E assim o tempo se passou, e antes que me dei conta já era Dia das Bruxas, olha que legal: o nosso dia! Era sexta e no jantar teria uma festa para comemorar. Acordei bem cedo toda alegre e fui tomar um bom banho. Quando saí do banheiro Hermione já estava vestida e ia descendo para tomar o café da manhã no salão principal.

_Mione, me espera! – disse e peguei rapidamente a minha mochila e desci em disparada.

Enquanto íamos para o salão principal contava a ela que estava feliz já que era o nosso dia, o que fez ela soltar uma gargalhada gostosa:

_Só você mesmo não é Belle? Nem tinha pensado nisso. – disse-me ela

_Ah! Pois eu sim, desde que descobrimos que éramos bruxas – disse rindo.

Quando estávamos entrando no salão principal, eu, estabanada como só, derrubei todos os meus livros no chão. Hermione se ofereceu para ajudar, mas recusei e disse para que ela fosse se sentar que iria logo atrás. Assim ela fez. Quando estava pegando os livros, alguém apareceu e começou a me ajudar. Adivinhe quem era? Pois é, Malfoy. O tempo passou, mas ele continuava insistindo em provar que ele gostava de mim.

_Bom dia Belle! – ele de uns tempos para cá começou a me chamar pelo apelido, abusado que só.

_Bom dia Malfoy! – eu estava muito feliz hoje e ele não estragaria o meu dia.

_já disse para que me chame de Draco, por favor.- insitiu ele.

_Tudo bem DRACO. – frisei o Dreaco, e agradei. – Obrigada, mas não precisava.

E antes que ele pudesse dizer algo me afastei direto para a mesa.

Depois do café da manhã fomos para a aula de Feitiços, hoje o professor ia nos ensinar o feitiço da levitação.

Ele nos separou em duplas: Hermione e Rony, Harry e Simas, Dino e Neville, Lilá e Parvate, Grabe e Goyle, Pansy e Emilia, Malfoy e eu. Pois é, ninguém merece.

_Hoje vou ensinar a vocês a levitação, ou a habilidade de fazer os objetos voarem. Todos pequem a varinha e façam como eu.  Gira e sacode. – dizia o professor. – Isso mesmo, e vejam se o seu par está fazendo corretamente.

Olhei para Malfoy, que olhava para mim, ele segurava sua varinha do lado oposto.

_Malf..Draco, sua varinha está do lado errado. –disse e arrumei ela.

_Obrigada, estou fazendo certo? – ele sacudia e girava.

_Não, está fazendo ao contrario. – peguei na mão dele e mostrei o jeito certo. Ele soltou um suspiro o que me fez corar e soltar a mão dele.

_Agora, repitam depois de mim: Wingardium Leviosa! – dizia o professor.

_Wingardium Leviosa! – todos disseram ao mesmo tempo.

_Agora tentem, fazer a pena a sua frente levitar.

Todos começaram a tentar mas ninguém conseguia, percebi então que Hermione parecia corrigir o Rony e quando foi mostrar a ele o jeito certo conseguiu.

_A senhorita Granger conseguiu vejam! – dizia o professor que observava a pena dela a mais de um metro acima da escrivaninha. – Mais 10 pontos para a grifinória!

Simas se inspirou e tentou realizar o feitiço mas, sua pena explodiu. Seu cabelo ficou em pé e suas sobrancelhas queimadas.

Depois que a aula acabou íamos para os jardins, já que só haveria uma aula hoje graças a festa. Fui até Hermione e parabenizei-a. Mais a frente, Rony, Harry, Dino e Simas estavam conversando e ouvimos Rony dizer:

_É Leviosa, e não Leviosá.- ele imitava alguém. – Ela é um pesadelo é sério. É por isso que não tem amigos.

Pela expressão de Hermione, ele estava falando dela. Ela apressou o passo, esbarro nele e saiu correndo. Fui até ele e disse:

_Você é um idiota Ronald Weasley! A próxima vez que estiver falando mal de alguém, veja se a pessoa não está por perto. – ele ficou petrificado com a minha reação. Mas, não me importei, estava preocupada com Hermione. Saí correndo atrás dela. Entrei no banheiro feminino e escutei alguém chorando.

_Mione? É você? – perguntei

_Vai embora Annabelle. –disse ela.

_Não vou sair daqui sem você. Não ligue para o Ronald ele só esta com inveja porque você conseguiu fazer o feitiço e ele não.- tentava convence-la.

Depois de muito custo, consegui tirá-la dali. Ela me deu um abraço e disse:

_Obrigada Belle, não sei o que faria se não estivesse você por perto. – ela podia não ser tão mais nova do que eu, mas para mim, era a minha obrigação protegê-la como se fosse minha irmã bem, mas nova. Era o que os nossos pais queriam não era?

Depois fui até Ronald e expliquei a ele que aquele era o jeito dela e que ele deveria ser amigo dela e não inimigo, eles fizeram as pazes e logo estavam contando piadas um para o outro.