E Se... escrita por Panterinha


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penúltimo capitulo... Isso quer dizer que o próximo capitulo é o último.

Boa Leitura.



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Pov. Thalia

 O jantar acabou e eu corri pros campos de morangos. Sabia que demoraria pra ele vir e sabia que ficar ali só iria me fazer pensar nele o que faria ficar muita mais nervosa do que eu já estava, mas mesmo assim eu me sentei debaixo de uma arvore e esperei.

Os campos de morangos se estendiam a minha frente. Olhei o céu. As estrelas brilhavam muito e Lua parecia que lhe podia cegar os olhos. A noite estava linda. Eu podia encontrar cada constelação que Annabeth já me falou, mas meus olhos pararam quando eu encontrei a primeira. A constelação da Zoe. Ela deu a vida por aquilo que acreditava e eu estou agora indo contra tudo que ela acreditava. Naquele curto tempo que eu fiquei com ela eu percebi que ela era uma boa pessoa, que acreditava cegamente nas decisões e crenças de Ártemis. Então ela morreu e depois de tanto dizer não, eu disse sim e entrei na caçada. E comecei a acreditas nas decisões e crenças de Ártemis, então em um sonho, em um pressentimento eu me questiono e saio da casada.

Suspirei e abaixei a cabeça voltando a olhar os campos de morangos. O silêncio era um pouco assustador, mas as vezes ele era cortado por barulhos que viam da florestas ou pássaros ou até mesmo o vento que fazia as pequenas folhas dos pés de morango balançarem.

Eu lembro até hoje do sonho que eu tive, o sonho que fez com que os pelos da minha pele se eriçassem e que fez meu corpo começar a suar. Eu lembrava como acordei suada e gritando e de como queria esquecer aquele sonho, mas eu não conseguia, porque no fundo no fundo eu queria tornar realidade e então três dias depois eu pedi para que Ártemis me deixasse sair da caçada, ela disse que eu precisava de um motivo e na mesma hora e eficientíssima deusa do amor me deu um.

Suspirei e tombei a cabeça pra trás, e pro nada eu disse:

- Porque ele? O vento fez meu cabelo realmente balançar. Eu botei uma mecha atrás da orelha o que não fez efeito algum sobre o meu cabelo que continuou balançando. Então o vento foi diminuindo até que parou deixando apenas passar uma brisa leve que pouco fazia meu cabelo se mexer. Então eu o vi, ele não estava muito distante, dois ou três passos de mim e eu me perguntei como eu não o vi chegar ali. Então o percebi suas roupas... Totalmente pretas. Descobri o por que. Levantei-me, ele me encarava e parecia serio. Ótimo tudo que eu não queria vai acontecer. Ele vai dizer que não me ama e eu vou voltar pra caçada. Mas com certeza o que vai doer mais com certeza vai ser ele dizer que ama outra. Eu suspirei e tentando evitar o eu não te amo que ele ia dizer eu disse:

- Tudo bem eu intendi, vou embora, viva feliz com quem quer que ela seja. Virei-me, mas antes que eu desse um passo ele segurou meu pulso. Eu me virei pra trás. Ela abriu a boca, mas logo a fechou. O que quer que ele queria falar ele não conseguiu. Eu sentia vontade de chorar, ele amava outra e eu tinha que me conformar com isso. Eu disse:

- Está tudo bem Nico, eu não vou mais me intrometer na sua vida, seja feliz com ela. Desça vez eu cheguei a dar um passo, mas ele pegou meu pulso e me puxou. Colando o meu corpo ao dele, eu dei um passo pra trás e ele pra frente, eu fiz novamente e bati as costas na arvore, ela botou seus braços ao lado da minha cabeça me impedindo de sair. Ele corou e eu também e novamente no fundo do meu coração uma chaminha de esperança começou a renascer, e ele disse:

- Eu te amo Thalia. A chama incendiou-me coração, ele se aproximou de mim e me beijou. Um beijo que mostrava o quanto ele me amava e o quanto ele necessitava de mim. Eu senti suas pernas bambearem e eu cairia, se ele não botasse um dos seus braços em minha cintura e me puxasse pra ele, encostando todo o meu corpo no dele. Eu subi minhas mãos lentamente passei as por cima dos seus braços, as pontas frias do meu dedo pela sua nuca fazendo ele se arrepiar e chegando aos seus cabelos, onde eu aprofundei o beijo.

Eu me sentia como tinha anos e anos que eu não me sentia, eu me senti completa, feliz, amada. Eu sentia que eu podia ser a pessoa mais feliz do mundo.

Raios. Eu estava tão concentrada no beijo de Nico, sentindo tantas sensações que só ele fazia com que eu sentisse que só percebi os raios quando nós nos separamos pela falta de ar.  Ele sussurrou em meu ouvido:

- Eu te amo Thalia. Eu sorri e disse:

- Eu também te amo. Ele sorriu e disse:

- Você nunca vai me abandonar não é?Será minha pra sempre não é?Você promete, não é? Eu quase ri com suas perguntas, eu disse:

- Se você prometer também. Ele sorriu e me deu um selinho, e depois sussurrou em meu ouvido:

- Prometo. Eu sorri, eu parecia que ia explodir de felicidade. Eu sussurrei:

- Eu também prometo. Ele me beijou. Sua língua pedir passagem e eu a concedi. Travávamos um batalha da qual ninguém saia perdendo. Suas mãos em minha cintura passaram por debaixo da blusa e minha pele já quente pela proximidade com seu corpo, superaqueceu ao sentir seu toque. Eu não queria deixa-lo... eu não iria deixa-lo, porque que eu simplesmente o amo.

Pov. Autora

Eles continuaram lá fazendo juras de amor. Se beijando e sentindo sensações que só sentiam quando estavam juntos.

Mayara e Jack depois da fogueira em vez de ir pro chalé, foram pra praia e ficaram conversando, conversa que acabou em muitos beijos e um pedido de namoro.

Percy e Annabeth depois de tanto conversar sobre o futuro que teriam juntos acabaram adormecendo.

Naquela atmosfera de paz e tranquilidade parecia até pecado começar algo que pudesse fazer com que essa paz sumisse. E como os deuses não queriam que essa paz sumisse apenas se conformaram com as decisões de seus filhos, apesar de não concordar muito com elas.

A paz se instaurou e Hestia quieta no seu canto, olhou a sala do trono agora vazia depois do conselho olimpiano que assistiu seus filhos e suas decisões. Ela sorriu, tudo parecia em seu lugar e sorrindo num sussurro ela disse:

- Eu lhes abençoo, terão um lar feliz e cheio de amor. O silêncio naquele salão era enorme. Hestia sorriu e pensou... Pela primeira vez em alguns anos, os olimpianos não estavam discutindo por motivos idiotas. Poseidon e Athena até conseguiram ter uma conversa civilizada. Ela riu. Por mais que Athena negasse e Poseidon dissesse o contrario, ela sabia que os dois se gostavam. Hestia foi indo para seus aposentos, mas parou ouviu ruídos da cozinha, foi até lá e encontrou Hermes que olhava um copo de água a sua mão. Ela ficou preocupada e disse:

- Você esta bem? Hermes a olhou e sorriu, o que fez a deusa do lar corar um pouco. Ele disse:

- Sim, só não estou acostumado a épocas de paz no Olimpo. Hestia riu e Hermes bebeu a água, admirando a forma harmoniosa com que a risada da Deusa soava totalmente diferente de algumas outras deusas, Hestia não era de se amostrar era de se esconder, não gostava do escanda-lo gostava do seu cantinho.

Hermes acompanhou a deusa até o seus aposentos, que sorrindo um pouco corada agradeceu. O deus dos mensageiros disse que não era nada demais e como recompensa por aquele pequeno trajeto até seu quarto, Hermes recebeu da deusa um pequeno beijo na bochecha, o que fez o Deus corar e logo a deusa entrou em seu quarto.

Como todos dizem quando coisas como essa acontecem... O amor estava no ar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até o próximo e último capitulo.
Se você chegou até aqui, você poderia fazer o favor de me mandar um comentário. Tenho certeza que os dedos não caem.

Até o próximo capitulo ou até os comentários.