Remember Me, My Love escrita por Bru20014


Capítulo 8
Onde Tudo Começou




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Algumas horas antes de vir parar em Pulaski…

Max esmurrava a porta do meu apartamento, ele realmente queria que aquela porta fosse Richard.

“Max, eu tenho a chave.” Eu o disse indo atrás dele.

“Então abre esse troço.” Max disse nervoso “Não vejo a hora de colocar minhas mãos naquele... naquele desgraçado.”

Ai, se arrependimento matasse... Eu abri a porta pra Max entrar, coisa que me arrependeria para o resto da minha vida.

Ele nem me esperou, foi correndo até o meu quarto, onde Richard se encontrava em pé de frente para a janela que dava para o quarto de Max.

Ao nos ouvir entrando, ele se vira e diz: “A vista daqui é incrível. É ainda melhor quando se tem sua mulher transando com o vizinho de acompanhamento especial.”

“Você vai morrer.” Max disse como uma fúria que eu desconhecia até então.

A Brooke de antes do acidente estava certa em não ter contado nada para o Max, mas a Brooke depois do acidente não se lembrava que Richard era tão perigoso e acabou contando demais pro Max.

Como estou arrependida...

“Sério?” Richard estava cheio de cinismo “E a quem o senhor está dando ouvidos? A uma piranha sem memórias? Ah, por favor, os dois são patéticos!”

“Aí que se engana, Richard.” Eu o disse “Eu me lembro do suficiente.”

“Como o que, minha querida?” Richard perguntou.

“Que tal do dia que você me violentou?” Eu o perguntei “Ou do dia da nossa linda lua de mel? Aquela que você me espancou e me fez perder a única coisa que me fez casar com você. E ainda por cima tive que ouvir depois da minha própria mãe que matei meu pai em vão porque nem segurar uma criança eu tinha capacidade de fazer.”

“Não vem jogar a culpa pra cima de mim não!” Ele se defendeu como o bom advogado que era “Você que era a piranha safada que ficava toda se insinuando pra mim desde os 11 anos de idade. E fazer o que se me apaixonei pela piranha safada que é?”

O sangue de Max ferveu, então ele partiu pra cima de Richard e lhe deu um pelo soco. Ele só não deu mais outros porque eu intervim.

“Não Max!” Eu disse “Se o matar estará se igualando à ele.”

Max, por sorte, me ouviu e disse para Richard: “Ela está certa. Se eu te matar vou me igualar a esse ser desprezível que você é.”

Max deu as costas para Richard e me disse: “Vamos embora, Brooke.”

Mas de repente Richard estava de pé e com um belo revólver em sua mão: “Antes tivesse me matado ou não me daria essa bela chance agora.”

Ele atira em Max, que em poucos segundos estava estirado no chão com seu sangue se espalhando pelo o tapete do quarto.

“Não!!!!” Eu gritei me jogando de joelhos ao lado de Max “Acorda, pelo amor de Deus.”

Ele não tinha sinal de vida, ainda me pergunto se está morto ou não. Richard se recusa a me dizer.

“Que pena, sujou o tapete.” Richard disse.

“Eu te odeio.” Disse ainda no chão.

“Pense pelo o lado positivo, meu amor.” Richard disse “Agora vou ter todo o tempo do mundo só pra você, já que vamos ter que fugir, não é mesmo? Ou você quer mesmo ser presa?”

“O quê?” Estava incrédula.

“Meu amor, você acha mesmo que os policiais vão acreditar que fui eu que matei o homem?” Richard me perguntou “Eu sou um advogado importante e influente e você, querida, é só uma traumatizada que não se lembra de nada.”

“Você é nojento.” Eu o disse com as mãos em um dos pulsos de Max “E Max ainda está vivo.”

“Não se o socorro demorar muito.” Richard disse me pegando pelo braço.

“O que está fazendo?” Eu o perguntei.

“Nós estamos indo embora daqui.” Richard me disse “Ou você quer ser presa?”

“Você vai ser preso seu idiota!” Eu disse e Richard se estressou.

“Cala a boca!!!” Ele disse batendo com a minha cabeça tão forte contra uma parede que me fez desmaiar até o momento que já sabem.

Eu estava naquele porão amarrada a uma coluna de ferro apenas de calcinha e sutiã. Realmente Richard era um tarado.

Me perguntou se ele  já havia abusado de alguém antes de mim ou quem sabe até depois.

“Por que está tão caladinha, meu amor?” Aquele ser desprezível ousou me perguntar.

“Pensava em Max.” Fiz questão de desafiá-lo.

“Hora do banho, amor.” Richard disse pegando o balde e o enchendo com água gelada.

“Você acha mesmo que vai me fazer amá-lo me torturando?” Eu o perguntei.

“Você já me ama.” Ele disse “Só não sabe disso ainda. E cada vez que falar no nome desse traste vai levar um castigo.”

Ele jogou o balde de água em mim.

Eu me segurava pra não gritar ou chorar de frio. Estávamos no inverno, aquilo era maldade.

“Você fica linda molhadinha.” Ele disse se aproximando de mim, então comecei a chutá-lo para que não chegasse perto de mim.

“Olha, que eu te jogo outro balde desse, em?” Ele disse se agachando na minha frente.

Eu parei de chutá-lo imediatamente.

“Boa menina.” Ele disse.

“Mas me diga por favor.” Eu o disse “Ele ainda está vivo?”

“Ai, Brooke!” Ele se levantou “Como é que eu vou saber? Eu vim pra cá naquele exato instante.”

“Se você descobrir pra mim eu juro que nem tento fugir de você.” Eu o propus “Eu serei sua, só sua.”

A repugnância que sentia dentro de mim era enorme, mas era para saber de Max. Esse seria o único jeito de descobrir se ele estava bem.

“Eu vou descobrir pra você.” Richard disse indo até a porta do porão “Lana!!!”

Ele chamou minha irmã, o que me deixou intrigada: “Lana?”

“Oi?” Ela disse indo até Richard.

“Lana!” Eu disse “O que está fazendo aqui?”

“Eu moro aqui, esqueceu?” Ela me disse como se eu ali presa fosse algo natural pra ela.

“Cadê a mamãe?”

“Ela ta passando uns tempos em LA.” Richard respondeu “Paguei essa viagem pra ela em troca desse esconderijo para você. Acredita que ela não queria ajudá-la?”

“Ela sabe de tudo?” Eu estava enojada com tanta hipocrisia.

“Se eu sei querida...” Lana respondeu “Mas o que vocês querem?”

“Além de você...” Richard disse pegando minha irmã pela bunda e começou a beijar o pescoço dela.

“Depois, depois.” Ela disse com um sorrisinho safado de dar ânsia “O que quer, gostoso?”

“Descobre pra mim se o tal Max está vivo.” Ele a ordenou.

“Não precisa.” Lana disse “Claire ligou pra cá querendo saber se você apareceu aqui com a Brooke e aí acabou que a tonta me contou tudo o que aconteceu e Max está fora de perigo no hospital.”

“Viu, Brooke?” Richard disse “Ele está vivo, ou seja...”

“Eu serei sua.” Disse com nojo.

“Exato.” Ele disse vindo pra cima de mim, mas antes ele se virou pra Lana e disse: “Pode deixar que à noite eu sou seu, ta minha gostosa?”

“Não sou ciumenta.” Ela disse fechando a porta do porão.

Que nojo eu sentia de todos eles, Richard, Lana, minha mãe... O que Richard disse para minha mãe pra ela me odiar assim? Já que ela sabe desse tudo que Richard pode muito bem ter inventado.

Enquanto minha mente pensava em um jeito de escapar daquilo Richard me possuía, mas só de corpo. De alma jamais.

Não sei qual o problema dele em rasgar minhas lingeries ou qualquer coisa que eu vestia, acho que ele via prazer em depois ter que me ver apenas nua porque não teria nada pra eu vestir.

Eu estava cansada daquele joguinho dele.

“Richard.” Eu disse enquanto ele já gozava.

“Não fala.” Ele disse “Quebra o clima.”

“Me solta.” Eu o disse.

Ele de repente começa a rir, então se levanta saindo de perto de mim. É, eu fiz o cara brochar...

“E por que eu faria isso?” Ele me perguntou.

“Porque se me soltar te farei o homem mais feliz do mundo.” Eu o disse “Me darei a você como jamais me dei a Max.”

Ele tinha gostado da idéia e eu sabia disso.

Quanto a mim, não mentia para Richard. Eu de fato o faria pensar que eu o amava pra na melhor oportunidade fugir dali.

Ele me solta e me pega pela cintura trazendo-me para perto de seu corpo.

“Agora me faça o homem mais feliz do mundo.” Ele disse.

Agora eu teria que agüentar o tranco e cumprir com a minha promessa por mais difícil que fosse.


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Notas finais do capítulo

No próximo cap. eu vou fazer um pouquinho diferente... Conto com vocês no próximo, em!!
Bjss!!



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