Ciganos Vampiros escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee
Mais um capitulo pra fechar o domingão



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Pov Edward

– Hever ikke trenger å gjøre dette. – disse Isabella tentando soltar minhas mãos.( Levante... não precisa fazer isso)



A olhei e comprimi os lábios numa linha fina. Não podia força-la a ficar comigo então apenas assenti deixando-a ir. Mas fui logo atrás dela.

– Como se sente filho?- Carlisle peguntou assim que sai do aposento, Isabela caminhou apressada até onde a irmã estava.


– Me sinto 100% pai. O senhor tinha razão o sangue de nossa prometida é algo indescritível para gente. Me sinto com todas minhas energias renovadas.


– Que bom meu filho. – afagou meus ombros - Nós já vamos pousar. - Enquanto ele falava meus olhos acompanhavam Isabella em todos os seus passos e gestos.


Grande parte dos assentos estavam ocupados com os soldados descansando das lutas que alem de exigir esforço físico também exigiam concentração para que não déssemos um passo em falso sacrificando a vida dos moradores. Me sentei na poltrona ao lado do corredor bem em frente a elas. Emmet falava com Rosálie enquanto Isabella e Alice as olhavam.


Tudo estava perfeito, tinha minha prometida, companheira de alma ao meu lado mas não pude afugentar a lembrança que alguns minutos atrás ela havia me desprezado. Iria conquistá-la custe o que custar.


Fui tirado de meus pensamentos com Jasper que saia da cabine.


– Já vamos pousar, é melhor chamarmos elas para que se sentem. - Me levantei e segui junto com ele.


O cômodo ficou ainda menor que já era nós três no pequeno aposento, enquanto elas estavam encolhidas encostadas na cama.


– Precisamos sentar...o pouso pode ser um pouco turbulento.- disse e com toda delicadeza possível para minhas grandes mãos segurei a de Isabella levando-a ate um dos poucos assentos desocupados sentando-a ao lado da minúscula janela.


Passei minha mão por sua fina cintura e senti um leve tremor quando me inclinei para prendê-lo. O hálito quente e ao mesmo tempo muito doce fez minha boca salivar com o veneno e a embriaguez com a lembrança de sua boca na minha. Fechei os olhos me concentrando; não iria perder o controle, não agora.



Meus irmãos fizeram o mesmo com as outras, auxiliando com o cinto. Pouco tempo depois senti o contato das rodas com o solo. Sem perceber Isabella segurou minha mão que estava no encosto do assento apertando.



–É assim mesmo no inicio, – falei baixo com ela dando um sorriso – dá um frio na barriga.



Ela me olhou franzindo as sobrancelhas e depois para sua mão sobre a minha. Soltou rapidamente me deixando triste de novo.


– Finalmente! - Carlisle foi o primeiro a se levantar indo pra a frente do jato - Sejam muito bem vindas minhas filhas! - O sorriso dele ia se alargando enquanto proferia as palavras e aposto que os nossos também. Elas o olhavam compenetradas, mas sabia que nada estavam entendendo.



Soltei o cinto de segurança de Isabella e segurei sua mão dando um beijo muito comportado nela.



– Seja bem vinda. –disse com o olhar intenso - prometo fazer o impossível para que se sinta feliz aqui.- prometi. Ela enrubesceu e apenas sorriu timidamente.


Chegamos a capital de Darting já no inicio da noite. Estava frio, mais do que o normal. Essa foi a primeira coisa que notamos ao sair do jato. As bandeiras de nosso clã balançavam ao vento. Isabela estremeceu se encolhendo assim que seus pés tocaram a escadinha do jato. Cruzou os braços no peito e imediatamente tirei meu casaco do corpo a envolvendo com ele. Ela me lançou um sorriso tímido e eu lhe sorri com vontade tentando mostrar a ela o tamanho da minha satisfação de tê-la ali comigo.



Os outros seguranças que guardavam a pista de pouso olhavam o desembarque da equipe de combate. Os outros jatos também já se posicionavam após o pouso e as equipes se dispunham em fileiras esperando pela ordem de dispensa.




Nós três paramos de frente as equipes também em posição, com as costas retas, pernas afastadas e os braços para trás. Com nossas prometidas, logo esposas, ao nosso lado.



Olhavam aquilo meio deslocadas e curiosas mas também ficaram paradas. Jacob estava do outro lado falando algo com Carlisle. Como rei que nos acompanhou na missão seria dele a ordem de dispensa.



–SEEEENTIDO!- dei a ordem assim que vi meu pai se aproximar. Ele uniu as mãos olhando cada um dos homens. Estavam sujos, alguns com os uniformes rasgados e era visível o cansaço exposto no rosto de cada um deles. Todos enfileirados na posição de respeito olhavam para ele.


– Senhores, hoje estou aqui na frente não como um rei ou um superior imediato. Estou aqui como um pai...- começou - Vocês agora sabem que esta missão teve um objetivo em especial, resgatamos as companheiras de alma de meus filhos e isso só foi possível porque tivemos a ajuda de todos vocês. Que ajudaram de um modo singular a trazê-las sãs e salvas além de preservar a vida de nossos irmãos civis. Como um pai agradeço a vocês todos - ergueu o braço estendendo por entre a equipe - e os abençôo por ajudarem a devolver a paz a minha família.- nos olhou - Muito obrigado. DISPENSADOS.! – sem perceber uma salva de palmas foi ouvida e logo uma fila com os homens nos parabenizando.



Eles viram tudo o que passamos com o tempo e embora fossemos discretos, acompanharam nossa angustia e dor ao longo destes anos. Ao vê-los se sentirem felizes por nós não tínhamos como agradecer por te-los como uma grande família.



– Esperem só mais um aviso do rei – disse Jacob -ou melhor um convite. O rei conta com todos vocês na festa de apresentação amanhã a noite.

– Sei que estão cansados mas por favor, - disse Carlisle se juntando a Jacob - descansem bastante hoje..para que amanhã estejam lá com as familias para receberem minhas filhas.


Novos assobios e aplausos foram ouvidos, afinal as festas no castelo eram regadas de muita comida, bebida e dança. Eram sempre muito alegres. Estava recebendo as saudações dos soldados mais minha atenção estava centrada nas pequeninas mãos que apertavam meu braço, anciosas com o recém alarde. Puxei Isabella pra minha frente envolvendo sua cintura de modo que ficamos de frente para receber os cumprimentos.



Os ônibus que levariam o restante da equipe já esperavam do lado de fora da pista alem de três carros pretos com o brasão real, agradeci internamente já que nenhum de nos três iria querer nos separar delas nem que fosse em assentos separados no mesmo carro. Com certeza isso devia ter sido providenciado por Carlisle.


Abri a porta da parte traseira para que Isabela entrasse logo tomando meu lugar ao seu lado.


– Senhor. – o motorista me saudou entrando no carro.


– Natanael, como está?- ele deu um breve sorriso – Quero que conheça a minha noiva, Isabella. – segurei sua mão entre as minhas.


– Senhorita. - ele disse com os olhos no retrovisor e logo virou –os para a estrada. Pois o veiculo já estava andando.


– Ela ainda não fala nossa língua- disse afagando seu perfumado cabelo.


– ahh...perdoe-me. – sorri.


Ela olhou de Natanael para mim com as sobrancelhas franzidas, deveria estar tentando entender o que falávamos.


– Veja Isabella- apontei pela janela do carro o chafariz que emoldurava uma das paisagens mais bonitas daqui. Ela virou para olhar e um fascínio, surpresa inundou seu rosto quando a cortina dágua se ergueu juntamente com as luzes coloridas dançantes na noite.


– É muito bonito não acha?- falei pausadamente na esperança que ela me entendesse.


– Det er vakkert! – disse e embora não tenha entendido, sua voz denotou a surpresa e alegria que ela sentia naquele momento. (É lindo)


A fachada do castelo apontou após dobrarmos a curva, desde que entrou no carro os olhos de Isabella estavam arregalados, maravilhados com tudo que via pela frente. O carro que meu pai estava com Jasper e Alice foi o primeiro a estacionar sendo seguido pela moto de Jacob, o meu e o de Emmet logo atrás.



– Olhem a carinha do grandão. – murmurou Jacob fazendo com que Jasper e eu virássemos para olhá-lo. Era verdade, Emmet trazia um sorriso de orelha a orelha, com a maior cara de mané.


– Viu passarinho verde Emeet? – perguntou Jasper imitando uma vozinha afeminada assim que ele se aproximou; nem ele e eu conseguimos disfarçar o sorrisinho no canto de nossas bocas.


–Ora vão se fuder! – respondeu Emmet dando um safanão em nós. Sem mais agüentar caímos na gargalhada chamando a atenção de Carlisle.


– Já começaram com as palhaçadas?- perguntou.


–Não é nada não pai.- falei mas já saia lagrimas de meus olhos de tanto rir.


– É grandão.... ahahahahahah.... não liga não. – disse Jasper se sacudindo segurando os joelhos com a gargalhada – nós também ficamos assim.


– Mas não com essa cara de idiota ahahahahahahha - Emmet correu pra cima de nós e não conseguimos desviar dos socos dele devido ao riso descontrolado.


– Ai.... hahhahahahha- eu tentei dizer e correr mas continuava rindo, a cara dele estava impagável.


Ele, muito maior que nós dois, conseguiu nos prender no chão distribuindo socos pra todo lado.


–Ai... hahahahaha- pára porra – ahahahaha- disse jasper.



– Ai caralho... ahahahahahah- ai - eu gargalhava.



– Stoppe det! - ouvi a voz de Isabella. ( parem com isso)



– fFår vondt, hva du gjorde?( vão se machucar, o que você fez)


– Nooe, bare ga mitt blod for ham som ikke var det du gjorde (nada, só dei meu sangue pra ele. Não foi isso que vocês fizeram?


– CHEGAAAAA! – Carlisle gritou e Emmet parou de nos socar.– Estão deixando suas futuras esposas assustadas. Elas não estão acostumadas com a selvageria de vocês. – disse sério.


Jacob cobriu a boca com a mão para que não víssemos que ele estava rindo. Safado, ele que começou, mas me aguarde.


Olhamos para elas e realmente pareciam assustadas. Cada um foi para o lado de sua cigana e começamos a caminhar com os olhos severos de nosso pai sobre nós.


Mal chegamos ao primeiro degrau e a porta foi aberta num rompante.



– VOCÊS VOLTARAM! – nossa mãe correu dando um pulo em direção ao meu pai. Enlaçou seu pescoço se pendurando nele - Eu estava tão preocupada...- seus olhos se desviaram para nossos rostos.



Sua expressão se iluminou ao olhar as três ciganas a nossa frente.



– Ahhh...meus queridos. Não acredito...- começou a chorar – São elas...ahhh minhas queridas- ela se soltou do abraço de Carlisle vindo ao nosso encontro.


– Sejam bem-vindas minhas filhas - uniu as três num único abraço apertado. Mesmo pegas de surpresa elas também retribuíram. Esme as soltou e deu um beijo carinhoso no rosto de cada uma- Carlisle por que não avisou que as tinham encontrado?- passou as costas da mão no rosto limpando as lagrimas.


– Desculpe querida- meu pai lançou um sorriso torto -queria lhe fazer uma surpresa.


– Ahh e fez....mas vocês estão tão maginhas devem estar famintas, mas me contem... – minha mãe se prostrou entre elas enlaçando o braço de Isabella e Alice e segurando a mão de Rosálie. Não sei como conseguia mas as vezes dona Esme parecia um polvo.


– Esme querida, - disse meu pai- não é melhor entrarmos primeiro?


E só agora nos damos conta que não tínhamos sequer cruzado a porta principal.


– Ohh.. que distração a minha... por favor meninas venham, vou mandar preparar os quartos acho que querem um banho e um pouco de descanso ....- minha mãe falava sem parar puxando as meninas e nós cinco íamos atrás.


– Mãe...só tem um probleminha – disse Emmet – elas não falam nossa língua .






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Notas finais do capítulo

Êta ferro, finalmente as ciganas chegaram ao castelo
O que será que as aguarda nessa nova etapa? gostei da esme, uma maezona para as meninas, ainnn que fofa.
Acho que o cap ficou bem legal mostrando um pouco do jeito moleque dos vampirões. O cap ia ficar maior mais eu to com muito trabalho pra entregar essa semana e só consegui revisar até aqui
Acho que vou procurar uma beta ;D
Ainda bem que as férias estão chegando affffff
Muito obrigada a todos que dão uma passadinha na fic e deixam um coment
Muito obrigada mesmo e se quiserem deixar uma recomendação também agradeço de coração espero que tenham gostado do cap e me desculpem se ficou pequeno ou com erros, é porque estou com muito sono :p
amanhã reviso de novo
Um grande bjo fofis e inté.....