You Will Always Find Your Way Back Home escrita por DarkAngel


Capítulo 2
Capítulo 1 - Bem vindos a Forks! - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Como esse capitulo ficou grande, eu dividi ele em duas partes
Vou postar a primeira agora e a outra eu posto amanha
Espero que gostem ;)



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POV Bella

Eu estava perdida em pensamentos, arrumando minha mala, quando Rose, minha colega de quarto me chamou.

- Bella, BELLLLLLAAAAA! 

Ela já havia perdido a paciência e estava gritando e agitando as mãos na minha frente.

- Desculpa, estava pensando em como devem estar as coisas em casa, com a minha chegada.

Ela sorriu.

- Nossa, você tem sorte demais de morar numa casa como aquela – os olhos dela brilhavam enquanto falava.

- Eu não moro lá, Rose. Eu sou filha do motorista, eu moro no pequeno barracão dos fundos.

Eu estava colocando as últimas peças de roupa na 3ª mala que eu enchia. Eu tinha ficado um pouco consumista quando fui para Paris. Em uma das malas haviam só sapatos e nas outras duas tinham roupas. Eu me sentei em cima da mala e comecei a pular. Rose riu de mim.

- Dá pra ajudar ou vai ficar rindo? – eu perguntei e ela foi procurar o zíper.

Antes que ela pudesse chegar perto, as rodinhas da mala deslizaram sobre o cetim da roupa de cama e eu cai com a mala no chão, fazendo um grande barulho. Eu ri e ela riu junto. Ouvimos batidas na porta. Devia ser a diretora do colégio, já que algumas garotas também estavam indo embora, ela passava pra se despedir. Rose só iria na próxima semana. Ela abriu a porta e a diretora entrou no quarto. A Sra. Stanley era simpática e nós éramos amigas, podemos dizer assim. Ela me olhou, eu estava em cima da mala, com roupas espalhadas em volta. Ela sorriu e veio até mim, estendendo a mão para eu me segurar e levantar. Sorri de volta e peguei sua mão. Ao me levantar, ela me abraçou e eu a abracei de volta, chorando.

- Vou sentir sua falta – eu disse, entre soluços.

- Eu também – disse ela, secando minhas lágrimas com a ponta dos dedos – mas fique feliz, está voltando para seu lar, será muito mais feliz lá.

Eu a abracei novamente, e ela saiu. Eu esperava mesmo que eu fosse mais feliz lá. Eu estava pensando muito como seria reencontrar Edward depois de todos esses anos. Eu me lembro que ele sempre foi bonito, mas eu não sabia como ele estava, nunca havia visto nenhuma foto. Pensar nele me deixava nervosa. Consegui fechar minha mala, a muito custo e a diretora voltou com uma camareira para me ajudar com as outras malas
. Ela desceu com duas e depois voltou para pegar a outra. Eu me despedi de Rose, com muito choro e peguei minha pequena mala de mão e a sacola onde eu havia colocado presentes que eu comprei para todos. Inclusive para Edward. Passei pelos corredores olhando tudo. Sentiria falta daquele castelo medieval. Eu adorava estar lá. Desci as escadas e passei pelo salão, indo em direção a porta principal. Dois camareiros estavam na grande porta de madeira, que dava para a frente da escola. Quando eu acabar de sair por ela, minha vida seria outra. Eu me aproximei e eles abriram a porta como nos filmes, e eu passei. Dei uma última olhada para lá, com as lágrimas já escorrendo, e fui em direção ao carro que me esperava a poucos metros.

Sequei minhas lágrimas e entrei. Ainda olhava para trás às vezes, e via o imponente castelo ficando para trás. Eu resolvi parar de olhar e ficava admirando a paisagem da cidade que eu estava deixando para trás, as belas lojas e fiquei perdida em pensamentos até chegarmos ao aeroporto. Meu vôo atrasou alguns minutos e quando estávamos para decolar, me deu vontade de chorar novamente. Resolvi parar de pensar nisso e pensar no que me esperava pela frente. Eu teria que recomeçar tudo de novo em Forks, já que eu não ia para lá nunca, nem nas férias. Eu achava que era melhor eu não ir para não encontrar com Edward. Mas eu sabia que haveria uma hora em que eu teria que enfrentá-lo em casa. E essa hora estava chegando. Eu acabei cochilando no vôo e sonhando com minha despedida com Edard. Eu acordei bem na hora que eu estava beijando-o. A aeromoça estava me acordando. Havíamos chegado ao meu destino. 
Eu desci, passei pelo portão de desembarque e fui até o corredor das malas despachadas. Peguei minhas pequenas três malas e joguei no carrinho do aeroporto, não ia conseguir puxar as três juntas, sem contar nas sacolas minha pequena bagagem de mão. Eu procurei por meu pai, ou Alice ou Esme. Eu avistei um cara por volta dos cinquenta anos, com uma placa pequena de cartolina, escrito: ''bem vinda de volta Bela'' e reconheci meu pai. Meus olhos se encheram de lágrimas e larguei o carrinho para abraçá-lo.

- Que saudade – meu pai dizia ao meu ouvido.

- Também senti muitas saudades pai. 

- Você cresceu pequena, não muito, mais cresceu – ele sorriu, batendo a mão de leve na minha cabeça.

- Nossa, isso levanta meu ego! – brinquei e nós rimos juntos.

- Bella, tenho que te dizer uma coisa. Bom não é ruim, mas acho que você não vai ficar muito a vontade com isso.

- Para de enrolar e fala logo pai – eu disse, pegando o carrinho de malas e indo junto com ele para o carro. Ele me parou.

- Bella, Dona Esme me pediu para deixá-la ficar na casa deles, ao invés da nossa. Ela arrumou um quarto para você, com a ajuda de Alice, acho que foi idéia dela. Por favor, eu tentei fazê-la mudar de idéia e não consegui. Tente ser educada e aceite, ok?

Suspirei.

- Como? 

- Eu sei que você mal chegou e já fui dando a noticia assim, mas quero pedir pra você não tratá-la mal nem nada. Apenas aceite e agradeça. Porque não acho que ela vá parar por ai.

- Ok – consegui dizer.

Dona Esme era como Alice. Entusiasmada com tudo que acontece. E eu tenho certeza que isso era idéia de Alice também. Dona Esme não faria isso tudo sem ela. Alice me conhecia o suficiente para ajudá-la. Continuamos a andar e paramos na frente de uma Mercedes preta. Havia uma mulher bonita e elegante, por volta dos cinquenta anos. Ela sorriu para mim. Devia ser Esme. Eu sorri de volta, educada e ela veio me abraçar, enquanto meu pai colocava minhas coisas no porta malas da Mercedes. - Querida, como você está linda – ela disse, me soltando e me olhando, com seus braços ainda nos meus.

- E estou vendo que tem bom gosto também. 

Sorri para ela.

- Obrigada.

- Viu como ela cresce Dona Esme? – meu pai disse, vindo ao nosso encontro e parando de frente a ela. 

- Ela está uma moça linda. Vou te apresentar ótimos amigos de Edward.

Ela continuava sorrindo. Oh não, Edward? Tinha que tocar nesse nome agora. Eu apenas sorri, pra não fechar a cara, e me dirigi para a porta do passageiro da frente do carro e abri. 

- Querida, você vem atrás comigo? – ela pediu, agora com um pouco de vergonha.

- Claro – sorri.

Fechei a porta e entrei com ela atrás. Acho que ela queria que eu me sentisse como uma das donas da casa. Minha mãe morreu quando eu tinha apenas três anos de idade e desde então Dona Esme me tratava como uma filha. Graças a ela eu nunca me senti sozinha, como uma garota órfã deveria se sentir. E eu era muito grata à ela. 

- Paris fez muito bem a você Bella – ela disse, quebrando o silêncio.

- Bom, eu fiquei um pouco consumista depois de alguns anos lá - respondi, rindo.

- Mas isso é ótimo! Três malas ainda foi muito pouco que você trouxe. – ela riu junto.

- Uma só de sapato. 

Ela olhou para mim e sorriu.

- Essa é a minha garota!

Todos nós rimos, até meu pai, que estava alheio a conversa. Eu estava louca para chegar a casa. Queria ver Alice, contar as novidades do colégio. As últimas vezes que nos falamos foi muito rápido. Estávamos planejando minha volta e nem falávamos de mais nada. Chegamos a casa. Estava como eu me lembrava que ela era. Enorme, linda e branca. Meu pai colocou o carro na garagem e nós descemos. O jardim era o mesmo, a piscina a mesma e a fachada da casa também. Era tudo como eu me lembrava. Eu peguei minha sacola e minha mala pequena, enquanto um serviçal da casa ajudava meu pai com as outras malas. Fomos para dentro e paramos na sala principal. Havia mudado um pouco as coisas por dentro. Havia sofás de couro branco, com pequenos detalhes em preto, a mesinha de centro também era com as duas cores. A casa estava mais elegante do que antes.

- Está lindo aqui Dona Esme– eu admirei.

- Só Esme querida. Fazia muito tempo que você não vinha para cá. Achei que nem fosse querer mais voltar – ela brincou.

Nesse instante eu vi Alice correr pelas escadas e vir me abraçar.

- Ai amiga que saudade – ela dizia em meio as lágrimas.

- Eu também senti muito a sua falta, aquela escola não era a mesma sem você – eu havia soltado a sacola e a bolsa no chão.

- Temos que colocar as fofocas em dia – ela sorriu e piscou.

- Concerteza – concordei.

- Vem, vou te mostrar seu quarto.

Peguei minhas coisas e ela saiu me puxando. Esme e meu pai vieram junto com o serviçal levando minhas malas. Alice apontou para uma porta aberta.

- Esse é meu quarto, ao lado do seu, e o do outro lado é o de Edward. O dos meus pais fica no outro corredor.

Ela segurou a maçaneta da porta do meu novo quarto e abriu lentamente. O quarto era lindo. Lilás com alguns detalhes em rosa e roxo. Eu adorei.

- É lindo! – eu disse encantada – muito obrigada Esme.
- De nada querida. Agora descanse um pouco. A janta será servida por volta da 21h, ok?

- Tudo bem.

Todos se retiraram, inclusive a Alice. Resolvi desfazer as malas e depois tomar um banho. Coloquei minhas roupas todas organizadas no closet e separei um pijama para dormir um pouco. Tomei um banho e me deitei. Quando acordei já eram 20h30min e eu iria me atrasar. Levantei rápido e tomei outro banho. Corri até o closet e escolhi uma saia branca com uma bata rosa claro e salto. Eu tinha muitos saltos, não era de andar muito de sandálias baixas. Eu peguei a sacola de presentes e sai. Alice saía do quarto dela no mesmo momento.

- Amiga, você não acredita no que o Edward me disse quando soube que você está aqui.

- O que? – tentei parecer o menos interessada possível.

- Quero ver como ficou aquela garota beijoqueira – ela imitou a voz do irmão e caiu na gargalhada.

- Vamos descer – eu disse simplesmente.

Ao chegar ao topo da escada eu vi Esme, Dr. Cullen e Edward, eles estavam num circulo e Esme e Dr. Cullen estavam de costas. Eu olhei para Edward. Ele estava mais lindo do que antes. Tinha os cabelos num tom de castanho acobreado e os olhos verdes estavam iluminados e brilhantes. Quando Esme e o marido repararam que Edward estava parado, atônito, se viraram e me viram. Eu também estava parada na escada, até que Alice meio que me empurrou. Dr. Cullen era tão lindo quanto o filho. A diferença era a idade. Edward tinha a cor dos cabelos igual ao do pai. Já Esme tinha os cabelos num tom de chocolate. Ele parecia jovem, apesar dos seus cinquenta e poucos anos. Era lindo, como todos naquela casa. Todos sorriram e eu fiquei com a expressão serena. Desci e me virei para Dr. Cullen.

- Quanto tempo Bella, você está linda – ele me abraçou e eu o abrecei também.
Edward me olhou surpreso e sorriu. Ok, eu confesso que quando eu vi seu sorriso pra mim eu quase tive um troço. Sorri de volta pra ele. Meu coração estava quase parando e eu tinha esquecido de respirar. Disfarcei e me virei em direção aos outros.

- Trouxe lembranças de Paris a todos – anunciei, levantando a sacola e encarando Edward.

Abri a sacola e peguei o de Esme. Estavam todos embrulhados e nomeados. Ela abriu o pacote e viu uma pequena gargantilha de ouro branco. 

- Oh Bella, obrigada, é linda – agradeceu. 

- De nada Esme – sorri – Alice? 

A chamei e entreguei seu presente sorrindo também. A afobada rasgou o embrulho e viu uma echarpe verde com brilhos que havia me encantado. 

- Vão te chamar agora de ''a garota da echarpe verde'' – ri e ela riu junto, me abraçando para agradecer.

- Dr. Cullen? – estendi o pacote e ele pegou.

- Só Carlisle, Bella. Obrigado.

Ele abriu o pacote e viu uma gravata azul e roxa. Última moda em Paris. Virei-me para Edward, agora indiferente.



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Notas finais do capítulo

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