An Old Friend, A New Love. escrita por bieber our everything


Capítulo 12
The Pretender.


Notas iniciais do capítulo

hope you enjoy it.



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I'm finished making sense

Done pleading ignorance that whole defense

Spinning infinity, but the wheel is spinning me

It's never ending, never ending

Same old story

What if I say I'm not like the others?

What if I say I'm not just another one of your plays?

You're the pretender

What if I say that I'll never surrender?


Acordei com um barulho fino e irritante tocando ao fundo, até tentei tirá-lo da cabeça e voltar a dormir mais um pouco, quem sabe durante mais uns dez anos? Virei para o outro lado da cama pegando um travesseiro e o colocando sobre a cabeça caso o barulho irritante voltasse, o que foi sem sucesso já que o tal “ding dong” voltou a me atormentar... Droga, era a campainha.

Me sentei na cama e esfreguei os olhos tentando me acostumar com a bendita claridade, peguei o celular que estava ao lado da minha cama e olhei no visor... Quem se atreve a me acordar às 9h40min da manhã? Bufei me levantando e ouvi mais uma vez o barulho da campainha, se eu tivesse uma arma agora não pensaria duas vezes antes de ir lá fora e atirar em que havia me acordado.

– JÁ VAI! – gritei alto o suficiente para a pessoa que estava lá fora perturbando escutasse.

Entrei no banheiro jogando uma agua no rosto para ver se acabava com a minha cara de zumbi o que não deu muito certo... Me olhei no espelho dando uma analisada no meu pijama, e bem, se eu não estivesse com o meu maravilhoso mal humor matinal eu até me arrumaria para ficar apresentável para atender a porta.

Fiz um coque malfeito no cabelo e saí do banheiro encarando meu quarto, eu não tinha percebido antes, mas acho que meu quarto precisa de uma pintura nova já que o rosa que eu tanto amava quando tinha 12 anos estava se desbotando... Saí do quarto descendo as escadas e apressei o passo ao ouvir a campainha tocar mais uma vez. Abri a porta e encarei o loiro retardado que eu tanto amava.

– O que você quer? Você já viu que horas são? O que deu em você para vir me acordar às 9 horas da madrugada? Não tem o que fazer é? – perguntei encarando Justin que riu como se já soubesse o que eu iria dizer.

– Isso é hora de estar dormindo? Qual é hoje é sábado! – disse passando por mim e invadindo minha casa.

– Por isso mesmo! – revirei os olhos e fechei a porta caminhando até o sofá onde Justin estava jogado. – Se minha mãe pegar você com os pés em cima do sofá novo dela, ela te castra. – disse empurrando os pés de Justin do sofá e me sentando no mesmo.

– Ela não vai ver, acabou de sair junto com seu pai! – disse indiferente pegando o controle remoto e ligando a televisão, ri fraco ao ver que passava A Casa do Mickey Mouse. – Aliás, eles pareciam nervosos, aconteceu algo? – perguntou me olhando e eu engoli seco.

Nos últimos dias meus pais estavam brigando mais do que o normal, a maioria das vezes era por coisas fúteis como louça na pia, ou como quando o jornal que meu pai lê toda manhã não havia sido entregue... Nas outras vezes era por causa da empresa do meu pai e porque meu pai continuava com aquela história de querer voltar para Londres mesmo com minha mãe dizendo que não voltaria de jeito nenhum, eu já estava cansada disso.

Meu pai é sócio de uma grande editora, então acho que tantos negócios estavam o deixando extremamente nervoso a ponto de que o fizesse encrencar com qualquer coisa.

– Eles andam brigando um pouco demais... – disse sem encarar Justin e ele se ajeitou no sofá sentando ao meu lado.

– Por quê? – perguntou me olhando e eu respirei fundo finalmente o encarando.

– Muitas coisas... Negócios e... E... Bem, meu pai... Ele... Ele quer voltar para Londres por causa da empresa. – disse mordendo o lábio e Justin arregalou os olhos.

– O que? Você não... Ele não pode fazer isso! – Justin disse com o tom de voz preocupado e eu abaixei a cabeça.

– Eu não quero voltar. – murmurei e Justin passou o braço pelo meu ombro me puxando para um abraço.

– E você não vai... Eu prometo. – disse sorrindo sem mostrar os dentes e eu assenti me levantando.

– Vamos esquecer isso, eu dou um jeito! – disse sorrindo fraco e Justin fez o mesmo. – Vem, acho que estou com fome. – disse rindo e indo para a cozinha com Justin logo atrás de mim.

– O que nós vamos fazer hoje? – Justin perguntou se encostando ao balcão e me olhando com as mãos no bolso da calça.

– Que tal pintar as paredes do meu quarto? Eu já comprei as tintas há algum tempo, mas tenho muita preguiça para pintar. – disse e Justin riu. – É sério, móveis novos não combinam com uma parede rosa e desbotada! – disse fazendo uma careta e depois rindo junto a ele.

– Tudo bem, vamos!

– Ok! – disse pegando uma maçã e saindo da cozinha seguida de Justin. – Mas antes eu preciso de um banho... – disse encarando meu pijama enquanto íamos para o meu quarto.

Entramos no mesmo e Justin se sentou na cama pegando meu celular e fuçando enquanto eu fui até o closet pegando uma roupa e indo direto para o banheiro. Despi-me e tomei um banho frio para ver se eu acordava porque estava quase dormindo em pé.

Depois de alguns minutos saí do banho me enrolando na toalha e me vesti enquanto me encarava no espelho. Sabe aqueles dias em que você se olha no espelho e odeia o que vê? Então, era assim que eu estava me sentindo, ou melhor, eu me sinto assim desde... Desde sempre.

Respirei fundo encarando os cortes recentes em meus pulsos... Era incrível como eu era tão fraca a ponto de me abalar até quando os problemas não me envolvem, ou seja, me trancar em meu quarto e me machucar era o único jeito de parar de pensar na guerra dos meus pais do lado de fora.

Peguei mais algumas pulseiras para cobrir alguns cortes e terminei de me arrumar saindo do banheiro e encontrando Justin ainda do mesmo jeito, mexendo em meu celular.

– Que demora amor, nossos netos estão te esperando lá embaixo na sala! – Justin disse ironicamente e eu gargalhei.

– Nem demorei tanto, larga de ser chato! – disse ainda rindo e Justin me acompanhou enquanto eu sentava ao seu lado na cama.

– Ei! – Justin disse chamando minha atenção. – David é o seu ex-namorado, não é? – perguntou seriamente e eu o olhei surpresa.

– Por quê? – perguntei ainda surpresa e ele riu sem humor.

– Deveria apagar suas mensagens. – disse apontando para o meu celular onde ainda tinha a mensagem que David havia me mandando há alguns dias atrás. – O que ele quer com você?

– Falar comigo. – dei de ombros.

– Sobre o que? – perguntou curioso.

– Não sei. – disse o olhando.

– Como não sabe?! – franziu o cenho enquanto me olhava e eu revirei os olhos.

– Não sei Justin. Eu não falei com ele e nem quero, então não tem como eu saber o que ele quer. – respondi como se fosse óbvio.

– Por que não fala com ele então? – perguntou ainda me encarando. Era uma ótima pergunta... Por que eu não queria falar com David mesmo? Talvez porque eu não saberia o que dizer pra ele, ou talvez porque no fundo eu tinha medo de que ele ainda tivesse algum efeito sobre mim. – Você ainda gosta dele? – Justin perguntou como se estivesse lendo meus pensamentos.

– O que? Não! – respondi e me levantei. – Eu só não quero voltar a ter sequer uma amizade com ele... Não vale a pena.

– Você o odeia? – Justin perguntou com um sorriso divertido no rosto.

– A vida é curta demais para odiar... Não é você que diz que ódio é uma palavra muito forte? Então! – disse e Justin riu fraco assentindo. – Agora vamos logo, escravo! Você tem que dar um jeito no meu quarto. – disse divertida fazendo Justin gargalhar.

– Como quiser mademoiselle! – Justin disse se levantando e fazendo reverência enquanto eu ria.

(...)

– Até que não ficou ruim! – Justin disse enquanto analisávamos as paredes do quarto.

– É... Eu gostei. – disse mordendo o lábio.

– Eu também! Você sabe que eu amo roxo. – disse sorrindo e eu assenti sorrindo também.

– É uma homenagem pra você, baby! – brinquei e Justin gargalhou.

– Eu sei que você me ama, mon amour! – disse me mandando uma piscada.

– Para um pouco com o francês, por favor! – disse rindo e ele assentiu rindo também.

– É melhor eu ir, tenho umas coisas para resolver... – Justin disse olhando em seu relógio de pulso. – E preciso de um banho já que você pintou mais a mim do que as paredes, enquanto isso você está intacta né! – completou enquanto ria.

– Lógico, eu sou inteligente ao contrário de você! – disse com sarcasmo e Justin bufou.

Saímos do meu quarto e descemos as escadas enquanto discutíamos quem era mais inteligente...

– Tchau shawty! – Justin disse me olhando enquanto eu abria a porta.

– Tchau! – disse sorrindo e ele me olhou confuso. – Que foi? – perguntei o olhando.

– Cadê o seu famoso “te vejo depois”? – perguntou ainda confuso e eu ri fraco.

– Que diferença isso faz? – perguntei confusa e ele ficou sério.

– Quando você diz “te vejo depois” eu tenho a certeza de que no outro dia eu vou te ver, e que você não vai me deixar igual fez há alguns anos. – umedeceu os lábios enquanto me olhava e eu senti um nó se formar em minha garganta.

Quando eu fui embora para Londres não me despedi de Justin, apenas pedi para que Pattie o avisasse...

– Éramos crianças... Pensei que não fizesse diferença.

– Éramos melhores amigos! – Justin disse me olhando.

– Ainda somos! – repreendi Justin e ele abaixou o olhar.

– Você não deveria ter ido. – murmurou ainda sem me olhar.

– Você não sabe o que eu enfrentei sozinha aqui...

– Você é e sempre foi forte, Sammy! Poderia ter ficado aqui e enfrentado tudo de cabeça erguida, mas preferiu fugir. – disse finalmente me olhando. – Você nunca esteve sozinha... Eu estava com você. – umedeceu os lábios mais uma vez, como sempre fazia.

– Chega, por favor... – disse baixo e ele assentiu enquanto se virava para ir para sua casa, mas eu o chamei. – Te vejo depois! – disse sorrindo fraco junto a Justin que assentiu também sorrindo em seguida indo para sua casa, fechei a porta e subi para o meu quarto pegando meu celular e vendo que era 18h30min. Pensei em chamar Vicky para que ela viesse aqui em casa, afinal era sábado à noite e provavelmente ela não deixaria que eu passasse o resto da noite trancada em casa morrendo no tédio... Mandei uma mensagem pra cabeça de fósforo agora era só esperar.

Justin P.O.V

Entrei em casa e segui algumas vozes que vinham da cozinha, entrei na mesma e me deparei com Catherine que abriu o maior sorriso quando me viu e eu só retribuí, mas logo fechei a cara ao ver Anthony que estava ao seu lado sentado em alguns bancos que ficavam perto do balcão, e dona Pattie estava no telefone, mas ao notar minha presença se despediu da pessoa com quem estava falando.

– O que aconteceu com você?! – perguntou apontando para minha camisa branca que agora estava roxa por causa de Sam que me confundiu com a parede.

– Estava ajudando Sam com algumas coisas. – dei de ombros. – Quem era no telefone?

– Era do trabalho. – disse indiferente. – Justin, Cat veio te fazer uma visita hoje! – disse dessa vez sorrindo. – Seja gentil com ela. – abri a boca para responder, mas fui interrompido pelo meu celular que tocou me fazendo levar um susto. Olhei no visor e li “Jeremy”, ele não merecia ser chamado de pai.

– Fala. – disse seco ao atender o telefone.

Não se esqueça de que o jantar com o pai de Jessie é daqui uma hora, fique apresentável e não se atrase. – meu pai disse firmemente.

– Eu estou bem, obrigado por perguntar. – revirei os olhos. – Onde vai ser essa tortura?

Restaurante Golden Cook. Te vejo lá daqui exatamente uma hora, e mais uma vez: não se atrase. Você me entendeu?

– Que seja! – disse e desliguei o telefone antes que ele dissesse algo, só a voz dele já me deixava puto. – Eu tenho que sair. Fica pra outro dia, Cat! – dei de ombros enquanto subia para o meu quarto, mas notei que Catherine vinha logo atrás de mim. Bufei.

– Você não vai deixar sua irmãzinha sozinha, não é Justin? – disse fazendo bico enquanto entrava no meu quarto.

– Qual é Catherine! Eu tenho que sair. – disse enquanto tirava minha camisa.

– Um strip-tease! – Catherine disse sorrindo maliciosamente enquanto fechava a porta do quarto e se aproximava de mim.

Antes que eu pudesse dizer algo a garota me empurrou fazendo com que eu caísse na cama e subiu em cima de mim tomando meus lábios, tentei empurrá-la, mas ela rebolou em meu colo fazendo com que eu arfasse. Finalmente consegui afasta-la e me levantei indo em direção ao banheiro e entrando no mesmo.

– É melhor você descer antes que o papai estranhe o seu sumiço, Cat! – disse com sarcasmo já dentro do banheiro e pude a ouvir bufar e logo depois o barulho da porta batendo.

Ri fraco e entrei no box tomando um banho rápido, assim que terminei saí do banheiro e fui procurar uma roupa, depois de alguns minutos já estava pronto. Peguei as chaves do carro e saí do quarto andando pelo corredor e encontrando Anthony.

– Tá perdido? – perguntei com as sobrancelhas arqueadas.

– Sim, eu não estou achando o banheiro! – disse sorrindo timidamente e eu dei de ombros.

– Hm, que pena. – disse saindo de perto dele e descendo as escadas encontrando minha mãe conversando sobre algo com Catherine na sala.

– Aonde vai Justin? – minha mãe perguntou enquanto me encarava fazendo Catherine me olhar também com um sorriso perverso nos lábios.

– Vou ir ver Jessie e o pai dela... Sabe o tal jantar. – disse e minha mãe assentiu.

– Sua namorada? – Catherine perguntou agora com uma expressão séria em seu rosto.

– Não por muito tempo. – disse por fim saindo de casa e pegando meu carro na garagem, entrei no mesmo e o liguei rapidamente saindo em direção ao inferninho.

(...)

– Justin, amor! – Jessie disse se jogando em cima de mim assim que entrei no restaurante ao lado de meu pai. – Nós precisamos conversar você tem que parar de fugir de mim! – disse me soltando e me encarando.

– Eu não fugi de você Jessie... – é eu fugi sim.

– Esteve ocupado? – perguntou fazendo bico... Mimada. Se com ocupado ela quer dizer “me divertindo muito mais com a Sam” é, eu estive ocupado sim, e muito.

– Sim. – disse enquanto ia com ela em direção à mesa onde o seu pai e o meu já estavam sentados, me sentei com Jessie e eles me encararam... Que comecem os jogos mortais.

Alguns minutos depois...

Já haviam se passado mais de uma hora que eu estava ali sentado encarando com a maior cara de tédio dois idiotas gananciosos que não paravam de falar em dinheiro, negócios, faculdade, dinheiro, negócios, dinheiro, faculdade e... Dinheiro.

– Então Justin, eu acho que você tem um ótimo potencial para entrar na faculdade, mas primeiramente, me diga quais são seus planos com Jessica. – Robert, o pai de Jessie me perguntou, mas quando eu ia responder meu pai me interrompeu.

– Justin quer se casar! – meu pai disse para Robert e eu engasguei com minha saliva. – Ele fala dessa garota o dia todo! – disse dessa vez olhando pra mim com uma cara de “é bom você concordar” e Jessie me olhou sorrindo.

– Casar? Ah, isso seria ótimo! Afinal eu quero me aposentar e como Jessie é minha única filha iria precisar de um marido para ajudá-la com os negócios da universidade. – “os negócios da universidade” então era esse o grande plano do meu pai.

– O quê? Não. – disse arqueando a sobrancelha e olhando para o meu pai. – Eu não vou me casar, não agora! Eu nem quero ir pra essa universidade. – disse fazendo todos ali me encararem confusos, exceto meu pai que estava quase avançando em mim.

– Jeremy, você disse que já estava tudo acertado com Justin! – Robert disse olhando para meu pai.

– Como você consegue ser tão dissimulado? – perguntei ao meu pai já sentindo meus olhos queimarem.

– Justin você vai fazer tudo do jeito que eu mandei ou... – ia dizer, mas eu o interrompi.

– Ou o que? Você vai me afastar da Sam? Eu tenho 18 anos, legalmente você não pode fazer nada. Vão pro inferno, estou cansado disso. – disse me levantando e ainda os encarando. – E quer saber? Foda-se! – disse por fim saindo de lá e indo para o estacionamento, mas antes de entrar no carro senti alguém me puxar e me empurrar fazendo com que eu batesse as costas em meu carro, só aí percebi que era Jeremy.

– O que foi que você fez Justin? Você vai voltar lá e vai consertar tudo isso agora! – disse berrando, ele estava muito alterado.

– Você é patético! – disse ficando cara a cara com meu pai. – Eu não sou um de seus brinquedos... – antes de terminar de falar senti um golpe extremamente forte em meu rosto fazendo com que eu caísse no chão e logo depois senti o gosto de sangue em minha boca.

Encarei meu pai com ódio enquanto me levantava e cuspia todo sangue que havia que mais parecia uma hemorragia. Não pensei duas vezes e dei dois socos no rosto de Jeremy o fazendo cair e assim lhe dando um lindo chute no estômago.

– Você diz que eu sou dissimulado, mas você é igualzinho a mim Justin! – riu de escárnio enquanto se levantava. – Talvez seja até pior.

– Eu não sou como você e nunca vou ser.

– Some daqui! – meu pai disse com a voz fraca por conta do chute enquanto saia de perto de mim.

– Otário! – disse respirando pesadamente enquanto entrava em meu carro e logo saí dali parando no primeiro bar de esquina que encontrei. Encarei o lugar por alguns segundos antes de sair do carro e logo o reconheci, saí do carro entrando no bar e fui direto para o balcão encarando a garçonete.

– Whisky. – disse enquanto limpava o resto de sangue da minha boca e senti meu lábio inchar. Olhei em volta fitando o bar que era um lugar devastado, típico de bar de estrada, havia umas 15 pessoas no máximo, a maioria deveriam ser caminhoneiros bêbados, alguns estavam jogando sinuca e outros fumavam. Notei minha bebida chegar e comecei a beber como se o mundo fosse acabar amanhã.

– Noite ruim? – uma voz suave soou em meus ouvidos fazendo com que eu encarasse duas garotas ao meu lado, uma tinha os cabelos castanhos e a pele clara, já a outra eu a reconheceria em qualquer lugar, a irmã do veadinho do Daniel.

– Lauren Connor! – disse rindo fraco enquanto tomava mais um pouco da bebida.

– Surpreso em me ver, Bieber? – perguntou ironicamente.

– Não, eu ficaria surpreso se não a visse em um lugar tão escroto como esse. – dei de ombros. – Não vai me apresentar sua amiga? – disse olhando para a garota de cabelos castanhos que me olhava sorridente.

– O nome dela é Jullie, ela é da sua escola, otário. – Lauren disse seriamente.

– Prazer! – Jullie disse sorrindo.

– O prazer é meu! – disse a fitando de cima a baixo, ouvi Lauren bufar e a encarei. – Seu maninho sabe que você está aqui? – perguntei com sarcasmo.

– Não. – Lauren respondeu indiferente. – Eu tenho 20 anos Justin, Dan tem 18, dá um tempo.

– Já se drogou muito hoje? – perguntei com um sorriso debochado no rosto.

– Acho que isso não é da sua conta! Mas e aí? Quais são seus planos pra hoje? Fumar igual uma chaminé e beber até cair igual sempre faz? Nós três poderíamos sair para nos divertir um pouco. – Lauren disse sorrindo.

– Por quê? Querem me drogar até eu ter uma overdose? – disse indiferente enquanto bebia mais um pouco e Jullie levantou as mãos em sinal de rendimento.

– Isso fica a seu critério, amor. – Jullie disse sorrindo. Eu até poderia ignorar as duas, porque tudo o que vem de Lauren e companhia não presta e eu estava com uma sensação de que isso não acabaria bem, mas qual é... São só garotas e eu precisava me distrair. – Vamos? – Jullie perguntou e eu apenas assenti saindo dali com as duas.


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Notas finais do capítulo

mt chateda com vcs por motivos de: tenho 26 leitoras, nem 10 comentam então pfvr ne, vamos colaborar... eu nem ia postar esse capítulo pq a maioria não merece, mas tá ai ne. então é só isso, pfvr deixem reviews pq se não só posto de novo qnd o numero de reviews me agradarem. tchau.