POV BELLA

De mão dada com Edward eu era praticamente arrastada por ele enquanto olhava curiosa para tudo à minha volta. Aquele era um sitio lindo.

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A casa era rodeada por grandes árvores e tinha um estilo romântico que faria qualquer um sonhar.

- Não sabia que tinham este sitio.

-  Quando eu era pequeno era raro cá vir. Esta era a casa de verão do meu avô mas o meu pai raramente nos trazia cá.

- Porque?

- Supostamente a sua ultima namorada, antes de conhecer a minha mãe, era desta zona por isso nunca foi um sitio onde ela gostasse muito de vir.

Ri ao imaginar Esme com ciúmes.

Ao contrário do que eu esperava Edward passou directo pela casa sem mostrar sinais de querer entrar.

- Não vamos à casa?

- Não, mostro-ta noutra altura.

- Está bem – concordei facilmente, feliz pela ideia de que ele fazia futuros planos para nós.

Andámos durante algum tempo até que encontrámos um homem na casa dos quarenta anos, bem moreno e enorme.

- Billy – Edward cumprimentou simpático. – Esta é a Bella, minha namorada.

-  Sra. Cullen. Srta. – cumprimentou com um aceno, tirando o chapéu da cabeça.-  Está tudo pronto.

- Excelente. Podes trazê-lo?

- Certamente.

Depois da troca breve de palavras Billy afastou-se e Edward puxou-me para os seus braços, enterrando o nariz no meu pescoço.

- Adoro o teu cheiro.

Amolecei nos seus braços e levei aos mãos aos seus cabelos, fazendo um carinho ali.

- E eu o teu. É inebriante – confessei.

Ele afastou-se minimamente, apenas o suficiente para conseguir colar os lábios nos meus e ao sentir a sus textura macia soltei um gemido de saudade e agarrei-me a ele com mais força.

- Edward… - murmurei entre o beijo.

Quando ouvi um barulho separei-me dele a  contragosto, e quando percebi qual era a origem do barulho  colei-me a Edward.

- O que é isto?

- Um cavalo – ele respondeu como se fosse óbvio.

Bem, e era, mas não era esse o motivo da minha pergunta. Eu e cavalos não eramos os melhores amigos.

Edward afastou-se de mim e foi até Billy que havia regressado, trazendo consigo um cavalo de tamanho monstruoso.

- Obrigada, Billy.

- Não tem problema Sr. Cullen. Aproveitem o passeio – desejou antes de se afastar novamente.

“Passeio” pensei aterrada enquanto Edward saltava com agilidade para cima do cavalo.

Quando ele se aproximou de mim com aquele animal feroz dei um passo atrás na tentativa de me manter em segurança, mas não me dando oportunidade para fugir, Edward puxou-me para cima do cavalo, sentando-me à sua frente.

Assim que me vi sentada fechei os olhos e segurei-me à cela com força como se a minha vida dependesse desse gesto. Bem, e de certa forma era verdade.

- Ansiosa pelo passeio? – Edward perguntou e a sua voz  soava animada.

- Estaria muito mais se estivéssemos dentro de um carro bem fechado.

-Bella… de carro já tive um acidente mas de cavalo nunca me aconteceu nada. – ele acariciou-me levemente o pescoço com a ponta dos dedos e sussurrou-me ao ouvido – agora vira a cabeça para que eu te possa beijar.

- Com o cavalo a assistir? – perguntei temerosa.

Senti-o tremer como se tentasse segurar o riso.

- Ele não se importa.

Suspirei mas fiz aquilo que me pediu, apertando ainda mais os dedos na cela, virei a cabeça. Edward passou o dedo na minha bochecha, antes de me segurar no queixo, fazendo-me tremer em antecipação.

E então senti os lábios de que tanto gostava a cobrir os meus, exigentes, deixando-me completamente desorientada, sem ter noção do sitio onde estava. Mas esta desorientação durou apenas até ao momento em que percebi que o cavalo começava a andar.

Abri os olhos assustava e ainda com os lábios colados aos seus sussurrei

- Edward… Estamos a andar.

- Bella… não precisas de sussurrar. O Toby sabe que estamos a andar.

- Toby? – perguntei, adorando a sensação da sua boca a mover-se contra a minha enquanto Edward falava.

- Toby é o nome do meu cavalo – Edward explicou, beijando-me ligeiramente e afastando-se – Não te preocupes ele leva-nos de volta quando acabarmos de nadar.

Voltei-me para a frente, encostando o corpo no seu.

- Vamos nadar? Porque não nadamos onde estávamos? Água não nos faltava.

Edward riu.

- Queria que conhecesses o Toby.

- Oh sim, não perderia isso por nada – sussurrei nervosa ao sentir o cavalo a aumentar um pouco a velocidade.

- És a primeira mulher que ele conhece – ele falou docemente e então descansou o queijo no topo da minha cabeça.

Depois de andarmos durante alguns minutos o balanço de Toby a andar e o conforto do corpo de Edward começaram a relaxar-me, coisa que seria impossível de não acontecer, já que o meu corpo estava bem consciente daqueles braços fortes que me rodeavam

Com uma das mãos Edward segurava a rédea enquanto que a  outra mão estava pousada na minha cintura, fazendo movimentos circulares que faziam o meu corpo ter alguns espasmos de prazer.

E então para completar o momento comecei a ouvir o barulho de água e à nossa frente apareceu um pequeno riacho que se abria numa lagoa mais larga.

Edward não podia esperar que eu fosse nadar num sitio daqueles, que apesar de ser lindo tinha toda a possibilidade de ter centenas de animais lá dentro só à espera que eu entrasse.

Estava completamente convencida a negar-me a entrar dentro daquele lago, nem mesmo por Edward.

Mas então ele desmontou, deixando-me sozinha em cima de Toby, sem saber o que fazer, e começou a despir-se. Primeiro descalçou-se, depois tirou a camisola exibindo o corpo fantástico, com o sol a brilhar nos ombros largos. E a minha resolução caiu por terra no exacto momento em que ele tirou a calça.

- Podes ajudar-me a descer? – gaguejei, cedendo.

Edward veio até mim, segurou-me pela cintura e, enterrando o rosto no vale entre os meus seio, permitiu que eu deslizasse, centímetro por centímetro pelo seu corpo, mordiscando a pele que encontrou no caminho para os meus lábios. Envolvi os braços no seu pescoço beijando-o de volta, esquecendo-me novamente de onde estava, efeito que os seus beijos normalmente tinham em mim. Mas voltei imediatamente á terra quando senti o enorme corpo de Toby encostar-se a mim, fazendo-me apertar-me mais de encontro a Edward e sussurrar:

- O Toby não vai nadar connosco, pois não?

Ele  riu, afastando-se ligeiramente.

- O Toby vai ficar para ali – Ele apontou o queixo em direcção a um campo verde – Atrás daquela árvore, à sombra. – olhou-me intensamente – Ele vai ficar fora da nossa vista, certo?

Assenti e então, Edward soltou-me e conduziu Toby para longe de nós, num sitio que eu não o conseguia ver.

Quando voltou trazia consigo a manta colorida que estava à pouco na cela e estendeu-a ao meu lado, voltando a ficar à minha frente.

- Vais nadar vestida? – perguntou com um sorriso inocente.

- Acho que sim . – brinquei dando de ombros

- Acho que não – contrariou-me sorrindo e aproximou-se, levando os dedos ao botão dos meus calções, abrindo-o para conseguir desprender o top e passa-lo pela minha cabeça. Em seguida deslizou os calções pelas minhas pernas, passando os olhos por cada centímetro de pele que ia expondo.

Quando terminou e eu estava só de biquíni, levantou-se e ficou na minha frente. A respiração um pouco mais rápida, num reflexo da minha própria respiração.

- Vamos nadar – ele sussurrou com a voz rouca e os olhos a escurecer, parecendo tentar concentrar-se naquilo que nos tinha levado ali.

De mãos dadas fomos até à beira da lagoa e quando lá chegámos Edward pegou-me ao colo e entrou na água que aparentava estar bem fria.

- Aí dentro tem peixes? – perguntei enquanto me esforçava para manter o corpo fora de água.

Edward não me respondeu e abaixou-me um pouco e em resposta apertei os braços à volta do seu pescoço, impedindo-o de ir mais fundo.

Ele riu e inclinou-se, traçando uma linha com a língua, pelos meus lábios, provocando-me antes de aprofundar o beijo. Não resisti e o meu corpo relaxou enquanto me entregava ao beijo ardente e em poucos segundos o meu corpo estava em chamas.

Lentamente, Edward submergiu-me na água, mantendo os nossos corpos firmemente colados.

Quando a água me cobriu totalmente libertei as pernas, saindo do seu colo e Edward voltou à superfície, levando-me consigo, com os nossos lábios ainda unidos.

Ainda com os braços em volta do seu pescoço e aproveitando a ajuda da água, envolvi a sua cintura com as penas, cruzando os tornozelos.

- Eu gosto desse movimento – ele sussurrou contra os meus lábios.

Ri escovando os lábios nos dele enquanto sentia as suas mãos passaram pela parte externa das minhas coxas.

- Esta água parece tão limpa.

- Aqui tem girinos, e…

- Girinos? Mas isso são sapos. Porque é que não me contaste antes de entrarmos aqui dentro? – queria espernear com ele mas não me atrevia a solta-lo já que era ele que mantinha uma boa parte do meu corpo fora de água.

- Ora Bella. Isto é seguro. – ele murmurou no meu ouvido, fazendo-me estremecer. – Os nossos movimentos devem ter espantado todos os seres vivos deste lago. Bem, talvez com excepção para as cobras.

Assustada subi mais no corpo dele e o sorriso torto disse-me que ele gostou ainda mais deste movimento

-  Podes continuar, querida – provocou e ao ver o brilho divertido nos seus olhos percebi que brincava quanto à cobra, por isso inclinei-me ligeiramente para trás, e levei a mão á água, espirrando-a contra ele.

Apanhado de surpresa Edward soltou-me e sabendo que iria sofrer a sua vingança afastei-me para ganhar terreno e assim que ele se virou na minha direcção recomecei a lançar-lhe mais água, gargalhando.

Mas além de ser maior que eu, Edward também era bem mais forte, por isso, enquanto me lançava água foi-se aproximando, até que me conseguiu enlaçar a cintura, capturando-me os lábios com os seus, num beijo apaixonado.

Mais uma vez envolvi o seu pescoço e cintura e enquanto as nossas línguas duelavam naquela dança frenética senti que Edward se movia e quando dei por isso estávamos os dois ajoelhados em cima da manta.

Ele envolveu os braços fortes ao meu redor, num abraço gentil e vagarosamente começou a acariciar-me os cabelos, o rosto, o pescoço. De seguida, os dedos foram substituídos pela boca quente ergui o rosto enquanto ele me beijava a testa, as bochechas, o queixo até que me beijou um ponto atrás da orelha e murmurou o meu nome num murmúrio doce e sensual.

Senti que os meus olhos se enchiam de lágrimas, sentia-me amada por este homem maravilhoso.

Corri os dedos nos seus cabelos que agora, estando molhados, pareciam castanhos, e puxei-o para mim, unindo os nossos lábios, num beijo que começou terno mas que logo se aprofundou e se tornou urgente.

O meu corpo perdeu as forças e apoiei-me no peito largo, sentindo os braços a envolverem-me instintivamente. Cada célula do meu corpo ardia de desejo, enquanto sentia os longos dedos a fazerem movimentos circulares na base dos meus rins.

Então Edward afastou-se ligeiramente, correndo as mãos pelas minhas costas e olhando-me tão intensamente que parecia que me estava a tirar a alma do corpo, fazendo-me estremecer violentamente.

- Edward… - murmurei incoerentemente, levando as mãos aos seus ombros

- Bella… não estás dorida?

- Não. Estou bem

As mãos pararam no laço do soutien e preguiçosamente Edward desfê-lo, fazendo o mesmo com o laço do pescoço, e parecendo ter todo o tempo do mundo, observou o tecido deslizar pelo meu corpo até cair na manta.

Assim que os meus seios ficaram libertos, ele beijou-mos, devagar, saboreando e fazendo-me estremecer. Depois a boca  foi substituída por mãos gentis, calmas e sensuais, fazendo-me estremecer e arquear o corpo para trás, permitindo-lhe um melhor acesso ao meu corpo.

Rocei os lábios no seu queixo, sentindo a pele macia, enquanto corria as mãos pelo seu peito musculoso, aproveitando para lhe descer os bóxeres de banho, e com a sua ajuda deixei-o nu. Edward correu as mais pela lateral do meu corpo e num movimento quase sincronizado, desfez os dois laços da lateral do biquíni, deixando-me completamente nua.

Inclinei-me para trás, deitando-me na manta e o corpo de Edward cobriu o meu quando ele se dobrou sobre mim.

E então, tendo como barulho de fundo o riacho fizemos o amor mais doce, mais terno e mais maravilhoso do mundo, sob o céu azul daquele pequeno paraíso particular.

E aquilo era tudo o que eu precisava pelo resto da vida. Eu e Edward, completamente entregues um ao outro.

Esta era a nossa bolha.