Scritto Nelle Stelle escrita por Karla Vieira


Capítulo 18
Atraso


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde amores! Tudo bem com vocês? Aproveitando o feriado/fim de semana? Então... Fico feliz por terem gostado do capítulo anterior, e espero que gostem deste!



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Mahara Carter POV

Acordei com um telefone tocando extremamente alto para o meu gosto. Abri meus olhos que encontrei Dan escondendo o rosto no travesseiro, resmungando algo como “me deixa dormir, só mais cinco minutos” e eu sorri, sonolenta. Cutuquei-o nas costelas, e ele se mexeu levemente.

– Dan, é o seu telefone. Atende.

– Ah, não...

– Atende logo para podermos voltar a dormir, grandão.

– Ahn, tá, ok.

Ele colocou a cabeça acima do travesseiro novamente e estendeu a mão para pegar o celular na mesa de cabeceira, e atendeu, colocando-o na orelha.

– Alô? – Disse com a voz grogue.

– DANIEL EDMUND EVANS! ONDE VOCÊ ESTÁ? FICOU LOUCO? TÁ ATRASADO! – Gritou um John Cullen bravo no telefone. Não era necessário sequer o viva voz para que ele fosse ouvido por mim.

– Atrasado para o quê? – Perguntou Dan alarmado, agora mais desperto. – Ah. Tá. Daqui quinze minutos estamos ai. É, eu e a Mahara. Cala a boca, John. Tchau.

– O que houve? – Perguntei.

– John está bravo que estamos atrasados para terminar a gravação das músicas e a mixagem. E disseram que no estúdio estão loucos atrás de você porque você nunca chegou atrasada.

– Ah, que droga. – Levantei-me, indo no guarda-roupa e pegando uma muda de roupa. – Vou me trocar e eu te levo até a tua casa, aí você se troca e a gente vai junto.

– Tá bom. Mas eu não ganho nem ao menos um beijo de bom dia?

Dan sorriu com uma carinha de gato de botas misturada com sonolência, e eu me derreti por dentro, sorrindo. Provavelmente parecendo uma boba apaixonada pelo homem que estava na minha frente, com as roupas amassadas e o cabelo bagunçado. Aproximei-me dele e passei meus braços pela sua cintura, puxando-o para mais perto de mim. Ele fez o mesmo comigo. Fiquei na ponta dos pés, esticando-me para alcançar seus lábios, e beijei-o levemente.

– Bom dia. – Eu disse suavemente.

– Não, Mahara, isso não foi um beijo de bom dia. Vou ter que te mostrar...

Eu ri levemente antes que os lábios dele encontrassem os meus, e déssemos início a um beijo intenso, e ao mesmo tempo, delicado. Levei minhas mãos até os cabelos de Dan, brincando com eles, e a ponta dos meus dedos fazendo leves carícias em sua nuca, fazendo-o arrepiar. O ar se fez necessário e nos distanciamos sorrindo.

– Agora sim, bom dia. – Disse ele, sorrindo alegre.

– Bom dia.

Ele me deu um beijo na testa.

– Vai se arrumar, vai, antes que a gente se atrase mais.

– Ok.

Fui até o banheiro e me troquei rapidamente, escovando os dentes. Sai do quarto encontrando Dan parado de pé com suas coisas, pronto para irmos até a casa dele, para que ele pudesse se trocar. Fomos conversando durante todo o trajeto, que eu tentei percorrer o mais rápido possível. Ao chegarmos, ele foi correndo se trocar. E quando digo correndo, não é só uma expressão para poder mostrar a pressa. Dan estava literalmente correndo de um lado para o outro do apartamento, procurando suas coisas. Devo dizer que o apartamento estava uma bagunça. Mas eu esperava o quê? É o apartamento de um rapaz de dezenove anos. Obviamente vai estar bagunçado.

Depois de Dan estar devidamente pronto, fomos ao estúdio, cortando caminho e indo na velocidade mais alta que o trecho permitia. Ao chegarmos lá, os meninos primeiramente nos olharam com cara de alívio, depois olharam maliciosos.

– Mahara! A Rythmix está esperando você! Anda logo! – Disse a secretária. Assenti, dizendo um apressado oi e tchau para os meninos e indo para a minha sala, encontrar-me com Carly, Perrie, Nicole e Jenny.

Dan Evans POV

– Onde você estava ontem à noite? Fomos até seu apartamento e você não estava. Te ligamos, mas você nem atendeu. – Disse Luke, enquanto andávamos até o estúdio.

– Na casa de Mahara. – E imediatamente, os quatro, mais Josh e os outros da banda, me lançaram olhares maliciosos.

– Você passou a noite lá? – Perguntou John.

– Uhum. E antes que você pergunte, eu não dormi com a Mahara, não no sentido que você pensou.

– E você nem sabe o que eu pensei! – Exclamou ele.

– Não preciso ler a sua mente para saber o que você pensou, John.

– Tá bom... Mas me diga, pelo menos você a beijou?

Lembrei-me tudo o que aconteceu na noite passada. A declaração, o beijo, a luz que caiu e a nossa conversa a luz de velas, até que eu acabasse dormindo olhando-a serena. Sorri.

– Sabia! Você a beijou! – Exclamou Sean. – Luke, Jack, me deem as minhas cinco libras. Cada um!

– E as minhas também!

Luke e Jack retiraram o dinheiro da carteira e entregou a Sean e John, parecendo chateados por perderem a aposta. Eu não me importava com o dinheiro. Estava abismado com o fato de que eles apostaram.

– Vocês apostaram?!

Os quatro me olharam com cara de cachorro que caiu da mudança.

– Fica bravo não... – Disse Luke em tom de falsete, fazendo cara de criança arteira. Sua fofura não me comoveu naquele momento.

– Vocês apostaram o quê, exatamente? – Cruzei os braços e os olhei.

– Apostamos que até o final de semana você beijaria Mahara. – Disse Sean.

– E nós dissemos que você não iria. Poxa Dan, você me fez perder dez libras! – Protestou Jack.

– Mas nos diga... O que aconteceu exatamente? – Perguntou John, passando o braço pelo meu ombro e recomeçando a andar.

– Eu me declarei para ela. Ela disse que estava apaixonada por mim. Nos beijamos. E agora estamos juntos. Mas vocês não podem dizer nada a respeito disso para ninguém.

– Por quê? – Perguntou Josh.

– Porque ela me pediu segredo, já que ela não gosta de fama. E eu vou respeitar o pedido dela, e queria que vocês fizessem o mesmo.

– Pode deixar, dude, não vamos fazer nada. – Disse Sean, sorrindo. – A propósito, felicidades.

Os rapazes assentiram sorrindo. Não pude deixar de sorrir. Em seguida, fiquei sério.

– E nada de apostas.

Os quatro fizeram “ah!” desapontado em uníssono, e depois riram. Então fomos para o estúdio, gravar mais algumas músicas.

Mahara Carter POV

Eu estava sozinha na sala de mixagem, mexendo em alguns aparelhos. Os meninos tinham ido comprar café para nós, e logo voltavam. Logo ouvi o barulho de quatro rapazes barulhentos de aproximando. É, quatro. Dan não estava com eles.

– Olá Mahara! – Cumprimentou Sean em um tom malicioso.

– Olá.

– Dan nos contou sobre a noite passada. – Disse John.

– Ah. – Eu sorri. Os quatro se encostaram em coisas na sala, fechando um semi círculo ao meu redor, e cruzando os braços.

– Contou sobre a declaração. – Disse Luke. – E como ele estava desesperado...

– E como você sorriu quando ele terminou... – Disse Sean.

– E como pulou nele e o beijou... – Disse Jack.

– Disse também que foi o melhor beijo da vida dele... – Disse Luke.

– E que ele sentiu que o tempo parou, e que só existiam vocês dois.... – Completou John.

– E que não quis te soltar, mas soltou porque sabia que você não iria embora. – Disse Sean.

Eu estava corando mais a cada palavra que os meninos diziam, e não conseguia deixar de sorrir.

– E contou também que dormiu contigo nos braços dele, sob a luz de velas... – Recomeçou Jack.

– E que ficou um bom tempo acordado, vendo você dormir, porque você parecia um anjo... – Disse Luke.

– Disse também que xingou John mentalmente quando o acordou, pois queria ficar ali com você para sempre... – Disse Sean.

– E disse que se sente o homem mais feliz do mundo por te ter junto dele...

– Que não vê a hora de poder te beijar de novo...

– E poder assumir para o mundo todo que é seu namorado...

– Obrigado, rapazes, é o suficiente. – Disse Dan, vermelho de vergonha.

– Dan! Que surpresa! Você por aqui? – Perguntou John sorrindo. Dan olhou-o cesurando, e ele deu de ombros. Os quatro disfarçaram, saindo da sala assobiando, conversando entre si, deixando-me a sós com Dan.

– O que exatamente eles te disseram? – Perguntou ele, constrangido, aproximando-se de mim.

– Não falaram mal de você, se é isso o que quer saber.

– NÓS NUNCA OUSARÍAMOS FAZER ISSO! – Exclamou Jack, da sala ao lado.

– OBRIGADO POR OUVIREM A CONVERSA DOS OUTROS! MAL EDUCADOS! – Dan exclamou de volta. - Estou preocupado se te disseram alguma bobagem.

Dan me abraçou pela cintura.

– Você esqueceu-se do detalhe que eles sempre estão falando bobagem. – Eu disse, rindo, e ele me acompanhou. – Mas não, eles não disseram bobagens. Disseram coisas fofas ao seu respeito.

– Ah bom. Menos mal.

Rimos levemente, e ficamos nos olhando.

– Posso te pedir uma coisa? – Perguntou ele.

– Claro.

– Me dá um beijo?

– Um não, vários.

Ele sorriu, e se inclinou ao mesmo tempo em que eu ficava na ponta dos pés. Nossos lábios se encontraram e deram início a um beijo calmo e apaixonado, que fazia o meu coração disparar e simultaneamente, minha alma se acalmar.

– Minha pequena. – Disse ele, sem distanciar-se muito de mim. – Eu amo você.

– Eu também te amo, meu grandão.

E nossos lábios voltaram a se encontrar.



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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?