Bodhisattva escrita por Venus Noir


Capítulo 3
III




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Na quarta primavera desde que Kyuyoung fora criada, o fluxo de almas subindo, descendo e transitando pelo céu, antes quase inexistente, se tornou mais frequente e mais intenso. Era deveras perturbador, porque, por vezes, não era apenas um grupo pequeno que emanava sua energia descontroladamente, influenciando no humor dos hóspedes – quando eles não estavam ‘fortalecidos’ o suficiente para suportar a onda de espíritos sem ao menos se dar conta da presença destes – do Palácio das Nuvens, mas uma quantidade surpreendentemente grande de desencarnados.

Sendo escoltados por anjos e espíritos de luz, Kyuhyun os observava serem conduzidos para o alto. Ele não compreendia o porquê de todo aquele movimento, que, repentinamente, aumentara a olhos vistos. A fim de protegê-la e poupá-la da visão que nem sempre era agradável ou amena, Kyuhyun gentilmente pedia a Kyuyoung para que ela não o acompanhasse até as bordas da nuvem, que permanecesse dentro do palácio enquanto as almas se erguiam e tomavam seu caminho para cima. Ela aceitava seu pedido, guardando-se dentro de seu lar se o episódio voltava a ocorrer.

Kyuhyun com calma assistia ao trânsito correr. Ele se perguntava de onde aqueles espíritos vinham, e porque razão eles formavam uma massa tão numerosa. Ao que aparentava, os anjos haviam se mobilizado para encaminhá-los todos, em paz e sem tumulto. Kyuhyun nunca vira tantos anjos juntos; os que passavam por sua nuvem eram auras conhecidas, mas havia algumas auras novas para si. A maioria das almas mundanas, porém, ainda que fosse guiada por criaturas poderosíssimas, das quais só reverberavam compaixão e serenidade, entre outros sentimentos tão magnificentes quanto, possuía um halo negro de ressentimento, culpa e dor em volta de si. Era de tal modo violento e forte que chegava a camuflar o que havia de positivo e bom em sua aura.

Era a primeira vez que Kyuhyun chegava perto de almas tão carregadas negativamente. Elas representavam todas as vicissitudes humanas – inclusive as que o próprio monge sufocava com insistência em seu peito. Por mais que houvesse tido contato com os demais monges de seu monastério, com camponeses e gente simples, com comerciantes e trabalhadores que atuavam sobretudo nas ruas, com a mais diversa gama de pessoas com quem topara em suas andanças pelo mundo, não se podia dizer que elas trouxessem uma bagagem tão pesada de emoções ruins e nocivas.

Aquelas almas haviam sofrido, haviam sido maltratadas e torturadas, física e psicologicamente, em suas vidas terrenas. Haviam perdido suas famílias, seus bens materiais, haviam visto, sem que pudessem fazer nada para impedir, suas conquistas nos mais variados âmbitos se diluírem pouco a pouco em meio a uma guerra interminável e cruel, haviam presenciado suas existências serem abaladas impiedosamente; aquelas almas – e Kyuhyun pressentia isso muito nitidamente – haviam sido difamadas, desmoralizadas, humilhadas. Não era de se surpreender que a maioria delas trouxesse consigo uma revolta imensurável. O ódio de algumas era quase palpável.

Kyuhyun tinha medo. O que haviam feito com aquelas pessoas? Quem havia feito? Kyuhyun tinha medo de que fizessem o mesmo com Kyuyoung. Que conspurcassem um ser tão puro e cândido quanto ela, que parecia tão vulnerável à maldade de outrem, exatamente por ser bondosa e sensível demais. Kyuyoung era transparente como a água mais límpida. Ela não escondia nada, era incapaz disso. Suas emoções, sensações e impressões eram visíveis a metros de distância. Se estava feliz, sorria puerilmente. Se se entristecia com algo, suas expressões murchavam, sua postura também. Kyuhyun não conseguia não pensar em como seria olhar para ela se algum dia ela se tornasse tão infeliz e pesarosa quanto aquelas almas. Ela expressaria livremente esses sentimentos ruins, e Kyuhyun jamais teria forças para contemplá-la de novo. Ver a tristeza no semblante dela seria o pior castigo. Ele simplesmente não aguentaria.

Apesar de saber que ela também iria captar as energias negativas mesmo de dentro do palácio, ele a resguardava entre as paredes altas de marfim. Ela receberia, mas receberia algo ínfimo. Pois Kyuhyun estava adiante, absorvendo e filtrando as vibrações em si mesmo. Que o mal lhe acometesse: ele podia se safar disso. Já Kyuyoung era frágil. Não frágil num sentido de ser inábil, beirando a inutilidade, e sim frágil no sentido de que Kyuhyun queria protegê-la. Kyuyoung se mostrara ser uma mulher firme, destemida, enérgica. O monge sabia disso. No entanto, ele não conseguia controlar o desejo de preservá-la, de poupá-la, nem que para isso fosse necessário ele se exaurir como se exauria na borda de sua nuvem.

Kyuyoung lhe era preciosa demais. E um presente tão único e inigualável quanto ela não se punha à prova, não se deixava à mercê.

X

Nem sempre Kyuhyun imantava completamente a carga negativa. Ele a recebia, a retinha em si, e depois reunia toda a sua concentração e se livrara dela. Infelizmente, esse processo era fisicamente desgastante; o deixava exausto, com os músculos doloridos, imóvel na cama por um par de dias. Durante eles, Kyuyoung se encarregava de cuidar do monge e empreender todos os esforços para que a melhora deste fosse rápida e sem complicações. A casa se enchia com o seu canto melodioso e sereno e, se não era ela cantando, era a suave brisa primaveril trespassando os cômodos e as plantas num farfalhar singelo e agradável.

Os animais haviam calado suas vozes. Por mais que Kyuhyun tentasse o impossível para que mal nenhum lhes sobreviesse, eles eram ainda mais sensitivos que Kyuyoung. Nesses tempos, era raro encontrar Yesung com a cabeça para fora de seu casco, Heechul acordado, Donghae em algum lugar do aquário onde se poderia visualizar, ou Kangin sem ser de orelhas e olhar abaixados. A situação de Leeteuk e Eunhyuk era ainda mais preocupante. O Pássaro perdera em número considerável de suas penas, e o Macaco se escondera permanentemente em um dos galhos das árvores que haviam crescido dentro do palácio. Ao pensar na condição de seus amigos, Kyuhyun ficava angustiado, perdido. O que fazer para curá-los? Para ver a alegria neles uma vez mais?

Sem ter a quem mais recorrer, e vendo que, paulatinamente, Kyuyoung minguava, mais magra e apática a cada manhã, Kyuhyun rogou que Sooyoung aparecesse. Ao acordar, havia se deparado com sua Kyuna sentada à soleira das portas maciças de cristal. Ela parecia melancólica e alheia, seus orbes estavam fixos em um ponto e seu corpo, encolhido. Imediatamente, Kyuhyun sentiu seu peito se apertar ante aquela visão. Um impulso lhe tomou, e ele esteve prestes a não resisti-lo. Seu desejo era de ir lá, sacudi-la, despertá-la de seu transe. Queria-a de volta, do jeito que ela era no começo, antes de as almas começarem a vagar de um lado para o outro. Todavia, Kyuhyun não sabia o que fazer. Num momento tão drástico, só a gênia poderia lhe ajudá-lo.

Não foi Sooyoung que veio. Foi uma das irmãs, Miyoung. Kyuhyun foi assaltado por um súbito e reconfortante alívio ao vê-la em sua nuvem. Seu coração se aquietou e ele elevou as íris a ela, que pairava centímetros acima da cabeça do monge. Um sorriso beatífico se abriu, e então ela abaixou-se, de modo a beijar as duas faces de seu antigo amo – ele, por sua vez, dobrou o próprio corpo, e beijou os pés da gênia. Ela afagou o rosto alheio e cerrou as pálpebras, assentindo como se tomasse conhecimento do que o afligia.

“Você tem muitas dúvidas, não é?”, Kyuhyun acenou afirmativamente. Miyoung também fez um gesto de concordância. A placidez daquela criatura tão poderosa o acalmava, o consolava. Kyuhyun estava mais tranquilo, como há alguns meses não ficava. “Você quer respostas, então faça suas perguntas.”

Kyuhyun tomou fôlego. Seus punhos se fecharam; seu coração passou a bater mais forte à medida que reorganizava os pensamentos. Aquelas dúvidas as quais Miyoung se referira vinham atormentando-o há tempos. Talvez desde que conhecera as gênias, ou antes disso – desde que despertara de sua meditação e saíra da caverna. O que havia ocorrido lá? Havia certas coisas nas quais não acreditava de todo, histórias mal explicadas, em aberto. Kyuhyun merecia entendimento sobre elas: ele o exigia.

Miyoung, dentre as nove gênias, fora aquela que lhe contara o que não lhe fora ensinado, o que os monges não lhe falaram no monastério. Ela abrira sua percepção para o que ele não imaginava existir. Ela o havia redoutrinado, tirado a venda de seus olhos. O universo era tão amplo quanto a verdade que lhe cabia. O que outrora era tido como indiscutível, absoluto e sagrado se desfizera, dando lugar a uma centena de axiomas. Mais comumente, o que se sucedera foi que uma boa porção de suas crenças e de seus credos foram confirmados, dados como certos. No entanto, havia muito mais. O cosmos e sua compreensão estavam muito além dos homens.

Kyuhyun, como uma alma humilde e comedida, só gostaria de saber do que dizia respeito a si próprio. Ele tinha o direito a isso.

“Eu nunca fui um bodhisattva, fui?”

Miyoung negou; não o fez com nenhuma sombra de hesitação, e sim com firmeza. Ela, mais que qualquer outra, não iria mentir ao antigo amo. Kyuhyun engoliu a seco, pois tinha certeza de que Miyoung era sincera. Ele de fato nunca fora um bodhisattva. No monastério, não se destacara como tal. Portanto, duvidava quando o chamavam assim. Se ele fosse uma alma tão grandiosa quanto Sooyoung insistia, ele teria sido identificado entre os monges, teria ganhado a ‘fama’. Mas ele sempre fora somente um monge – um espírito benevolente e especialmente caridoso e bem intencionado, sim; contudo, não muito extraordinário.

Miyoung disse que ele estava enganado, mesmo ele não tendo verbalizado suas ideias. Ela, paciente e brandamente, o corrigiu. Kyuhyun era sim extraordinário. Seria um bodhisattva, estava em seu rumo para isso – numa próxima vida, quem sabe? Ele era iluminado e especial, querido e amado, dono de uma nobre missão. (se Sooyoung o predizia como um bodhisattva era porque ela previa seu destino – outras criaturas celestiais também o faziam.) E, quando ele solucionasse as questões existenciais que o inquietavam, ele iria poder se dedicar de corpo e alma a sua tarefa. Ele a compartilharia com Kyuyoung, porque eles eram dois, e eram um só. Kyuhyun precisava comungar com ela. Se entregar a ela sem reservas.

E quanto às almas que iam e vinham a todo instante? A mesma guerra que destruiu seu monastério, respondeu Miyoung, com pesar, está destruindo outros lares. Ela está perto do fim, mas, antes do fim, ainda vai ceifar milhares de vidas. Sua nuvem está repousada perto de um dos caminhos que conduzem a outros planos, planos para onde as almas desencarnadas estão sendo levadas. Você e Kyuyoung gostam desses ares, eu sei. Há meses estão pairando nas cercanias. Porém, se quiser se afastar das influências dessas almas, terá que levar sua nuvem para longe. Faça isso, Kyuhyun-ah. Kyuyoung e os animais do Palácio estão muito debilitados.

Kyuhyun obedeceu. Buscando Kyuyoung, ele entrelaçou seus dedos aos dela. Ele a trouxe até a borda da nuvem, e eles se despediram de Miyoung. Assim que ela alçou voo, eles levantaram suas vozes e juntos transportaram a Nuvem, ancorando-a há milhas de onde estavam até aquela tarde.

Não demorou muito para que Kyuyoung e os outros estivessem completamente recuperados. Os sorrisos de Kyuyoung devolveram a paz de espírito e a serenidade a Kyuhyun. Os animais voltaram a interagir com eles e entre si. Tudo voltara a sua ordem natural, e Kyuhyun sentia um amor ainda maior pela sua única companhia humana. Sem se repreender ou se culpar, ele a contemplava em suas atividades corriqueiras. Ela cozinhando era uma arte, ela cerzindo era uma cena belíssima. Kyuyoung era uma mulher virtuosa, e Kyuhyun estava se convencendo de que ela realmente fora feita para si. À sua exata e perfeita medida. Era ideal demais, mas era também a realidade. Kyuyoung existia em carne e em sangue. Ela tinha razão, emoção, espírito e alma próprias. Embora tivesse se originado de Kyuhyun, ela não era uma mera extensão do monge.

Certa vez, Sooyoung lhe segredara que, como não tivera experiências por ela mesma, Kyuyoung ainda não tinha dilemas ou conflitos. Entretanto, sendo dotada de sensibilidade e compaixão, ela era plenamente apta a se compadecer pela dor do outro, e o fazia. Ela se envolvia com os sofrimentos alheios, ela dava tanta atenção e se dedicava tanto aos seus iguais que imergia em suas dificuldades. Com Kyuhyun isso se mostrara mais intenso, claro. De todo modo, ela manifestava sua piedade indiscriminadamente.

Em diversas ocasiões, Kyuhyun a achara sentada sobre as nuvens, chamando algumas almas que passavam por ali, conversando com elas, emprestando seu ouvido ao que elas tinham a confessar. Kyuyoung era como uma criança, tão ingênua e genuína. O monge tinha receio de que esses desencarnados de aura pesada e halo enegrecido a afetassem, a corrompessem. Se não isso, eles lhe roubavam o ânimo e a disposição. A primeira admoestação que Kyuyoung ganhara de Kyuhyun fora por conta disso. Ele não iria tolerar que ela se prestasse a esse papel, uma vez que aquilo obviamente a deixava mal. Kyuhyun não iria tolerar que ela irresponsavelmente se prejudicasse.

Kyuyoung bateu o pé, refutando os argumentos de Kyuhyun. Ela tinha a vontade sincera de ajudar. Kyuhyun decidiu apelar. Ele nunca recorrera a nada tão extremo, mas se era necessário para defendê-la, ele não iria titubear. Kyuhyun gritou que, se ela tinha amor a si mesmo e a ele, ela ficaria no Palácio.

O que podia deixá-la mais feliz, apesar de que tremia de raiva por ele ter levantado a voz? Se ele se importava, ele a amava. Ela segurou o sorriso no canto dos lábios trêmulos. Se virou e voltou para dentro. Eles não voltaram a discutir. Já Kyuyoung cultivou suas esperanças, e continuou a esperar pelo dia em que ele iria proferir essa sentença com todas as letras. Que a amava.

X

Sooyoung aterrissou na nuvem montada em um cavalo alado. Montada não era bem a palavra certa – ela estava deitada, esmorecida sobre o lombo do animal. Assim que o cavalo pôs os pés na nuvem, ela deslizou, desmontando-se dele. Com a postura débil e a expressão pungente, ela se arrastou até o sopé da porta, onde Kyuhyun e Kyuyoung, tendo pressentido a aura da gênia, já a aguardavam, atônitos. Se indagavam, de si para si, o que teria acontecido a ela. Nunca a haviam visto tão mal, tão desvigorada e enfraquecida. Ao encará-los através dos olhos marejados, ela cravou as unhas no peito coberto pelo vestido esvoaçante. Um grito rouco e desesperado saiu, sufocado e estridente.

Kyuyoung se adiantou até a gênia, a envolveu com os braços e a carregou para dentro. Kyuhyun se dirigiu, ligeiro e aflito, até a cozinha, pegando um copo d’água e o entregando a gênia, que bebeu em um gole só. A garota afagava-lhe os cabelos, e Sooyoung nada falava, não conseguia fazer nada além de chorar profusamente. Eles a acalentaram por longos minutos. Quando ela enfim se pronunciou, sua voz era falha, baixa e lenta. Ela falava nos intervalos entre uma inspiração e uma expiração.

Ele morreu. Eles o mataram. Eu não estava lá para impedir, eu não vi acontecer, eu não previ nada. Eu estava cega, cega de amor. Acreditava que nenhum mal poderia lhe acometer, porque eu tinha lhe dado sorte. Mas a sorte é traiçoeira, é inconstante. Eles... os homens maus estão apelando. Eles já estão cientes de que a guerra acabou para eles, eles já estão cientes de que serão derrotados. Então eles decidiram destruir tudo, arruinar tudo. O máximo... da pior forma... E aí, eles o viram. Ele tinha olhos esverdeados, cabelos longos e ondulados, pele morena. Eles sabiam quem ele era, o que ele era. Eles não hesitaram. Eles o mataram, porque criam que ele era inferior, que ele era parte da escória sobre a terra. Ele se foi. Eu não pude salvá-lo. Ele era apenas um mortal.

Kyuyoung e Kyuhyun se entreolharam, assustados como se houvessem de súbito percebido o que sempre estivera diante de ambos. Eles eram mortais. Os dois. Frágeis e vivendo uma vida que, a qualquer instante, poderia ser desfeita. Eles não iriam durar pelo resto da eternidade, eles tinham um tempo, um sopro de vida que em breve iria se extinguir. Essa perspectiva era atemorizante. O que eles fariam a seguir, agora que estavam convencidos de que o relógio implacável do tempo corria contra eles? Essa epifania os tocou em cheio. Sooyoung não estava excluída dela. E tornou a falar, clara e vigorosa.

“Não se enganem, vocês não tem todo o tempo do mundo. Tudo pode acabar em um estalar de dedos. Vocês pensam estar protegidos nessa nuvem, mas não estão. A vida é efêmera, mesmo para os imortais. Até as certezas mais indissolúveis são frágeis e inconstantes. Se apossem do presente. É a única coisa que cabe a vocês.”

Kyuhyun ouviu com atenção, assimilando o que lhe era dito. Kyuyoung apertou a mão de Kyuhyun contra a sua. Aquele contato, ela não queria desfazê-lo jamais. Não iria permitir perdê-lo. Ele, que era o que de mais valioso tinha. Após a partida de Sooyoung, o monge e sua mulher viajaram em uma nuvem cinzenta. Visitaram uma planície longínqua. Sentados sobre uma elevação, se estreitaram em um abraço apertado, urgente. Cerraram os olhos e esperaram o crepúsculo. De tão estreitados, quase entraram na pele um do outro. Era assim que tinha que ser. Kyuhyun e Kyuyoung não tolerariam distância. Naquele fim de tarde, Kyuhyun seguiu os conselhos de Miyoung e atendeu o apelo de Sooyoung.

Ele se entregou a Kyuyoung. 


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Notas finais do capítulo

Não me canso de agradecer o feedback tão positivo que vocês estão dando a essa fanfic. Por favor, continuem me dando amor. hfsdjfsd Vocês me deixam muito motivada com isso, de verdade. ♥
Acho que, com esse capítulo, eu esclareci algumas coisas que podem ter soado estranhas nos capítulos anteriores. Graças a uns toques extremamente relevantes que a Demian me deu, eu pude meio que consertar alguns 'furos' """"teológicos"""" na trama. Minha intenção nunca foi escrever uma história que seguisse certinho os preceitos e os dogmas da religião a ou b. É uma história que mexe muito com espiritualidade, sim, mas não com religiosidade. Então, percebam, eu fiz uma misturada. Foi inconsciente, mas acho que também foi proposital. Digamos que é uma história ecumênica?
Enfim, espero que esse capítulo, embora mais curto que os outros, lhes agradem também. ♥
E obrigada novamente por acompanharem Bodhisattva. n_n~