Pense no azul mais azulado, a cabine de polícia pequena por fora e tão grande por dentro, capaz de guardar um mundo cheio de sonhos e fantasias.

Aquele homem, que não era um homem, mas um ser incrível de outro planeta, sua inteligência era marca registrada.

E suas palavras soam claras em minha cabeça: O tempo sempre pode ser reescrito.

Ele ainda era o Doutor “maltrapilho” que apareceu em meu jardim aquela noite, mas eu não era a mesma garotinha que o esperou. Eu já não era mais Amélia Pond.

O Doutor... O maior mistério que você possa ouvir falar, porque você jamais o conhecerá, ele é uma incógnita universal.

Seus questionamentos que o levam a viver as maravilhas que o universo possa oferecer. Seus raciocínios lógicos, a maneira como se interessa por algo que lhe chama a atenção, seu compadecimento pela terra. Os dois corações mais gentis que já conheci.

Doutor... Aquele que o tempo não afeta, que a memória não consegue levar.

- Pond?! – Ele me chamou com os olhos brilhando, sinal de que algo havia lhe causado grande interesse.

- Doutor.

- Preparada?

Apenas sorrio aceitando o convite para viver mais uma aventura ao lado do “Maltrapilho”.