Me Apaixonei sem Querer escrita por Daniele Avlis


Capítulo 1
Sob responsabilidade


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sou apaixonada por D/Her, mas eu sempre quis procurar uma que fosse com um personagem diferente, uma que fosse com Draco Malfoy e um personagem que não pertencesse a J.K. Revirei muitos sites e encontrei algumas, mas não achava nenhuma que tivesse a mesma personalidae estressada de que a personagem Hermione tem nas fics. Sempre tinha uma que era boazinha demais, ou era jovem demais ou não conbinava com ele, tinha que ser uma hermione da vida mas com outro nome, então eu resolvi fazer uma. Espero que gostem e se divirtam bastante com essa nova personagem ^^ Espero coments!!!



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Uma garota de cabelos negros ondulados e longos estava sentada na varanda de uma casa com um livro grosso de capa surrada sobre as pernas, pendente displicentemente sobre suas mãos frouxas, ela dormia tranquilamente sob a sombra de uma varanda, no final de uma tarde.
- Acorda! – disse uma moça ao pegar o livro que estava sobre as pernas da outra e fecha-lo com força assustando-a.
- O que? O que foi? – perguntou acordando atordoada.
- Você tem que controlar esse seu gênio, minha nossa! Papai agora está respondendo a coruja de Olímpia Maxime, sobre o caso que você bateu numa de suas colegas de classe! Por favor! – rosnou.
- Por que você está tão preocupada? E daí se eu bati nela? Ela mereceu! – disse a outra se levantando.
- Merece? Mereceu? É isso que você diz? Annabela preste atenção...
- Não me chame de Annabela, você sabe muito bem que quem me chama assim é somente a mama.
- Chamo do que eu bem entender, sou sua irmã mais velha!
- Grande coisa! Você nunca se importou comigo! – disse se irritando tomando o livro que a irmã pegara se escondendo atrás dele.
- Você é um caso perdido. – disse a irmã num suspiro. – Você já arrumou suas coisa?
- Uhum
- Já comprou a lista de materiais?
- Não
- Quer ir hoje?
- Não se preocupe, vou sozinha.
- Você não vai sozinha, amanhã vamos à Londres comprar seus materiais, já que você saiu de “boa” vontade da Academia de Magia de Beauxbatons.
- Finalmente. – disse baixinho ainda por trás do livro.
- O que disse?
- Nada.
- Então, não vai me dizer por que bateu naquela garota?
- Ela como todas as outras que teimam em me ofender mereceu que eu quebrasse o nariz dela. O que eu teria feito? Duelado com ela? Dispense! Ela é burra demais pra pegar a varinha e decorar pelo menos um Lumus! Pra ver se ela enxerga um palmo na frente do nariz que não seja aquele cabelo oxigenado que ela tem! - disse em tom de desdém.
- Mas precisava ser agressiva? – Annabela abaixou o livro devagar e encarou a cara da irmã de forma perplexa.
- Às vezes eu duvido da sua sanidade!
- Eu é que duvido da sua! – antes que Annabela retorquisse a irmã falou. – e não pense que vai sozinha, moçinha, eu vou com você. – disse deixando Annabela sozinha.
- Eu posso cuidar muito bem de mim!!! – sua resposta foi uma risada sarcástica de sua irmã deixando Annabela furiosa.


Olá!... *sorri amarelo* odeio diário, não suporto quem tem, mas fazer o quê? Eu tenho! Grande coisa! *rabisca e começa a escrever de novo* Vale dizer que é diário eletrônico? Não? Ta, ta legal! É o normal mesmo, mesmo sendo que detesto escrever, é mais fácil no computador que corrige na hora! *risos*. Bom, vou me apresentar, só péssima em apresentação, mas vamos lá. Meu nome é Annabela Theron, pode me chamar de Ann mesmo, tenho 16 anos, sou bruxa nascida trouxa, meio a meio, se é que me entende, minha mãe era trouxa e meu pai bruxo, mas não lembro de minha mãe ela morreu antes de eu completar um ano. Moro com meus avós na França e estudo na Academia de Magia de Beauxbatons a escola conhecida pelo mundo bruxo onde se tem as mais belas garotas, NÃO ACREDITE NISSO, É TUDO MENTIRA! TEM GENTE FEIA LÁ TAMBÉM COMEÇANDO PELA OLÍMPIA! Tudo porque nela estuda aquela loira aguada da Fleur Delacour a quem a Olímpia Maxime vive babando e se gabando porque ela participou ha. dois anos daquela porcaria de torneio tri-bruxo em Hogwarts, é! Eu tava lá! Ela é muito molenga, que garota mais sem sal e açúcar.
Bom não vou falar da minha antiga escola, sim, antiga porque estou mudando para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e não sei em que casa vou entrar, mas devido a minha personalidade marcante, marcante na fuça dos de algumas meninas em Beauxbantons, tem alguma casa que as pessoas são estressadas? Me vejo um pouco insegura e ansiosa pra entrar, se bem que gostei muito quando houve o torneio e adorei conhecer bastante gente, além de tudo pude ver o famoso Harry Potter. Bem “Querido” diário, dexa eu escrever como sou detalhadamente, isso se for possível em certos momentos eu mesma não me entendo, NEM MINHA PRÓPRIA AVÓ ME CONHECE!
Eu tenho 1,65, ta! Sou baixinha e daí? Algum problema? Tenho cabelos longos, negros olhos castanhos, não é porque a maioria das garotas de Beauxbatons são loiras que eu tenho que ser também!! Algumas lá não são nem naturais, são oxigenadas mesmo! Não sou gorda nem magra, to na média, to na média!

- Ann já está pronta? – perguntou uma voz atrás da porta do quarto.
- Quase! – disse em resposta.

Voltando... Vou parar de escrever por aqui, já está na hora de pegar meu trem para não chegar atrasada, será um furo só! Não quero começar o meu primeiro dia fazendo mancada, né?

Ann fecha o livro de capa dura meio surrada com paginas amareladas e o coloca na mochila, encaminhando para a porta de sua casa. A estação de King's Cross estava apinhada de gente, pessoas passavam apressadas, outras conversavam alegremente, outras discutiam entre si. Ann olhava um pedaço de pergaminho amarelado em sua mão dirigindo-se à Plataforma Nove Três Quartos. Ela parou olhando para os lados, procurando se via alguém conhecido, o que era impossível, pois já se fazia dois anos da última vez que foi Hogwarts e não passou pela plataforma. “Eee legal! Não sei como faço pra chegar a esse trem” pensou ela contrariada. Seus olhos caíram sobre um garoto que vinha sendo acompanhado por duas garotas e um garoto alto. Ela os seguiu. Eles pararam de frente a uma barreira e atravessaram. Ann sorriu de lado e fez o mesmo. A plataforma nove três quartos estava sendo invadida por uma grande aglomeração de alunos e animais, alguns alunos passavam com as vestes de Hogwarts outros ainda não tinham trocado de roupa.
Um trem grande arrotando fumaça negra e apitando avisando a sua partida assustou algumas corujas que começaram a piar histericamente em suas gaiolas e seus donos a tentavam acalmar. Ann apresou-se a entrar no trem, mas era tão impossível se manter em pé pelo fato de alguns alunos começarem a correr para pegar uma cabine vazia. Ann andou calmamente registrando tudo o que acontecia ao seu redor. Achou a última cabine vazia e tratou de entrar, colocou seu malão ao lado, pegou seu diário e começou a escrever.

Entrei! Isso soou estranho, parece ser espião numa missão importante, chega de brincadeiras, EU CHEGUEI! e digo FINALMENTE porque... eita povinho pra correr heim?? Caramba não tem ninguém que modere isso não?? Só faltaram me jogar pela janela na bagunça, mas o que eu estou reclamando? Está bem melhor do que na Academia de Magia para Garotas Oxigenadas. Achei engraçado, espero conhecer novos amigos e rápido, não suporto ficar sozinha, apensar de ser MUITOOO tímida, eu sei que não deu pra notar, mas eu sou sim, tímida ao extremo!
Venho estudar aqui também para estudar para o exame de N.I.E.M.s que são muito importantes, me recomendaram bastante para estudar em Hogwarts para me preparar, achei legal e idéia e cá estou eu...

- Olá! – disse alguém ao abrir a porta da cabine, Ann fechou rapidamente seu diário. – Oh! Desculpe, atrapalho?
- Não, claro que não. – respondeu.
- Eu sou Hermione Granger, prazer. – disse uma garota de cabelos castanhos muito espessos preso num coque.
- Annabela Theron, pode me chamar de Ann. – respondeu sorrindo.
- Prazer Ann. Não me lembro de tê-la visto por Hogwarts.
- Ahh... claro que não, eu estudava na Academia de Magia para Garotas Oxige.. Opa! Academia de Magia de Beauxbatons... – tratou de logo corrigir o erro.
- Você vai fazer que ano?
- 6°
- Que ótimo! Seremos da mesma turma então! – disse Hermione sorrindo. – Já conhece Hogwarts?
- Pouco! Estive lá ha. dois anos no torneio tri-bruxo, e gostei muito!
- Conheceu as casas, não?
- Sim, pude conhecer as casas um pouco delas, acho.
- Tem alguma preferência?
- Não, e estou ansiosa pra saber!
- Eu também fiquei assim.
- Mione! – exclamou um garoto ruivo acompanhado de um garoto.
- Rony! – disse Hermione surpresa ao se levantar. – Ahh Rony está aqui é Annabela Theron, Ann este é Rony Weasley e Harry Potter.
- Muito prazer! – respondeu Ann educadamente.

Os quatro conversaram bastante até a chegada a Hogwarts, Hermione não parava de falar sobre o lugar o que deixou Ann um pouco perdida.
Hermione tinham que fazer a moderação no trem e saiu, Ann resolveu ir com ela para conhecer melhor sobre Hogwarts.

- Olha se não é a sangue-ruim! – exclamou uma voz atrás das duas cheia de desdém.
- Malfoy. – disse Hermione no mesmo tom. Ann ficou olhando de um para o outro.
- Sangue-ruim? – repetiu Ann incrédula olhando para Draco.
- Quem é essa Granger? Nova amiga? – perguntou ele olhando de cima a baixo a garota.
- Você deveria ter mais modos. – disse Ann fazendo à mesma coisa que ele.
- Feh! – fez ele andando a passos perigosos em direção a Ann que manteve seu ar autoritário.
- Não se meta com ela, Malfoy, você não conhece! – disse Hermione com uma voz ameaçadora.
- É mesmo? – disse ele com sarcasmo sem tirar os olhos de Ann que mantinha encarando-o.
- O que significa Sangue-ruim? – perguntou ela ainda mantendo o contato visual.
- Não é nada, Ann... ele é que é um ignorante grotesco que só...
- Significa alguém que é bruxo que nasceu trouxa, que não pertence a famílias de puro sangue! – respondeu Draco interrompendo Hermione.
- Grande coisa! – disse Ann em tom de deboche. – Você se acha o maior só porque vem de uma família de sangue puro, bobagem! – Draco fez uma careta feia. Ann sorriu de lado.
- Ta na cara que você é uma também
- Se eu for? Vai fazer o quê? – disse ela desafiando-o chegando mais perto, ele não recuou.
- Não me desafie, Sangue-ruim, você não sabe do que sou capaz! – disse numa voz sombria.
- Eu não tenho medo! – respondeu ela no mesmo tom.
- Já chega, Malfoy! – disse Hermione quebrando o contato visual dos dois.
- Mais uma para o trio fantástico! – disse ele com deboche se virando para Hermione com cara de nojo. – Vou sair antes que me contaminem. – dizendo isso ele se virou fazendo sua capa negra da Sonserina farfalhar elegantemente quando ele se fora.
- Idiota! – xingou Hermione baixo.
- E eu que achava que em Beauxbatons existissem pessoas piores, mas vejo que não. – disse Ann sombriamente ainda olhando para o canto que Draco se fora.


Querido diário... conheci pessoas maravilhosa e interessantes, são bastante gentis e me mostraram bastantes coisas e um encontro “pacato” de boas vindas com um idiota. Espero me dar bem aqui, acho, estou sentido vibrações estranhas, acho que isso soou estranho já. Minha seleção foi legal, apensar de estar bastante nervosa. Achei estranho a reação daquele chapéu lá que tem cheiro de mofo, foi assim:

- Bem vindos alunos há mais um ano em Hogwarts e bem vindos aos novatos. Temos aqui a honra de receber uma nova aluna que veio se juntar a nós. Annabela Theron que veio da Academia de Magia de Beauxbatons e fará o 6° ano conosco. – chamou McGonagall.
Senti um frio no estomago como se tivesse engolido um quilo de gelo, uma tremedeira sem igual que mais parecia uma vara verde.
Eu deveria está petrificada naquele momento nem havia me movido, pois ela ousou me chamar novamente. – Sra. Theron, por favor queria vir até aqui para resolver em que casa a senhoria irá prossegui seu estudos. - Eu me levantei tão devagar que parecia mais em câmera lenta, até levar um empurrão de Hermione que me fez quase correr o salão inteiro até a mesa dos professores e dar de cara com a irmã versão humana de um dragão. Eu não quero ser ignorante logo no começo do ano, mas ficar muito perto de McGonagall não era lá algo muito de se apreciar. Sentei naquele banquinho bambo e antes que McGonagall colocasse aquele trapo na minha cabeça eu o puxei com todas as minhas forças para esconder essa minha cara de tomate assado. Claro, risinhos logo no primeiro momento em que piso em Hogwarts... eis minha timidez... me senti patética e com uma vontade louca de sair dali o mais rápido possível.

- Humm... – começou aquele trapo que tinha cheiro madeira velha misturada a um mofo do qual parecia que nunca via água ou a luz do sol.
- humm o quê? – eu perguntei baixo entre dentes.
- Se tivesse uma casa com essa sua conduta com certeza não seria nenhuma das de Hogwarts, você é diferente!
- Não me diga. – saiu sarcástico? Enquanto eu falava com ele em voz baixa quase num sussurro ele tratava de me responder em alto e bom som.
- Se pudesse colocar você em duas casas, seria ótimo, mas isso é impossível.
- Se quiser me corta em dois para que seja rápida essa minha morte e acabar logo de uma vez esse momento para mim, eu agradeceria.
- Você é complicada, quer parar de falar e me deixar pensar?
- Quer acabar logo com isso antes que eu lhe jogue no lago que fica bem aqui perto pra tal Lula gigante? É, meu amigo eu já estou a par de tudo! – disse num sussurro ameaçador.
- Grifinória! – disse ele alto e em bom som. Mas antes que eu o arrancasse de minha cabeça – Sonserina seria uma ótima idéia. – concluiu ele baixo somente pra mim, fechei a cara e fui para os abraços de minha nova casa. Me senti um pouco aliviada por estar voltando para a mesa, não só porque fora a mesa em que eu conheci pessoas, mas para não ser mais o centro as atenções. Hermione me mostrou o quarto onde eu iria ficar ela me disse que eu ficaria com a cama que dela já que ela era monitora da grifinória não ficaria mais com aquele quarto. Gina porem me olhava como seu eu fosse de outro mundo e, porém me bombardeou com muitas perguntas:
- De onde você vem? Quantos anos têm? Onde mora? Qual seu nome?
- Calma! – exclamei assustada. – Vou precisar de um advogado pra tantas perguntas. – ela riu. – Me chamo Annabela Theron, tenho 16 anos, e vim de Beauxbantons...
- Ah Academia de Magia Beauxbantons? – perguntou ela interessada.
- Não, a Academia de Magia para Garotas Oxigenadas. – ela riu. – É essa mesmo – disse me virando para ajeitar as minhas coisas.
- Por que você saiu de lá?
- Bem... tive um pequeno desentendimento com algumas pessoas.
- Ahh... desentendimentos aqui é o que não falta – ela disse sorrindo.
- Como assim? – perguntei confusa.
- Ahh essa história é bem velha, ta na cara que você é novata, mas espero que se dê bem no seu primeiro dia, provavelmente verá bastantes desentendimentos entre alunos da Grifinória e Sonserina.
- Ahh... – respondi meio confusa. Não bastava a confusão que esse povo faz no trem e aquele garoto idiota?
- Bom, há uma certa rixa entre essas duas casas e não é de hoje, isso já vem há séculos! Mas como você parece que é do tipo que segura uma boa barra pesada vai se dar bem. – dizendo isso, ela simplesmente se virou com um sorrisinho. – Boa noite Ann!
- Boa noite. – disse mais pra mim do que pra ela. Acho que não gostei de saber disso.

Ann acordou cedo, muito cedo, mas cedo do que previa, não conseguirá dormir. Era torturante demais o primeiro dia pra ter um sono leve e aconchegante, olhou para os lados e as garotas continuavam em seus sonos pesados. Arrumou-se com as vestes da Grifinória, pegou a mochila e foi para o Salão comunal, estava vazio. Não queria acordar ninguém mesmo porque as pessoas já estiveram acostumadas com seus horários e ela era apenas uma novata perdida. Lembrando onde ficava a sua casa, Ann foi para o Salão principal. Já havia alguns alunos tomando café da manhã e não tardou de fazer o mesmo, mas quem dera se tivesse fome, só de olhar já lhe dera um embrulho no estomago. Seguiu para fora do castelo e foi ando com seu diário em mãos lendo-o. Foi quando uma voz arrastada que ela conheceu no exato momento a mesma voz do Trem:

- Olha se não é a “Segunda sangue-ruim amiga do Potter” - era ele, Draco Malfoy, estava vestido com seu uniforme do time da Sonserina de quadribol, todo suado.
- Olha se nao é a anta desmiolada do trem! - disse Ann no mesmo tom ignorando a cara de nojo de Draco seguindo seu caminho. Ele a puxou pelo braço fazendo-a derrubar o livro no chão. - O que está fazendo?
- Olha! Já aprendeu a dar respostas com seus amiguinhos! - ele disse sorrindo perigoso aproximando o rosto dela ao seu, ela gemeu de leve pelo toque em seu rosto e as mãos dele em sua cintura forçando-a a ficar mais próximo dele, se ele não fosse um canalha convencido e nojento como todo mundo fala, Ann juraria que ele seria uma ótimo garoto pra se apaixonar perdidamente. - fique sabendo que não é por muito tempo, e não vai me tratar assim.
- Ahh agora vai me dar lição de moral? Me solta! Não sou uma de suas amigas que você agarra por aí
- Olha! Até que eu gostaria de me diverti um pouquinho, pra começar está me vigiando? 
- Eu? Vigiando você? Nunca, só que as noticias voam "querido". - ela disse com sarcasmo, “que garoto impertinente era esse”! - me solta!
- Não me desacate, "querida", eu posso fazer da sua vida um inferno, começando prejudicando a sua casa se é que não sabe sou monitor chefe substituto. - disse com um sorriso perigoso e intimidador, Ann engoliu seco.
- Eu não tenho medo de você - disse ela com uma voz ameaçadora.
- Vamos ver. - ele disse se afastando com um olhar ameaçador deixando Ann furiosa.

"Que idiota? Quem ele pensa que é? O Rei de Hogwarts? A última peça da liquidação? A única fonte de água no deserto? O último dia do ano?
Idiota convencido!  Aff... Ele não sabe quem sou EU!" Pensava Ann bufando a passos pesados de volta para o castelo ao apanhar o livro.

Ann ainda estava bufando com o encontro com Draco Malfoy e seu toque sobre sua pele, é só o primeiro dia e ela já se via transtornada.
- Ann! - chamou Hermione que a esperava na mesa da grifinória. - Onde você estava? Estávamos preocupados que tenha se perdido por aí... o que foi?
- Malfoy! - disse ela sem rodeios, Hermione fechou a cara em direção a mesa da Sonserina, ele não estava lá.
- O que ele fez? - perguntou Hermione ao se sentar ao lado de Ann.
- As mesmas picuinhas de sempre, agora eu sou a “segunda sangue-ruim amiga do Potter” ao ver dele! - bufava Ann pegando com agressividade uma torrada.
- Calma. - disse Hermione calmamente. - Você ainda tem o ano todo.
- É? - exclamou Ann olhando com incredibilidade. - Eu saiu da Academia de Magia para Garotas Oxigenadas porque eu bati numas garotas que mereceram, saiu de lá pra me livrar da dor de cabeça que tive e para não prejudicar meu pai agora me aparece mais essa? - ela falou tudo tão rápido que Herminoe demorou pra registrar tudo.
- Como? Academia de Magia para Garotas Oxigenadas? Que lugar é esse? - perguntou Hermione com um sorriso curioso.
- É uma versão sarcástica para as que são Fleuma Demais - disse Gina com ar de deboche ao se sentar com as duas. Ann ainda encarava a mesa da Sonserina como se ele estivesse lá.
- Acredite, Ann, você está se estressando à-toa, e nem é a metade do dia ainda! Vai por mim, você ainda vai ver muita coisaaaa. - disse Hermione segurando o riso do comentário de Gina.

Quando eu olhei o cronograma de aulas eu me deparei com a primeira aula do ano: Poções. Não sei bem o que senti ao ver o nome dessa aula no cronograma indicando minha primeira aula, mas pelas histórias que escutei de Hermione e Gina, não é nada agradável, incluindo que ela é numa masmorra. Quando eu entrei na sala senti um calafrio horrendo, a sala era mal iluminada e tinha um ar denso, sei lá o que acontecia naquela sala, mas não tinha janelas e me deu uma ânsia esquisita misturada com uma sensação de pavor tenebroso, se essas eram as sensações que eu iria sentir naquela sala durante todo o meu ano letivo me vi em desespero e desejando nunca ter saído de Beauxbantons. Os alunos foram se acomodando de frente aos seus caldeirões e vi aquela coisa loira entrando com ar de grandeza e superioridade, arh! Metido! Não demorou muito para que os alunos começassem uma seção de conversas rotineiras, Hermione conversava abertamente com Lilá Brown e Parvati Patil ao meu lado esquerdo, eu não queria entrar na conversar e as deixei de lado, Harry e Rony porem estavam mais alguns metros distante. No entanto eu estava sozinha, mas eu me senti melhor assim, não queria mostrar minhas sensações estranhas para ninguém, ou melhor, conversar com ninguém naquele momento até que essa aula começasse de uma vez e acabasse num piscar de olhos. Foi quando um homem entrou. Minha nossa! Eu tive a impressão de ter visto um fantasma vestido de preto, só pode! Ele era alto e bem pálido seus cabelos negros e muito oleosos, ele não tem algum produto capilar melhorzinho não?
- Silêncio! – disse ele com uma voz grave e fria, me arrepiei na hora. – Vamos dividir a sala em dupla, temos muito trabalho pela frente. – disse acenado com a varinha para um quadro negro velho e desbotado, uma lista de ingredientes apareceu lá. Eu estava mais preocupada em procurar os ingredientes do que achar uma dupla, até aquela voz horrenda do homem a quem algumas garotas da Grifinória me disseram ser Severo Seboso Snape, desconfio plenamente que Seboso seja o nome do meio dele, de qualquer forma, chamarei de Prof. Snape, não quero me meter em problemas e muito menos com aquele homem. – Sr. Malfoy, como o senhor é monitor chefe substituto – nem precisa dizer que com isso eu tive uma sensação de arrepiar os cabelos quando ele disse Monitor Chefe. -, quero que o senhor faça dupla com a nossa mais nova integrante de Hogwarts, Sra. Threon. – MARAVILHA! Não poderia ser MELHOR! – Draco demorou alguns segundos para registrar o que o professor disse, e acho que o vi fazer uma cara de desprezo, mas um sorriso de deboche passou pro seus lábios o que me deixou com um temor incrível!
- Claro, senhor. – disse ele sem mais rodeios e me vejo numa agonia só! Olhei desesperada para Hermione que me devolveu o olhar de preocupada.
- Professor! Preciso falar com o senhor no momento. – disse um jovem à porta da sala da “tortura”. Snape saiu em seguida fechando a porta, todos os alunos continuaram com seus afazeres. Draco olhou para os lados e para porta e com sua voz baixa em tom de deboche se dirigiu a mim:
- Por ser a mais nova integrante de Hogwarts não tardou nadinha para ter a minha companhia não é?
- Como se eu desejasse ter a companhia de um verme como você! – não precisa dizer que aquela sala já me trouxe sensações desagradáveis e agora ter que fazer dupla com ele é tortura.
- Olha! Mas já esta mostrando as garras, não foi bem isso que eu escutei por aí – ele continuou com seu ar de superioridade e deboche.
- É mesmo? Não me diga! – respondi com sarcasmo. Ele sorriu canalha.
- Se bem que, todas as garotas da Grifinória são as mesmas, não importa o que dizem, sempre são as que se fazem de difíceis, mas são as mais fáceis. – ele disse sorrindo de cabeça baixa enquanto cortava um chumaço de raiz.
- Como é que é? – eu não acreditei no que ele disse.
- O que você escutou! – ele disse desafiadoramente me encarando. Eu não acreditei.
- Você é muito baixo mesmo! – disse com nojo.
- É mesmo? Não me diga, as noticias correm, “querida”. Dentro de alguns dias você vai ser como todas as outras, fáceis, fáceis de cair na lábia de qualquer um. – eu não estava acreditando no que ele estava dizendo. Ele ser o canalha cretino como todos falam era uma coisa, mas falar mal da dignidade de quem ele não conhece é sacanagem, isso foi a gota d’água! Eu não agüentei, pulei no pescoço dele. Ele bateu de costas no piso bruto da sala enquanto eu caia em cima dele tentando socá-lo o máximo que podia, num minuto estávamos sendo a atração da sala, eu escutava os gritos de algumas meninas me pedindo para parar, de outras me pedindo para continuar e nem precisar elas gritarem para eu continuar eu não estava afim de parar mesmo. Eu não estava acreditando no que ele tinha dito, é impossível! Cara, ele podem ser o escroto que todos falam, mas ser baixo aquele ponto foi horrível. Ele basicamente tentava segurar meus braços que balançavam freneticamente e furiosamente batendo nele, foi quando senti um puxão enorme que me fez cair pra trás, e quando me deparei estava sentada de frente para Draco estava me olhando com uma cara de surpresa e espanto, eu o olhava com ódio, e reparei que duas figuras com ar de imponência e grandeza nos encaravam de cima a baixo, McGonagall e Snape. Meu estado era ridículo, minha saia estava levantada até minhas coxas, minha blusa branca estava amarrotada e meus cabelos negros despenteados, ou melhor, eu estava descabelada. O estado de Draco não era nada diferente, se bem que ele tentava afrouxar a gravata, pois em diversas vezes eu tentava enforca-lo.
- O que está acontecendo aqui? – disse a voz autoritária de McGonagall, sua voz soou um pouco escandalizada. – Sra. Theron quer, por favor, arrumar a sua saia? – eu fiz o mais rápido que pode. – Estado deplorável o de vocês dois. Para a minha sala agora mesmo. – eu não ousei desobedecer e nem ao menos quis procurar um olhar amigo naquela hora ou ao menos pegar minhas coisa, sai porta fora e Draco fez o mesmo. Escutei a voz de Snape dizendo que o show tinha acabado e que todos voltassem a sua atenção na aula. McGonagall passou por mim como um raio, Draco estava alguns passos atrás de mim, eu não sei qual foi à sensação naquela hora, mas eu não queria olhar pra cara dele, pois eu teria vontade de esganar ele ali mesmo, com professor ou sem.
McGonagall abriu as portas da sua sala com estrondo revelando que sua paciência não era das boas. Ela não precisou nem falar “Entre”, nós já estávamos dentro e senti os cabelos da minha nuca arrepiarem, notei que Draco não estava nada feliz e nem ao menos tinha aquele ar de deboche ou canalha, mas tentava manter um ar natural, mas acho que não deu muito certo, e como eu, ele também não estava se sentido muito confortável com aquela situação. McGonagall se pôs atrás de sua mesa quadrada e nos encarou como se fossemos dois animais prestes a bombardeá-la com inúmeras explicações para o ocorrido, e quem disse que eu tinha voz naquela hora? Eu estava por demais apavorada, não era isso que eu queria para a minha primeira aula.
- Onde vocês pensam que estão? – ela disse ríspida entre dentes.
- Professora... – começou Draco.
- Não quero explicações, Sr. Malfoy, eu sei bem o que vi e não me agradou em nada. – ela o cortou com um olhar ameaçador, ele calou-se. – Logo senhor, nomeado Monitor Chefe de Hogwarts e monitor da Sonserina, sabe muito bem o cargo importante que tem aqui, um dos cargos mais disputados por alunos desta escola. O senhor foi escolhido como substituto por esse ano já que o nosso monitor chefe foi chamado pele Ministério da Magia para resolver alguns problemas no exterior. Escolhemos o senhor como um modo de sabedoria, disciplina e organizações em suas metas. Sr. Malfoy, o senhor me decepcionou e muito. – Sabe, senti um pouco de pena nessa hora, mas passou rápido que nem notei. – Quando um aluno foi chamar o prof. Snape para resolver um problema na aula de Herbologia; ele me pediu, quando passei no corredor, que desse uma olhada em sua sala, e me deparo com o desagradável. – ela respirou pesadamente quebrando o fuzilamento com os olhos, eu agradeci, já que não estava muito segura de encará-la, meus pés por demais pareciam interessantes naquele momento. Foi quando ela se dirigiu a mim, aí eu senti que se olhar matasse eu não estaria viva nos próximos cinco segundos. – Sra. Theron, recebi ótimas indicações da senhorita como uma ótima aluna, muito aplicada, considerada uma das melhores em Beauxbantons. Quando a diretora Olímpia Máxime me enviou uma coruja me avisando do seu comportamento – mais já falaram de mim? -... agressivo eu não acreditei, falei com sua imã em Londres e com seu pai, eles não me disseram nada, mas Olímpia Máxime, mesmo me avisando do seu comportamento explosivo, me disse que a senhorita era por demais aplicada e uma ótima aluna. Me desapontou. – ela respirou pesadamente antes de continuar, ela começou a mechar nervosamente em uma papelada em cima de sua mesa, escutei um som baixo de desagrado e agonizante como se suplicasse que aquilo acabasse logo, vindo de Draco ao meu lado. – Como detenção, Sra Theron está sob responsabilidade absoluta do senhor Malfoy. – a sala da diretora se encheu de protestos da minha parte claro, Draco não fez nada, ou melhor gostou do que ouviu.
- Mas prof... – eu tentava argumentar desesperadamente.
- O que vale dizer que, trabalhos, eventos, ou bailes os dois terão que fazer juntos. – agora eu vi Draco se manifestar.
- Isso é um absurdo! – ele disse agressivamente.
- Absurdo, Sr. Malfoy, foi o comportamento que o senhor teve na sala do seu professor e diretor de sua casa. A partir de hoje, vocês dois não fora nada que não seja em dupla, o que está fora de questão é somente quando os dois forem para as suas casas. Ou seja, Sr. Malfoy será guia particular da Sra. Theron durante todo o ano letivo.
- Professora eu tenho que estudar para os N.I.E.M.s, não posso ficar guiando ela pra todo lugar! – protestou Draco transtornado.
- O que vale dizer, senhor Malfoy, que a senhorita Theron também irá estudar para os N.I.E.M.s, já que ela faz o mesmo ano que o senhor, até mesmo grupos de estudos os senhores farão juntos.
- Mas, eu tenho quem possa me mostrar o castelo, Professora a Hermione...
- Não, senhorita Theron, a senhorita Granger ampliou o horário de estudos como fez no terceiro ano, ela não terá tempo para mostrar o castelo a senhorita. E essa será a detenção de vocês dois, incluindo os passeis de Hogsmead os senhores farão juntos. – mais uma vez onda de protestos, a tão falada Hogsmead que eu tanto queria visitar de tão comentada por Hermione e Gina terei que fazer ao lado dessa Anta, eu não acredito, me desmontei na cadeira ais próxima a mim, Draco porem bufava alto, tinha a impressão de quem estava querendo quebrar tudo ali dentro e não era eu quem iria impedir, até mesmo ajudar eu iria. – Agora se me dão licença, tenho trabalhos a fazer e não adianta se separarem, os fantasmas estão de olho em vocês. – ela disse apontando a porta, não demorou nem um segundo para que já estivéssemos lá fora. Eu não queria nem olhar na cara dele, estava por demais irritada e o odiando mais ainda.
- Perfeito, Theron, o que achou agora de eu ser sua babá! – ele rosnava com raiva gesticulando com os braços.
- Há! Como se eu quisesse ter uma! – gritei no mesmo tom andando de lado contrário a ele, foi quando eu senti um puxão no meu braço me arrastando para o lado contrário. – O que está fazendo?
 - Não escutou que agora você está sob minha responsabilidade? Se você for por aí vai parar no terceiro andar! – ele gritou bem próximo de mim.
 - Eu posso muito bem andar, se quer saber, não precisa ficar me arrastando! – tentei fazer com que ele me soltasse.
 - Ótimo! Vá, ande sozinha pelo castelo, se perca e morra! Dane-se você! – ele disse me largando e me deixando sozinha no corredor. Mas que ódio eu estava dele, mas não podíamos nos separar, que raiva! Segui pelo caminho que ele fora.


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