The Ruler And The Killer escrita por Marbells


Capítulo 14
Bloody art and bloody future


Notas iniciais do capítulo

Só tive dois comentários no capítulo anterior... Mas não consegui resistir e vim postar este capítulo, que, por acaso, é um dos que mais gostei de escrever. AVISO: há cenas de tortura neste capítulo e mesmo eu achando que são leves (ou mal feitas, tanto faz) as pessoas que não gostam disso não devem ler.



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-Olá! – o tom da minha voz era suspeitosamente doce, assim como o meu sorriso – Está com frio? – perguntei á garota á minha frente, que tremia violentamente enquanto tentava aquecer-se com o calor da fogueira.

-Hum… Sim. – ela respondeu um pouco assustada, mas, ao ver que eu estava sozinha, sorriu um pouco – Você não?

-É, um pouco também. – ri alto e ela olhou para mim confusa – Mas, vou estar muito melhor daqui a pouco.

-Não estou a perce… - os olhos da garota abriram-se imensamente quando ela viu Cato, Glimmer, Marvel, Jean e Peeta a aparecerem atrás de mim – Não! Por favor não!

Os gritos da garota não serviram para nada mais além de aumentar a nossa vontade de a matar e o divertimento em fazê-lo. Cato pegou na espada e balançou-a no ar, cortando primeiro o vento frio e, em seguida, a pele do peito da garota.

-Agora é a minha vez. – eu disse, aproximando-me do corpo imóvel e tombado da garota. Tirei do casaco uma faca pequena e fina e levei-a ao rosto da garota – Qual é o seu nome? – a garota não respondeu, o sangue escorria da ferida aberta no seu peito e em poucos minutos ela estaria morta – Eu perguentei qual é o seu nome! – exclamei com raiva.

-Hand… Handried. – a sua voz fraca sussurrou e eu inclinei ligeiramente a minha cabeça.

-Hum… Vamos ver o que eu posso fazer com isso. – levei a faca ao rosto da garota e forçei a ponta da mesma contra a pele bronzeada de Handried, fazendo um gemido fraco sair da sua boca.

-Isto vai ser divertido! – ouvi Cato dizer, enquanto os outros riam á medida que eu desenhava as letras do nome de Handried na sua pele, fazendo o sangue cobrir o seu rosto e a garota soltar gritos de agonia – Isso está uma verdadeira obra-prima, Clove!

-Obrigada, Cato, mas vai ficar ainda melhor quando eu acabar! – comentei com uma gargalhada que podia ser considerada insana. Mas, vá lá, eu estou numa arena onde é susposto matar ou morrer, então, se eu ficar completamente insana antes de morrer (o que não deve demorar muito) não seria nada estranho.

Os gritos de Handried continuaram durante mais alguns minutos, até que a voz da garota se tornou totalmente inaudivel e ela ficou incosciente. Encarei o meu trabalho na sua pele e sorri. As letras do nome da garota estavam espalhadas pelo seu rosto, algumas nas maçãs do rosto, uma no queixo, outras na testa e, a minha parte preferida, as iniciais da Capital nos lábios dela, que estavam inchados e totalmente cobertos pelo líquido avermelhado que brutava do interior da pele Handried. Coloquei a faca de volta dentro do meu casaco e sorri para a figura pálida e imunda á minha frente. O cheiro a sangue era muito forte naquele momento e ficava ainda pior com calor que vinha da fogueira, mas isso não importava, pois algo que não mechia comigo á muito tempo era o cheiro de sangue.

-Acho que já acabei o meu trabalho por aqui. – levantei-me e fui para o lado de Cato, que me lançou um olhar orgulhoso. Nós os dois eramos assim, nos compreendiamos e apoiávamos mesmo quando o outro não precisava de apoio nem motivação. Cato não se sentia enojado com as coisas que eu fazia com os alvos da minha loucura e da minha raiva, pois ele fazia o mesmo e compreendia o que sentia quando o fazia. Ninguém sabia mais sobre mim do que Cato e, felizmente, ninguém sabia mais sobre Cato do que eu.

-Ainda não ouvimos o canhão. – alertou Jean passados alguns minutos, quando já fazíamos o nosso caminho de volta ao pequeno acampamento.

Realmente, até que havia alguma ironia nisso tudo. Quero dizer, os tributos até podiam passar por simples adolescentes que eram enviados para uma floresta para acamparem durante duas semanas. Sim, havia ironia nisso, porque enquanto nós contávamos os nssos segundos, as crianças da Capital fingiam serem os tributos mortos diurante as Edições dos Jogos Vorazes e outras crianças iam acampar. A única diferença é que apenas um de nós sairia vivo daquele “acampamento”, todos os outros 23 adolescentes que estavam, ou estiveram naquela arena, só fariam o seu caminho de regresso a casa dentro um caixão de madeira, totalmente imóveis, sem vida.

-Ela estava incosciente quando a deixámos, não deve falar muito para ouvirmos o canhão. – Glimmer retruquiu e eu fiz uma careta ao ouvir a voz dela.

-Talvez seja melhor não arriscarmos. – disse Peeta e todas as cabeças, incluindo a minha, se viraram para ele.

-O que você quer dizer com isso, loverboy? – o rosnado de Cato fez com que Peeta treme-se e Marvel e eu nos rissemos dele.

-Ele tem razão, Cato. – eu disse e Cato olhou para mim com raiva, como se eu estivesse a escolher Peeta em vez dele.

-Clove… - Jean sussurrou, como se me avisasse para não continuar, como se Cato pudesse ficar demasiado irritado com o que eu ia dizer e decidisse “livrar-se” de mim.

-Expilque-se. – para surpresa de todos, Cato cruzou os braços e ficou á espera da minha explicação. Sorri um pouco para ele.

-Infelizmente o garoto tem razão, nós ainda não ouvimos o canhão o que, obviamente, significa que a garota, além de burra, também tem pouca sorte. – ninguém além de Peeta parecia compreender o que eu queria dizer, pelo que rolei os olhos e continuei, falando como se aqueles carreiristas á minha frente fossem crianças de cinco anos – Ela está viva e pode ter algum patricionador que arrisque e envie algum remédio para ela curar a ferida que Cato fez e os cortes que eu fiz no rosto dela. Isso quer dizer que alguém tem de ir terminar o trabalho.

-Hum… Agora já faz sentido. – Marvel murmurou e Glimmer me lançava olhares de ódio. Ótimo, porque o sentimento não podia ser mais recíproco.

-É, você tem razão, Clove. – Cato admitiu e Peeta fez uma tosse forçada, chamando a atenção de Cato – E você também estava certo Peeta e, por isso mesmo, acho que merece uma recompensa.

-Que recompensa?

-Deixem-me pensar… - Cato fingiu uma expressão pensativa e coçou um pouco o queixo, depois, olhou rapidamente para mim e sorriu como se dissesse “Você vai adorar isto” e, em seguida, olhou superior e maldosamente para o loverboy – A sua recompensa é ir terminar o trabalho, ou seja, você vai voltar para onde está a estúpida da garota e só vai voltar depois de se ouvir um cahnão. Entendeu? – a expressão de Cato demonstrava perfeitamente o quanto limitada era aquela resposta e que o meu parceiro de Distrito não estava com vontade para brincar. Aquilo era sério e se o loverboy não fizesse o seu trabalho, seriam dois canhões a soar naquela noite.

-Sim, eu entendi.

-Oh, a sério? Não vai implorar nem começar a chorar? – zombei com uma mistura de raiva na minha voz e Cato teve de colocar a mão no meu ombro para eu me acalmar. Eu não gostava mesmo nada daquele garoto, ele era desnecessário e me cheirava a sarilhos, ainda íamos ter problemas por causa dele e eu seria obrigada a dizer “Eu avisei”.

-Não, eu não vou. – Peeta murmurou e virou as costas – Podem ir, eu já vos apanho no caminho! – exclamou enquanto se afastava, com uma faca afiada e tão boa como as que eu tinha na mão, porém, a forma como ele pegava na arma deixava bem claro que ele a sabia usar basicamente, não se aproximando nem de metade do que eu podia fazer com a mesma arma.

-Clove! – o grito de Jean chamou a minha atenção e percebi que era a única que continuava parada, Cato e os outros estavam a uns oitenta metros de mim – Vamos! – assenti e corri até eles, mas smepre dando algumas olhadelas para verificar se o loverboy não tentava fugir sem antes matar a garota.

-Vocês acham mesmo que ele a vai matar?

-Não. – respondeu Marvel.

-Talvez. – Cato disse, enquanto se sentava no tronco de madeira á volta da fogueira.

-Sim. – eu e Jean respondemos ao mesmo tempo.

-Ele pode ser o namoradinho da “Garota em chamas”, mas parvo ele não é. – a minha voz estava seca e sem humor. Era muito tarde e eu tinha sono, embora soubesse que não ia dormir mais nem um segundo até á noite seguinte – Aposto que ele a vai matar e aposto também que ele não hesitaria em matar um de nós durante o sono.

-Nós somos carreiristas, Clove, aprendemos a ser cuidadosos o suficiente para não deixarmos isso acontecer. – Glimmer explicou, falando comigo como se eu fosse uma retardada mental. Oh, mas isso é que eu não era!

-Se fossemos assim tão cuidadosos não o tinhamos aceite nesta merda de grupo! – exclamei exaltada – Além disso, não fale dos carreiristas como se eles fossem todos os maiores, porque, é só olhar para você e percebe-se que não! – gritei e Glimmer abriu a boca em choque. Toma lá essa, oferecida de merda! Marvel olhava para mim com raiva, mas, ao mesmo tempo, tentava não ri. Jean fazia uma expressão de reprovação, mas não conseguiu conter uma gargalhada. Por sua vez, Cato estava impassível, os seus olhos azuis brilhavam como gelo e os braços fortes e musculados estavam cruzados sobre o peito.

-Vão deixá-la falar assim? – Glimmer falou num tom indignado, quando tinha recuperado do “choque de verdade”.

-E porque não?

-Porque não, Cato? Porque… porque… - Glimmer lançava olhares exaperados para Cato, até que desistiu e grunhiu de raiva, bufou e andou até mim, os olhos cintilando devido ao ódio contido neles – Sua… Sua…

-Oh, ficou ofendida, foi? – zombei, levando ao mão ao peito e fingindo ter pena dela – Pois, olhe só, se decidir continuar a ser a mesma sonsa fingida que tem sido, então, prepare-se porque vai ficar ofendida muitas vezes!

-Argh! – ok, admito, eu não estava nada á espera do que aconteceu a seguir, mas tenho de agradecer imensos aos meus bons reflexos, porque, caso contrário, a coisa ia ficar séria.

Glimmer, num ataque repentino de ódio, lançou-se sobre mim. Felizmente, consegui desviar-me a tempo e não fomos as duas parar ao chão, mas, em consequência disso, o meu corpo bateu contra o tronco de uma árvore. A minha cabeça bateu em um dos ramos que saía do tronco e a força do impacto foi tanta que durantes alguns minutos não consegui mover uma única parte do meu corpo. Porém, o ramo em que bati com a cabeça também tinha caído e quando olhei para ele percebi porque é que me doía tanto a cabeça. Porra, aquilo parecia uma perna feita de madeira! O ramo era comprido e grosso e eu tinha a certeza que não era feito de madeira normal, os Idealizadores devem ter manipulado as árvores também, ou apenas algumas delas.

-Clove! – em poucos segundos Cato estava do meu lado, os olhos abertos e preocupados, o rosto pálido e aflito. As suas mãos fortes seguravam o meu rosto cuidadosamente, verificando o meu estado – Você está bem, pequena? – ele sussurrou e eu assenti, levantando-me com a sua ajuda.

Glimmer estava pior que eu. A garota deve ter-se esquecido que eu era tão carreirista como ela e que os meus reflexos eram treinados desde que entrei no Centro de Treinamento. Provavelmente, Glimmer não contava que eu me desviasse dela e que ela acabasse sendo quem caía no chão. A garota estava estendida de barriga para baixo no chão, com os cabelos outrora presos em duas tranças, agora soltos e tapando o seu rosto que, quando se ergueu com um gemido de dor, estava sujo com algumas pedrinhas, folhas e bastante lama.

-Sua cabra, você vai pagar por isto! – ela rosnou e, mesmo com um zumbido nos meus ouvidos, gargalhei sarcásticamente.

-Não se iluda, Glimmer. – a minha voz estava agora fria e cortante, o tom de ameaça fez todos olharem para mim – A única pessoa que tem algo a pagar é você e eu garanto que você vai pagar, lenta e dolorosamente. – deixei as últimas palavras saírem mais lentamente, pois sabia que assim teriam maior efeito.

-Glimmer, levante-se! – ordenou Cato, olhando com desprezo para a loira caída no chão. Marvel observava tudo sem dizer nada, mas a preocupação com a sua parceira de Distrito era evidente – Nunca mais volte a fazer isso, sua louca! – ele gritou, estufando o peito e apontando furiosamente para ela. Glimmer choramingou:

-Ela começou tudo, eu sou a inocente aqui!

-CALE-SE! – o berro de Cato silenciou todos, apenas os sons noturnos se ouviam, porém, eu não estranharia se o canhão já tivesse suado e nós não o tivessemos ouvido – Eu não quero ouvir mais nada de ninguém, entenderam? Resolvam os vossos problemas sozinhos e não me chateiem. Não quero saber de merda nenhuma que não esteja relacionada com os outros tributos, porque, garanto, eu sim não tenho problemas em matar-vos, quer agora quer em qualquer outro momento! Por isso, façam a porra do vosso trabalho e deixem-me em paz! – o ataque de Cato pareceu ter efeito em todos, incluindo em mim.

Marvel suspirou e, com uma expressão aborrecida, foi ajudar Glimmer a levantar-se, mas a idiota parecer estar colodada ao chão, pelo que o garoto teve de a pegar ao colo e sentá-la num dos troncos. Marvel foi á tenda em que dormia e voltou com uma garrafa de água e, sem seguida, aproximou-se Glimmer e ajoelhou-se ao lado dela.

 A expressão da loira até me surpreendeu. Só agora eu percebi a forma como ela olhava para ele, a forma como ela olhava para ele. A expressão de Glimmer era patética como sempre, mas os olhos dela brilhavam na direção do rosto de Marvel. Deus, como eu nunca reparei nisso? Afinal os sentimentos de Marvel eram correspondidos. Porém, mesmo tendo descoberto o grande segredo daqueles dois, eu sabia que nenhum deles sabia que era correspondido e, por essa razão, Glimmer continuria a dar em cima de Cato e a provocar-me porque sabia que eu não gostava disso. Ela sabia o quanto doía, porque sentia o mesmo, e parecia sentir-se melhor ao saber que eu também sofria. Mais uma vez, o sentimento era completamente recíproco. Eu não me importava com o fato daqueles dois seres á minha frente estarem a agir tão carinhosamente um para o outro, enquanto Marvel limpava o rosto de Glimmer com a água da garrafa e a garota agradecia e tentava começar uma conversa.

Abanei a cabeça, gemendo de dor a fazê-lo e caminhei para o interior da tenda que dividia com Cato. Cato veio atrás de mim, os seus passos lentos e pesados. Virei-me para trás e encarei a sua expressão felina, os maxilares cerrados e as pupilas dilatadas. Cato me encarava com raiva e odeio admitir que a forma como ele me olhava doeu. Doeu saber que ele sentia raiva de mim, porque talvez apenas tivessemos mais um dia ou dois juntos. Eu teria de me apressar a acabar com tudo isto, não podia deixar que fossemos apenas os dois naquela arena. A noite de hoje fora a prova de que eu me estava a apegar ainda mais a Cato e de que ele se saíria perfeitamente sozinho, ele era um bom líder e assim que desconfiasse de algum de os seus seguidores, Cato apenas teria de fazer um singelo movimento com a sua espada e a cabeça de alguém estaria rolando pelo chão.

-O que foi aquilo, hã? – ele perguntou quase que rosnando – Onde você tinha a cabeça, Clove?

-Bem aqui. – apontei para o meu pescoço e encolhi os ombros, fingindo não me importar – Ela me provocou, eu apenas respondi.

-A sério? – ergui a sobrancelha – É que a única pessoa que vi a provocar a alguém foi você! – Cato acusou e aproximou-se ferozmente de mim. As suas mãos agarraram os meus ombros e olhei-o incrédulamente.

-O que quer dizer com isso? – Cato gargalhou sem vontade e senti os meus ombros doerem com a força com que ele os apertava.

-Você fez de prepósito, Clove. Você começou aquilo, não a Glimmer. – antes que pudesse sequer saber o que estava a fazer, uma das minhas facas era apertada contra a garganta de Cato, que estava deitado no chão, comigo por cima. A minha intenção não era magoá-lo e, além disso, ele apenas caiu no chão devido á suspresa, porque Cato era muito mais forte do que eu. Se quisesse, o garoto da espada podia quebrar o meu crânio como o vi fazer com um garoto na cornucópia.

-Repita. – rosnei e ele olhou reprovadoramente para mim.

-Você ouviu á primeira, não vou repetir.

-REPITA! – gritei sem me importar se alguém mais ouvisse – Repita e diga que inventei tudo! Repita e diga que eu estou a enlouquecer, - a minha voz mudara totalmente, agora ela estava fraca e por um fio, mais um pouco e eu estaria chorando – porque, de verdade, eu sinto que estou a enlouquecer. Eu estou a ficar louca… - choraminguei contra o peito de Cato, jogando a faca para o chão, a alguns metros de nós. Os braços de Cato rodeavam o meu corpo com força, como se tivesse medo que eu tentasse fugir. Os seus lábios beijavam repetidamente o topo da minha cabeça e eu sentia como se uma bomba tivesse acabado de explodir no meu peito.

-Não chore, pequena. – ele sussurrou triste e carinhosamente.

-Desculpe-me, por favor. – implorei e senti a sua mão na minha nunca, afagando-a doce e lentamente, ele sabia que eu gostava assim e o quanto isso me acalmava.

-Não há nada para desculpar. Eu fiquei fulo porque você se magoou, eu não quero ver você chorando ou com dor, isso me dói mais do que qualquer dor física.

-Cato…

-Você é o meu ponto fraco, garota das facas. Você me atingiu da primeira vez que nos vimos. Eu sim estou ficando louco, e você é a única coisa que me prende á sanidade. – sorri contra o seu peito e levantei o meu rosto, aproximando-o do de Cato e, lenta e apaixonadamente, beijei-o. Aquele foi um beijo sofredor e apaixonado, era a única forma de dizer aquelas três palavras sem realmente ter de as falar. Cada toque das nossas peles uma na outra naquela noite foram a forma de dizer-mos “Eu te amo” e de expressarmos o quanto não queríamos estar naquele lugar, o quanto queríamos ser dois adolescentes normais que estavam apaixonados que poderiam sonhar com um futuro feliz e realmente realizá-lo. Mas não, nós estávamos presos numa realidade cruel e onde finais felizes não existiam. Um de nós ficaria sem o outro e eu faria de tudo para que fosse Cato. Eu esperaria por ele no Céu, no Inferno, no Purgatório ou em qualquer outro lugar para onde as pessoas como eu iam depois de mortas.

Uns quinze minutos depois, Peeta chegou ao acampamento, afirmando ter terminado o “trabalho” e que a garota estava morta. Acreditei nele, porque, duas horas depois, enquanto fazia o meu turno de vigilância, a imagem de Handriend apareceu no céu. Nesse momento eu não pude deixar de imaginar como seria quando fosse a minha imagem ali, naquele mesmo lugar, anunciando para toda a Panem que Clove Breil, a carreirista sádica do Distrito 2, estava morta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado tanto do capítulo quanto eu. Já agora, algumas me perguntaram se a Clove e o Cato vão morrer. Bem, eu queria que fosse surpresa, mas estão todos curiosos e vou responder já. É assim, nesta fic eles os dois não morrem e vai ter alguns capítulos sobre a vida deles depois do Jogos, mas vou escrever um capítulo extra (tipo one-shot mas na fic) onde os eventos acontecem como no livro. É isso.
Comentem e até ao próximo capitulo!



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