Senzafine escrita por Lílly


Capítulo 12
O meu sorriso preferido


Notas iniciais do capítulo

Olá gente...
Primeiramente, perdoem-me pela demora, você não fazem ideia do caos que está minha vida, não tenho mais tempo pra nada até as aulas acabarem e minha formatura passar vai ser difícil postar toda semana, espero que me entendam.
Bom, esse capítulo não ficou bom, eu detestei. sei lá achei muito confuso, talvez, enfim espero que gostem...



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Acordei com o peso dos braços de Tom sobre mim e pela primeira vez, aquilo pareceu me incomodar. Não estava convencida de que Alesha não tem mais importância para ele. Com cuidado, levantei, sem acordar Tom. Tomei um banho e me arrumei. Desci e preparei o café. Fiquei a pensar sobre o que estava por vir. Hoje seria um dia importante. Definitivo. Confesso que sinto medo, muito medo. O médico irá dizer se eu vou poder voltar a trabalhar, lá na Antártida, ou não. Não suportava a ideia do “não”, eu precisava voltar para lá, aquele lugar tem um efeito muito forte sobre mim.

- Bom dia. Senti as mãos de Tom me agarrarem por trás, seus lábios macios depositarem um beijo sobre meu pescoço.

- Bom dia. Virei-me para lhe dar um selinho. Tom sorria.

- Por que não me acordou? Ele sentou no lugar vazio da mesa em frente ao meu.

- Ainda é muito cedo, não quis incomodar.

- Você sabe que tudo o que se refere a você não é incomodo. - Disse comendo uma torrada. – Mas como se sente?

- Nervosa. Com medo. Suspirei.

- Medo do quê? Ele me olhou.

- De não poder mais voltar a trabalhar na base da Antártida.

- Lá não é o único lugar no mundo que pode trabalhar.

- Mas se não for lá, eu não quero em nenhum ouro lugar.

- Você não vai voltar pra Antártida, já conversamos sobre isso.

- Não. Nós combinamos que eu não iria morar lá, mas passaria algumas temporadas pequenas e, que iria junto comigo.

- Claro, nunca que vou te deixar ir sozinha pra lá, vai que algum cientista bonitinho te rouba de mim. Ele riu.

- Ah sim, cientista bonito lá é o que mais têm. Provoquei-o.

- Ta vendo, até teu trabalho é uma ameaça para mim. Ri da cara dele.

- Chega Tom, vamos logo para esse consultório, antes que eu tenha um troço.

Chegamos ao consultório, fui a primeira a ser atendida. Depois que a consulta acabou, Tom e eu seguimos para a loja. Eu me sentia uma inútil ficando parada todo esse tempo, então ajudava Bill e Tom a atender a loja, não era um bom trabalho, para mim, mas era divertido e me tornava útil para alguma coisa.

Durante toda a manhã, como o movimento estava fraco, fiquei pensando nas coisas que o médico me dissera.

“ - ... Como viveu por muitos anos na Antártida, sob temperaturas baixíssimas isso afetou muito seu sistema de imunidade. Você já tinha uma baixa imunidade para questões que envolvessem o pulmão, isso só se agravou. E como havia me dito que quando vivia lá seguidamente estava adoecida e nunca se tratou adequadamente, isso fez com que, agora, com a saúde bem mais frágil tivesse que se afastar de lá. Eu diria que teve muita sorte em conseguir se tratar a tempo, mas, no entanto, ainda não está completamente curada, é claro que já pode voltar a realizar suas pesquisar, mas aconselho não ficar, por um longo período, em lugares com temperaturas muito baixas e, evitar voltar para a Antártida por algum tempo, até estar totalmente recuperada. Com a saúde não se brinca...”

Eu estava confusa, eu podia voltar a trabalhar, mas não podia ir para a Antártida. É claro que se isso fosse antes de me acertar com Tom, para mim, seria bem mais difícil de lidar, mas agora eu o tenho e depois de todos esses meses juntos, o trabalho deixou de ter a maior importância pra mim, passou a ser uma coisa secundária, eu não queria viver sem, mas eu não podia perder Tom.

- Ei moça! ... Moça! Ouvi alguém me chamar.

- Sim? Disse procurando a voz, até encontrar uma garotinha parada em frente ao enorme balcão que a deixava quase invisível.

- Eu queria olhar uma...

- Espere um momento. – a interrompi depois de ver quem estava do outro lado da rua. – Bill? O chamei.

- O quê? Ele respondeu do fundo da loja.

- Atende aqui para mim, eu... Eu vou tomar um remédio.

- Está tudo bem com você? Ele disse num tom baixo.

- Sim, é só um pouco de dor de cabeça. Sorri.

- Tudo bem. – Dirigiu-se até a pequena garota. – O que deseja? Ele dizia sorrindo com toda a simpatia do mundo.

Fui até o banheiro que ficava nos fundos da loja, não queria ver aquela cena. Não queria me obrigar a ir até lá e saber o que estava acontecendo. Se o que Tom disse era verdade ele viria me contar depois.

Depois de alguns minutos voltei para meu lugar, já não havia mais sinal deles do outro lado da rua.

Derrepente Tom entra na loja, ele me olhou sério, deu a volta e veio até mim.

- Vem, quero falar contigo. Ele pegou minha mão e me puxou até a sala da gerência.

- O que foi? Perguntei, mas já sabia do que se tratava.

[Tom]

Aproveitei que o movimento da loja estava fraco e levei Evee até minha sala. Eu tinha que contar a ela minha conversa com Alesha.

- Alesha veio me procurar. - Disse e Evelyn permaneceu em silêncio. – Sei que não gosta desse assunto, mas eu prefiro contar tudo o que conversamos.

“Eu estava voltando do banco quando alguém me puxou pelo braço, quase em frente à loja.

- Não me reconhece mais? A voz de Alesha era inconfundível.

- O que você quer? Disse ríspido, se Evee me visse com ela ficaria magoada.

- O que aconteceu pra me tratar desse jeito? Esqueceu de tudo o que vivemos?

- Não, eu não esqueci. Mas ainda não disse o que quer.

- Não quero nada, por enquanto. Só queria saber como está, falar com você. Estava com saudades.

- Eu estou muito bem, agora que já sabe, eu preciso ir.

- Toda essa arrogância é por causa daquela umazinha que estava com você no shopping aquele dia?

- Aquela umazinha é a minha futura esposa, não admito que fale dela dessa maneira. E não estou sendo arrogante, estou com pressa.

- Vocês vão se casar? Ela gargalhou.

- Qual o problema nisso?

- Eu te conheço bem, Tom Kaulitz, pra mim não precisa mentir.  Não me venha com essa que vai casar com ela, eu sei que essa garota não significada nada pra você. Ela apenas te consolou na minha ausência.

- Acho que devia ser menos convencida Alesha. Sabe essa garota ela significa tudo pra mim, é com essa garota que eu quero me casar e ter filhos então não se refira a ela como qualquer uma. Ah e ela não me consolou na tua ausência, ela fez muito mais que isso, ela me fez feliz, diferente de você. Atravessei a rua deixando-a falando sozinha.

Alesha não havia mudado nada, continuava a mesma garota arrogante e mimada, achando que o mundo gira em torno de seu umbigo. Mas eu não deixaria ela falar mal de Evee, mas não deixaria mesmo.”

- Posso te fazer uma pergunta? Evee me olhava séria.

- Quantas quiser. Disse.

- A parte de “minha futura esposa” você estava falando sério?

- Por que eu não estaria?

- Não sei. Talvez, por que nunca se casaria.

- Sabe uma vez eu disse que nunca me casaria com uma mulher qualquer, e nunca me casarei. Mas tem um, porém...

- Qual? Ela perguntou.

- Você não é uma mulher qualquer. Evee sorriu. Um sorriso que deixava tudo iluminado, o meu sorriso preferido.


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Notas finais do capítulo

Então? Reviews?
Não sei quando sairá o próximo capítulo, só peço que tenham paciência até tudo se ajeitar... Até breve ; )