Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 29
Capítulo 28 - Estripador




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POV Damon

Stefan tinha sumido, não conseguia se quer falar com ele simplesmente sumira no mapa.

A pobre a Elena estava em casa, além de ter de aguentar as próprias dores e os próprios problemas, agora tinha que lidar com o sumiço repentino do Stefan.

Eu até pensava que ele pudesse estar morto sábia que ele não tinha ido de bom grado com o Klaus, então certamente o mesmo o matara, mas, esse era um pensamento só meu e Elena nem se quer imaginava ele.

- Se não o achamos é porque ele não quer ser encontrado – disse tentando fazer com que ela quisesse esquecer.

- O Stefan não é assim Damon.

- Elena…

- Eu vou continuar procurando, seja lá onde o Klaus tenha o levado eu vou encontra ló.

- Você? Sozinha com o original ciumento e a loira bipolar? Só tenho uma coisa para te dizer boa sorte.

- Se você não vai me ajudar ou vou sozinha – disse se levantando.

Eu fui mais rápido e peguei a pelo braço, ela me olhou feio, mas, eu não me importei e sorri.

- O dia está quase anoitecendo, vamos esperar até amanhã.

- Vou embora – disse ela.

- Não, não vai.

- Por quê?

- Esqueceu que você está morta para o Klaus? Já imaginou se ele encontra você na rua andado alegre e feliz?

- Mas, eu não vou deixar o Jeremy.

- Calma Leninha, ele está com o Ric e além do mais você pode ficar no quarto do Stefan eu não vou morder você – disse mostrando minhas presas.

- Você venceu – deu um meio sorriso.

- Nós vamos encontra ló Elena.

- Talvez nós encontremos apenas o Estripador – disse

- Ele voltou a ser o Stefan uma vez, faremos de novo.

Então ela subiu as escadas e eu me sentei no sofá, tomando um copo de uísque até que meu celular em meu bolso vibrou.

- Alô Damon? – pergunto meu irmão do outro da linha

- Ah, vejamos só quem é vivo sempre aparece.

- Quero lhe pedir uma coisa, proteja a Elena.

- Onde você está?

- Com o Klaus, hipnotizado, mas, não é da sua conta, apenas a proteja.

- Eu vou te ajudar

- Não quero sua ajuda, não quero que me encontre apenas não deixe a Elena fazer nada de idiota.

Então ele desligou, só conseguia pensar uma coisa Elena tinha razão o estripador estava de volta.

Como eu contaria isso a ela? Taquei o copo de uísque na parede enquanto via ele se espatifar em milhares de cacos de vidro.

- Droga – murmurei.

Até quando aquele maldito do Klaus iria tirar tudo de mim?

Subi as escadas, para contar para a Elena sobre a ligação de Stefan, se eu lhe contasse agora ela dormiria depois e amanheceria bem, agora se eu deixasse para contar amanhã teria que enfrentar isso com os olhos abertos durante todo o dia.

Bati na porta do quarto e abri Elena já estava deitada e coberta, levantou apenas a cabeça e disse com os olhos meio fechados.

- Pode entrar – disse sonolenta

- Stefan ligou – disse fechando a porta trás de mim.

Elena agitou-se, mas, ainda continuou deitada ocupei então o lugar sentado ao pé da cama.

- Mesmo? – sorriu um meio sorriso.

- Mesmo, mas talvez você não vá gostar de ouvir o que ele me disse.

- Eu aguento Damon – disse ela

- Toda vez que você disse eu aguento Damon sempre acaba em choro e tudo que nós menos queremos agora é uma Elena chorona – sorri.

- Pode falar de uma vez?

- Bem… - contei a Elena o que Stefan tinha me dito nos poucos minutos no telefone, na hora o sorriso da mesma morrera e quebrara em milhares de pedaços.

- Ele não quer ser encontrado e ainda está com o Klaus – disse ela.

- Eu sinto muito Elena, mas é melhor nós deixarmos ele.

- Não podemos…

- Se nós fomos encontrar ele Klaus vai achar você e seja lá o que John tenha feito não vai servir de nada.

- Damon, mas o Stefan…

- Não estamos lindando com o Stefan e sim com o Estripador.

No escuro do quarto eu podia ver as lágrimas caírem brilhantes como diamantes bem polidos, não sábia o que dizer eu nunca fora bom com essas coisas.

- Parece que as pessoas simplesmente estão sumindo da minha vida

- Olha, eu sinto por você ter que fazer parte desse mundo, mas, você é especial Elena, nenhum outro mundo seria perfeito como esse maluco em que você vive.

- Eu não sou especial, sou apenas uma… causa perdida.

- Uma menina uma vez me disse que eu não era uma causa perdida eu apenas estava perdido, quem sabe não sirva para você.

Elena sorriu no escuro.

- Porque não deixa que vejam a bondade em você? – perguntou.

Deitei ao seu lado e apoie meu braço em minha nunca, Elena estava deitada de barriga para cima encarando o teto.

Suspirei e disse:

- Porque quando veem a bondade, esperam bondade. E eu não quero ter que viver nas expectativas de ninguém.

Elena agora olhava para mim surpresa, então vagarosamente me levantei e sai, não podia ficar tão perto dela daquela maneira e além do mais o meu irmão Ste, só tinha sumido há um dia, deixa mais um tempo e eu e a minha cunhadinha nos entenderíamos mais tarde.

Desci as escadas e me sentei no sofá pegando uma bolsa de sangue. Quando me virei para observar à lareira Elijah aparecera sem mais nem menos, engomadinho como sempre.

- É uma pena que vampiros não precisem de convite para entrar na casa de pessoas… mortas – disse irônico.

- É que na verdade deveríamos mudar o nome de Mansão Salvatore para Casa da Mãe Joana – disse sorrindo.

- Deveriam mesmo – brincou.

- O que você quer? – assumi um tom sério, lembrando de que Elena dormia no andar de cima.

- Um acordo – disse

- Não faço acordo com a sua família

- Mas… - começou a dizer.

- Mas, nada onde você estava no dia do ritual?

-Ocupado com coisas mais relevantes – disse cordial.

- Ocupado de mais para honrar sua promessa? – questionei.

- Não volto atrás da minha palavra por isso estou aqui.

- Só que eu também não volto atrás da minha palavra e eu disse uma vez não confio em você e muito menos gosto de você.

- E se eu lhe dissesse que eu tenho uma arma contra o Klaus.

- E se eu dissesse que está mentindo?

- Mas, eu tenho meu pai deixou algumas coisas antes de… sumir.

- Se eu decidisse aceitar sua ajuda, o que você ganha com isso?

- Meu motivo não é da sua conta.

- Então sua ajuda não é da minha o irmão é seu resolvam seus problemas sozinhos – disse irônico.

- É que não é a minha namorada que meu irmão está atrás – disse irônico.

- Elena está morta – disse sério.

- Ela está em algum canto dessa casa – sorriu.

- Quer conferir?

- Fazemos assim se você encontra lá, eu aceito o sua proposta.

- Tudo bem – disse

Droga! Achei que o engomadinho não fosse querer.

Corremos até o andar de cima, abriu todos os quartos e quando chegou ao do Stefan apenas consegui pensar em Elena.

Mas, assim que ele abriu o quarto estava vazio, porém o medo não cessou dentro de mim, onde estava Elena?

- Bem, mesmo estando certo, a proposta ainda está de pé – Disse antes de sumir da casa.

A pergunta de um milhão de dólares, onde estava Elena?


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