You Will Always Find Your Way Back Home escrita por DarkAngel


Capítulo 10
Capítulo 8 - Victória e James


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews e desculpem a demora pra postar! E desculpem por não responder os reviews ;/
LEIAM AS NOTAS FINAIS
Ps: A fic já ta no final, faltam só 2 capitulos pra acabar



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POV Bella

Passamos a tarde inteira conversando. Eu não falei nada, mas eu estava passando muito mal, acho que eu já estava entrando em trabalho de parto, mas não me desesperei. Alice estava indo com Ângela quando minha bolsa estourou.

- O que é isso no chão? – Ângela perguntou, olhando para um liquido perto dos meus pés e Alice olhou para mim e depois para minhas calças.

- Bella! OMG! Vem! 

Ela praticamente me arrastou e nós fomos para o hospital. As contrações já estavam muito fortes e eu já havia entrado em trabalho de parto. Eu olhei pela janela e reconheci o caminho. 

- ALICE PARA O CARRO! AGORA! – gritei. 

Ela estava me levando para Carlisle. Edward iria descobrir. Alice entrou no estacionamento e já havia uma maca me esperando e Carlisle ao lado.

- Você devia ter me dito Bella.. – ele começou.

- Muitas coisas deviam ter sido ditas, Carlisle. – eu fui fria, mesmo ele não tendo culpa de nada.

Ele se calou e me levou para uma sala, que eu julgava ser a de parto.

- Quer que avise alguém? – esse alguém ele insinuava Edward. 
- Não. Por favor. – eu gemi.

Carlisle já estava pronto e estava instruindo a equipe médica.

- Carlisle... – eu murmurei e ele me olhou e veio ao meu lado – são dois... parabéns vovô!

Ele sorriu, com lágrimas nos olhos e eu já não sentia nada, apenas obedecia aos comandos dele. Ouvi um choro seguido de outro. Meus bebês...

- Bella, qual será os nomes? É um casal... – ele murmurou, eu estava muito cansada.

- James e Victória – e ai eu apaguei.

Acordei no quarto do hospital, com meu braço preso ao soro. Olhei para o lado e Alice estava sentada na cadeira ao meu lado, dormindo e segurando minha mãos esquerda (que estava mais perto dela), entre suas duas pequeninas mãos. Sorri instantaneamente. Olhei em volta e vi meu pai e Ângela dormindo no sofá ao lado da porta. No meu canto direito havia dois berços de vidro, com meus dois anjinhos, provavelmente dormindo. Senti uma felicidade e tristeza enorme; eu era mãe, de filhos do Edward! E ele nunca saberia. Soltei-me com cuidado de Alice e levantei, tirando o soro do meu braço. Fui até os dois berços e fiquei olhando meus bebês: James e Victória [n/a: os filhos da Bella e do Edward, pra quem não lembra]. 

Eles eram incrivelmente parecidos com Edward, principalmente James. A mesma pele branca, a boca avermelhadinha... Não tinha como dizer que não eram filhos dele. E eu amava aquelas três criaturas. Sim, eu ainda amo o Edward... Aquela altura eu já estava chorando, enquanto olhava para meus filhos, mas eu segurava meus soluços. Carlisle entrou no quarto carregando alguns balões prateados e flores. Ele as colocou em um canto e me deitou novamente na cama. Pegou James no berço e me entregou para amamentá-lo, enquanto ele segurava Victória.

- Bella, eu contei à Edward. Ele é o pai e tem direito de conhecer as crianças, mesmo vocês não ficando juntos. 

- Carlisle...

- Ele está ai fora.. Quer conhecer os filhos...

- Foi ele quem mandou isso tudo?

- Foi... Edward também os registrou, antes que você não o deixasse colocar nosso 
sobrenome. 

- O mande entrar... – eu murmurei, olhando para James. 

Eu deitei James ao meu lado, entre meu corpo e um travesseiro e peguei Victória dos braços de Carlisle para amamentá-la. Meu pai, Ângela e Alice já haviam saído do quarto e eu nem tinha percebido. Carlisle se retirou e eu tentava focar minha atenção e nervosismo na face serena da minha filha, que dormia tranqüila nos meus braços.

POV Edward

Depois da palhaçada que Tânia fez, eu acabei perdendo a Bella e meu filho, ou melhor, achei que perdi, porque ela ainda estava grávida e teve 2 bebês. Meus filhos, nossos filhos, fruto do nosso doce amor. Quando meu pai me ligou avisando eu entrei em choque. Bom, desde quando Bella se foi, eu passei a viver por viver, eu olhava para o vidro de perfume, ainda cheio, que ela havia me dado quando voltou de Paris. Eu usava esse mesmo perfume, mas o que ela me deu, eu deixei guardado, de lembrança. E a única coisa que eu era capaz de fazer, era chorar e chorar, as lágrimas pareciam não ter fim. Eu havia parado de me barbear e quase não comia. Vivia no trabalho. Ninguém suportava ficar no mesmo ambiente que eu por muito tempo. Eu estava tão melancólico que nem eu mesmo me suportava. Depois daquele telefonema, eu corri para o banheiro, me barbeei e arrumei meu cabelo, que estava crescendo e cheio de nós, fiz um topete à lá Edward Cullen e corri para meus filhos. Minha mãe viu minha animação quando passei pela sala, mas não perguntou nada.

Corri até ela e a peguei no colo, a girando no ar.

- Eu sou pai! Bella não perdeu nossos bebês. 

Ela sorriu e me apressou, dizendo que depois queria detalhes.

Corri pelas ruas, mas antes encomendei balões e floras, para chegar ao quarto de Bella a cada 1h. Passei no cartório e registrei-os com os nomes que Bella e eu havíamos combinado: James e Victória. Quando cheguei ao hospital, todos me parabenizaram, afinal, eu era filho do clinico geral do hospital, todos me conheciam. Depois de muitos abraços, consegui, finalmente, entrar no corredor onde estava Bella. A essa altura, ela já devia saber que nossos filhos estavam registrados, pois eu avisei meu pai para dizer à ela.

Todos estavam no corredor, Alice, Ângela e Charlie. 

Alice e Charlie se colocaram ao meu lado, enquanto Alice pegava minha mão, Charlie apertou meu ombro e assentiu com a cabeça, dizendo que apoiava. Sorri aliviado e meu pai saiu do quarto. 

- Ela está te esperando – ele disse, tranqüilo e saiu. 

Fui em direção à porta e respirei fundo antes de entrar.

POV Bella

Eu olhava para a porta a todo instante. Quando eu vi uma mão branca eu desviei meu olhar rápido para Victória novamente. Edward se aproximava lentamente, talvez com medo ou ansioso. Olhei para cima e vi aquele mesmo rosto que eu sonhava todas as noites, que eu pensava o tempo todo... Aquele brilho no olhar que me fascinava. 

Suas esmeraldas verdes exalavam felicidade, esperança, e principalmente, amor... Ficamos por um tempo nos encarando, até que eu senti Victória engasgar e a tirei do meu peito, colocando-a para arrotar.

- Posso? – ele estendeu os braços para minha, quer dizer, nossa filha.

A voz dele era a mesma que eu me lembrava, doce, rouca, suave e sexy, com o puro sotaque britânico. Entreguei Victória a ele, que a pegou sem jeito e com delicadeza. Eu senti as lágrimas vindo, mas me controlei. Peguei o James que ainda estava na cama e o coloquei deitado nos meus braços.

- Assim... – eu disse, fazendo o movimento com James e ele repetindo com a minha... er, nossa pequena. 

Ele a segurava com tanta delicadeza e medo... Edward olhava para nossa filha e literalmente babava. Ele percebeu que ela estava com a roupinha que ele havia comprado, caso fosse menina, e começou a chorar silenciosamente. Eu deixei minhas lágrimas escaparem.

- Minha filha... – Edward sussurrou, com voz de choro. – Parece com você. 

Ele sorriu para mim.

- Eles têm muito de você – eu disse, olhando para James e depois olhei para ele, sorrindo também.

- Me deixa pegar meu filho? – ele pediu, com medo de rejeição.

Ele colocou Victória de volta no berço e pegou James do meu colo. 

- Bella, eu tomei a liberdade de registrá-los, tudo bem? – ele perguntou, fitando o bebê, ao invés de olhar para mim.

- Sim... Que nome deu à eles? 

- Victória e James Cullen – ele disse, colocando James no berço.

Eu sorri ao vê-lo dando um pequeno beijo na testa dele e retornando ao meu lado. Eu poderia esquecer tudo o que aconteceu, só de ver aquela cena novamente.

- Obrigado – ele sussurrou, se sentando na cadeira e pegando minha mão.

- Pelo que?

- Por eles, por essa felicidade que você está me dando.

Eu apenas assenti e o vi levantar.

- Você quer que eu pegue alguma roupa, alguma coisa dos bebês? – ele perguntou, me olhando.

- Sim, tem duas bolsas em cima da cômoda do quartinho deles, tem tudo o que eu preciso e uma bolsa no canto do meu quarto, com roupas minhas. Peça meu pai para ir e pegá-las para mim, por favor.

Eu pedi, não queria que ele fosse embora, por mais que depois não ficaríamos juntos. Ele já devia estar em outra, mas eu ainda o amava. 

- Não quer que eu busque para você? – ele perguntou receoso.

- Eu gostaria que ficasse aqui, pelos bebês... – e por mim, acrescentei na minha mente.

Eu vi seus olhos brilharem e depois se ofuscarem novamente.



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Notas finais do capítulo

Gente, acho que vou viajar, ou seja, eu agora só devo postar na terça ou na quarta... espero que entendam!!
Reviews??