An Old Friend, A New Love. escrita por bieber our everything


Capítulo 10
Fights.


Notas iniciais do capítulo

hope you enjoy it!



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No one has a solid answer, but just walking in the dark,

And you can see the look on my face,

It just tears me apart.

So we fight, (so we fight)

Through the hurt, (through the hurt)

And we cry and cry and cry and cry,

And we live, (and we live)

And we learn, (and we learn)

And we try and try and try and try!

– Você fala demais, Sammy! – disse dando seu melhor sorriso e aquela maldita vontade de agarrá-lo novamente me invadiu.

– E-eu... Não... Você... – tentei falar algo, mas como sempre, me enrolei em minhas próprias palavras. – Droga! – esbravejei e Justin riu fraco.

– Me desculpe, eu não... – Justin tentou se explicar, mas foi interrompido por sua mãe que apareceu na porta de entrada gritando algo como “o jantar está pronto”.

– Acho melhor irmos, sabe... – disse mordendo meu lábio e olhando para baixo. Justin apenas assentiu enquanto voltávamos para dentro da casa.

Entrámos na sala de jantar e os outros já estavam sentados à mesa. De um lado da mesa estava Pattie e Anthony conversando animadamente sobre algo, do outro lado estava Catherine sentada ao lado de duas cadeiras vagas que provavelmente eram para mim e Justin.

Justin se sentou ao lado de Catherine me puxando para sentar ao seu lado. Olhei para Catherine que estava sorrindo maliciosamente para Justin, o que não estava dando certo já que ele fingia estar completamente distraído mexendo em seu celular... Por que essa garota não escreve logo “Justin, me come” na testa?!

Logo começamos a comer, ou melhor, quase ninguém comeu... Pattie e Anthony estavam ocupados falando coisas fofas um para o outro. Catherine estava quase se jogando em cima de Justin e ele só a ignorava enquanto encarava os pombinhos do outro lado da mesa... E eu, bom, eu não conseguia parar de pensar que tinha acabado de beijar o Justin, pois é.

– Há quanto tempo eles estão juntos? – perguntei baixinho a Justin me referindo a Pattie e Anthony.

– Não sei... Ela não fala comigo sobre essas coisas. Acho que já tem algum tempo porque nos últimos meses ela sempre saia, ia a jantares e todo aquele blábláblá. – disse revirando os olhos e eu ri.

– Então... Aproveitando que estamos todos aqui, eu e Thony gostaríamos de dizer uma coisa... – Pattie disse sorrindo olhando para Thony. – Bom, nós estávamos pensando em um noivado! – disse dessa vez olhando para nós. Engasguei com minha própria saliva e Justin quase cuspiu o suco que acabara de tomar um gole. Parecia que a única que não estava surpresa ali era Catherine, que apenas sorria.

– Mas não vamos nos casar agora, ainda é cedo obviamente! Por isso queremos ficar noivos por um tempo... Até tudo se acalmar! – Anthony disse olhando para Justin.

– VOCÊS O QUE?! – Justin gritou se levantando da mesa e encarando Anthony com ódio nos olhos. – Essa porra só pode ser brincadeira! – disse sorrindo debochadamente.

– Justin, qual o seu problema?! – Pattie disse também se levantando e aumentando o tom de voz.

– Qual é o meu problema?! Qual é o SEU problema? – Justin estava começando a ficar vermelho. – Se casar, sério? Isso está passando dos limites! Eu vou embora. – Justin disse indo para fora da casa.

– Você que está passando dos limites, essa não foi a educação que eu te dei Justin Bieber! – Pattie disse indo atrás de Justin e Anthony foi atrás dela. Levantei-me para ir tentar acalmar Justin e dei uma leve olhada para a vadiazinha que estava sentada na mesa mexendo no cabelo enquanto a terceira guerra mundial acontecia na sua casa. Bufei e sai dali indo para fora. Já do lado de fora Anthony segurava Pattie para que ela não pulasse no pescoço de Justin.

– Tem razão, essa não foi a educação que você me deu, até porque você não me deu educação nenhuma! Sempre esteve ocupada com seu trabalho, com seus negócios e com os caras com quem sempre saia. Você não parava em casa, eu nem deveria te chamar de “mãe” porque você não age como tal. – Justin praticamente cuspiu as palavras na cara de Pattie que não pensou duas vezes e surpreendeu Justin com um belo de um tapa no rosto. Aproximei-me de Justin que encarava Pattie com mais raiva ainda. Seu rosto estava vermelho por causa do tapa.

– Vamos embora... – murmurei em seu ouvido e ele assentiu indo para seu carro. Olhei para Pattie que chorava nos braços de Thony. – Vai ficar tudo bem, ele só... Só está nervoso. Eu vou acalmá-lo. – disse para Pattie e ela murmurou um “obrigada”, em seguida sai dali indo para o carro de Justin que já estava ligado, e logo que entrei ele deu partida.

Fomos o caminho todo em silêncio, Justin não tirava os olhos da estrada e sua respiração estava pesada, às vezes o ouvia murmurar alguns palavrões, mas não conseguia decifrar quais eram. Seus olhos estavam vermelhos e marejados, eu sabia que ele queria chorar e também sabia que seu orgulho não deixaria isso acontecer. Assim que chegamos Justin estacionou o carro na porta de minha casa.

– Entra... – disse o olhando.

– O que? – perguntou com a voz falha e eu senti meu coração apertar... Não aguentava vê-lo daquele jeito.

– Pode passar a noite aqui! – disse sorrindo fraco.

Sábado – 15h30min

– COMO ASSIM VOCÊ E O JUSTIN SE BEIJARAM?! – Vicky gritou me fazendo engasgar com o cappuccino, o que fez todos da praça nos encarar. Tínhamos acabado de sair do Starbucks quando resolvi falar sobre aquele assunto com ela, afinal se eu não contasse isso pra alguém ia acabar enlouquecendo.

– Fala baixo! – a repreendi e lhe dei um tapa.

– Como foi? Alguém viu? O que ele te disse? Quem beijou primeiro? – dude, eram tantas perguntas que eu estava quase dando um chute nela. – Ele beija bem? – perguntou me olhando maliciosamente e eu tenho certeza de que corei.

– Chega de perguntas. Ele me beijou, e foi errado... Muito errado! – respondi e ela bufou.

– Errado por quê?

– Ah não sei, acho que talvez porque ele tem namorada, mas sei lá, só acho! – disse e Vicky gargalhou. – Não tem graça! Eu não consigo nem olhar na cara dele.

– Por isso está evitando ele há dias? – perguntou rindo e eu assenti. – Você o ama! Até ficou com ciúmes dele. – arregalei os olhos.

– Você andou cheirando o que? Pó de tijolo? Nunca sentiu ciúmes de um amigo? Qual é... Foi coisa de momento! – dei de ombros e ela riu.

– Ok, vamos fingir que eu acredito! – disse me mandando uma piscada. – Você não pode evitá-lo pra sempre, uma hora vai ter que falar com ele...  Quem sabe até dar mais uns beijinhos! – disse rindo e eu revirei os olhos dando mais um gole do cappuccino.

– Eu quero sorvete! Me espera aqui. – Vicky disse e saiu correndo para a sorveteria que ficava do outro lado da rua. Comecei a rir vendo que ela havia tropeçado na calçada, como conseguia ser tão lerda?

– Bu! – ouvi uma voz atrás de mim e me virei encarando Daniel e seu belo par de olhos azuis.

– Dan! – disse sorrindo e em seguida o abraçando. – Faz tempo que não te vejo! Por que sumiu? – perguntei partindo o abraço e o fitando.

– Eu sumi? Você que me abandonou! – disse fazendo bico e eu gargalhei o fazendo rir também. – O que você está fazendo aqui sozinha?

– Na verdade estou com uma amiga, mas ela é maluca por sorvete, sabe... – respondi apontando para a sorveteria e ele riu abafado. – E você, o que te traz aqui?

– Ah, só estou de passagem com alguns amigos! Isso é cappuccino? Estou morrendo de sede. – disse tirando a bebida das minhas mãos e tomando. Comecei a rir descontroladamente enquanto tentava pegar de volta.

– Ah, qual é... Me devolve! Também estou com sede. – disse o fazendo rir mais ainda.

– Eu também! – disse rindo, mas logo me devolveu a bebida. – Ok, pode pegar. – disse derrotado e eu gargalhei.

– Cara, que fila gigante era aquela para comprar um misero sorvete? – Vicky se aproximou me olhando indignada. – Depois de 300 anos lá eu desisti, não mereço isso! – disse fazendo eu e Dan rir. – Vou ficar com esse seu cappuccino mesmo! – disse pegando o cappuccino e tomando. Que palhaçada era essa? Estava pronta para começar a puxar os cabelos de fogo da minha querida amiga se uma Ranger Rover preta não tivesse parado ao nosso lado enquanto abaixava o vidro e o garoto que dirigia me fitou sorrindo. Justin.

– Oi. – Justin disse saindo do carro e me encarando enquanto ainda sorria, mas logo que viu Daniel fechou a cara. – Connor? O que você quer aqui? – disse ríspido e Dan bufou.

– Ah, desculpa Bieber, não sabia que agora você é o dono de Stratford! – Dan disse ironicamente e Vicky soltou uma risada baixa. Olhei pra ela mortalmente e ela levantou as mãos em sinal de rendimento. – Mas respondendo sua pergunta: eu passei aqui só para ver a Sam mesmo. – continuou e passou os braços pela minha cintura me puxando para mais perto. Sorri e Justin me encarou com as sobrancelhas arqueadas.

– Bom você já a viu, não é? Acho que já está na hora de vazar! – Justin disse fitando Dan que revirou os olhos. Tudo bem, eu já estava começando a ficar assustada e acho que Daniel percebeu minha tensão, já que me olhou um tanto preocupado.

– Isso tá melhor que filme! – Vicky murmurou ao meu lado e eu a belisquei.

– Por que você não dá o fora daqui, Bieber? – Daniel disse se aproximando de Justin.

– E se eu não quiser ir? Você vai fazer o que? Acertar o meu punho com a sua cara?! – Justin disse ironicamente e Dan fechou as mãos em punho.

– Ei, qual o problema de vocês? – disse afastando Dan de perto de Justin.

– Nenhum... – Daniel disse ainda encarando Justin. – É melhor eu ir, depois a gente se fala Sam! – disse depois de ouvirmos alguns garotos o chamarem e me abraçou. – Se cuida... Qualquer coisa você sabe meu número! – sussurrou no meu ouvido e eu assenti sorrindo.

– Tchau Vicky! – disse saindo e mandando uma piscada para Vicky.

– Ele parece um deus grego... – Vicky disse suspirando e eu gargalhei. Olhei para Justin que me encarava da pior maneira possível. – Qual seu problema com ele? – perguntei curiosa.

– O que você tem com ele? – Justin perguntou ignorando totalmente minha pergunta.

– Nossa... Olha só que horas são! Hora de a Victória vazar. – Vicky disse cinicamente enquanto ia embora e me deixou ali com cara de paisagem.

Olhei para Justin que estava com cara de poucos amigos. Tudo isso era só porque ele não gostava do Daniel? Ele consegue ser mais infantil que eu.

– Por que você estava com ele? – perguntou seco.

– Porque ele é meu amigo! – respondi como se fosse óbvio.

– Desde quando? Ele não é boa companhia, melhor não andar com ele. – Como assim ele não era boa companhia? Ele praticamente me salvou. Além de infantil Justin era ignorante.

– Tem razão, ele não é boa companhia. É ótima! – respondi ironicamente e Justin revirou os olhos. – Eu tenho mais que ir atrás da Vicky... Melhor do que ficar aqui com você discutindo quem é ou não é boa companhia.

– Mimada! – disse cruzando os braços.

– Ignorante!

– Chata! – disse se aproximando de mim.

– Olha só quem fala. – dei de ombros.

– Ciumenta! – disse sorrindo enquanto me fitava. Fiquei sem reação e depois pisquei por alguns segundos até notar a pouca distância que havia entre nós... Da última vez que ficamos tão perto assim não aconteceu uma coisa muito boa.

– Tchau! – disse me afastando e ele me encarou confuso.

– O que? Por quê?

– Porque está na hora! Eu sou muito ocupada, baby. – respondi sorrindo e ele assentiu sorrindo também.

– Vem, eu te levo! Meu pai está me esperando lá em casa, então... – disse revirando os olhos e eu ri enquanto entrava no carro seguida por ele.

(...)

Justin P.O.V

– Chegamos! – disse parando o carro em frente a minha casa e destravando as portas.

– Valeu, tchau! – Sam disse saindo do carro e eu saí em seguida.

– Ei, não ganho nem um abraço?! – disse sorrindo enquanto ia atrás dela.

– Não! – disse ironicamente e eu gargalhei.

– Vem logo! – puxei Sam para um abraço antes que ela começasse com as ironias e ela riu fraco.

– Como você é irritante! – disse se afastando um pouco e me olhando. Tentei me aproximar dela enquanto a olhava nos olhos, ela me olhou confusa e eu desviei o olhar para seus lábios sentindo uma corrente elétrica passar pelo meu corpo... Eu precisava daquilo. – A gente se vê amanhã. – disse com a voz falha e se afastou bruscamente de mim indo para sua casa. Respirei fundo e liguei o alarme do carro e indo para dentro de casa.

Assim que entrei me deparei com meu pai sentado no sofá da sala fingindo que prestava atenção em algum filme que passava na televisão, e minha mãe sentada no outro sofá lendo algumas revistas. O clima estava tenso, na verdade sempre fora assim, eles nem se olhavam e eu odiava isso.

– Está atrasado Justin. – Jeremy disse ainda olhando para a televisão. – Você acha que sou desocupado como você e tenho tempo para ficar te esperando o dia todo? – disse finalmente me encarando. Trinquei o maxilar e não disse nada, porque se eu dissesse tudo o que queria nenhum dos dois sairia vivo dali. Minha mãe não disse nada, apenas deixou as revistas de lado e subiu para seu quarto, ela não falava direito comigo desde o que aconteceu naquele maldito jantar. – Sua mãe me contou sobre a cena que você fez há alguns dias. Qual é o seu maldito problema? Só se mete em confusão.

– Ah, então agora vocês resolveram conversar? – disse e ri debochado me sentando no sofá na frente dele.

– Você é complexado Justin! Eu deveria ter te colocado em um internato quando tive chance. – disse ríspido.

Minha relação com meu pai nunca foi das melhores, sempre tivemos brigas e nunca fomos próximos. Vivíamos tentando atingir um ao outro com palavras, sempre fora assim, tanto que suas palavras já não me atingiam tanto... Eu acho.

– Talvez eu não seja um filho perfeito, mas convenhamos que você está longe de ser o melhor pai do mundo. – disse cinicamente e ele me deu de ombros, no fundo ele sabia que era verdade.

– Vamos direto ao ponto Justin, pra quê você me chamou aqui?!

– Eu vou terminar com Jessie! – disse decididamente e ele arregalou os olhos.

– Desculpe eu devo estar ficando surdo porque acho que acabei de ouvir você falando que vai jogar a melhor oportunidade da sua vida fora! – disse se levantando e me encarando.

O pai de Jessie era um grande amigo do meu pai, fora isso, era reitor da Universidade de Toronto, resumindo, o meu namoro com Jessie era só pelos negócios. Meu pai queria que eu fosse para essa universidade, já que era umas das melhores universidades do Canadá e o namoro com Jessie era praticamente um passe vip para que eu me desse muito bem, mas como eu disse, isso era o que meu pai queria não o que eu queria e eu já estava realmente cansado dessa putaria toda.

– Foi isso mesmo que você ouviu. Eu estou cansado disso! – disse ficando a sua altura. – E principalmente, estou cansado de Jessie. – disse respirando fundo.

– Você só pode estar fazendo alguma piada, garoto! Por que isso agora? Não me diga que é por causa da garota loira que você quase agarrou ali fora... Não pense que eu não vi! – Jeremy disse e senti meu sangue ferver.

– E se for? O que você tem a ver com isso? – disse friamente e ele riu debochado.

– Eu não vou deixar você fazer isso por causa de uma garota qualquer. Você não vai acabar com meus planos, já está decidido! A não ser que você queira acabar na rua, porque sem faculdade você não vai ser ninguém nessa sua vida ridícula. – praticamente cuspiu as palavras na minha cara.

– Em primeiro lugar: ela não é uma garota qualquer, não fale dela como se ela fosse uma das vadias com quem você trai sua mulher. – disse ironicamente e o ódio em seu olhar era visível. – Além disso, essa faculdade não é o que eu quero, você que quer isso. Eu não preciso da sua ajuda para crescer na vida, eu nunca precisei de você e não é agora que vou precisar.

– Não me desafie Justin. O pai de Jessie quer marcar um dia para falar com você sobre a universidade e espero que você vá e não me desaponte, se isso não acontecer não vou me importar nem um pouco se tiver que te tirar de perto da tal garota. – disse por fim passando por mim e indo embora. Minha vontade era de socar a cara dele até toda minha raiva ir embora.

Subi para meu quarto trancando a porta em seguida e foi aí que tive a melhor ideia do mundo... Comecei a jogar no chão tudo o que via pela frente, enquanto dava chutes e socos na parede, o número de coisas quebradas era incontável. Só parei quando estava satisfeito e já não havia mais o que quebrar. Fui para o banheiro tomando um longo e relaxante banho em seguida saindo do mesmo e pegando algumas roupas.

Terminei de me vestir e saí do quarto pegando as chaves do carro e indo em direção à saída. Mandei uma mensagem para Ryan dizendo pra ele me encontrar na boate Little Big Hit. Eu precisava me distrair, e nada melhor do que bebidas e garotas para me ajudar.



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Notas finais do capítulo

dsclp a demora pra postar, mas é as aulas né, sacomé... e olha como sou boazinha, fiz um capítulo beeeem grande! Até pensei em dividir ele em duas partes mas como só posto 1 vez por semana decidi deixar esse presentinho pra vocês! Mas enfim, gostaram? odiaram? críticas são sempre bem-vindas! perguntas? sugestões? reviews? u_u; e que tal vcs nos seguirem no twitter e falar que lê nossa fanfic, vai lá, somos legais! @m_drauhl e @camilah_santos (: acho que é só isso! até o próximo, xoxo. ♥