The Only Exception escrita por May


Capítulo 25
I guess I'm dreaming again


Notas iniciais do capítulo

sinceramente ia postar primeiro em november rain e ia demorar para postar o próximo caps aqui, tava vendo o que ia fazer, mas ai vi os lindos reviews de vocês, que foram bem rápidos e também uma linda recomendação da maymellark (fofa muito obrigada, esse capitulo é pra vc) isso me incentivou demais e escrevi hoje mesmo :P
espero que gostem e não me matam kkk
Tradução da música : Acho que estou sonhando de novo da música CrushCrushCrush - Paramore



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- O que vocês estão fazendo aqui? – Torno a perguntar, me apoio na porta para não cair.

- Desculpa ai interromper a noite de garotas, mas resolvemos dar uma passadinha. – Diz Gale.

- Como vocês descobriram onde é minha casa? Nunca vieram aqui. – Falo ignorando tudo e querendo saber dessa história direito.

- Digamos que tivemos uma ajudinha. – Peeta diz olhando pra Madge.

- MADGE. – Grito, será possível que ela não pode aguentar uma noite de garotas sem os meninos.

- Desculpa tá, eles insistiram. – Ela diz na defensiva.

- Não vai convidar a gente pra entrar? – Cato pergunta.

- Ah, agora que eles estão aqui, deixa eles entrar. – Clove diz com um sorrisinho.

Balancei a cabeça negativamente.

- E se meus pais chegarem aqui? – Pergunto.

- Nós nos escondemos. – Marvel diz.

- É, aposto que eles nem vão vir também. – Johanna diz.

- Ok, né, como todas querem, podem entrar. – Falo me rendendo.

Todos ficam animados, os meninos entram e eu fecho a porta. Peeta me abraça por trás.

- Obrigado por deixar. – Ele diz no meu ouvido.

- Por nada, mesmo que a ideia não era noite de meninas e meninos. – Falo sorrindo.

- Planos mudam. – Ele diz.

- Às vezes, gosto quando eles mudam. – Falo.

- Eu também. – Ele concorda.

Viro-me em sua direção e ele me dá um beijo.

- Andou bebendo Katniss? – Ele pergunta olhando nos meus olhos.

- Só um pouquinho. Também sou filha de deus. – Falo sorrindo.

- Uhum, acha que vou brigar com você? Quando conheci você, você estava em uma situação pior. – Ele diz rindo.

Dou risada também.

- Isso é antigo, não sou mais daquele jeito. – Falo.

- E, portanto continua extrovertida. – Ele diz.

- Só mudei alguns costumes da minha rebeldia constante.

- Ih, imagina se você continuasse me ignorando igual no começo do ano escolar. – Ele fala.

- Não era justo, você me provocava. – Falo.

- Só um pouquinho, porque era engraçado ver você nervosa.

- Bom saber. – Digo rindo.

Ele ri, e logo as meninas colocam música novamente.

- Quer ir pra um lugar mais calmo? – Pergunto a Peeta.

- Como preferir. – Ele diz sorrindo.

Sorriu e puxo ele comigo em direção ao meu quarto. Subimos as escadas e quando entramos, fecho a porta. Ao olhar para o meu quarto, vejo que ele mudou, não está tão bagunçado assim, está totalmente arrumado, mas sem muitas mudanças em relação a decoração.

- Gostei do quarto. – Ele diz.

- Normalmente ele era mais bagunçado que isso. – Comento.

Meu quarto é como uma suíte tem um banheiro junto, com banheira e tudo mais.

- Um dia, quando toda a confusão acabar, gostaria de conhecer a sua casa. – Falo.

- Terei o prazer de levar você até lá. – Ele diz sorrindo.

Aproximo-me dele e o beijo. Porque não queria nunca mais me soltar dele. Fico me lembrando por tudo o que já passamos. Talvez não fossemos tão fracos do jeito que eu disse no dia anterior na festa de Halloween, mesmo Delly interferindo nosso relacionamento, ainda estávamos aqui, mesmo tendo nos separado por um pequeno tempo. Isso até mesmo nos fazia fortes.

Dessa vez nosso beijo não era apenas mais um dos beijos, e sim mais que um desejo. Como uma chama que queimasse por dentro, tendo uma necessidade. Ter Peeta, e se fosse para ter, eu o teria.

Não estávamos nem a muita distancia da cama, e logo já estávamos nela. Eu por baixo, enquanto Peeta descia os beijos até meu pescoço, o que me agitou um tanto quanto muito.

Podia estar o frio que fosse eu só sentia cada vez mais calor, como nunca senti antes. Livrei-me da blusa, para ver se dava uma aliviada, um pouco talvez, mas nada comparado. Peeta também tirou sua blusa, o que me fez ter mais desejos. A soltar suspiros, assim que seus beijos foram descendo mais ainda, indo deixar marcas de amor por todo meu corpo. Assim me livrei também da parte debaixo do meu pijama que era um shortinho. Ficando apenas de calcinha e sutiã de rendinha preta e vermelha. Podia ouvir em baixo, que tocava a música Just Tonight da Taylor Momsen, uma música linda, para um momento lindo. Peeta parou e me fitou com aqueles olhos mais lindos.

- Kat você é...?

Se ele se referia ao fato de ser virgem, sim eu era.

- Sim. – Respondi.

- Olha, se você não quiser... Eu.

- Estando aqui, tenho cara de que não quero Peeta Mellark? – Pergunto sorrindo.

Ele sorriu também, e se livrou da bermuda que usava e voltou a me beijar. Tirei o sutiã, tentando não ficar tão envergonhada assim, era minha primeira vez, mas estava com ele, não havia o porquê de ter vergonha. Apenas precisava me acostumar mais com a ideia apenas. Peeta me encheu de beijos pelo corpo todo. Então chegou a hora, tentei não tremer.

- Não precisa ter medo Kat. – Ele diz com uma voz que me passa segurança.

Sorriu.

Agora Peeta está sem roupa alguma, eu também não, Peeta se aproxima da minha parte intima, que já necessita disso há tempo.  Quando por ordem do demônio, capeta, inferno, o que mais posso amaldiçoar? Enfim, tocou o telefone.

- Droga! – Exclamei.

- Não precisa atender. – Peeta diz olhando confuso.

Peguei o celular, quem ligava era minha mãe.

- É a minha mãe. Vai que ela ache estranho e venha aqui? Conheço minha mãe. – Falo, infelizmente teria que atender.

Peeta assentiu. Atendi o telefone enquanto levantava da cama e colocava meu sutiã e um casaco bem grande todo preto que batia nos joelhos, agora bateu um frio.

- Oi mãe.

- Katniss que bom que atendeu! – Ela disse soltando um suspiro. Nem digo o quanto isso me assustou.

- Por quê? Aconteceu alguma coisa? – Pergunto começando a andar pelo quarto com minha mania, terminando de abotoar os botões avá.     

- Sim filha, você está segura não está? – Ela pergunta.

- Claro que sim mãe. Não me diga que vocês não conseguiram se acertar. – Falo temendo a resposta.

- Não conseguimos Kat, sinto tanto, eles queriam fazer um acordo, queria que nós nos aliássemos a eles, e não podemos fazer isso, mas eles falaram que iam pensar e temo o que podem fazer.

- Relaxa mãe, quase ninguém sabe que estamos aqui.

- Peeta Mellark está ai filha? – Ela pergunta, e eu olho nervosa para Peeta. Falar a verdade ou não. Como me calei e minha mãe me conhece... – Se está, por favor, não abra a porta para ninguém, vamos ir ai agora buscar vocês.

Só foi ela falar e bum! A campainha tocou. Não sei porque mas a música tinha parado, o que me permitiu ouvir. Talvez as meninas estivessem escolhendo outra, saí correndo do quarto, ninguém podia abrir a porta ninguém. Peeta foi se vestir sem entender muito bem, eu descia as escadas correndo, mas Annie estava quase abrindo a porta.

- ANNIE, NÃO! – Gritei mas ela estava bêbada demais e abriu a porta.

Fiquei aflita ao ver tanta gente de preto invadir minha casa.

- Katniss! Katniss! – Minha mãe quase gritava de desespero do outro lado da linha. – Fuja. – Ela deve ter percebido.

- Tarde demais mãe. – Falei por último e o telefone caiu, porque eles vieram em minha direção e comecei a correr na direção oposta, me trancando no quarto.

Peeta me olhou, já estava vestido claro.

- Eles vieram me pegar. – Falo entre as lágrimas.

Peeta logo entendeu e a porta do quarto foi arrombada.

Um dos homens de preto parecia muito com Peeta, fiquei na dúvida se era seu pai mesmo.

- Se ocupem dos outros lá embaixo para não chamarem a polícia, eu fico aqui. – O mesmo homem ordenou para a maioria, só ficaram mais dois no quarto, os outros desceram. – Então você é a famosa Katniss? Nunca lhe vi pessoalmente. – O homem continua, mas Peeta fica na minha frente.

- Pai, por favor, levar ela não vai dar em nada. – Peeta disse tentando manter a calma, mas eu sabia que estava nervoso por dentro.

- Peeta, você e suas paixões, francamente! – Exclamou o homem fitando o filho. – Logo a inimiga.. Sinto lhe informar, mas levar ela vai ser muito útil sim. – O homem olhou para os dois acompanhantes e fez sinal para que me pegassem.

Um segurou Peeta, o que não foi fácil, até o pai me ajudou e o outro era muito forte, que conseguiu me pegar com facilidade e me arrastar para fora dali. Comecei a gritar. Meus pais estavam muito longe, longe demais para chegar a tempo.

- PEETA!  - Gritei enquanto o homem me arrastava para o quarto. – Me ajudem. – Falei baixo demais, ninguém poderia me ajudar, ao passar pela sala, todos estavam com armas apontadas para os meus amigos. Minhas amigas choravam por mim, e eu chorava por todos e por mim também.

Fui colocada dentro de um carro, ainda gritando, mas levei um pancada, tudo ficou muito escuro e não me lembrei de mais nada.

[...]

Pov Peeta.

Eles estavam me segurando, me impedindo de atrás dela, evitando que EU a protegesse. Depois de um tempo tudo se acalmou, mas eu ainda tinha raiva dentro de mim. Meu pai me observava.

- Solte a. – Ordenei, mas sabia que não faria, eu era apenas o filho.

- Só a soltarei se seus pais fizerem um acordo justo com nossa família. – O homem que é meu pai, mesmo eu não querendo disse.

- E se eles não fizerem? – Pergunto temendo a reação.

- Então arrumaremos um jeito pior para eles se renderem, talvez dando um sumiço na querida filha.

- NÃO. – Falei completamente com raiva.

- É só mais uma Everdeen, Peeta! Não precisa reagir assim, você terá sua vida.

- Não é só uma Everdeen, é a minha Everdeen, e se acontecer alguma coisa com ela, nunca vou te perdoar, me negarei a ser seu filho e assumir seus malditos negócios. – Falo sabendo que meu pai tinha uma queda por isso. Por ser o filho mais velho, tinha a adoração da família e cuidaria dos negócios, querendo ou não, só se eu me negasse.

- Os negócios são algo importante Peeta. – Meu pai disse também tentando manter a calma.

- Solte a primeiro. –Falo.

- Deixarei você ir visita lá, mas não irá me descontrair. Só a soltarei depois de falar com os Everdeens, e isso você irá aceitar. – O pai disse.

- Onde ela está? – Pergunto com esperanças.

- Onde mais estaria Peeta? Na mansão dos Mellarks. – O pai diz, pegando e dando um telefonema. – Cuide da senhorita Everdeen e deixe os seguranças de olho. – Disse o homem ao telefone, depois desligou. – Os Everdeen em breve chegarão. Pode ir ve – la, mas apenas isso.

Saí do quarto e desci as escadas, encontrando todos meus amigos na sala, com armas apontadas.

- Soltem os. – O meu pai disse e os caras abaixaram as armas e se retiraram. – Agora é melhor que não avisem a policia porque se não, quem dará um sumiço em vocês será eu. – Meu pai falou e foi para o escritório dos Everdeen nos deixando sozinhos.

- Peeta, levaram a Katniss. – Gale fala arregalando os olhos.

As meninas choravam e Annie se culpava.

- Foi tudo culpa minha, se eu não abrisse a porta, nada teria acontecido. – Dizia ela entre as lagrimas.

- Não se culpe Annie. Mas ela se foi. – Madge diz chorando muito mais. – Tem que traze la de volta Peeta. – Ela diz. Gale vai ir abraça la.

- Não foi sua culpa Annie, se você não abrisse eles iam arrombar de qualquer maneira, ou alguém ia abrir, e você não tinha como prever. E Madge, eu vou ir busca la, estava tentando convencer meu pai. – Falo decidido a ir.

- Onde ela está? – Clove pergunta.

- Vamos com você. – Finnick diz dando um abraço em Annie também que estava muito abalada.

- Não, eu tenho que resolver isso sozinho. – Falo.

- Não mesmo Peeta, somos todos amigos, ela se foi na nossa frente também, e vamos ajudar. – Madge diz com autoridade. E todos concordam.

- Tá bom, vamos.

Entramos no carro e seguimos em direção a minha casa.

Pov Katniss.

Acordo com uma terrível dor de cabeça. Estava em um lugar macio, tudo estava muito embaçado, tento passar as mãos nos olhos, mas sou impedida, já que elas estavam presas em algemas. Forço os olhos e consigo abrir para ver. Estou deitada em uma cama grande, minhas mãos estão presas na cabeceira da cama. O quarto é muito diferente, nunca estive aqui. Tem grandes cortinas tampando a janela e tem um abajur que trás iluminação. Em um canto tem alguém sentado, uma garota. Ela vê que eu acordei e se levanta vindo em minha direção. Reconheci imediatamente.

- Que bom que acordou docinho. – Delly diz se aproximando da cama com um sorriso falso. – Já estava na hora mesmo de batermos um papinho.


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Notas finais do capítulo

gostaram? please não me matem, o pior está por vir.. Ops D: kkkk beijos gente, espero reviews de todos vocês ♥ e daqui a pouco para os leitores de november rain, saí mais um capitulo *-* , realmente I'm back (;