The Ruler And The Killer escrita por Marbells


Capítulo 1
The Boy with the Sword and The Girl with Knives


Notas iniciais do capítulo

Oi! Esta é a minha seguda fanfiction, mas a primeira sobre os Jogos Vorazes. A fic é totalmente Clato e os capítulos - com exceção deste - serão em Povs da Clove.
Espero que gostem!



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http://www.youtube.com/watch?v=aeRUZh3SPXw&feature=relmfu

A garota de cabelos escuros e longos estava sentada no chão, com as costas encostadas á parede branca da sala de treinos. A respiração da garota estava descompassada e o seu peito subia e descia freneticamente. Haviam passado mais de três horas e meia desde o início do treino e ela sentia-se exausta.

Os olhos verdes brilhantes abriram-se de repente quando ela ouviu um som que já lhe era tão familiar: ferro contra ferro. A garota levantou-se a custo e andou até á outra sala de treinos, onde eram feitos os duelos.

Um garoto de cabelos loiros escuros segurava firmemente uma espada longa e afiada, com a qual desferia golpes no adversário. Por sua vez, o outro garoto, cuja arma era também uma espada, tentava rebater e defender-se mas não conseguia. Ele já tinha perdido a batalha.

O garoto de cabelo loiro deu um grito de vitória e o outro garoto apenas se deixou cair no chão quando foi oficialmente declarada a sua derrota. O treinor do garoto vencedor foi parabenzá-lo e depois deixou a divisão.

A garota sorriu, ela já vinha observando alguns treinos do garoto loiro á algumas semanas e ele era realmente bom, não só com a espada mas também em lutas corpo a corpo.

Quando se preparava para voltar para o seu treino árduo e exaustivo uma voz conhecida, mas que nunca antes se tinha dirigido a ela, a chamou:

-Hey! O que você achou? – a garoto piscou os olhos em sinal de confusão e o garoto sorriu – Do treino. O que você achou do meu treino?

-Foi muito bom. – ela elogiou – Mas você podia ter sido mais rápido. – o garoto a encarou quase que em choque. Ninguém lhe dizia que ele podia ter feito melhor! Ele sempre fazia o melhor e mais era impossível – É verdade, você demorou muito tempo para dar os golpes finais e poderia ter ganhado mais cedo se tivesse atacado com mais força no início.

Alguns segundos se passaram e o garoto a encarava da mesma forma. Ele ainda estava estupfacto e, por ter mais que fazer, a garota disse:

-O seu treino foi bom, podia ter sido melhor, mas foi um dos melhores treinos que eu já assisti. – o garoto sorriu novamente – Agora eu tenho de ir embora.

-Espere! – ele gritou quando a garota se afastou dele – Eu sou o Cato. – “Eu já sabia disso” ela pensou – Qual é o seu nome?

-Clove. Clove Breil. – mais uma vez, a expressão de Cato passou para surpresa e, algo que Clove nunca esperara ver no rosto do garoto loiro, admiração.

-Clove, a garota das facas? – ela assentiu – Então você consegue mesmo acertar em uma alvo em movimento a mais de 15 metros?

-Não, não. – ela balançou a cabeça, fazendo os cabelos negros balançarem á sua volta – Eu não acerto meus alvos, Cato, - ela deu um sorriso que muitos diriam ser louco, mas Cato achou que era bonito – eu os mato.

-Posso assistir ao seu treino um dia?

-Sim, se eu poder asistir a um seu.

-Claro, talvez assim eu ganhe o duelo mais depressa. – ela sorriu.

-E talvez eu até possa lutar contra você um dia, quando você estiver preparado.

-Eu é que tenho de estar preparado? – ele perguntou, fingindo estar com raiva e ofendido. Aquela garota era a primeira pessoa que se atrevia a falar com ele sem se auto-rebaixar. Ela sabia o quanto era boa e isso a fazia diferente dos outros – Você é quem tem de se preparar, pois eu sou um futuro tributo vencedor dos Jogos Vorazes!

-Também eu, garoto. – ele gargalhou – O que foi?

-Você é muito baixinha! Qualquer pessoa podia pisar você se não tiver cuidado!

-Eu tenho 9 anos! Hei-de crescer mais até ter idade para entrar nos Jogos Vorazes, - Clove deu um sorriso sarcástico, mas não maldoso – só espero não ficar um gigante como você!

-Eu não sou gigante! – ele gargalhou e ficou com um ar convencido – O meu treinador diz que eu sou um garoto com uma composição física perfeita.

-Só se for a composição física mesmo, porque o seu cérebro é tudo menos perfeito! – Clove gargalhou mas o riso logo cessou, pois Cato andava velosmente até ela, como um predador que se aproxima da sua presa – Ei, o que o você está fazendo? O que você…

Clove não teve tempo de acabar a frase, pois Cato fois mais rápido e colocou-a sobre os ombros, como com um saco de batatas. Cato sabia que Clove, sendo a conhecida garota das facas, bem que podia machucá-lo como fizera anteriormente com outros garotos que se atreveram. Mas ela não o fez. Clove limitou-se a agitar as pernas pequenas e finas e a bater com os braços nas costas do garoto.

-Largue-me seu idiota! Coloque-me no chão ou então eu te mato! – ela gritava freneticamente, mas sempre rindo. Ela quase nunca ria e rir era muito bom. Não era um riso maldoso, louco e muito menos sarcástico. Era um riso verdadeiro e, tanto como Clove, Cato também gostava de a ouvir rindo.

-Só a ponho no chão quando admitir que eu sou forte e inteligente. – ele disse calmamente.

-Nunca!

-Então ficará assim para sempre!

-Nunca!

-A eternidade nos espera, garota das facas.

-Não! Nunca! Coloque-me no chão! – Cato não respondeu e, alguns minutos depois, quando Clove já estava ficando vermelha e sem ar, ela disse: - Está bem, está bem, você é forte e inteligente, Cato Ruthless.

-Obrigado, muito obrigado. – Cato a colocou no chão e vez uma vénia – Você está bem? – Clove estava muito vermelha e ofegava como s etivesse corrido quilómetros.

-Eu vou ficar bem. – ela sentou-se no chão e Cato sentou-se ao lado de Clove.

-Você deu luta, hein?

-Não era susposto eu me render. – ela murmurou e deu um risinho – Só o fiz porque a outra opção seria matá-lo.

-É mesmo? – Clove baçançou a cabeça – E posso saber como estava pensando em me matar?

-Claro que sim. – Clove olhou diretamente nos olhos do garoto. Azuis e profundos como o oceano que ela nunca tinha visto, mas sempre lia algo sobre esse tema. Algo no desconhecido a fascinava – Eu pretendia quebrar seu pescoço ou então te imobilizar e depois de mataria lenta e dolorosamente.

-Você nunca teria força suficiente para fazer isso. – ele disse convencido – É demasiado fraca, nem conseguiu libertar-se de mim e diz que podia ter-me morto!

-E podia! Só não o fiz porque não quis.

-E porquê?

-Porque ainda quero um ter um duelo com você um dia. – os dois sorriram com a ideia – A garota das facas contra o garoto da espada.

-Ninguém me chama assim. – ele riu pois bem sabia das alcunhas que lhe eram dadas nas costas e grande parte delas eram do seu agrado.

-Eu chamo.

-Tudo bem, então. Eu serei o garoto da espada e você a garota das facas?

-Sim, mas apenas até que uma alcunha melhor apareça. – os dois concordaram e continuaram a conversar, esqueçendo os treinos e tudo o resto á sua volta. Porque, naquele momento, eram apenas a garota das facas e o garoto das espadas.

E assim seriam durante muito tempo, até que um melhor nome aparecesse.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que comentem. Já tenho a fic quase toda escrita e, por isso, quanto mais comentários eu tiver mais rápido eu posto os capítulos.
Até ao próximo capítulo!