente se conhece a tanto tempo, praticamente somos iguais... mas mesmo assim eu ainda te venço no seu próprio jogo de palavras. Devia se envergonhar!

- Fazer o que, sempre acreditei em cada palavra sua... – respondeu Alan, dando um longo suspiro, me seguindo – Principalmente quando me olha com esses lindos olhos dourados... de gato.

- QUE?! – indaguei, quase dando um pulo

 - Nada, Mon Amour. Só falei por falar. – respondeu ele rindo, pegando os lençóis – Que tal fazer um lanche legal pra gente, enquanto eu termino de colocar os lençóis na cama?

- Ok, vou fazer uns cachorros-quentes. – respondi, meio confusa – Sinceramente eu não entendo porque eu consigo fazer cachorro-quente, pois tecnicamente é carne, então devia estar na lista dos alimentos carbonizados que faço.

- É um dos mistérios da vida! – respondeu ele rindo. – Até hoje os cientistas não descobriram o que exatamente que tipo de carne processada vai nele mesmo... e eu  duvido que seja realmente carne. Mas o importante que é os nutricionistas o condenam... então é gostoso!

- Alan, as vezes acho que somos realmente parentes! – respondi rindo, entrando na cozinha.

Fui para a cozinha e abri a geladeira... de repente senti algo se enroscar da minha perna. Normalmente eu daria um chute, ou um salto para longe do perigo, mas minhas pernas congelaram e eu só pude olhar pra baixo. Era o meu gato!!!

- Mas como... – falei, olhando pra ele, depois ao redor da cozinha e vi a Nami deitada na jaqueta de Alan, dormindo – Quando... QUE?

- Era o porteiro, quando a campainha tocou. – respondeu Alan, aparecendo na cozinha logo em seguida – E trouxe eles... sinceramente Fenix, devia ter falado a verdade pra mim.

- Claro, ai você vai contar pros meus pais! – respondi, irritada

- Seus pais pediram pra ver se você está bem, e de sua vida no colégio e caso você se adaptou nessa cidade. Mas não falaram nada em relação a “bichos imaginários”. – respondeu ele, se agachando e chamou o gato – Mesmo se fizessem, eu não te entregaria.  Sempre fui seu amigo “guardião”, minha lealdade ainda é com você, ane-chan.

- Cuidado com o gato, ele não gosta de.... – falei para o alertar, mas o gato não o estranhou. Até o permitiu o acariciar – Eu não entendo esse gato! Como ele pode atacar o Castiel quando veio aqui, mas a você ele é amigável...

- Eu não sou uma ameaça. – respondeu Alan – A proposito, com que frequência esse Castiel veem aqui?

- A frequência de um amigo... – respondi, abrindo o refrigerador, tirando o cachorro-quente, e pedindo mentalmente desculpas para Castiel.

- Se é o que diz, então não tenho nada pra me preocupar. – respondeu Alan – Vamos lanchar e depois vamos avaliar o quanto você evoluiu nos jogos.

---x----
POV’s Aliciane

Eu estava na minha sala, quando o meu celular começou a vibrar, alguém estava me ligando, mas eu não poderia atender o telefone, pois o professor já confiscou muitos eletrônicos meus e os de Stella. Qualquer movimento nosso, iria haver outro confisco e um “convite de visita” para ver a diretora.

A Stella sentava ao meu lado na sala, e normalmente entediamos com simples gestos. Ao meu celular vibrar, Stella  olhou pra mim, mas eu neguei com a cabeça e ignorei a ligação. Alguns segundos depois ligavam para o celular de Stella, na qual ela o tirou debaixo da carteira , pra ler o visor e ver quem era que estava ligando, e era a Keroro. Stella sempre mantinha  um fone de celular por dentro da roupa, na qual o conectou discretamente no celular e, fingiu estar com a mão no queixo, e pra disfarçar quando ela colocou o fone no ouvido e atendeu a ligação. A ligação deve ter durado uns 3 minutos... não sei ao certo, só percebi quanto terminou, pois Stella olhou pra mim e colocou as mãos carteira e com os dedos fez o numero 9, depois duas vezes o numero 1.  Algo estava errado, e precisávamos sair da aula, mas ainda faltava 20 minutos pra o intervalo... então fizemos o que todo o aluno faz nessas horas.

- Professor, preciso ir no banheiro! – falou Stella, se levantando da carteira

- Professor, eu vou beber agua. – falei ao professor, me levantando também. Nos não esperamos a resposta do professor, pois saímos antes dele falar qualquer coisa. E de imediato fomos pra o nosso “quartel general”, ou seja, a sala de informática.

- O que houve? Qual é a emergência? – indaguei ao ver que todas já estavam na sala, esperando nos duas. Até Marianne estava lá!

- Vou tentar resumir a história toda. – falou Weany – Um cara veio aqui e levou Fenix embora, e ele não era seu parente. Precisamos fazer alguma coisa.

- As câmeras de segurança do colégio podem ter pego a imagem do cara. – respondi – Eu posso pegar a imagem e passar pra policia...

- Sem  policia, não foi exatamente um crime... mas pode se tornar um. – respondeu Lubelah

- Não entendi. – respondi

- Entre no sistema do colégio e veja o que aconteceu no vídeo, ira entender. – falou weany. Rapidamente liguei o computador da escola e invadi o sistema de câmeras, na qual ficávamos parando quando um cara desconhecido entrou no colégio, entrou na sala da diretora e no decorrer de tudo até ele levando literalmente a Fênix embora.

- Continuo sem entender. – falei, confusa. Afinal o vídeo não tinha áudio, só imagens... e o que eu vi parecia que Fênix e o cara estranho era amigos... e depois ele a levou embora de um jeito nada convencional.

- Esse é o Alan, e pode virar um problema pra nós. – respondeu weany

- Não aparenta ser um problema. – comentou Stella – Parece que Fênix e ele são amigos. Não vejo violência nem nada, apenas ameaças entre os garotos e nosso visitante.

- Concordo com Stella. – respondi – Não vejo problemas que sejam de nossa conta.
- Esse cara veio vigiar a Fênix e sua rotina da escola, por ordens dos pais dela. Precisamos ter certeza que ele não ira escrever alguma besteira que faça com que os pais dela a mandem voltar. – respondeu Weany – E todas sabemos que, se fênix for embora, o reinado de Amber voltará.

- Isso é um problema! – respondeu Marianne –Mas o que poderíamos fazer?

 – Eu posso o impedir de mandar e-mails, mas preciso ter acesso ao computador dele. – comentou Stella

- Teríamos de fazer mais que isso. – respondi – Podemos corromper o celular dele com um vírus, assim permite que o celular emita sinal, como um GPS, assim rastrearemos ele. Assim podemos saber cada movimento dele e agir, caso haja uma emergência. Concordam comigo?

- Sim! – responderam todas

- Temos que ir lá à casa de Fênix, é onde ele vai estar. – respondeu Lubelah – Algumas de nós o distrai e você se infiltra no computador dele.

- E temos a desculpa perfeita para isso, pois Alan levou Fênix sem deixar que ela recolhesse o material e as outras coisas dela na sala de aula. – falou Keroro – Podemos ir todas juntas e por o plano em ação.

- É um bom plano. – falou Lubelah – Alicianne e Stella, quanto tempo precisam pra colocar tudo “engatilhado”?

- No máximo 1 hora. – responde Stella

- Vocês vão ter até as 6 da tarde pra fazer isso. – respondeu Weany – O resto de nós vai se preparar pra passar a noite fora, e nos encontramos no prédio de Fênix as 6:30 da tarde. Afinal não podemos deixar a nossa amiga sozinha com aquele cara... todas entenderam o plano?

- Sim! – responderam todas, e logo em seguida começamos a colocar o plano em ação.
    
----x----
POV’s Marianne

Apesar de todo aquele planejamento que houve na nossa reunião, ninguém consegui chegar exatamente no horário combinado por Weany. Ultrapassamos o prazo em 20 minutos, mas todas estavam devidamente equipadas para dormir fora de casa essa noite... e acabamos encontrando os garotos [Castiel, Nathaniel, Lysandre, Dajan e Jade] na recepção, esperando o elevador. Não era algo exatamente combinado com eles, mas no final fomos todos juntos para o andar de fênix.
 
Contudo ao chegar na frente do apartamento dela, ninguém teve a iniciativa de apertar a campainha ou bater na porta... não por que ninguém quisesse, mas foi por causa de uma conversa meio estranha que podia ser escutada vindo de dentro do apartamento entre Fênix e o tal “amigo” dela... parecia ser um papo veio intimo demais... fora que a voz deles estava como de uma pessoa que acaba de correr uma maratona!

Lubelah se aproximou mais da porta e fez um sinal pra todos nos ficarmos em silencio, e nos aproximarmos mais da porta e escutar a estranha conversa. Os meninos se juntaram a nós, mas também seguravam o Castiel, para ele não acabar fazendo alguma besteira e delatar que nos estávamos escutando a conversa. Fiquei até com uma certa pena de Castiel... hora ele ficava branco, depois murada pra vermelho!

- Faz muito tempo que não fazemos isso. – falou a voz ofegante, que parecia da fênix

- Especificamente uns 3 anos. – respondeu Alan, com a voz sofrível – E da ultima vez, você parecia ser bem mais flexível, principalmente nas pernas.

- Essa posição que está meio estranha. – respondeu a fênix – E você está na mesma situação, se não pior que eu, nisso daqui. Creio que seus músculos não permitem ser mais flexível.

- Mulheres... nunca estão satisfeitas! Vivem querendo um cara de “tanquinho”, mas o enxotam depois alegando ser “másculo”. – respondeu Alan, com uma risada – Quer desistir ou vai continuar lutando? A próxima posição pode ser mais comprometedora...

- Continuo... vou fazer você implorar por misericórdia! – respondeu a fênix, sendo direta

- Bom, parece que vamos ter mais um teste de resistência. – respondeu Alan, depois ficaram um tempo em silencio – Pelo que parece, agora vou ficar por cima de você agora, mon amour... acha que aguenta meu peso?

 Eu não entendi ao certo o que aconteceu, creio que os garotos correram pra cima da porta do apartamento de fênix com tudo, fazendo com que a porta desmoronasse, e todos os 5 caíssem no chão, com a porta. Quando olhamos pra dentro, vimos algo que ninguém estava esperando... Fênix e Alan estavam jogando Twister! Toda aquela conversa era por causa do jogo!!! Fênix estava parecendo fazer um alongamento da coluna denominado “a ponte”. [link da img]http://assets-cache02.flogao.com.br/s8/26/04/05/38/9875404.jpg 

Alan também estava numa pose parecida, mas com a barriga para baixo [link da img]http://www.cuidar.com.br/files/alongamento-pernas-2-1.jpg .  E o mais sinistro de tudo, eles permaneceram-na mesma posição, após a invasão dos meninos. Que por sinal ficaram a poucos centímetros distantes deles, olhando espantados para a situação.

- Olá novamente, amigos da fênix, é um prazer revê-los – falou Alan – Mas não precisava arrombar a porta, ela estava aberta. Sabem jogar Twister?


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