Após deixar o Dragon em casa, com água e ração, Castiel e Fênix saíram e foram andando pela vizinhança, na direção da casa de Lysandre, na qual castiel disse que iria apresenta-los a. estavam conversando distraidamente, quando notam uma fumaça negra saindo de uma casa.

- Castiel, há alguma possibilidade de existirem pokemons por aqui? – indaguei, olhando a nuvem negra saindo da casa

- Não, isso é impossível. - comentou Castiel – Porque a pergunta?

- Eu tenho a impressão que estou vendo o ataque “cortina de fumaça” saindo daquela casa! – respondi, apontando a direção

- O Ly deve estar cozi... Droga! – falou Castiel, agarrando meu braço e saiu correndo, me arrastando com ele.

- Não é impressão, deve ser o Ly... droga! - Castiel falou, agarrando meu braço e saindo correndo, praticamente me arrastando com ele.

Castiel praticamente invadiu a casa, quase derrubando tudo, portão de entrada e a porta...  quando chegamos na cozinha, praticamente estava tomada por uma neblina terrivelmente escura, e um cheiro horrível de queimado... não, pior que isso, carbonizado. Seja quem for que estava cozinhando ali, era pior que eu com a carne! Entramos na cozinha, e encontrei uma panela no fogo, ainda alto, com um conteúdo negro... peguei a panela, com ajuda de um pano, e a joguei na pia, depois água, a esfriando. Mais fumaça ainda foi criada...

- Ele não está aqui.... - comentou Castiel – Eu vou procurar ele!

- Quem?

- Meu amigo, aquele que eu ia te apresentar... - comentou Castiel – Ele deve estar por aqui em algum lugar.

- E pelo visto ele tem o mesmo talento na cozinha que eu, com a carne. - comentei

- Acredite, nesse requisito ele te supera e muito. - comentou Castiel sorrindo - Eu vou abrir as janelas da sala, assim vamos dissipar essa fumaça toda.

- E acabar com esse clima de mistério?! - comentei irônica - Ok, pode ir... mas antes me diga como é o seu amigo.

- Porque esse interesse?

- Analise a situação, eu tô na cozinha de um estranho, e de repente chega alguém. Qual seria a minha reação: A) conversar, B)convidar para um chá
c) bater primeiro e perguntar depois.

- Sem duvidas é a letra "c". - comentou Castiel - Olha, meu amigo tem um visual meio, digamos de nobre.

- Era melhor eu não ter perguntando... – comentei, e Castiel saiu. Será que amigo dele era um mimado ou um metido a riquinho chato?

Resolvi abrir as janelas da cozinha e a porta, pra que a corrente de ar levasse aquela “cortina de fumaça” embora, e fui até a pia tentar limpar a panela. quando cheguei perto da fiz, escutei passos... mas não vi ninguém. De repente, uma porta se abriu, creio que devia ser a do porão ou garagem... não sei ao certo, só sei que vi uma mão aparecer, depois o braço e...sabe aqueles filmes de terror estilo gótico... Era um cara, com cabelos brancos, olhos de cores diferentes, roupas antigas... pois é eu estava tendo uma exibição ao vivo! Seria uma assombração?! Ok... minha politica é bata primeiro, pergunte depois... mas como bater num fantasma? Ok... só tinha uma opção.. jogar sal! Peguei o pode que tinha o nome “sal”, me aproximei da porta e a abri, e joguei o conteúdo do saleiro inteiro!

- Que isso?! – gritou a assombração – Sal?!

Droga, o sal não funcionou, pois ele não tá derretendo... vai ver que ele era pior que fantasma... ok, qual outro instrumentos de exorcismo que que aprendi em filmes de terror e animes?! Alho!

- Onde tem Alho nessa casa?! – falei, correndo pela cozinha, tentando achar o alho, enquanto a assombração entrou na cozinha e começou a se agitar, espalhando o sal ao redor – Não chegue perto, ou eu vou te matar... mesmo que já esteja morto!

- Quem é você?! – indagou ele, se aproximando de mim, quase gritando

- Quem é você? – indaguei também, pegando cebolas. Acho que deve funcionar! Estava me preparando pra jogar nele, quando alguém segurou minha mão...  era Castiel.

- O que está acontecendo aqui?! – indagou Castiel, quase gritando.

- Essa assombração apareceu! – respondi, apontando para a assombração

- Essa maluca invadiu a minha casa e me jogou Sal! – falou a assombração, apontando pra mim

- Me solta Castiel, eu vou matar esse zumbi! – respondi, tentando fazer Castiel me soltar. Mas Castiel me abraçou pela cintura, me impedindo de matar aquele ser maligno que ainda não descobri o que era... e o pior, Castiel começou a rir feito um maluco. Ele riu tanto que ele  acabou encostando a cabeça no meu ombro, como es estivesse se escondendo pra não ver a cara dele... aposto que ele ficou todo vermelho.

- Ly... essa é... essa é a Fênix. – falou Castiel, tentando parar de rir – Fênix... esse é.... é o Lysandre.

- Essa é fênix?! – indagou Ly, espantado

- Esse é o cara do caderno?! – indaguei, olhando pra Lysandre da cabeça aos pés. Ok, agora eu tenho certeza que ele não é uma assombração, pois ele tem os pés... apesar das roupas vitorianas.

-Você leu o meu caderno?! – indagou Ly, irritado

- Não mané, eu sou que nem o Chuck Norris, não leio livros... eu os encaro e eles, com medo, me passam todas as informações! – respondi, ainda irritada – Eu que achei o caderno, tive de abrir pra saber de quem era pra tentar devolver!

- Onde estava? – indagou Ly, olhando para Castiel, que continuava me “abraçando”

- Ela achou no clube de jardinagem. – respondeu Castiel, agora voltando ao normal

- É mesmo... eu bem que achei que tinha perdido por ali. – comentou Ly, pensativo – Aquele lugar é ótimo pra me inspirar, é calmo e silencioso e tem o aroma das plantas que...

- Ele é parente do Jade? – indaguei, o interrompendo

- Não. – respondeu Castiel sorrindo – Porque a pergunta?

- Nada não. – respondi, evitando o assunto. Lysandre ficou me encarando um pouco, depois olhou para o Castiel...

- Vocês estão... – começou a falar Ly, mas não terminou a frase. Apenas deu os ombros e se retirou da cozinha, dizendo que iria tentar tirar o sal da roupa e cabelo, deixando eu e Castiel sozinhos na cozinha, que ficou uma bagunça. Tava com sal por todo o chão...

- Castiel...

- Que?

- Você pode me soltar agora. – comentei, esperando ele me soltar, pra tentar varrer o sal da cozinha... afinal fui eu que sujei, nada mais justo do que limpar.

- E se eu não quiser te soltar? – indagou ele, apertando mais o abraço

- Ai, meu amigo, eu te derrubo e te uso pra limpar o chão da cozinha. – respondi, irritada.  –Você decide...

- Ok, você venceu. Vou ver se o Ly precisa de ajuda...  – comentou ele sorrindo, e me soltou, indo atrás do Ly. – A proposito, se ver outra cara usando roupas do estilo do Ly, não o ataque... é o irmão do Ly.

- Sai daqui antes que eu queira te exorcizar também! – falei, irritada, jogando a cebola nele. Castiel conseguiu desviar e saiu correndo da cozinha, rindo... é impressão minha ou ele só ri quando eu estou por perto?!

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    Estou começando a achar que nenhum dia da minha vida iria ser “normal” enquanto eu estivesse naquela cidade, e principalmente no colégio Sweet Amoris. Quer dizer, até agora conheci gente tão diferente, que me faz pensar que eu não estou presa em alguma espécie de jogo ou...eu bati a cabeça, estou em estado de coma e estou tendo um sonho bem maluco. ok, é totalmente ridículo eu pensarem algo assim! ... porque será eu sempre penso nessas coisas estranhas quando estou limpando uma cozinha?

- Nossa, você limpou a cozinha. – comentou a voz masculina. Era o Ly, estava usando uma roupa tão estranha pra mim, quanto a anterior... mas depois do “choque” do primeiro contato, acho que já não me afeta mais. Quero dizer, ele fica bem naquele estilo de roupa...

- Pois é, fiz a bagunça... era melhor limpar. – comentei, terminando de varrer o sal

- Acho que não começamos com o pé direito. – comentou Lysandre, estendendo a mão – Eu sou Lysandre, é um prazer lhe conhecer.

- Sou a fênix, e igualmente! – respondi, lhe cumprimentando num aperto de mão... que foi meio estranho, pois eu quase lutei pra ele larga a minha mão... acho que ele tava tentando beijar minha mão. Ok... Isso não rola comigo!!! – A proposito, você poderia me dizer o que aquele carvão misterioso da panela era antes?

- A... tá falando do meu almoço? – indagou Lysandre, e fez uma pose pensativa – Não sei ao certo, creio que devia ser uma sopa ou macarrão instantâneo. 

- Algo que leva pra ficar pronto certa de menos de 20 minutos, e você transformou naquilo?! – indaguei, meio perplexa. Ele é pior que eu!!!!

- Pra mim demora mais tempo, pois coloco bastante água. – respondeu Ly, como se fosse a coisa mais natural do mundo. – Mas acabei me distraindo um pouco...

- Com o que? – indaguei

- Estava pensando no show da nossa banda, que roupa iriamos vestir. Eu cuido do figurino... – comentou Ly e sorriu – Além de compor algumas letras, como deve ter visto no caderno.

- Foi você que fez elas? Nossa, são ótimas! – respondi, animada. – Olha que eu não sou fácil de agradar, mas a letras que compôs são lindas. Adoraria escutar você as cantando...

- Talvez você possa... – comentou Castiel, aparecendo praticamente do nada na cozinha – Vamos fazer uma apresentação daqui a alguns dias, quer ir?

- Seria legal... – respondi

- Então beleza, eu te arranjo um convite. – respondeu Castiel

- Espera... me arranje mais uns... acho que 5 ou 6 convites. – respondi, contando as pessoas que eu conhecia nos dedos. – Quero levar umas amigas minhas e dois amigo!

- Que amigos?! – indagou Castiel, “sutil” como sempre

- As meninas do time de basquete, Weany, Lubelah, Keroro e Marryane... além do Jade e o Dijavan, eles são legais. – respondi

- Dajan! – falou os dois, me corrigindo

- Tanto faz! – respondi – Quem manda ele ter um nome tão complicado de lembrar?! Arranja esses convites pra mim?

- Eu posso ver se consigo. – respondeu Lysandre – Eu falo com o pessoal pra arranjar pra mim. Não sei se Jade iria curtir um local daqueles...

- Você arranja os convites e eu cuido do resto! – respondi, animada com o show! Não via a hora que o dia do evento chegasse!