A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 13
"Barbie Klaus e Sra. Klaus."


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu... Postando um capítulo mais cedo novamente! O nome do capítulo é uma fala do Damon, geralmente é sempre da Isabella ou do Klaus, mas eu não resisti colocar essa fala tãããõ irônica!
Beijos!



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Capítulo 13: "Barbie Klaus e Sra. Klaus."


– Rebekah! Estou dizendo! Não. Precisamos. Ficar. Aí – eu disse pela zilionésima vez para minha querida melhor amiga, quase irmã e cunhada.

– Klaus nos deixou nessa cidadezinha. Estamos sozinhas aqui, Isabella! – ela disse, tirando suas compras de meu carro.

Vou explicar a situação.

Desde que Klaus nos deixou nesta cidadezinha no meio do nada para ir sei lá aonde – ele ainda não retornou minhas ligações – Rebekah surtou, e cisma que devemos “pedir abrigo” na Pensão dos Salvatore, pois Stefan é a única pessoa viva que conhecemos aqui. E eu não quero ficar na casa do “Irritante Salvatore”, ainda mais estando os dois irmãos Salvatore na mesma casa.

Estávamos estacionadas em frente a casa dos Salvatore. Ouvia-se uma música alta, que eu com certeza não aprovava de acordo com meu estilo musical. Eu pensei em fazê-la mudar de ideia de novo...

Mas já era tarde demais, pois ela já havia batido na porta.

Fui atrás dela, e estava ao seu lado quando um vampiro, que eu julguei ser Damon Salvatore abriu a porta.

– Onde está o Stefan? – ela entrou perguntando.

– Não precisamos dele. Podemos nos virar por enquanto. – eu disse e a segui, mas ela me ignorou completamente.

– Quem são vocês? – perguntou Damon, que ficou me encarando. Eu reparei também que temos a mesma aparência – Cabelos negros e olhos azuis.

– Ele nos deixou aqui. Meu irmão nos deixou aqui. – disse Rebekah, encontrando Stefan na sala, jogando Twister com garotas ensanguentadas.

– Pelo amor de Deus! – eu exclamei, e olha, eu não falo essa expressão muito.

– Com licença, seu tom implica que eu deveria me importar. – ele disse a Rebekah.

– Viu? Eu disse. Não precisamos dele. Agora, por favor...? – eu disse a ela, que me ignorou de novo.

– Você são as irmãs do Klaus? – perguntou Damon, e eu respondi.

– Eu não. Ela sim. Isabella, humm, prazer. – eu disse, desdenhando um pouco na parte do “prazer”

– Rebekah. Prazer, claro. – ela se virou para respondê-lo e virou-se novamente para Stefan. – Qual é o nosso quarto? – ela perguntou

– Vocês não vão ficar aqui. – disse Stefan.

– Eu não quero. Mas eu tenho que ficar junto dela, então... – eu disse. Rebekah olhou os dois: Damon, que estava parado no mesmo lugar, e Stefan, que estava sentado em um sofá sujo de sangue.

– Falta de educação. Os dois. – ela disse

– Eu disse, Rebekah. Eles não têm classe. Vamos para outro lugar, por favor! – eu disse a ela, mas ela não ouviu, novamente.

– Eu mesma procuro. Pode deixar que eu procuro o seu, Isabella. – ela disse e subiu as escadas.

Suspirei. Aquela loirinha é tão teimosa!

– Acho que elas ficarão aqui. – disse Stefan

– Não por minha vontade. Sabe que eu te odeio. – eu disse. – Não tenho culpa se ela tem uma paixão platônica por você. – eu disse

– E você? É o que do Klaus? – perguntou Damon.

– Namorada, esposa, companheira para toda eternidade... Escolha um. – eu disse, e subi as escadas, indo ver Rebekah.

Encontrei-a arrumando-se para sua ideia louca.

– Não me diga que irá continuar com essa sua ideia insana. – eu disse, encostando-me a porta. Ela olhou para mim. – Toc, toc. – e entrei no quarto.

– Você sabe meus motivos. – ela disse e eu assenti.

– Ok. Mas por que aqui? Em Mystic Falls? Não podemos ir para um lugar melhor? Atlanta, talvez?

– Você já sabe minha opinião. – ela disse, pegando sua bolsa. – Tchau, até mais tarde.

– Me ligue! – eu disse, olhando-a descer.

Suspirei.Nunca imaginei que viveria para ver um Original ir à escola.

Mas eu não posso falar nada.

*****

Stefan já havia saído. Estávamos apenas eu e Damon em casa. Eu estava entediada, não havia nada a se fazer. Ou alguém para se comer.

TRIM TRIM

Eu preciso trocar a campainha deste telefone.

– Alô? – atendi, sem nem mesmo olhar no visor para ver quem era.

– Sweetheart? – falou a voz que eu tanto queria ouvir

– Klaus? Onde é que você está? – eu sussurrei para Damon não ouvir

– Fazendo híbridos, meu amor. E onde é que você está? Já saiu dessa cidadezinha? – ele perguntou

– Claro que não! Sua irmã cismou que tínhamos que ficar na casa dos Salvatore até você voltar! Aliás, por que você partiu? – eu perguntei

– Casa dos Salvatore? Isso não é nada bom. Eu saí da cidade porque Mikael sabe da minha localização. Ele está indo para aí. – ele disse

– Mikael? Droga, Klaus! – eu sussurrei em meu mais caprichado tom de irritação. - Podia ter nos esperado! E provavelmente vou ter que viajar a negócios, para a Itália.

– Tire Rebekah e você daí. Pare em um lugar longe. E como você está aguentando Stefan? Você não o suporta.

– A pior coisa que você fez foi desligar a humanidade dele. Ele é um porco desorganizado, que acaba com a casa.

– Háháhá. Tenho que ir, sweetheart, mas faça o que eu te pedi.

– Irá ser difícil com Rebekah bancando a adolescente do último ano escolar. – eu disse e desliguei.

Saí de meu quarto e fui andando pelo corredor, parando casualmente quando ouvi uma conversa de Damon ao celular... Com Katerina.

– Jeremy Gilbert contou que você achou Mikael. – ele disse a ela, enquanto eu estava bem escondidinha.

– Mais ou menos. Ele está meio parado. Ele não come, e já tentei de tudo. Besouros, pessoas, ratos, morcegos. Ele não está interessado.

– Tente mais! Precisamos do Klaus morto para arrumar o Stefan antes que ele destrua minha casa. – disse Damon. Então quer dizer que eles querem o Klaus morto? Apenas por cima do meu cadáver, e eu não sou tão fácil assim de matar.

– Está bem. Vou tentar de novo. – disse Katerina, desligando.

Então Mikael não está vindo para cá.

Ele está preso. Interessante.

Damon pegou seu telefone e fez mais uma ligação.

– Oi. Está cuidando de mim? Porque eu estou bem. – falou a voz idêntica a anterior, apenas com um pouco mais de doçura, compaixão e ingenuidade: Elena.

– Sim. Então... Você pode não querer vir aqui por algum tempo. Temos duas novas moradoras. Barbie Klaus e Sra. Klaus. – disse Damon, quase me fazendo rir pelos apelidos.

– Rebekah e Isabella? Elas estão morando aí? Por quê?

– Elas foram abandonadas. Parece que Klaus as deixou depois de eu falar do Mikael. – disse Damon. Então foi por isso que Klaus descobriu que Mikael sabia onde ele estava.

– E o Stefan? O que ele está fazendo?

– Ah, você conhece o Stefan. Analisando, lendo, arrumando o cabelo.

– Qual é, Damon, eu aguento. O quê?

– Isso foi o sinal? Brim Brim. Não quer se atrasar. – e desligou.

– É incrível o cuidado que vocês têm com ela. – eu disse, anunciando que eu estava ali.

– Não é educado ouvir a conversa dos outros. O quanto você ouviu?

– Não muito. Apenas a parte do Stefan. – menti - Klaus fez um belo estrago, não?

– Eu já vi você. Com o Klaus. – ele disse – Em Chicago

– Humm, yeah. Você me viu lá.

– Is, certo? – ele perguntou, a essa altura eu já estava dentro de seu quarto.

– Apelido para Isabella. Naquele dia eu estava um pouco zangada com ele, e ele quis me agradar. – eu disse, dando de ombros.

– Então você é a mulher do Klaus. – ele disse, quase me acusando

– Então você é o vampiro que se apaixonou pela cunhada. – eu retruquei, acusando-o também

– Você não tinha que estar na escola? – ele mudou de assunto

– Está brincando, não é? – eu disse e ele levantou uma sobrancelha. – Eu tenho 21 anos, mais de mil como vampira, já estou um pouco velha para escola. Deixo isso para Rebekah.

– Então você é uma Original. – ele afirmou e eu confirmei com minha cabeça

– Fui transformada junto com Niklaus. História complicada. – eu disse, e andei alguns passos, meus saltos fazendo barulho. – Eu não sou apenas uma Original. Eu tenho uma fama, assim como seu irmão. – eu disse, dando de ombros.

– Fama, é? Qual?

– Eu sou a Dama de Negro. – eu disse, mostrando meus dentes elegantemente para ele, sem ataca-lo. Damon pareceu surpreso. Ouvi-o segurar um ofegar.

– Ouvi milhares de histórias sobre você. Mas até que você desapareceu...

– Eu sumi, por uns 15 anos. Estava chato e monótono. – eu disse, dando de ombros.

TRIM TRIM

Esse toque já está me irritando.

Olhei no visor agora, pois se fosse Klaus, não poderia atender.

Mas não era Klaus...

Era Rebekah.

– Bekah! Como está indo o primeiro dia no inferno dos humanos? – eu atendi bem humorada. Saí do quarto de Damon, deixando-o sozinho.

– Estou no intervalo. Está ótimo até agora.

– Humm. E já viu a doppelgänger e seus amigos? – eu perguntei

– Encontrei com Stefan, a copia vadia, a Barbie vampira, como você denominou e a bruxinha na aula de História. – ouvi um barulho irritante de um sinal tocando - Tenho que ir para a próxima aula agora. Até mais

– Rebekah, não se esqueça daquilo que combinamos, seu plano diabólico. Estarei lhe esperando para você me contar os acontecimentos – e desliguei

*****

Desci as escadas, encontrando Damon recolhendo os corpos da sala de visitas.

– Vou sair. Volto quando Rebekah chegar – eu disse, pegando as chaves de meu carro e minha jaqueta de couro e saindo.

Entrei em minha Ferrari e fui para a praça da cidade, onde claramente via-se o estabelecimento chamado Mystic Grill.

Entrei e várias pessoas me olharam. Não me importei e fui em direção ao bar, pedindo logo um Bourbon.

Peguei meu celular e liguei para o número que havia me ligado mais cedo.

Sorte que ele atendeu

– Is, já saiu da cidade? – vibrou sua voz quando ele atendeu

– Agora podemos falar com privacidade. E não, não saí da cidade ainda. Descobri uma coisa muito interessante sobre Mikael.

– O que você descobriu?

– Mikael não está vindo para cá, pequeno ratinho. Ele está acorrentado, em um cemitério, que eu descobri ser em Charlotte.

– Como você descobre tantas coisas em pequenos períodos de tempo? – ele me perguntou, incrédulo.

– Tenho minhas fontes, várias fontes. – eu disse misteriosamente, depois soltei uma risada. – Steve colocou seus homens para procurá-lo, e um deles estava seguindo Katerina, que estava procurando Mikael, uma coisa que eu descobri hoje por meio de uma conversa telefônica entre ela e Damon Salvatore, que eu ouvi hoje de manhã, minutos após de você me informar sobre Mikael. – eu completei.

– Tenho que lhe parabenizar. Nem meus homens e bruxos seriam tão competentes. – ele disse e eu dei uma risadinha

– Eu sei. – eu disse convencida. – E quando você volta para cá? Estou com saudades. – eu disse com uma voz infantilmente emburrada.

– Logo, sweetheart. Achei uma matilha de lobisomens em Nevada. E agora eu estou procurando mais, para fazer mais híbridos, tenho indícios de uma matilha em Portland. – ele disse.

– Volte logo. Sinto sua falta.

– Não faz nem dois dias que fui embora. Como pode estar com saudades tão rápido? – ele disse e eu estreitei meus olhos

– Está dizendo, Niklaus, que não está com saudades de mim? Que não sente a minha falta? Cuidado com sua resposta, que aí, talvez você fique sem me ver por mais mil anos! – eu disse ao telefone, e vi claramente sua figura pálida e de olhos arregalados por meu tom de fúria.

– N-Não, claro que não, querida. Sinto sua falta, muita! Apenas pensei que não estivesse sentindo a minha falta. – ele gaguejou, tentando se explicar.

– Que bom, Niklaus. Pois, se eu descobrir que sua obsessão por híbridos está lhe deixando daquele jeito novamente, eu não irei ficar magoada com você. Irei ficar possessa com você. Entendeu? – eu disse, sibilando.

– Claaro, amor. Eu entendi perfeitamente. – ele disse, com a voz um pouquinho gaguejante. – Vou voltar logo, prometo. – houve uma pausa­ ­- Agora tenho que ir. Beijos. Eu te amo. – ele disse, agora com a voz séria e recomposta.

– Eu também te amo. – eu disse e desliguei.

Fiquei bebendo no Grill, esperando a hora passar. Essa cidade era tão monótona!

*****

Eu já havia bebido umas dez doses de Bourbon, mas nem assim eu estava bêbada, nem alegre eu estava. Ser uma Original e uma vampira às vezes era chatíssimo, ou talvez porque ele era feito com 51% de milho. Não sei.

Eu estava apenas esperando Rebekah me encontrar aqui. Havia ligado para ela enquanto eu bebia minha segunda dose, para que ela me encontrasse aqui depois do treino das líderes de torcida. Sim, era esse o plano de Rebekah: Virar uma líder de torcida e roubar todo o brilho e a popularidade da Barbie vampira. Talvez até o namorado dela, o tal de Tyler, primeiro híbrido de sucesso de meu lindo namorado.

Até que meu telefone toca. E não era Rebekah.

– Alô?

Milady.

– Olá Chuck. O que quer? Alguém querendo falar comigo? – eu perguntei. Chuck era como meu “assessor” e meu “agente”, assim digamos. Quem quisesse entrar em contato comigo, teria que falar com ele primeiro, para depois ele falar comigo, eu não falo com ninguém diretamente. Sim, eu sou muito... Podem dar qualquer adjetivo.

– Sim, milady. São aqueles vampiros da Itália, aqueles de outra espécie, os Volturi. Eles pedem que Vossa Majestade vá até Volterra. Não quiseram falar o porquê.

– Humm. Os Volturi... Eu já suspeitava. Bom, não irá fazer mal uma visitinha. Diga-os... Que irei hoje à noite a Volterra. E preciso que alguém me busque no aeroporto. Preciso avisar aos outros que irei viajar.

– Sim, Vossa Majestade. – e eu desliguei. Balancei a cabeça. Chuck sempre me trata como se eu fosse uma rainha. Não que eu não gostasse, é claro. Mas é um pouco esquisito e lisonjeador.

Então entra no bar uma vampira loira de uniforme de líder de torcida.

Rebekah

Ela andou até a mim, sentando-se em minha frente na mesa que eu estava, afastada de todos.

– Vejo que conseguiu entrar na equipe. – eu disse, bebericando o copo de uísque a minha frente.

– Hoje irá ter uma festa. Vamos? – ela perguntou, direta.

– Festas de adolescentes colegiais e bêbados? Esqueça. – eu disse e ela fez um beicinho. – Não poderia ir mesmo assim, Rebekah. Recebi um telefonema de Chuck, e eu tenho que viajar.

– Quem é Chuck? – ela perguntou. Esqueci que ela não sabe

– Chuck é o meu “assessor” e “agente”. Ele é o receptor para as pessoas que querem falar comigo. Então ele me avisa. E eu tenho que ir para Volterra. Hoje à noite.

– Volterra? Aquele lugarzinho poeirento na Itália onde vivem os Volturi? Aqueles que você ajudou a construir o Império? – ela perguntou

– Esse mesmo. Mas não é tão poeirento assim. É apenas muito quente. Como em toda a Itália.

– E meu irmão sabe disso? E ele já deu notícias?

– Não, ele não sabe, mas eu vou contar. E sim, ele já deu notícias. E por isso que eu quis falar com você aqui, longe dos irmãos Salvatore e sua corja. Eles estão procurando por Mikael. – eu disse e ela se assustou.

– Mas... Como? Eles nem sabem onde ele está.

– Ah, sim. Sabem. E eles estão armando um plano para matar Klaus. Então, Rebekah, se você não for me acompanhar e viver esse sonho adolescente, o que eu sei que você irá fazer, tenha cuidado! Os Salvatore não são nossos amigos, nenhum deles é. Eles querem nos matar, ou matar Klaus, seu irmão, e meu namorado. Não se esqueça disso. A família é o mais importante. Então não confie neles.

– Tudo bem, Isa. Sei bem quem eles são. Mas... Meu irmão já deu notícias?

– Sim. Hoje já falei com ele. Duas vezes. E já briguei com ele pelo menos três. – eu disse, o momento de tensão havia acabado.

– Com você são apenas tapas e beijos, não? Amor e ódio. – ela disse e eu ri.

– Não “amor e ódio”. Eu não o odeio. Só que às vezes ele me irrita.

– Ok. Entendi. Estou com fome. O que vamos comer?

– A questão é: Que tipo de fome você está?

– Quero comer comida humana. Alimentei-me anteontem, lembra-se?

– Sim, lembro. Então vamos pedir algo aqui. – eu disse, chamando um garçom.

E qual foi a minha surpresa ao ver o humano amigo da copia vir nos atender.

– Ah! Matt, não é? Amigo de Elena. – eu disse quando ele se aproximou.

– Sim, e você é...? – ele perguntou, não se lembrando de mim.

– Isabella, e esta é a Rebekah. Você nos viu na sexta, na noite de pegadinhas. – eu disse e ele ficou um pouco mais pálido

– Ahn. Claro. Me lembrei agora. O que irão querer?

– Eu vou querer uma salada Ceaser, com um chá gelado. E você, Rebekah?

– O mesmo, apenas troque o chá por um suco. De uva, por favor. – ela disse e ele assentiu. Eu sentia o medo e a coragem exalarem dele.

– Ok, logo a garçonete irá trazer seu pedido. – e se afastou

A garçonete trouxe e almoçamos em paz, com Rebekah me contando sobre seu dia.

*****

Já era de noite, e eu já estava no aeroporto internacional de outra cidade. Havia me despedido de Rebekah há algumas horas, ela não quis me trazer no aeroporto, alegando que não queria perder a festa na fogueira. Hunf!

Logo depois que almoçamos, eu paguei a conta e fomos para casa, eu, para arrumar as malas, e Rebekah para decidir uma roupa para si. Não havia nenhum Salvatore em casa.

Enquanto aguardava meu voo ser chamado, ligava para Nik, para avisá-lo de que eu ia viajar.

– ­Terceira vez, apenas hoje. Está com tanta saudade assim, querida? – atendeu ele

– Muito engraçado, Nik. Mas sim, eu estou com muita saudade de você! Mas não foi para isso que liguei. Eu recebi um comunicado, os Volturi pedem minha presença, em Volterra, queria te avisar sobre isso, caso volte mais cedo.

– Volterra? Aquela cidadezinha minúscula e poeirenta na Itália? – ele perguntou, com desprezo.

– Como você e Rebekah podem ser tão iguais? Os dois falaram quase a mesma coisa!

– Ok, ok. Mas, e Rebekah? Ela está indo com você?

– Não, ela quer viver seu sonho de ser uma colegial adolescente comum. Deixei-a em Mystic Falls. – ele começou a argumentar, mas eu o cortei – Eu deixei um de meus subordinados na cidade, vigiando-a, caso Mikael se solte e queira aparecer. E eu mandei outro ficar no encalço de Katerina, pois ela que está tentando acordar Mikael para os Salvatore. Caso ele acorde, o subordinado me avisará, e eu avisarei a você e a Rebekah. Ela já está a par da síntese da situação.

– Não contou tudo a ela? – ele perguntou com a voz crítica.

– Você contaria? Rebekah às vezes é ingênua! Apenas uma conversa com o Salvatore e ela quase contou nossa fraqueza! – eu disse a ele, que ficou quieto, vendo que eu tinha razão.

– Você tem razão. Mas pelo menos disse a ela que os Salvatore estão procurando o Mikael?

– Eu seria uma idiota se não contasse. – nesse instante meu voo foi chamado. – Tenho que ir, meu voo está sendo chamado.

– Você já está no aeroporto? Por que não me ligou antes?

– Não tive tempo. Mas vou te ligar sempre quando eu estiver lá, ok? Eu te amo.

– Eu também te amo. Logo quando você voltar eu te farei uma surpresa.

– Surpresa? Que surpresa, Niklaus? – eu disse, andando até o embarque.

– Você verá... – ele disse e desligou

– Espera... Niklaus! – falei com o telefone mudo. Mas que coisa, Nik! Ele sabe que eu sou muito curiosa e ansiosa.

Embarquei e sentei em minha poltrona na primeira classe. Eu amo ser uma vampira rica!

Pedi um Martini à aeromoça e reclinei minha cadeira, preparando-me para longas dez horas de voo.


Ok, vou falar aqui porque sei que muitos não leem as minhas notas. Queria dar um comunicado e conferir a opinião de vocês em uma coisa:

O comunicado: Como vocês puderam perceber neste capítulo, não tem mais aquele negócio de Anteriormente, em "A Dama de Negro"... porque eu sei que vocês não liam, pelo menos eu acho isso, e ficava muito cansativo de se fazer, então, como podem observar em outros capítulo, não i´ra ter mais, ok?

E agora, eu queria pergunter uma coisa: Vocês querem que eu faça uma lemon entre Klaus e Bella? Pois eu estou escrevendo o capítulo da "Surpresa" que Klaus mencionou neste capítulo, e tem sexo envolvido, então gostaria de saber se vocês gostariam de uma lemon entre eles ou não. Deixem sua opinião!


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Deixem reviews! Provavelmente eu só vou poder postar o próximo na quarta ou na quinta.