Eu Te Odeio Vs. Eu Te Amo escrita por maria


Capítulo 6
Loucuras


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!Demorei? Nem precisa responder eu sei que sim. Mas a volta as aulas tá aí e meus professores não dão mole. Bem, esse é um dos meus capítulo favoritos. Espero que vocês gostem. Até lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/240919/chapter/6

Depois de falar com Rose – que ficou super animada com minha ida a festa – fui ao shopping comprar uma roupa. Eu não tinha roupa pra esse tipo de “evento”, mas depois de muita procura comprei uma sandália e um vestido, ambos pretos.


Fui dirigindo pra casa pensando se Edward estaria lá, ou se diria alguma coisa.

Quando cheguei, nem sinal dele. Isso devia ser bom, afinal, era horrível ficar naquele silêncio constrangedor, mas por algum motivo, fiquei triste.


Tomei banho, me arrumei e passei só rímel, lápis e batom. Não sabia fazer maquiagens muito elaboradas. Me olhei no espelho do banheiro e gostei do que vi. Eu estava bonita. E era difícil eu achar isso de mim mesma. Sorri com o pensamento. Nessa festa a Bella santinha vai embora, eu preciso curtir minha juventude, como diz Sue.


Peguei a chave do carro e fui para a boate.


Chegando lá, vi que era totalmente o que eu esperava. Pessoas bebendo, se comendo, transando em público. Suspirei. Por que eu tinha aceitado isso mesmo?


Vi Rosalie se aproximar.


– Bella, não é que você veio mesmo? – falou toda animada


– Eu disse que vinha, Rose. – dei um sorriso para ela.


– Que bom!!Vamos lá pra área VIP que eu quero te apresentar pro pessoal. A maioria você já conhece da faculdade.


Segui Rose até um lugar escuro e bem chique, com muita bebida, é claro. Tinham algumas mesas e um sofá de couro preto. Rose gesticulou para um garoto louro, muito bonito, mas nada comparado com Edward. Por que mesmo que eu estou pensando nele?


– Esse é Jasper, meu irmão. Você não conhece porque ele fez faculdade na Inglaterra, esse nerd aqui. – ela riu – Jasper, essa é Bella, uma amiga minha de faculdade.


– Olá Bella. – falou simpático


– Oi. Também conheço uma garota que fez faculdade na Inglaterra, ela fala muito bem de lá. – comentei, tentando ser simpática, sobre algo que Alice me disse nas intermináveis três semanas em que ela me encheu a paciência.


– Vem, Bella, quero te apresentar pro resto do pessoal. – disse Rose me puxando.


– Tá, então tchau Jasper.


– Tchau, Bella.


Rosalie me puxou para um canto onde dois homens conversavam animadamente. Um deles reconheci ser Emmett.


– Bella, quanto tempo. –falou Emmett me olhando.


– Pois é. Sinto saudade da época de faculdade. – não era mentira, mas só disse aquilo porque não tinha nada melhor pra dizer.


– Eu também, Bellinha, acho que todos nós sentimos. – disse Rose. – E, ah, esse é Ben. Namorado da Angela, se lembra dela?


– Claro que sim. Prazer Ben.


– Igualmente Bella.


– Bem, e Angela está ali, conversando com Jéssica, vem vou te apresentar.


[...]



Depois de muitas apresentações e reencontros com colegas de faculdade, Rose foi dar atenção a Emmett, seu noivo. Eu fiquei sozinha sentada no sofá de couro, já que até Jasper tinha ido pra pista de dança. Estava entediada, mas não fui embora para não magoar Rose. Eu só estava lá a meia hora.


– Bella, você está muito desanimada, vamos dançar um pouco. – falou Rose aparecendo do nada e me assustando.


– Ah não, Rose, estou bem aqui. E você sabe que esse tipo de música não faz meu estilo. – sorri, tentando convencê-la.


– Pelo menos beba alguma coisa, sei lá, você veio aqui para se divertir.


– Tudo bem, você ganhou, vou ao bar procurar algo para beber. Satisfeita?


– Claro. – deu uma risada maléfica e saiu ao encontro de Emmett.


Saí da área VIP e fui ao bar.


– Me dá uma Ice. – pedi. Eu já havia tomado Ice, numa das vezes que saí com Jacob, era gostoso.


O barman me entregou e eu bebi em um só gole. Desceu ardendo pela minha garganta pela rapidez com que bebi, mas ainda sim foi bom. De repente, a música parou e ouvi o DJ dizer:


– A pedidos de uma cliente especial, vamos fazer uma sessão com músicas um pouco diferentes das que costumamos tocar.


Olhei para a cabine do DJ e Rose estava lá, olhando para mim e sorrindo. Então, uma coisa mágica aconteceu. Começou a tocar Don’t stop believin’, uma de minhas músicas favoritas. Sorri para Rose.


– Moço, me dá mais uma Ice aí.


Peguei a bebida e fui pra pista de dança.


Just a small town girl

Living in a lonely world

She took the midnight train going anywhere

Just a city boy

Born and raised South Detroid

He took the midnight train going anywhere…


Entornei a garrafa em um só gole. Aquela música tinha alguma coisa. Comecei a dançar timidamente e depois fui me soltando. Peguei mais uma Ice no intervalo de uma música e outra. Depois bebi uma vodka...





POV EDWARD




Desde o dia em que eu vi aquela garota sabia que ela ia ser um problema. Quando meu pai me contou que eu teria que ficar casado com uma patricinha por quatro meses eu pirei. Eu não gostava de patricinhas, que se acham as donas do mundo, elas só serviam pra uma noite. Nunca namorei por isso. Acredito que mulheres têm que ser companheiras, amigas, amantes, tudo. Sou muito romântico, e daí? No dia em que fui conhecê-la, estava com muita raiva, e mal olhei na cara dela. A única coisa que deu pra perceber foi que era bonita. Mas na minha casa foi diferente. Antes do jantar ela ficou para trás com Alice. Depois apareceu com os olhos marejados e vermelhos. Dava para entender. Mesmo vermelhos, seus olhos eram lindos. Tinham cor de chocolate e, por um instante, me perdi neles. O resto do jantar transcorreu normalmente e depois assinamos os papéis. Fui direto pro apartamento que tínhamos ganhado, mas ela ainda não estava lá. Devia estar contando pras amiguinhas fúteis dela da novidade. Quando ela chegou brigamos feio. Mas ela se achava demais. A miss perfeição. Depois que ela se trancou no banheiro, me senti um pouco culpado. Fiquei tentando pensar sobre o que eu tinha dito e concluí que tinha exagerado. Queria pedir desculpas a ela, mas não saiu do banheiro. Adormeci no sofá da sala. Hoje acordei e ela não estava em casa. Bom pra mim, eu não queria ter uma conversa. Derrubei as panelas numa tentativa de preparar algo, e ela chegou rindo de mim. Era uma risada gostosa, mas eu nada disse. Logo depois saiu e não vi mais ela. Umas 7 horas, fiquei entediado. Fui a um bar, onde um amigo meu trabalha, John. Bebi um pouco, nada para me deixar bêbado, e conversei com ele. Fiquei dirigindo por um tempo e então passei por uma boate. Era nova, tinha sido inaugurada recentemente. Eu nunca havia ido. Então estacionei o carro. Tomei o cuidado de ver se não tinha nenhum fotógrafo. Dei um dinheiro ao segurança e entrei com facilidade.


Muitas mulheres me olhavam, mas eu não sentia atração por elas. Eram bonitas, claro, mas apenas isso. Fui ao bar e pedi uma cerveja. Não podia beber demais, afinal tinha que dirigir. Vi alguns homens e até mulheres amontoados num lugar da boate. Fui me espremendo no meio daquela gente toda, e então vi uma coisa que eu nunca imaginei ver. Bella, aparentemente bêbada, rebolando sensualmente em cima de uma mesa. Os homens assobiavam e ela continuava dançando. Aquela cena me deixou excitado e irritado ao mesmo tempo. Excitado, porque, eu nunca havia percebido antes, mas ela era muito gostosa. E linda, é claro. Irritado, porque aqueles homens a olhavam com um olhar de desejo que me deu repulsa. Então, um homem, de uns 30 anos, deu um tapa na bunda dela. Ela continuou com a dança, e eu senti uma fúria homicida tomar conta de mim. Cheguei no cara e o empurrei.


– Tira a mão da mulher dos outros, porra. – não sei o que deu em mim, mas disse aquilo.


– Delicinha, essa cara é e seu namorado? – perguntou pra Bella


Até então, ela nem tinha percebido minha presença. Começou a rir.


– Edward...O que...você está....ai Meu Deus... – continuou a rir descontroladamente. É ela estava muito bêbada.


– Vamos embora daqui Bella. – falei tirando ela de cima da mesa.


– Ai, me solta Edward. – falou – Você não tem o direito de me tirar daqui playboy. – ela se debatia debilmente.


De tanto se debater acabei soltando ela no chão. Ela caiu e me olhou.


– Quem você pensa que é? – disse se levantando e vindo na minha direção.


Do nada, ela deu um grito agudo.


– Adoooooooooro essa música. Eu tenho que dançar. - olhou para mim meio confusa, deu de ombros e me puxou para a pista de dança.


– Bella, você não está em condições de fazer nada. Vamos para casa. – seu estado estava me preocupando.


Ela me ignorou e começou a dançar. Reconheci a música, era Teenage Dream da Katy Perry.


Ela dançava e se esfregava em mim de forma selvagem. Não parecia se importar com nada. Segurei sua cintura. Ela poderia fugir de mim a qualquer momento, talvez até voltar bêbada e dirigindo. Tudo isso eram desculpas, eu queria mesmo dançar com ela. Era provável que nem se lembrasse disso.


Na hora do refrão da música, ela começou a chegar mais perto, e mais perto. Sua respiração ofegante batia em meu rosto. Eu não estava diferente. Sem esperar por qualquer outra coisa, colei meus lábios nos seus. Minha língua pediu passagem e ela prontamente cedeu. Jogou os braços no meu pescoço e puxou meu cabelo. Sua boca tinha gosto de álcool, mas ainda sim era deliciosa. Apertei mais sua cintura. Nos separamos quando o ar foi necessário. Colamos nossas testas.


Ela deu um sorriso malicioso e disse:


– Você pode tentar, mas nunca vai conseguir me pegar.


Saiu em disparada para a área VIP. Tentei segui-la mas dois seguranças me barraram.


– Senhor, sem a pulseira da área VIP, não pode entrar.


– Mas minha mulher está aí, e ela está completamente bêbada. Preciso levá-la para casa. Sou Edward Cullen. – meu sobrenome devia valer alguma coisa agora.


Eles se entreolharam e me deixaram passar. Subi as escadas. Num sofá, tinha um homem e uma mulher loira se agarrando. Do outro lado do sofá, um cara também loiro bebia tranquilamente.


– Com licença, mas você viu a Bella? – perguntei, na esperança de que ele pudesse me dar alguma informação.


– Olha, ela acabou de passar aqui meio ofegante. Parecia completamente bêbada.


– Muito obrigado. – falei


– Disponha.


Fui procurando-a pela área VIP, e não foi difícil encontrá-la. Estava num canto, com uma garrafa de vodka. Quando percebeu minha presença, soltou uma risada.


– BAZINGA!! – tá, essa é uma coisa que eu nunca imaginei vindo dela. The Big Bang Theory? Que tipo de patricinha é essa? Imediatamente fiz ligação com o que ela tinha dito antes de sair correndo.


– Bella, você está muito bêbada, vamos embora daqui. – disse.


– Não, eu quero ficar aqui e beber mais. E dançar. Uhul! – falou isso com a voz toda enrolada.


– Você vai por bem ou por mal. – eu já estava perdendo a paciência.


– Nossa, vai fazer o quê? Me carregar pra fora da boate? – disse num tom irônico – Olha que eu chamo os seguranças, hein. – deu uma risada.


– Tá. Você venceu. – falei saindo de perto.


Fui até o loiro e perguntei sobre a bolsa de Bella.


– Hum, quando ela chegou deixou ali num canto, perto da Rose. Quer dizer,perto daquela mulher a qual eu costumava chamar de irmã que está se agarrando com o noivo na minha frente. – disse isso com uma pontada de irritação na voz.


Fui pra perto da mulher e do cara, que continuavam se agarrando. Vi uma pilha de bolsas.


– Hum, é, com licença, algum de vocês sabem qual é a bolsa da Bella? – falei um pouco constrangido por interromper o “momento” dos dois.


– Hein? Ah, já sei. Edward Cullen. Já te vi em revistas. Prazer, Rosalie Hale. E esse é meu noivo, Emmett. – a loira se apresentou.


– Ahn, prazer. Você já deve ter percebido que a Bella está muito bêbada. Vou levar ela pra casa, mas preciso saber qual é a bolsa dela, não posso deixar aqui.


– Ah, é aquela ali, a preta. – disse apontando pra uma bolsa no meio daquele monte.


– Obrigada. Desculpe por, é, interromper. – falei


Ela riu.


– Que isso! Leve ela pra casa. Eu estranhei ela ter bebido tanto. No começo ela nem queria beber.


– Tá, obrigada pela ajuda. – falei saindo de perto e levando a bolsa comigo.


Bella continuava bebendo, e parecia estar em outro mundo.


– Já chega de beber, vamos embora. – disse tirando a garrafa de sua mão e jogando num canto qualquer.


Ela me olhou com uma expressão de ódio.


– Ei, porque você fez isso seu desgraçado? Me devolve a garrafa, merda! – ok, ela estava muito alterada.


– Que vocabulário, hein? Vamos pra casa, agora. Nem adianta reclamar.


– E se eu não quiser? – falou arqueando as sobrancelhas.


– Bom, nesse caso...


Fui pra mais perto dela, peguei-a no colo e joguei nos ombros, como um saco de batatas.


– Me solta, me solta. Eu quero ficar aqui. – ela se debatia debilmente.


Ignorei-a e desci as escadas. Ela continuou se debatendo e todos na boate olhavam pra nós. Pouco me importava. Eu estava preocupado com ela. Era difícil assumir isso, mas era verdade.


Abri o meu carro com um pouco de dificuldade, pois ainda estava com ela nos ombros. O mínimo contato de sua pele com a minha fazia todos os meus pelos se arrepiarem. Ignorei isso.


A coloquei no banco ao meu lado e abaixei as travas.


– Porque você está fazendo isso comigo? – falou emburrada encostando a cabeça na janela.


– É melhor pra você. Ainda vai me agradecer por isso.


Ela resmungou alguma coisa que não entendi e voltou a ficar em silêncio. Coloquei numa de minha emissoras de rádio favoritas, com o volume baixo. Do nada ela aumentou o som e começou a cantar junto feito uma louca. A música que tocava era Don’t stop me now, do Queen.


– Don’t stop me now! ‘Cause I’m having a good time, having a good time...


Ela continuou cantando com a voz meio enrolada. Era uma de minhas músicas favoritas. Talvez tivéssemos algo em comum. Mas ela estava bêbada. Qualquer coisa era motivo de alegria, sorrisos, etc. Eu já tinha ficado bêbado muitas vezes. Apenas pra esquecer. De tudo. Da vida vazia que eu levava. Eu era vazio afinal. Mas todos os seres humanos eram. E desempenhavam bem o papel de ignorar isso. Porque eu seria diferente? Chega de filosofar. Estávamos quase chegando ao apartamento. Bella cantava animada outra música que tocava na rádio. Mas não consegui perceber qual era.


Chegamos e coloquei o carro na garagem. Ela continuava a cantar uma música, mas não era a mesma que tocava no rádio. E ela estava mais aérea. Me acompanhou até o elevador ainda cantando. Quando chegamos na porta ela não fez nenhuma objeção de entrar. Mas, assim que colocou os pés na sala de estar, desmoronou. Acabou a postura animada e cantarolar músicas. Ela parecia muito cansada.


– Eu quero dormir. – disse se jogando no sofá.


– Nada disso, você vem comigo.


Ela resmungou mas veio. Reboquei-a até o banheiro e me olhou com uma expressão confusa.


– O que...?


– Você vai tomar um banho gelado, nem reclame. Está completamente irracional.


– Eu não, quero dormir. – disse quase fechando os olhos.


Liguei o chuveiro e falei:


– Entra, só assim você vai ficar normal. Pelo menos um pouco.


– QUAL PARTE DE “EU QUERO DORMIR” VOCÊ NÃO ENTENDEU, PORRA!! – explodiu.


Era um daqueles momentos em que você tem que respirar fundo e fazer a coisa mais lógica possível. Empurrei-a pra dentro do Box de roupa e tudo.


– AAAAH!!Que água gelada!!AAAH!!Por que fez isso? – ela se debatia e um pouco de água espirrava em mim, mas a mantive parada ali. Aos poucos ela foi se acalmando. Soltei minhas mãos dela.


– Melhor?


– Eu acho que... – falou fechando um pouco os olhos - ... VOCÊ PRECISA DE UM ABRAÇO!! – me abraçou de repente me deixando completamente encharcado.


– Você está brincando com fogo... – empurrei-a de novo pra dentro do Box e fui junto. A água estava bem gelada. Quase gritei. Quase. Isso seria muito gay.


Ela me olhou com uma expressão estranha, como se tivesse se segurando para não rir. Saí de debaixo do chuveiro e fechei a porta do Box.


– Espero que se recupere desse porre. Tome um banho direito, vou deixar roupas secas e uma toalha. E, ah, você quer um café? – perguntei meio receoso.


– Claro. Com bastante açúcar, por favor. – ela parecia mais calma.


Fui até meu quarto e peguei uma toalha, uma camisa e uma calça de moletom minhas pra ela. Ia ficar grande, mas eu não sabia onde estavam suas coisas.


Entrei no banheiro para deixar as roupas e a toalha. O Box, apesar de embaçado, me deixava ver suas curvas. Parecia que ela estava nua. Confirmei a suposição quando vi suas roupas – inclusive as íntimas – jogadas no chão do banheiro. Olhei-a através do vidro por um tempo, ficando completamente excitado. Era a coisa mais sensual que eu já tinha visto na minha vida. Saí antes que enlouquecesse e ela percebesse minha presença.


Voltei ao quarto e troquei de roupa. Fui até cozinha preparar o café. Tinha uma cafeteira, então meu trabalho foi fácil. Não fiz pra mim, pois quando eu tomava café ficava muito agitado. Só esperava que ela não ficasse também.


Apareceu na cozinha vestindo minhas roupas e com uma expressão de cansaço. Quase fechando os olhos.


– Estou muito cansada. – falou com uma voz arrastada.


– Fiz o café pra você, sente-se vou colocar numa xícara.


Demorei até encontrar uma mísera xícara naqueles armários. Nunca vi tantos pratos, talheres e jogos de chá na minha vida. Coloquei o café na xícara e pus açúcar. Quando me virei pra ela, estava dormindo com a cara na mesa. Ri. Ela estava mesmo muito cansada.


Peguei-a no colo muito delicadamente. Estranhei isso. Normalmente eu a acordaria. Mas ela era tão angelical dormindo. Suspirei e senti o cheiro de seu cabelo ainda molhado. Morangos. Fui até meu quarto e a coloquei na cama. Ela nem se mexeu. Era tão linda. Pena que acordada fosse tão difícil.


Me deitei ao seu lado. Que mal podia haver nisso? Mas eu devia ficar longe dela. E se ela acordasse e me acusasse de algo? Quando eu estava prestes a levantar, ela murmurou alguma coisa e passou seus braços por cima de mim. Como eu podia resistir a isso? Aconcheguei-a mais e ela pareceu satisfeita. Assim adormeci. E ouso dizer que foi uma das melhores noites da minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hi people!!Gostaram? Por favor me digam, quero muito saber a opnião de vocês. É muito importante pra mim, afinal eu não escrevo pras paredes. Então, fantasminhas, porque não aparecem? Eu AMO esse capítulo. Se ninguém comentar eu vou ficar muito triste. Então comentem, comentem, comentem. O que vocês acharam do primeiro beijos dos dois? E da Bella bêbada? Agora as coisas vão começar a acontecer.
Bom, agora queria esclarecer umas coisas. Estava relendo o capítulo 3, e percebi que dei a impressão que Jacob é da família Black. Ele não é. Nada tem a ver com Billy, Seth, enfim, perdoem-me pelo erro. Depois eu edito. E também queria falar um pouco sobre as músicas do capítulo, principalmente Don't stop believin' e Don't stop me now. Eu sei que hoje em dia é difícil as pessoas escutarem esse tipo de música, mas acontece eu nasci na época errada. Mas essas músicas são boas em qualquer época. Quem quiser escutar pra deixar no clima, fique a vontade.
É isso. Comentem muito. Até o próximo;