Um Dia Tudo Muda escrita por Niina Cullen


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Agradecendo aos Reviews do Capítulo anterior (:
Faltaram pessoas, mas tudo bem...
Aaah... Sei que adiei isso - mas não foi de propósito -: http://rubylcfanfics.blogspot.com/
Esse é o site do blog da Ruby Luna Cullen (: Essa menina não para rs... Sempre com coisas novas... Essa mente privilegiada dela me faz suspirar *-*
Bom, só ressaltei isso, porque gosto de compartilhar coisas com vocês - leitoras - e também, pelo motivo que esse blog tem... Vocês gostarão, pois há novidades e tudo mais... Bom, não vai adiantar eu ficar falando, falando e... Falando. Visitem (: E compartilhem suas ideias!!!
Boa Leitura!!!



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Um Dia Tudo Muda

Capítulo 14

                 Edward estava na varanda do seu quarto, quando ouviu seu celular tocando. Pensou em não atender, mas poderia ser importante, então...

                 - Alô! – Atendeu no terceiro toque, sem se dar ao trabalho de saber quem era.

                  - Filho? – Esme teve que perguntar, pois aquela voz era muito diferente da voz de alegria contagiante de Edward; depois ela sabia que era ele, pois tinha ligado ontem, e foi com essa mesma voz, de desolação, que Edward atendeu.

                 - Sim, mãe.

                  - Querido, sei que ainda é muito cedo para isso, mas seu pai e eu queremos muito que você e Bella venham almoçar com a gente hoje. – Esme foi direto ao assunto. Queria muito ouvir um sim do filho, um sim de esperança.

                Edward pensou no assunto: seria bom para Bella sair um pouco.

                - Vou conversar com Bella antes, mãe. Te ligo se a gente for!

                - Tudo bem. Esperamos vocês. – Esme disse, mas queria dizer mais. – Filho?

                - Sim?

                 - Fique bem. Não hesite em ligar quando precisar. Isso serve para Bella também, mesmo que ela não esteja me ouvindo. – Falou. – Te amo!

                 - Também amo você mãe. – Edward não teve a coragem de prometer que ligaria quando ele precisasse, pois ele precisava a cada segundo, mas ele precisava de Bella, do seu amor. Ele não dispensava a ajuda da mãe, é só que... A dor do coração, a saudade que ele tinha dela, só seria curada por ela mesma, por Bella.

                Assim que Edward desligou o telefone, resolveu ir até onde Bella estava.

                 A porta estava entreaberta, e Edward pôde ver Bella, sentada em cima da cama de Elisa, com fotos espalhadas sobre a cama. Ela não estava chorando, mas também já tinha chorado, só estava se lembrado da felicidade que foi tirada dela. Bella não precisava de fotos para se lembrar da filha, mas era mais fácil lidar com a dor a fazendo vir como uma avalanche.

                 Edward adentrou o quarto, percebendo que ela ainda não tinha notado sua presença, como antes fazia, pois antes, era como se um imã desse o exato minuto em que a outra parte do imã estivesse chegando...

                 Ele se sentou ao lado dela na cama, e Bella não teve como não notar isso, mas estava tão concentrada em cada foto, em cada passagem do pouco tempo que Elisa teve, que ela nem se importou se Edward estava ali.

                  Edward não pôde conter o sorriso que se formou ao ver uma foto que chamou sua atenção: foi no dia que eles descobriram que era uma menininha que Bella carregava na barriga. Bella também notou esse sorriso, e seguiu com os olhos onde os olhos de Edward estavam. Foi impossível não sorrir. Edward ficou ainda mais feliz por estar tendo aquele momento com Bella, um momento de sorrisos, mas até quando isso duraria? Doeu quando ele pensou nisso, de que poderia não durar muito. Bella não era bipolar, nem nada do tipo, mas era a dor, o vazio, a culpa, que estava fazendo isso com ela...

                 Ele queria abraçá-la, até que a dor dela passasse, que a dor de ambos passassem; ele queria dizer que sempre estaria ali, para segurá-la quando ela caísse, e que ela nunca estaria sozinha. Mas como, se ele sentia que não tinha mais esse direito?

                - Minha mãe nos convidou para almoçar com ela. O que você acha? – Ele resolveu perguntar.

                - Eu não vou sair daqui. Se isso é o que você quer. – Falou, e cada palavra atingiu Edward em cheio, fazendo com que as esperanças de que tudo se resolveria, fosse por água abaixo. Mas ele não desistiria...

                - Eu só queria que você saísse um pouco de casa. É pedir de mais? – Perguntou retoricamente, se levantando da cama.

               - Você já ouviu que querer não é poder?

               Tão fria, e ao mesmo tempo com seu coração dilacerado, pedindo para que ela não agisse assim com ele, mas a razão – a que não sentia dor e que nem estava dilacerada – não permitia.

                - Tudo bem. Me afaste cada dia mais de você. Já que é assim que você se sente melhor. Mas não se esqueça, que um dia, todo o amor que ainda sinto por você, possa não ser mais o suficiente... – Pode até ter parecido para Bella que ele foi verdadeiro nas palavras, mas para Edward, toda a dor, não o deixava ser verdadeiro. Por mais que ela não quisesse, ele estaria ali, esperando ouvir – o tão esperado – eu amo você, dela.

               Bella o viu sair daquele quarto, e não agiu... Queria dizer tantas coisas, mas por que aquela maldita dor não permitia isso? Ela tinha que pagar pela raiva que Edward poderia sentir por ela, e estava pagando. Ela queria gritar que precisava dele como o ar para respirar, mas o vazio a puxava para longe de toda a esperança, de todo o amor, e se agarrava com uma força a dor, sem deixar espaço para mais nada. Ela queria acabar com isso, mas e se sua filha fosse esquecida? A dor era o que ela tinha para se confirmar, de que ela não voltaria.

              Dizem que o tempo é o melhor remédio para a dor, mas esqueceram de dizer que o tempo, não apaga os sintomas da dor, nem a causa de senti-la.

              Edward queria que a esposa saísse um pouco de casa, e ele convivia com essas tentativas vãs, de trazer a mulher que ama para a vida...

              E quando ele tentava de todas as formas possíveis trazer a mulher que ama para a vida, era motivo de briga. Aquilo estava acabando com Edward, e hoje não seria um dia diferente...

             Dia das mães; e Edward se recordava dos dois anos que Bella pôde desfrutar desse significativo dia com a filha. Era o dia dela, mas e hoje?

             Bella tinha acabado de acordar, mas continuava deitada e com os olhos fechados... Era mais fácil assim, ficar na escuridão, onde não tinha nenhum vestígio de que a vida dela não era mais a mesma, mas foram só segundos, antes do vazio profundo em seu coração, se apossar do escuro, se apossar da sua mente, dos seus pensamentos.

             Não tinha um mísero dia que ela não acordava com os olhos cheios de lágrimas; não tinha um dia que ela não se lembrava da filha. Tudo fazia ela se lembrar de Elisa... Tudo.

            Bella queria voltar a sua vida, mas como, quando uma grande parte dela se foi? Como?

            Como se volta a viver, quando você sente que não tem mais para quem viver?

             Era injusto ela pensar assim, pois ela tinha Edward... Mas era exatamente desse jeito que ela pensa, que ela se sente.

             Sabe quando não lembramos que dia é hoje, pois não faz diferença? Estava sendo assim para Bella, torturante, pois não fazia diferença ela saber que dia era hoje, sendo que a dor de hoje, era a mesma ou até pior que a de ontem. Bella estava exatamente assim: não queria saber que dia era hoje, mas algo lá no fundo, onde doía mais queria lembrar que dia era hoje. Ela se sentou na cama, e se lembrou com uma dor excruciante se apossando ainda mais dela – a dor era tanta, que se ela pudesse, arrancaria o próprio coração. Passou as duas mãos nos cabelos – que estavam presos num rabo de cavalo, um pouco desfeito – com força, numa tentativa inútil de que essa dor infligida poderia sobrepujar  a dor no coração.

             De repente, era como se ela estivesse vivendo tudo o que viveu no seu primeiro dia das mães, que se tornou distante, pois tudo que é bom se distancia da dor.

              Bella se lembrava claramente desse dia: Elisa não tinha acordado no meio da noite, como sempre fazia; Edward entrando com a filha pequena, com apenas 2 anos nos braços, e tentando equilibrar uma bandeja com o café da manhã, e com um vaso lindo de flores; o beijo quente e desajeitado de Elisa na bochecha da mãe; a frase que Edward ensinou para ela, e ela pegou direitinho, mas com ele sussurrando algumas palavras no ouvido dela...

              - Mamãe, tudu dia é seu dia, mas hoji é inda mai special. Eu ti amo muito!

              Elisa não havia terminado toda a frase – ela mesma abreviou –, pois era muito difícil para ela as palavras, mas mesmo se não dissesse nada, só ficasse com aquele sorriso que iluminava a vida de Bella, seria o suficiente, pois era na meiguice dela, no sorriso, que Bella via todo o amor que a filha tinha por ela, e que comprovava que ela tinha sido uma boa mãe, mas ela ainda cismava em dizer para si mesma, que errou, errou em não ter sido forte para permanecer acordada, e ter ajudado a filha... Deus, ela achava que poderia ter salvado Elisa, e essa culpa, de não ter podido fazer nada, a massacrava.

              Mais uma lembrança enchia os pensamentos torturantes de Bella, uma lembrança que jamais voltaria. Ela nunca pensou que aquele, tinha sido o ultimo dia das mães...

              E esse seria o segundo dia das mães... Seria.

              Bella estava acordada, e notou que Edward não estava ao seu lado na cama, ela já ia se levantando quando ouviu uma leve batida na porta, e logo depois uma linda menininha com um vestido rodado e um laço pendendo uma mexa do cabelo cor de bronze, saltitando até a cama. E Edward entrou logo depois, com uma bandeja nas mãos, um pacote na outra, e com o sorriso torto, que não podia faltar...

            Eles não cortaram em nenhum momento o olhar, até que Elisa:

            - Papai? Você esqueceu du qui temos qui falá?

           Foi difícil não rir a repreensão dela.

           Ele balançou a cabeça negativamente em resposta, e os dois falaram juntos:

           - Feliz dia das mães. Nós amamos você.

           Depois da choradeira e dos abraços, Elisa insistiu em dizer mais alguma coisa – algo que nem ela nem Edward tinham planejado simplesmente ela queria dizer, e disse, e se não fosse às palavras mal verbalizadas e a voz de bebê, poderíamos jurar, que era uma adulta:

            - Você mi deu a vida mamãe. Mi deu amo, e eu sei que sempi quando eu pecisar você vai mi ajudá, mas não quelo nunca qui você pecise da minha ajuda, pu que quelo te vê feliz, e quem está feliz, não pecisa de ajuda, né? Não chole, só ria, assim estalá me fazendo feliz também.

           O que pensar dessas palavras? O que dizer em relação aos pedidos de Elisa? Ela, com apenas dois anos, entendia perfeitamente que não queria ver a mãe sofrer, que queria vê-la sorrindo, de que ela precisava da mãe, mas não queria que a mãe precisasse dela. Como estava precisando agora. Como uma criança entende tanto? E por que os adultos não fazem como elas? A vida é tão mais simples quando se é criança, e os adultos a complicam quando se tornam adultos.

             Bella queria fazer sua filha feliz, e será que agora ela estava entendendo o pedido por trás do que a filha falou? Não... Estar feliz é ter o seu coração completo, e o dela não estava. Será que Elisa estava sofrendo ao ver a mãe daquele jeito, sentindo falta dela?

              Infelizmente há coisas que não há explicação, e que às vezes só o tempo explica, mas depende de nós mesmos, abrir nossa mente para essa explicação, para que possamos entender. Era isso que Bella devia fazer.

               Se antes ela já tinha se entregado completamente a dor, agora era inevitável se afundar mais na escuridão, no vazio que estava acabando com ela.

               Ela estava ficando doente. Doente de dor, que às vezes não ha cura, a não ser para a febre – que estava tomando ela.

               Bella agora tremia de frio e chorava; a febre estava aumentando. Isso era tão desconexo, pois o dia lá fora estava um pouco quente – o quente típico de Nova York.

               E Edward, onde estava?

                Carmen tinha acabado de preparar o café da manhã e arrumado a mesa, mas nenhum dos patrões havia descido, ela resolveu ir ver o que tinha acontecido...

                Deu três batidas de leve na porta do quarto de Edward, mas não obteve resposta. Resolveu ir ao quarto do outro lado do corredor, o de Elisa, onde ela tinha a certeza de Bella estava. Também deu três batidas e não obteve respostas, mas quando bateu na porta, viu que ela estava entreaberta.

                - Senhora Cullen? – Carmen perguntou hesitante, entrando no quarto. – Com licença...  – Ela não conseguiu terminar de dizer a frase, percebendo que Bella tremia, ela correu até o lado dela. – Senhora Cullen, o que houve? – Ela perguntava, mas igual às batidas nas portas, não obteve resposta.

               Ela passou de leve a costas da mão na testa de Bella, sentindo uma temperatura alta, e constatou que ela estava com febre, e entrando em um estado grave. Não precisava ser medica e nem profissional na área. De repente ela começou a se desesperar, não sabia o que fazer: se colocava mais lençol para combater o frio, se ligava para o médico ou se falava com o senhor Cullen. Resolveu ir chamar Edward...

                 - Senhor Cullen. Desculpe se atrapalho, mas sua esposa está...

                 Felizmente ela não teve que terminar a frase, pois assim que Edward ouviu a palavra esposa, se levantou da cama, e foi abrir a porta, seguindo para o quarto onde Bella estava.

                Ele ficou paralisado com a cena a sua frente. O que estava acontecendo com ela?

                Como ele não obteria respostas, só se verbalizasse a pergunta...

                - Carmen. O que houve?

                - Eu não sei senhor Cullen. Quando entrei no quarto ela já estava assim.

                 Edward saiu de seu estado de torpor, e foi até a beirada da cama – mas antes pegou alguns cobertores que estava no armário da filha, e cobriu a esposa.

                 - Ligue para o Doutor Carter, Carmen. – Edward pediu, agora dando lugar ao desespero.

                Não demorou muito e o Doutor Carter já estava dentro da propriedade Cullen.

                Edward só pôde ficar tranquilo, como o Doutor Carter pedia, quando viu Bella parar de tremer após o remédio e sentir que a temperatura dela estava abaixando.

                - Foi uma febre emocional. Não posso descartar a dimensão de perigo que poderia ter acarretado. – O Doutor Carter disse, fechando sua maleta.

               Edward ouviu tudo atento, e com preocupação perguntou:

               - Ela poderia...

                - A febre emocional provém da emoção do momento Senhor Cullen, mas ela é gradativa, e se estivesse numa escala ainda mais elevada...

               Ele não precisou terminar a frase, e nem Edward queria ouvir a palavra verbalizada.

                Bella ouvia a tudo, com os olhos fechados, não queria encarar ninguém naquele quarto. Por que não a deixaram morrer? Não era isso que a febre estava acarretando? A morte dela?

                - Ela não precisará tomar novamente esse remédio, só se a febre voltar. E, uma coisa que quero falar: a bota ortopédica poderá ser retirada hoje mesmo. Dei uma examinada, não tem mais a fratura óssea.

               Aquilo foi um alívio para Bella.

                Edward não queria sair de perto de Bella, mas percebeu que o Doutor Carter tinha uma coisa para dizer para ele.

               Já perto da porta da frente, Doutor Carter falou:

               - Senhor Cullen. Esses sintomas relacionados à emoção se tornam muito graves. O senhor deve ficar atento a qualquer nova suspeita disso...

              O que aquele médico estava dizendo?

              Que teria que ser controlado à emoção de Bella, mas emoção é uma coisa que não se controla, a dor é uma coisa que não se controla. As lembranças às tornam mais fortes e intensas...

               Doutor Carter percebeu que Edward não estava entendo o que ele queria dizer.

                - Remédios senhor Cullen.

                  - O senhor está querendo que eu dope a minha esposa? – Edward perguntou indignado.

                - Não diria dopar, senhor Cullen. É só uma tentativa de acalmar as emoções dela.

                Edward não via sentido naquelas palavras, simplesmente agradeceu pelo medico ter vindo assim que ele ligou.

                 Ele só queria estar perto da esposa, saber que ela estava mesmo bem, mas chegou ao quarto, percebeu que este estava com a porta fechada.

                 Como sair da estaca zero, sendo que não evoluiu nada?

                 - Senhor Cullen? – Carmen chamou do corredor. – Ela ficará bem.

                Era dessas palavras que Edward precisava ouvir, e não de um medico que dizia que o melhor remédio era dopar a esposa. Não se dopa uma dor, não se esquece duma ferida aberta. Ele só queria saber qual era o remédio para trazer a mulher de volta para a vida, de volta para ele.

                 E dentro do quarto onde Bella estava ela tirava a maldita bota ortopédica. Ela queria tomar um banho, mas naquele quarto não tinha nenhuma roupa dela... Só da sua pequena anjinha Elisa.

                 Algumas horas se passaram agora ambos permaneciam no quarto. Bella numa tentativa de se excluir do mundo, de querer que sua dor só estivesse ali; e Edward, também numa tentativa de querer que o amanhã fosse diferente. Pedidos e mais pedidos, que talvez nunca fossem atendidos. O amanhã poderia até ser diferente, mas para Bella, o dia em que tudo mudou, o dia em que ela perdeu a filha, sempre estaria presente nos seus pensamentos e cravado no seu coração. Para ela nada seria mais como antes, mesmo que ela ainda tivesse Edward por quem lutar. Nada traria sua pequena de volta, nada; nem se entregar ao amor que a consumia, o amor por Edward.

                 Elisa nunca mais estaria com os pais, mas cada gesto dela, cada sorriso, tudo que lembrava ela, estariam dentro dos pais, em alguma parte do coração, onde a dor e o vazio não poderiam romper a passagem para chegar até lá.

                 Dizem que machucar alguém com suas atitudes, por mais que você ache que está fazendo o bem – como no caso de Bella, afastando Edward –, você na verdade não está, e sim só está tentando sofrer mais que essa pessoa, para que a sua culpa amenize para que a sua dor e o vazio não traspasse da sua ‘bolha’.

                 O coração de Edward está machucado, mas o que fazer quando a pessoa que o machucou, está dentro dele? Bella deveria tomar cuidado com isso, pois estava machucando o dela também.

                 Estava parecendo que a dor nunca teria um fim.

                 O dia das mães de hoje, nenhuma mãe deveria passar por ele, pois a perda de um filho é tão insuportável que acaba achando que nunca mais passará o que é verdade, pois o desejo de cada mãe – o desejo de Bella – é proteger seu filho, e ir antes dele, e não o contrário. Uma mãe não suporta a dor de perder alguém ao qual ela deu a vida, a quem ela amou incondicionalmente e incontestavelmente.

                  Bella achava que poderia de alguma forma, ter salvado a filha, e esta poderia estar aqui hoje, com ela.  A culpa é tão cruel, que não a deixava ser coerente, nem nos seus próprios pensamentos de dor.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Lembro de ter me inspirado na musica Never Gonna be Alone, da Banda mais que perfeita, Nickelback... (:
Bom... Teria postado ontem, mas como já estava quase na hora de eu me arrumar para ir a escola, acabei não postando, só deixando 'ajeitadinho...'



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