Annabelle Jean Granger escrita por Fabiih
Notas iniciais do capítulo
Mais um, olha só que milagre!!!!
POV. Belle Granger
A parte boa de toda aquela confusão era que iríamos quebrar várias regras da escola, a pare ruim era que íamos a uma busca cega. Não fazíamos ideia do que nos aguardava depois do Fofo, e Fofo já era muito para nós quatro. Hermione era, sem dúvida, a mais esperta de todos nós e isso nos ajudava um pouco, mesmo não sabendo o que nos aguardaria.
Anoiteceu e estávamos nos preparando para descer no alçapão. Quando todos já haviam ido dormir, descemos para o salão comunal, Harry levava sua capa da invisibilidade. Quando descemos vimos Trevo, o sapo de Neville, no braço da poltrona.
_Ei, Trevo saí! Você não devia estar aqui. – sussurrou Rony
De repente o próprio Neville apareceu e disse:
_Vocês também não. – levantou e nos encarou – Vão sair não é? Não vou deixar criar problemas para a Grifinória. Eu... Eu vou lutar com vocês.
Não pensei duas vezes, peguei minha varinha e disse:
_Desculpe Neville, eu realmente lamento muito fazer isso. – apontei a varinha e murmurei – “Petrificus Totalus”
Ele virou uma estátua e caiu no chão fazendo um baque surdo. Guardei, assim, a minha varinha.
_Você me dá medo as vezes. Sabia disso? – perguntou Rony me olhando espantado. – É brilhante, mas que dá medo dá.
Limitei-me a dar de ombros e saímos da Torre da Grifinória e fomos para o terceiro andar, encobertos pela capa de invisibilidade. Era muito difícil andar os quatro em baixo da capa por isso levamos mais tempo do que o necessário para chegar lá.
Quando chegamos a porta que dava a sala onde o Fofo, paramos e tomamos uma boa dose de coragem.
_Alohomora!- disse Hermione
Entramos com muito medo, porém, Fofo dormia. Na sala havia uma grande arpa tocando sozinha uma linda música.
_Snape deve ter passado por aqui e enfeitiçado a arpa. – presumiu Rony.
_Vamos empurrar a pata dele. – decidiu Harry, a pata do Fofo estava em cima da porta que levava ao alçapão.
Empurramos com toda a nossa força, pois, as patas do cão era muito pesada, assim que conseguimos tirá-la de cima da porta Harry disse:
_Eu vou descer, se alguma coisa der errado, vocês deem o fora daqui... - ele parou de repente e disse- Não está um pouco quieto demais aqui?
_A arpa. Ela parou de tocar. – Hermione disse.
Quando olhamos para cima o Fofo estava a centímetros de nós. Abrimos a porta e pulamos para dentro do alçapão, Hermione, Harry, Rony e por último eu.
Caímos em cima de uma planta, bom Hermione, Harry e Rony. Eu caí em cima do Rony.
_Me desculpe. – disse a ele, e sentei ao lado dele.
_Ainda bem que tinha essa planta aqui. – disse ele
De repente a planta começou a se mexer e enrolar os troncos a nossa volta.
_Isso é Visgo do Diabo, se se mexerem só vão morrer mais rápido. – nos informou Hermione. – Tem que relaxar.
_Morrer mais rápido?- repetiu Rony incrédulo – Ah! Agora é que eu vou relaxar.
Hermione fez uma careta para ele e logo sumiu
_HERMIONE! – gritamos por ela.
_Façam o que eu disse confiem em mim. É só relaxar. – dizia ela lá em baixo.
Harry foi o próximo a sumir, mas, Rony, que estava ao meu lado, só se contorcia e gritava. Eu deitei em cima dos troncos que estavam enrolados nele e segurei-o, mantendo-o parado. Não demorou muito e logo caímos também.
Assim que ele caiu Harry deu a mão para ajuda-lo a levantar, ele se arrumou e disse:
_Que bom que não houve pânico.
_Seu pateta! Da próxima vez eu te deixo morrer. – disse empurrando ele e fazendo-o cair novamente.
_Vamos. – disse Hermione
Estávamos em uma sala escura e que tinha apenas uma porta. Fomos até a porta e abrimos.
Havia vários pássaros voando naquela outra sala, que também era muito escura e tinha outra porta, essa, porém estava fechada.
_Que pássaros estranhos. – comentei
_Não são pássaros, são chaves. – observou Harry.
E ele estava certo, eram chaves aladas e de todos os tamanhos e formas e logicamente alguma delas abriria a porta. Mas, Rony não quis esperar pela chave foi até a porta com a varinha em punho.
_Alohomora! –tentou, mas não deu certo.
_Argh! Deve haver umas mil chaves aí como vamos saber qual é a certa? – reclamou Hermione
_Procuramos uma grande, velha e enferrujada. Assim, como a maçaneta. – disse Rony
_Alí! – apontou Harry para uma. – Aquela com uma asa quebrada.
Ele ficou olhando a vassoura que havia ali.
_Qual é o problema Harry? – perguntei
_Está um pouco fácil demais.
_Ah! Vai logo, se Snape conseguiu com aquela vassoura velha você também conseguirá. É o mais novo apanhador do século. – incentivou-o Rony
Harry, assim que colocou a mão na vassoura, foi atacado pelas chaves que vinha de todos os lados. Porém, ele não desistiu montou na vassoura e começou a espantá-las com a mão e voar atrás da outra.
Não demorou muito e ele já havia conseguido, voou para baixo e a atirou para Hermione que abriu a porta.
_Anda Harry, rápido. – apressei-o
Ele entrou voando, literalmente, na sala e fechamos a porta para que as chaves não entrassem.
Outra sala, essa era mais escuras do que as demais e muito maior. Andamos um pouco e observei:
_É um cemitério?
_Não. – disse Rony indo mais adiante, até que fogos surgiram iluminando a sala. – É um tabuleiro de xadrez.
As peças eram quatro vezes maiores do que nós e todas estavam posicionadas para que jogássemos uma partida. Não pensamos duas vezes, avançamos para o outro lado que havia uma porta de carvalho, porém fomos impedidos pelos peões brancos que bloquearam a passagem nos dando um belo susto.
_E agora? – perguntou Harry
_É obvio não acha? – perguntei. – Jogamos para chegarmos ao outro lado.
_Muito bem. – disse Rony. –Hermione, você fica é a Torre da Rainha, Harry o Bispo, Belle a outra Torre. E eu, vou ser o cavalo.
Assim que ele disse isso, as peças saíram do lugar nos deixando a casa livre e então nos posicionamos. As brancas iniciaram.
_Rony, você não acha que isso vai ser igual a um xadrez de bruxo não é? – pergunto Hermione, com medo.
_Vai pra lá! Peão. – o peão que ele apontou se moveu para onde ele queria. E o peão branco que havia se movido destruiu o nosso. – Sim, Hermione, vai ser igualzinho.
Hermione que já tinha uma cara de quem viu um fantasma, ficou branca como uma.
Começamos a jogar, Rony como era o melhor em xadrez de nós quatro é que comandava a partida, nós só obedecíamos.
Várias peças foram destruídas e pedaços delas voavam em nossa direção, nos causando arranhões. Eu estava com lábio e a sobrancelha cortada.
De repente, quando já estávamos quase acabando a partida, Harry falou:
_Espere aí... – disse observando o tabuleiro.
_Você entendeu não é? Quando eu der o meu lance a rainha vai me capturar e então, você dá o xeque-mate.
_Não deve haver algum outro jeito. – disse desesperada.
_O que foi? – perguntou Hermione, que não sabia nada sobre xadrez.
_Rony vai se sacrificar. – disse Harry.
_Não! Você não pode. – disse ela.
_Vocês querem impedir o Snape ou não? – gritou ele.
Apenas assentimos, e ele deu o seu lance.
_Xeque! – informou.
A rainha se movimentou e o golpeou, ele voou longe e caiu desacordado. Hermione ai ao seu encontrou, para ajuda-lo.
_NÃO! – gritou Harry.- Não se enqueça: ainda estamos jogando.
Ele foi à direção do rei e disse:
_Xeque-mate!
Havíamos ganhado o jogo, porém, Rony estava ferido. Corremos para ajuda-lo.
_Vai até o corujal e manda uma coruja para Dumbledore e cuide dele. – instruiu Harry a Hermione.
_Você vai se sair bem Harry. É um grande bruxo, realmente é. – disse ela para ele.
_Você é melhor.
_Eu? Livros e inteligência. Há coisas mais importantes, amizade e coragem.
Dizendo isso Harry e eu fomos para a outra sala. Assim que entramos, havistamos um espelho que Harry disse que se chamava Espelho de Ojesed. Havia um professor lá que para a nossa enorme surpresa não era o professor Snape.
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