16 anos depois.

- Mãaaaaaaaaaaaaae – A garotinha de cabelos castanhos e lisos corria em direção de Hermione, que dormia em sua cama grande e fria.

- Filha? – Hermione abriu os olhos lentamente. – Ah, fala, meu amor.

- Papai já saiu? – A menininha parecia esconder algo atrás de si, que Hermione não conseguiu ver.

- Sim, filha. Draco já saiu para trabalhar – Hermione deu um sorriso. – O que você está escondendo, filha?

- Promete que não vai brigar comigo?

- Anda, Bianca. O que está escondendo?

- Jura de dedinho? Faça o juramento, mamãe.

- Tudo bem, filha, eu faço.

Ela esticou o dedo mindinho, e entrelaçou ao da filha. E proferiu as palavras:

- Eu juro que não irei brigar com você, seja lá o que é o que está escondendo.

- Tudo bem, então, mãe.

E esticou para Hermione um caderno completamente preto, com as folhas amareladas, por estar guardado há muito tempo.

- Aonde você encontrou isso? – Hermione perguntou com os olhos fixos no caderno, enquanto girava ele nas mãos.

- Estava no fundo do meu armário, e eu achei que você gostaria de ler.

- Sobre o que se trata?

- Leia, mamãe. Agora vou brincar com as minhas bonecas.

Hermione não percebeu quando a filha saiu pela porta, e quando outra pessoa adentrou o quarto.

- O que está lendo, querida?

- Ahn, ah, oi, amor. O que faz aqui? Não deveria estar no trabalho?

- Deram folga para o pessoal do meu setor. As coisas no ministério da magia estão bem, por enquanto.

- Por que você me escondeu isso por tanto tempo? – Ela levantou o diário, mostrando para ele. – É lindo.

Draco pegou o antigo diário, sem reconhecê-lo de imediato. Até que entendeu, e ruborizou. Hermione deu uma risada, e abraçou Draco.

- Eu adorei, Draco... E adoro você também.

- Eu também te adoro.