HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente?

Eu sei, vocês querem me massacrar pela demora...

Meu agradecimento imensamente imenso para a LaraMagchep, amei demais sua recomendação. Fiquei me achandov, smoamsomas' s2 Obg flor.

~.

Vamos ao cap de hoje.

Espero que gostem. Boa leitura.



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Quantas vezes na sua vida alguém lhe disse “quero você”?

Tenho quase certeza que nunca, pelo menos nunca disse falando serio.

Essas coisas só existem em historias, contos de fadas e filmes. Na vida real não.

As pessoas tem mania de querer achar a alma gêmea, a metade da laranja... besteira! Amor de verdade você só sente por uma pessoa, apenas uma. E o pior de amar somente uma pessoa é você descobrir isso sempre tarde demais. Sempre quando não se pode ter mais aquela pessoa.

Um fato.

O menino (a) que hoje você esnoba – tenha isso em mente – é a sua alma gêmea. Ele (a) é que sabe quando você esta triste, feliz, suas manias... mas o ser humano jamais irá ver além do que seus dois olhos podem enxergar.

“Quero você”.

Ninguém é de ninguém, já dizia o poeta.

Mas todos são de todos.

Mesmo que ninguém tenha dito essas palavras para você, penso que já imaginara.

Como seria sua reação? Como você receberia essa “notícia”?

Um palpite.

Provavelmente ia sentir seu rosto queimar, a parte interna de suas bochechas sendo puxadas para dentro ou um comichão, como acontece quando choramos. Talvez suas pernas começassem a tremer e você desse um sorriso de canto por vergonha...

Mas é de mim que estamos falando, não?

– bem me quer mal me quer – gargalhei – todos querem alguma coisa, meu caro. Você, Den, não me quer. Você apenas pensa que é isso e esse pensamento é perigoso.

Levantei-me e fui em direção à porta com raiva, pois perdi meu precioso tempo.

– Amanda, espere. Por favor, deixe-me terminar. – pediu.

– Olhe só, eu sou um assassino assim como você, me privo de todas as emoções possivelmente existentes, mas... – hesitou. Pareceu confuso. – Amanda, naquele dia em que fui visitar meu irmão, Dylan, nós ficamos nos encarando, deve lembrar-se.

– Claro, nunca tive tanta vontade de matar alguém quanto naquele dia. – comecei – você e seu irmãozinho são muito petulantes, me olham de um jeito que faz meu sangue ferver.

– Ele está apaixonado e eu... – pausa – voltando onde parei, quando nos encarávamos senti uma necessidade imensa de manter o olhar sobre ti. Foi algo sem explicação e passei a semana inteira a pensar naquele momento. Você sabe mais do que ninguém que emoções em nosso oficio – ah ele chama matar de oficio? –, sentir esse tipo de coisa, sabe lá, mas preciso saber se você sentiu o mesmo. Sentiu?

– Senti uma coisa sim – levantei da cadeira, mas não completamente só o suficiente para encostar meu abdome à mesa e aproximar meus lábios dos seus, mas sem tocar. Apenas para ele pensar que iria fazer. – senti uma vontade imensa de... – aproximei-me mais desviando o rosto para seu pescoço, pude sentir seu perfume. Subi para seu ouvido e soltei num sussurro – de lhe enfiar uma faca goela abaixo. – voltei ao meu lugar.

Ele respirou fundo e socou a mesa.

– Você não entende, não é mesmo? Acha que sabe tudo sobre mim só pelo o que soube por terceiros e pela mídia. Eu sou muito mais que aquilo. Sou um monstro.

– somos iguais, Amanda. A única diferença é você está num estagio de experimento.

– o quê?

– Você não percebe que mudou seu jeito de matar de uns tempos pra cá? Sei que, nas outras acusações das quais foi absolvida, o jeito com que aquelas pessoas foram mortas é diferente de como estão sendo as de agora. Antes você matava, retirava alguns pedaços e os colocava em lugares distantes, mas hoje você usa facas. As armas mais silenciosas do mundo.

Bati palmas.

– Nossa, estou impressionada com a sua capacidade de prestar atenção em mudanças. Descobriu isso tudo sozinho ou precisou de ajuda? Por favor, qualquer assassino que se preze muda suas táticas para aperfeiçoa-las. Nada que você me diga ou faça irá me impressionar.

– E isso? – disse. Logo se levantou ferozmente dando a volta na mesa, puxando meu braço para que me levanta-se.

Tomou minha boca, mas fui tomada por algo diferente.

Tomada por pensamentos e lembranças. Mais especificamente de lembranças dos meus sonhos com Isa.

Fartos de me verem falar dela? – mas é inevitável.

Não me reconheço mais. Minha cabeça jaz numa série confusa de fatos, lembranças, nomes e, agora, esse beijo. – esse lugar está me deixando louca.

Eles não querem uma assassina louca, seria trágica essa combinação.

Mordi sua boca tão forte que um pedaço ficou na minha.

– Você – disse apontando o dedo com a expressão mais rancorosa – é um homem morto.

– Você não ira se livrar de mim tão fácil. Eu a quero e a terei.

– Vou contar-te uma pequena historinha. Era uma vez uma garota que queria muito outra garota e para consegui-la, aproximou-se dela, conseguiu ela e depois a matou. Ela feriu, se feriu e feriu os sentimentos de outras pessoas. Fim.

Espero que tenha entendido.

Sai batendo a porta violentamente.

Corri pelos corredores até chegar à minha cela e quando cheguei fui ao chão de joelhos.

– o que foi aquilo? – perguntei a mim.

Den

Merda! Merda! Merda!

Vaca arrancou pedaço de minha boca!

Está certo que eu merecia, mas não podia ser apenas um chute daqueles bem típicos de mulheres? – não, porque ela não é mulher, pelo menos não comum.

É a mulher certa para mim.

Se ela pensa que vai se vir longe de mim, está muito enganada. Desistir não faz meu feitio.

Nunca me apaixonei por ninguém antes e agora que isso aconteceu, não deixarei escapar.

Dylan

Eu vi.

Estava indo falar com ela mais uma vez, mas ela não estava em sua cela. Procurei na biblioteca, refeitório, no pátio e em todas as alas, mas nada dela. Então fui ver se havia alguma correspondência de Den para mim. Ele sempre mandava algo depois de me visitar.

E deixou.

Deixou magoa e rancor.

Quando estava passando pelo vidro da sala de visita que ficava ao lado da recepção, pude velos. Primeiro pensei que ele estava ali para me ajudar, que estava falando de meus sentimentos por ela e de quanto a admirava, mas me enganei.

No começo da conversa quem falava ou tentava falar era Den e logo uma gargalhada um tanto debochada dela se fez presente. Logo começaram uma conversa sólida. Depois de uns minutos ela se levantou um pouco e aproximou seus lábios dos dele – meu coração parou e voltou a bater -, subiu mais e sussurrou algo em seu ouvido. Den não teve uma reação muito boa e socou a mesa. Amanda começou a lhe dar algum tipo de aviso, logo depois começou a bater palmas. Não estava entendo nada. Foi então que Den levantou-se.

Tomou sua boca.

Tomou a boca que eu deveria tomar. Meu próprio irmão traiu-me.

Como ele pode? Como?!

Sai dali antes de ver eles e atracarem de vez.

Eu devia ser menos ingênuo. É claro que ele iria se interessar por ela, dei tantas informações. Descrevi-a desde o formato redondo de sua bunda aos cílios bem envolvidos, como os de bonecas.

Aposto que, como eles tem tanto em comum, ela ira se apaixonar por ele; dois assassinos apaixonados pela morte alheia. – casal perfeito.

Merda!

Mas isso não irá ficar assim, não vai mesmo.

Passei a madrugada pensando, planejando... armando.

A próxima visita que Den fizer para mim será inesquecível. Tanto para ele quanto para mim.

No momento em que ele se apossou de Amanda, me traindo... logo eu, que estou aqui por causa dele e que nada fiz para mudar a decisão da justiça só para não ver o único irmão, doente – como eu pensava que ele era – ser preso, ele matou a única pessoa que daria a vida por ele, matou um inocente.

E esse mesmo inocente irá matá-lo.

Eu te amo, Den. – pensei. Logo, escuridão.


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Notas finais do capítulo

OMG! E agora?

Até o proximo cap, gente!

#BeijosComSaazon ;**



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